sexta-feira, 27 de setembro de 2013

2-CAP. 08 "Cristandade, Moda..."; ESTARIA A MULHER CRISTÃ PERDENDO O PUDOR?


Leitura: II Pedro 2 e Epístola de Judas



I – O FATOR MAMOM 

8.1. Nos últimos anos, moveu-me o Senhor a percorrer todos os bairros de minha cidade, numa ação de evangelismo pessoal. E foi interessante observar, principalmente na periferia, um sem número de igrejas pentecostais ou tradicionais pentecostalizadas; assim como de pequenos e médios negócios com nomes bíblicos. Lembro-me em especial de um salão de beleza, identificado como, se não me falha a memória, Siloé. À identificação seguia-se o sugestivo slogan "Unção de embelezamento". É fato que muitas famílias cristãs sobrevivem da indústria da beleza; e boa parte lidando com moda feminina, nos ramos confecção e venda (distribuição) principalmente. Seria uma grande bênção, se ao invés de apenas consumirmos, ousássemos, se não ditar, pelo menos propor moda. Moda, porém, como modelo dos valores cristãos, para que a coisa não fique somente na etiqueta. Ou apenas restrita ao ambiente de culto, como é, algumas vezes, sutilmente sugerido. Fora algumas escolhas pessoais bem acertadas ou uma rígida determinação denominacional, forçosa ou voluntariamente aceita, tenho observado que parcela da cristandade se contenta com um conceito muito evasivo de santidade, quando o assunto é vestimenta. Tal conceito quer prescindir da sobriedade e do pudor no consumo e na utilização da moda como meio de sobrevivência. E em decorrência disso, surge muita confusão, geram-se absurdos e até se cultiva abominações teológicas, travestidas de liberdade cristã.

8.2. Certo pastor confessou-me não saber lidar com um casal até sincero quanto à fé; o qual, embora pertencente já há alguns anos a denominação dele, estava ministerialmente fora de sua liderança. Marido e mulher, antes de se converterem ao evangelho, eram católicos realmente praticantes; vivendo, no entanto, de uma pequena loja de moda de ampla freguesia em seu bairro. O nome do negócio, em Francês, uma gíria trazendo inequívoca conotação de sexualidade pervertida; e a ilustração do néon, a figura de uma mulher puxando a barra da saia, mostrando despudoradamente as pernas. É o típico caso em que existe uma diferença abismal entre aquilo que uma pessoa professa ser e o que ela veste. E/ou também o modo como sobrevive e quer prosperar. Infelizmente, tal observação já não se aplica apenas a pessoas isoladas; mas também a empreendimentos coletivos e até ao que alguns podem tomar (Seja por imaturidade ou completa falta do conhecimento de Deus.) por ministério.

8.3. Mas por que tais coisas acontecem? Além do falso conceito disseminado na cristandade de que a santidade prescindiria do pudor, na falsa hipótese de Deus estar interessado apenas no coração, há também o fator Mamon. E poucos se dão conta, principalmente quando se têm rápidos e duvidosos resultados, de que alguns meios utilizados na desenfreada busca “do bom e do melhor” de Deus, muitas vezes alardeados como bênção, nem sempre contam com a aprovação do Senhor. Além disso, diante de pressões financeiras, muitos demoram a se dar conta do estrago que podem estar causando na própria vida e na vida espiritual de outros.

