quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"ISLÃ X BÍBLIA (04)": SETE DE CINQUENTA PERGUNTAS (Cujas Respostas Precisam Falar Mais Alto Que O Silêncio Do Islã Ou As Contradições Corânicas).

A polêmica ora travada entre cristãos e muçulmanos, no grupo do Facebook  A SALVAÇÃO Em CRISTO JESUS, ensejou, além dos artigos artigos publicados neste blog, a seguinte série questionamentos ao Islã (de Amyr Aly Julaya, Abdul Satar, Anacleto Benane e Momade Gitane) que passo a publicar. São perguntas que o Islã deveria primeiramente responder, antes de fazer qualquer ataque às Escrituras Sagradas de judeus e cristãos (predecessoras do Alcorão, o qual as toma como e por fonte de autoridade, embora NÃO as corrobora e nem seja corroborado por elas). 
O leitor por si somente verá a pertinência das colocações, escritas como réplica a muitas provocações. Até porque o Evangelho e sua mensagem de salvação e espiritualidade fundamentadas nas PROMESSAS E ALIANÇAS de Deus nunca precisou desconstruir quaisquer dogmas religiosos para se impor às consciência esclarecidas.


1 – SE Maomé toma o Evangelho e os primeiros discípulos de Jesus como fonte de autoridade (Sura 61: 14) E OS TÊM POR APROVADOS, por que, então,  sua mensagem sobre o Messias NÃO se conforma à mensagem deles? SERÁ QUE MAOMÉ SABIA mesmo o que significa Messias?

2 - SE Maomé toma o Evangelho e os primeiros discípulos de Jesus como fonte de autoridade (Sura 61: 14), POR QUE, ENTÃO, então, sua mensagem sobre a pessoa de Deus, o homem e o único meio de salvação NÃO se conforma à mensagem deles? Ora, a mensagem dos discípulos de Cristo se conforma plenamente à mensagem dos profetas do Antigo Testamento.

3 – SE Maomé toma o Evangelho e os primeiros discípulos de Jesus como fonte de autoridade (Sura 61: 14), POR QUE, ENTÃO, a sua mensagem sobre a morte de Jesus (Tema central dos Evangelhos e razão de ser do sistema de sacrifícios instituído na Torá.) NÃO se conforma à mensagem deles?

4 – PORQUE no Alcorão a história, mais a visão da pessoa e obra de Jesus Cristo (Principalmente a expiatória.)  NÃO se conforma à dos evangelistas do Novo Testamento (Hebeus 2:1-4)?
(ANTES, pelo contrário, tais histórias e visão se identificam com escritos NÃO inspirados pelo Espírito Santo? Tais escritos surgiram a partir do segundo século da Era Cristã, quando os escritores bíblicos e as testemunhas oculares que poderiam contestá-los já NÃO mais existiam. E também a igreja cristã da época NÃO os reconhece, e nem poderia, como inspirados por Deus.)
Queria Maomé ou os compiladores do Alcorão fazer os árabes do seu tempo, em sua maioria iletrados, acreditar que tais histórias e conceitos extra-bíblicos fossem uma nova “revelação”?  EXEMPLOS:
a) A estória de Maria (Qual? A mãe de Jesus?), seu pai Imrão (?) e o sacerdote Zacarias.  
b) As estórias do nascimento de Jesus sob uma palmeira; ou ainda bebê de colo e já falando; ou criando pássaro de barro.
c) A estória e conceito gnóstico de que outra pessoa teria tomado o lugar de Jesus no momento da crucificação.

5 – Ainda baseado na Sura 61: 14: COMO PODE Maomé ou os islâmicos já existirem no tempo de Jesus para socorrer os discípulos? Isso não se configura um mais um terrível ANACRONISMO corânico, tal como o Alcorão também afirmar que:
a) Os SAMARITANOS já existiam NO TEMPO DE MOISÉS (II Reis 17:6 e 24-28 X Sura 20:85-87 e 95);
b) Que NO TEMPO DE FARAÓ e de Moisés e Faraó já existia a MORTE POR CRUCIFICAÇÃO, forma de tortura peculiar ao império Romano, adotada muitos séculos depois (Evangelhos X Suras 7:124 e 12: 41).
c) que personagem bíblico de uma história ocorrida mil anos depois, era um dos servos de Faraó, nos tempos de Moisés. Falo de Hamã (Livro de Ester X Suras 28:38 e 29:38  ).

6 – AINDA BASEADO NA SURA 61:14: POR QUE nesta e em muitas outras suras, Allah fala na terceira pessoa do plural?
a) Primeira hipótese: É por que Allah NÃO seria uma unicidade como diz tão taxativamente o Islã.
MAS se, por exemplo, quisesse Allah como o Deus todo-poderoso e amoroso da Bíblia: 1 - estar no céu;  2 -  e ao mesmo tempo estar na companhia de seus fiéis; 3 -  e ainda, se fosse o caso, também ele habitar nos seus fiéis, fazendo dos mesmos o seu santuário; teria, então, que assumir uma forma panteísta?
Só que desta maneira, tal como ocorre em diversas religiões, ele se obrigaria também a englobar o bem e o mal em si mesmo. E não poderia ser o mesmo Deus santo, santo, santo da Bíblia. Como se vê, são limitações de um deus que não pode humanizar-se para se relacionar como o homem, tal como aconteceu com o Deus da Bíblia no Éden: estar limitado a uma unicidade, no máximo, panteísta. 
b) Segunda hipótese: Allah estaria falando e agindo junto com Maomé. E Maomé, mesmo sendo apenas humano, teria a pretensão de ser interpretado como Jesus em João 8: 58 (em conformação com Êxodo 3: 13-15). JESUS CRISTO DISSE COM TODAS AS LETRAS: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou”.

7 – TRANSCRIÇÃO DA SURA 61:14 para que o leitor tire as suas próprias conclusões. Afinal como disse Jesus, quem tem ouvidos para ouvir ouça.
      “Ó fiéis, sede os auxiliadores de Deus, como disse
Jesus, filho de Maria, aos discípulos: Quem são os
meus auxiliadores, na causa de Deus? Responderam: Nós
somos os auxiliadores de Deus! Acreditou, então, uma
parte dos israelitas, e outra desacreditou; então,
socorremos os fiéis contra seus inimigos, e eles saíram
vitoriosos.”
FINALIZANDO: SE Maomé atesta que os primeiros discípulos de Jesus foram aprovados por Deus, POR QUE, ENTÃO, não nos apresenta no seu Alcorão o mesmo Jesus dos apóstolos, das testemunhas oculares e dos primeiros discípulos?

NOTA IMPORTANTE: Perguntas ensejadas pelo artigo “Islã X Bíblia (02): Respondendo A Amyr Aly Julaya”, disponível na minha página no Facebook e neste blog. 
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