8.4. Emblemático no que diz respeito à reflexão a que proponho, foi o fato do pastor do qual falei, compartilhar comigo uma questão ainda mais delicada. Estava ele evangelizando determinada família. O marido, um já homem idoso, bastante doente, e estando a merecer contínuos cuidados. E a mulher, embora de certa idade, guardava ainda os traços de uma extrema beleza de quando jovem, além de totalmente saudável. Apesar dos longos anos de casamento, levando-se em conta as reclamações e o notório desabafo de frustrações da esposa, aquela relação marido-mulher, cada vez mais fragilizando-se, estava por um fio. Havia ainda um segundo complicador para o eminente abandono de incapaz e quebra de aliança matrimonial: o filho drogado do casal, que se lhes frustrara os sonhos de amparo e segurança na velhice, e a todos fazia sofrer. Como o já antes referido casal de comerciantes eram pessoas próximas da família em questão, o pastor dirigiu-se à loja de modas em busca de maiores informações e de uma estratégia conjunta para levar a mulher a Cristo, salvar àquele casamento em ruína e conseguir ajuda na recuperação do filho problemático. Mas o que encontrou? A irmã comerciante, oferecendo de brinde a certa freguesa (e contumaz compradora de peças semelhantes) uma blusa ou peça de verão extremamente transparente e com a “vantagem”, segundo a vendedora, de deixar as costas descobertas. A tal freguesa tratava-se de nada menos que a esposa do casal que o pastor estava evangelizando. E era evidente que aquele tipo de vestimenta somente poderia causar no marido inválido preocupação, ciúme e despeito; no filho, possivelmente vergonha pelo estilo nada decente que a loja de moda vestia-lhe a mãe, por sinal pra lá de vaidosa e sem muito respeito pelo próprio corpo. Além, evidentemente, dos olhares e comentários maldosos e gracejos que uma situação como essa tende a despertar. O casal de comerciantes cristãos estava dando ocasião a Satanás para tirar proveito de ovelhas ainda nem chamadas ao aprisco. Mamon e Jezabel já os estava desviando, antes mesmo da conversão. Para a vergonha nossa, diria Paulo. E tudo em função de um conceito evasivo de santidade e em nome da prosperidade.

II – "UMA NAÇÃO EVANGÉLICA? E DAÍ?"

8.5. Uma das mais perspicazes análises e contundente palavra de sabedoria a trazer o necessário discernimento do dilema da igreja brasileira atual, encontra-se no artigo UMA NAÇÃO EVANGÉLICA? E DAÍ? Foi escrito pelo jornalista Fábio Ganer e publicado na revista Atos hoje, em edição especial ao seminário Desperta Igreja, realizado pela Igreja Batista de Lagoinha, Belo Horizonte. À certa altura do seu arrazoado, o autor questiona: “Qual o impacto que o Cristianismo de linhagem protestante _ seja ele tradicional, pentencostal ou neopentencostal – tem provocado na vida espiritual do brasileiro? Será que nós temos influenciado a alma e os costumes dos nossos concidadãos como deveríamos? Será que temos contribuído para termos uma nação mais saudável do ponto de vista ético e moral, promovendo mais justiça e cidadania? (...).
Creio que se formos honestos e sem máscaras, as respostas para essas perguntas são embaraçosas. O crescimento evangélico até agora não veio acompanhado de uma revolução ética e moral nesse país. Tampouco promoveu uma escalada de solidariedade e amor ao próximo, de fome e sede de justiça, de misericórdia e sabedoria.”

8.6. O fato é que, como dizia Watchman Nee, Jesus reina, mas (sobre muitos) Mamom (ainda) domina. Daí que, se as coisas demoram a funcionar dentro dos princípios divinos, tendem a ser apressadas. Via de regra através de relacionamentos utilitaristas; quebra de confiança e falta de fidelidade, para não falar no rompimento de alianças; além dos jeitinhos inconfessáveis para se conseguir o que se quer, ainda que tudo isso a Deus desagrade. A falta de amor tem gerado em muita gente o desprezo pelos pobres; ao qual se alia a  típica insensibilidade social que, infelizmente, melhor se identifica ao conceito de igreja triunfalista, mas não triunfante; próprio do elitismo no seu pior sentido. Em função da luta pela sobrevivência, muitas vezes se negocia o inegociável. Em suma, acabamos por assumir comportamentos que caracterizam a busca de todas as coisas, antes do (e que o) Reino. A questão é que o Reino Deus tem seus valores e princípios dos quais Ele não abre mão (Mateus 18: 7-9). Ainda que de boa freqüência de nossos templos pareça ser composta de pessoas interesseiras ou interessadas em apenas se dar bem nesta vida, fazendo ou sendo estimuladas algumas a fazer barganha com Deus. E só nos darmos conta do câncer que corrói essa cultura do cambalacho levada à espiritualidade, quando nos assustamos com um indivíduo fazendo em rede nacional uma (até aparentemente sincera) oração da propina ou coisa do gênero. Não estaríamos diante de exceções em vias de tornarem-se a regra?

8.7. É um dos imperativos do Reino que tomemos a iniciativa de fazer pelo outro aquilo que desejaríamos que ele fizesse conosco. Logo, eu não devo fazer com o meu semelhante o que não gostaria que fosse feito comigo. Por exemplo: pôr tropeço, contribuindo desse modo para sua decadência espiritual. Como, então, concordar que alguém (Em nome de quê?) venda produtos ou itens da moda, aos quais não (lhe) é lícito ou conveniente utilizar? Biblicamente falando, não pecamos apenas por ação, mas também por omissão e por subjetiva ou prática concordância (Romanos 1: 18-32). E quando incitamos o outro ao pecado, invertemos a nossa condição de criados em Cristo Jesus para boas obras e aprovação das coisas excelentes, para, infelizmente, nos tornamos agentes do império das trevas. Infelizmente, além do questionamento sobre o conceito evasivo de santidade e do fator Mamom regendo muitas relações, o até aqui exposto leva-nos inevitavelmente ao terceiro e mais sério dos questionamentos:



 NÃO ESTARIA A MULHER CRISTÃ PERDENDO O PUDOR???

8.8. No geral, acredito que não. Embora um simples passeio pela internet e pelas redes sociais nos fará deparar com modelitos e conceitos sobre santidade e moda que se querem cristãos, embora no ponto de vista bíblico abomináveis. Isso se nós tivermos em sua devida conta a perspectiva bíblica e o ensinamento apostólico, tão pontual sobre o assunto moda e pudor. Mas penso que são ainda exceções que não podem jamais vir a tornarem-se na regra. Assim como é também inegável o fato de muitas mulheres hoje em dia atraídas ao ambiente de culto, especialmente a geração pós anos 60, jamais terem conhecido o que seja decência no se vestir. E bem pode ser que, não havendo resposta consistente da Igreja à questão, sejam discipuladas ao contrário. Basta conviver com outras sem recato, ou em pecado de sexualidade ou simplesmente alardeadora de paradigmas errôneos sobre a santidade. E para vergonha nossa, diria Paulo, é corrente em nosso meio a ideia de que Deus vê apenas o coração. Trata de algo tão inconsistente, para não dizer demoníaco, teologicamente falando, que caberia considerar: ainda que fosse desse jeito, será que o homem, principalmente o mundano ou o mal intencionado, vê mesmo apenas o coração da mulher (Provérbios 26:23-25 RC)? Queiram os estranhamente ingênuos ou não, em qualquer civilização após a Queda, a mulher (ou o corpo dela) tornou-se objeto de disputa e desejo. As peças publicitárias e as revistas (tanto as femininas como as masculinas) estão aí para comprovar. Existe até uma tal religião em que ela seria objeto, num suposto paraíso. Logo, vestir-se em concordância com aquilo ela realmente é ou deveria ser trata-se do primeiro e melhor antídoto contra o veneno da perversão, progressiva desde os tempos pré-diluvianos, forjada por Satanás para tirar a dignidade da relação homem-mulher (I Pedro 3: 1-3 e I Timóteo 2: 8-10). E por outro lado, as assertivas paulíneas de que a mulher que se diz cristã mas se entrega aos prazeres mundanos do sexo está espiritualmente morta; e de que já se desviaram após Satanás a que dão ocasião favorável à maledicência (I Timóteo 5: 5-7 e 14-15); merecem os seguintes questionamentos: 1) Se o olhar concupiscente torna o homem adúltero, a estimulação desse mesmo olhar não inseriria a mulher na mesma categoria? 2) Faz parte da vaidade feminina o querer mostrar-se bela. Porém se, além da graciosidade e natural beleza comum a todas, o vestuário de algumas chamar (despudorada e/ou sugestivamente) atenção para particularidades do corpo feminino às quais um homem deve somente apreciar em sua esposa, Deus não veria isso como abominação (Levítico 18)? 3) Paulo fala da mulher espiritualmente morta porque se entregou ao prazer sexual fora do casamento, mas do mesmo modo que um homem pode pecar com uma mulher sem a tocar; apenas estimulando ou estimulado na sua imaginação; as mulheres que sentem ou buscam algum prazer na (simples e simplória) exibição, não estariam fazendo um grande estrago em sua própria vida e na vida espiritual de muitos?

8.9. Somente uma resposta piedosa a tais questionamentos pode nos dar a dimensão real das implicações do assunto em pauta. A nudez feminina e os usos e costumes da cultura ocidental precisam ser encarados com muita responsabilidade espiritual por toda a igreja do Deus vivo, à qual o apóstolo Paulo, sob a inspiração do Espírito, tão bem a definiu como coluna e baluarte da verdade. De tronos de Satanás, onde Jezabel, poderosíssima habita, já basta o mundo (I João 5: 19). Além do fato de nossa nação, infelizmente, estar deles repleta e os exportando às vezes para o resto do planeta (I João 5: 19). Que o Senhor Jesus, autor de cartas tão veementes às igrejas no Livro de Apocalipse, tenha compaixão de nós.


Saía Justa 08:
1) Alguma vez, depois de convertida a Cristo, você se percebeu alvo de olhares, comentários e gracejos libidinosos em função de suas vestimentas ou de apenas ser mulher?
2) Como se sentiu e reagiu ao fato? Identificou em sua alma algum tipo prazer ou sentiu-se realmente incomodada?
3) Como você tem percebido que as mulheres (cristãs e não cristãs) reagem a tais fatos?
4) Você entende que poderia haver um maior controle nas atitudes masculinas, se a mulher se resguardasse?
5) Você se viu inserida em algum questionamento do penúltimo parágrafo?
7) Se a sua resposta é Sim, o que pretende fazer a respeito?


PRÓXIMA POSTAGEM:
Cultura Contaminada Através do Olhar Concupiscente
Ou: Quando Bate-Seba Desperta O Pior em Davi.


IMPORTANTE:
Embora disponibilizados semanalmente neste blog, o intervalo do envio dos links aos grupos da internet passará a ser de duas semanas até o Capítulo 11; e de um mês deste último para o 12. Tal se justifica pela extensão do mesmos. A seção "Saia Justa", que acompanhou os oito primeiros capítulos, deixa, em função do projeto de edição, de ser publicada. Toda sorte de bênção. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

VEM AÍ...

O QUE SE PODERIA DIZER
COM LETRAS E PALAVRAS
EM FORMA DE DESENHO?

VEM AÍ...
"PARA CRIANÇAS DE ZERO A NOVENTA ANOS (Três Poemas)"

EM OUTUBRO, NAS REDES...


O QUE SE PODERIA DIZER
COM LETRAS E PALAVRAS
EM FORMA DE DESENHO?

VEM AÍ...
"PARA CRIANÇAS DE ZERO A CENTO & OITENTA ANOS (Três Poemas)"


sábado, 21 de setembro de 2013

SOBRE A LIBERDADE CRISTÃ COM RESPONSABILIDADE:

1/ O melhor da liberdade que um verdadeiro cristão encontra em Cristo é a de NÃO pecar  contra a palavra do Senhor. Para isso é que a Bíblia foi escrita (I João 2:1-2). E não existe nenhum rhema, senão em perfeita harmonia com o logus divino.

Conforme diz a Lei e Paulo, que louvava ao Senhor Jesus pela misericórdia de Lhe ser fiel, o pecado gera a morte. Em princípio, da pureza, da confiança e do respeito. E depois... (Hebreus 10:26-29).
2/Somente quem conhece o coração de Deus, sabe o quanto o pecado Lhe fere. Grandes pecadores redimidos como eu entendem isso. E reconhece também, conforme o Espírito fez a Davi (Salmo 51): qualquer pecado contra a criatura é, primeiramente, pecado contra o Criador. Portanto, não há para o mesmo nenhuma justificativa aceitável (a menos que esteja cauterizada a mente e endurecido o coração). Por mais que outras pessoas, as circunstâncias da vida e/ou quaisquer sistemas humanos possam nos influenciar.

3/Vivemos num tempo de extremos (Apocalipse 22:11 e Daniel 12); e nele, nossos níveis de apostasia se misturam com o sangue de muitos mártires; nossa "liberdade cristã", com a libertinagem (Judas 3-4); o ouro refinado com o ouropel; enfim, a iniquidade com a virtude (Mateus 5: 21-23).
É o que está se refletindo nas famílias cristãs (com seus indicativos sociais negativos semelhantes ao do mundo), nas comunidades e no comportamento de algumas lideranças.


4/ Não existe nada mais em maior conflito que as palavras do Senhor (Mateus, capítulos 5, 6 e 7) e os valores de uma sociedade do consumo e sua cultura do espetáculo. E como boa parcela da cristandade se mostra tão à vontade com os seus valores e sua moral corrompida!
É como se nos exemplares das Bíblias que portamos nos constassem o Sermão do Monte, o segundo capítulo de II Pedro, a epístola de Judas, as sete cartas do Senhor às Igrejas do Apocalipse, etc.


5/ Fui constrangido, no corrente ano, a escrever e publicar livros e artigos que não gostaria. "Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão", "Delas Quando Jeza", "Cristandade Pós-moderna Em Questão" e "Antipas Contra Tudo 01 e 02 (SER CRISTÃ & MODELO FOTOGRÁFICO: LIMITES)" não têm, em verdade, a aceitação e o digamos charme dos poemas "Mulher Numa Palavra de Sabedoria 01" e "Mulher Vestida de Louvor", entre outros. Mas como a própria experiência de elaborá-los, divulgá-los tem se mostrado pertinente!... Ainda que cause descontentamento em alguns.

6/ A respeito da divulgação de "Delas", em resposta ao texto principal de divulgação, "LiVRO-DESAGRAVO À MULHER CRISTÃ AUTÊNTICA: Contra O Espírito de Jezabel Nas Igrejas." , recebi até pedido para retirar e-mail de minha lista de divulgação. Assim como, na primeira edição de "CRISTANDADE, MODA FEMININA & O XIS DA QUESTÃO", aconteceu de, que após a publicação do quinto capítulo, eu perder boa parcela de leitores. É que nele a sexualidade e a moralidade cristã estão postas de acordo com o propósito de Deus na criação, portanto, isentas do sodomismo, entre outras práticas, consideradas pela Bíblia abomináveis (Levítico 18). Nessa segunda edição, mais direcionada para grupos da internet e deste Facebook, graças a Deus, passamos sem perda para os capítulos subsequentes. Mas é perceptível um espírito de tolerância, possível simpatia, empatia ou mesmo adesão à Jezabel no seio de algumas comunidades. Bem ao contrário do que exige o Senhor (Apocalipse Apocalipse 2: 20).

7/ De minha parte, gostaria de publicar apenas "emotions" (tendo em vista que o meu maior público é feminino), palavras de sabedoria e poemas. No entanto, o senso de responsabilidade e a compreensão deste fim dos tempos não está permitindo. Embora respeitando as pessoas e as instituições, já que em todo arrazoado, quando precisa ser feito, primo apenas pelo aspecto espiritual da questão, não posso pecar por omissão. Faz parte da liberdade cristã (Romanos 8: 18-32, ênfase neste último verso).
Para o consolo de nossos corações, espero em Março publicar MULHER VESTIDA DE LOUVOR (O LIVRO). Antes, porém, se o senhor abençoar meus esforços, virá, conforme o prometido, O CRISTÃO & AS REDES SOCIAIS (Entre Os Benefícios do Crescimento Espiritual-Pessoal & O Risco de Sermos Apartados da Pureza & Simplicidade Devidas A Cristo).

Conto com a oração das pessoas de boa vontade para com a vontade de Deus, a Santificação (I Tessalonicenses).
É a partir desse princípio que venho tentando reconstruir a minha vida, principalmente nos aspectos ministerial e sentimental. Reconheço que não é fácil e que sem a graça do Senhor seria praticamente impossível. Mas receber e viver da "graça sobre graça" foi a mais importante experiência apostólica, no dizer João. Que não me falte.



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

2-CAP. 07 "Cristandade, Moda...": DOIS APÓSTOLOS (Pedro & Paulo) CONTRA AS COQUELUCHES 02


Leitura: I Pedro 3: 3-4; I Timóteo 2: 8-10 e 5: 14-15
7.1. No mundo ocidental, quem faz a moda? No geral, pessoas de opção sexual e vida moral em total confronto com os princípios cristãos de pudor, pureza e fidelidade conjugal. E é sabido que naquilo que uma pessoa inventa, mormente quando se trata de arte, há uma forte projeção do que ela é (ou desejaria ser). Nessa sociedade do olhar concupiscente e dos comportamentos exibicionistas, tudo é fator de lucro, uma vez que Mamon fortemente domina-a e a escraviza. E a nudez (Despudorada ou sugestiva.) adquiriu um lugar estratégico de perversão. Inspirada, evidentemente, pelos poderes das trevas (Apocalipse 17). A mulher cristã pode ou não aderir a isso. Ela ou há de emprestar o seu corpo, tornando-se também manequim de tendências, modelos e modelitos diabólicos ou contrapor-se aos mesmos, adotando um estilo em que saiba aliar o charme e a beleza à santidade. Este certamente é um dos maiores desafios da igreja ocidental, mormente a brasileira. Em virtude de vivermos num país tropical e do nosso papel já estratégico em missões, a despeito de tanto percalço e pecados culturais só aparentemente (Quero crer.) incorrigíveis. Torna-se imperativo, portanto, que consumidores e profissionais cristãos da indústria da beleza busquem a Deus fervorosamente Deus. E que abram mão de seus próprios paradigmas, sobre moda e prosperidade, principalmente. E, enfim, encontrem Nele as respostas que deixaram de ser dadas desde algumas décadas, quando a nudez e a vaidade feminina tornaram-se a linha de frente dos usos e costumes da mulher ocidental.

7.2. De fato, nessa sociedade do espetáculo, modelos, garotos-propaganda, atrizes e, agora principalmente, personagens de telenovelas são quem ditam o que se usa, como se expressa e o que (ou a que tipo de pessoa) se ojeriza em cada estação. E ditam moda, até mesmo no meio da cristandade, para vergonha nossa, diria Paulo. Do nome que se dá aos filhos ao que diariamente se consome, vemos a mídia, principal plataforma do inferno, jogando os seus tentáculos sobre tudo e sobre todos. Nesses últimos tempos, dado o grau de depravação da civilização brasileira, mocinhos e mocinhas das telenovelas perderam espaço no coração do telespectador em detrimento de vilões e personagens mal resolvidos: amorosa e sexualmente. E já não é mais constrangedor as pessoas adotarem o mesmo vestuário, linguajar e comportamento de tais abjetos personagens. Ao nível da espiritualidade, porém, pode-se imaginar a tamanha carga de maldição que em tudo isso?  Se bem analisarmos, à luz dos princípios bíblicos, na pós-moderna cultura ocidental, o estilo (digamos) fashion de viver é muitíssimo comprometido, mas não com Deus. Da concepção à massificação dos itens da moda que se usa e é  classificado como tal. O problema é que, de uma à outra ponta, há milhões de pessoas, boa parte cristã ou cristã, consumindo moda ou sobrevivendo da indústria da beleza. Tal fato merece uma profunda reflexão.           

7.3. Numa sociedade promíscua, onde a beleza e o corpo da mulher (principalmente) são utilizados para vender desde a goma de mascar ao último lançamento automotivo ou imobiliário, há que se perguntar: qual a intenção primária ao se confeccionar em sua grande maioria uma peça do seu vestuário? Cobri-la ou (despudorada e sugestivamente) desnudá-la? Já fiz referência a uma propaganda, estrelada por uma de nossas belas atrizes, mas já não tão jovem, cujo slogan era Porque mãe também provoca desejos.  Naquela campanha publicitária, a defraudação do sexo oposto foi mostrada como “trunfo” para um perfil de mulher, em tese casada ou pelo menos comprometida, em função de um conceito totalmente pervertido de feminilidade. Insistindo na mesma questão, é preciso que se destaque ainda uma outra: era dirigida a idosos e o que se via? Distintas senhoras, que bem poderiam estar se preparando para encontrar-se com Deus, vibrando com um garotão diante delas, fazendo strip tease. Falar de publicidade no geral para a juventude é chover no molhado. Agora, se um produto é criado, disseminado, e, por fim, recebe forte adesão, em função desse gênero de propaganda, não se transformaria como que num símbolo e ícone da Rebelião (I João 4: 5)? E no mundo espiritual, como fica o seu uso indiscriminado pelo crente? Mais uma vez: é preciso que se questione.

7.4. Pedro e Paulo se colocam como vozes do Espírito Santo contra as coqueluches de sua época. Por exemplo: certo tipo de penteado. Não creio que tranças ou frisado de cabelo eram em si mesmos o problema. Assim como adereços, dependendo quais; ou a grife, em se levando em conta o status social do crente; mas da carga simbólica e do fator cultural que podem trazer, até de coisas sacrificadas a demônios. Outra questão seria o efeito-desvalia, em quem não os poderia usar, o que é muito comum na natureza (Decaída, cabe frisar.) da mulher. Os apóstolos propõem à  cristã autêntica, não apenas abrirem mão de tais paradigmas, mas também oferecerem respostas: a) vestindo-se de boas obras; b) adornando-se da santidade; c)  e, num forte contraponto com a mulher (mesmo a dita cristã) deste nosso tempo, exprimir-se em candura.



7.5. Candura na pós-modernidade é palavra em gritante desuso. Para vergonha nossa, diria Paulo. No ensinamento de Pedro, porém, ei-la como o mais enfático indicativo de espiritualidade de uma cristã professa. De fato, a candura contraria a síndrome de bipolaridade que, na mulher ocidental pós-moderna, varia do estágio fortemente depressivo ao estado altamente estressado. Logo, a mulher  cristã, além de vestir-se de boas obras, deve dar testemunho de ter se tornado morada permanente da pomba da paz. Bem ao contrário daquelas que ora se afiguram avestruzes com a cabeça dentro de um buraco e ora agem como desembestadas vacas loucas ou furiosas leoas indomáveis. E muito desse tipo de comportamento em função de... modas e modismos. Não restritos, evidentemente, apenas ao vestuário: mas também a padrões de beleza que nem todas possuem; à luta por estratificação social num mundo competitivo e de concorrência desleal; e à busca desenfreada do que a sociedade do espetáculo e do consumo conceitua ser o prazer e a felicidade. Falta a tantas, em verdade, o discernimento correto dos dias trabalhosos em que estamos vivendo (II Timóteo 3: 1-7; I e II Timóteo 4: 1-5). Mas Deus conhece os corações; Ele sabe que o ser é bem mais importante do que ter ou apenas parecer o que não se é, e nem se deseja (em verdade) ser. A virtude, infelizmente, não é o maior tesouro de todas numa sociedade em vias de sodomização.  Por isso, no que diz respeito à resposta que deve dada pela mulher cristã ao mundo da moda, não pode a mesma ficar em segundo plano. E até pelo fato de ser um ato tão cotidiano, começa pelo se vestir e o (somente apropriadamente e perante a quem de direito) desnudar-se.


Saia Justa 07:
1) Você já foi discriminada ou tornou-se alvo de deboche por vestir-se com decência?
2) Como reagiu? A situação serviu pra você pôr em prática I Pedro 3: 13-17?
3) Você acha ser realmente possível, no mundo atual, pôr em prática o ensinamento apostólico sobre  vestuário feminino?
4) Quais seriam as dificuldades? E como superá-las?
5) E quais os benéficos?
6) Você saberia discorrer a respeito, fazendo disso uma oportunidade de testemunho de sua fé?
7) E este livro, poderia ajudar-lhe?



PRÓXIMA POSTAGEM:
CAP. 08: Teria A Mulher Cristã Perdido o Pudor?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

"PECADORES DE PLANTÃO" OU SANTIFICADOS EM CRISTO? ESCOLHA. (ANTIPAS CONTRA TUDO 04)


CONFORME O ANUNCIADO; E PORQUE HÁ CERTAS COISAS DO LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO QUE NEM DEUS IMPEDE, PARA, POSTERIORMENTE JULGAR (Apocalipse 20: 11-14); A MOÇA QUE SE DIZ EVANGÉLICA POUSOU MESMO PARA DETERMINADA REVISTA MASCULINA.

E SE NEM AS PALAVRAS DE CRISTO (Mateus 5: 27-30) E O ENSINAMENTO APOSTÓLICO (Efésios 5: 1-14) A FIZERAM DEMOVER DESSE ABSURDO, QUEM OU O QUE A FARIA?

O PRINCIPAL TABLOIDE DE MINHA CIDADE ESTAMPA-A EM FOTOGRAFIAS ABOMINÁVEIS À MORAL CRISTÃ. E NA CHAMADA DE CAPA DA EDIÇÃO DESTE 12 DE SETEMBRO,  DIZ SER IMPOSSÍVEL NÃO PECAR, OLHANDO AS FOTOS DA MESMA NA REVISTA. O TÍTULO DA MATÉRIA, MAIS DO QUE SUGESTIVO, É, INFELIZMENTE, VERDADEIRO: "PARA PECADORES DE PLANTÃO".

ESTE FATO TÃO LAMENTÁVEL, AO MESMO TEMPO ANUNCIADOR DO FIM DOS TEMPOS, CONSTRANGEU-ME A CRIAR NESTE BLOG A SÉRIE "ANTIPAS CONTRA TUDO".  E, IR MAIS ALÉM: ESCREVER O LIVRO "DELAS QUANDO JEZA", EM DESAGRAVO  À MULHER CRISTÃ AUTÊNTICA.

NA OBRA DEIXAMOS CLARO, NÃO PARA POSSÍVEIS PECADORES DE PLANTÃO, MAS PARA HOMENS SANTIFICADOS EM CRISTO JESUS OU PELO MENOS DE BOA VONTADE PARA COM A VONTADE DE DEUS, A SANTIFICAÇÃO (I Tessalonicenses 4: 3-8), QUAL É O PENSAMENTO BÍBLICO A RESPEITO DE COISAS DESSA NATUREZA.

ARTIGOS (INCLUSIVE "SER CRISTÃ E MODELO FOTOGRÁFICO: LIMITES") MAIS O LIVRO ESTÃO DISPONIBILIZADOS NESTE BLOG. PEÇO AO MEU EVENTUAL LEITOR QUE OS LEIA E DIVULGUE-OS. A LUTA E A DEFESA DA FÉ VERDADEIRA EXIGEM DE NÓS ISSO (Judas 3-4).

ESTAMOS PUBLICANDO NOVAMENTE OS CAPÍTULOS DE "CRISTANDADE, MODA FEMININA & O XIS DA QUESTÃO", RECOMENDÁVEL A LÍDERES E OBREIROS, PRINCIPALMENTE. NESTA OBRA, TODA A QUESTÃO BÍBLICA ENVOLVENDO MORALIDADE, SEXUALIDADE E VESTUÁRIO É TRATADA.

GOSTARIA NÃO TER MAIS PORQUE VOLTAR A ESCREVER PARA ESTA SEÇÃO "ANTIPAS CONTRA TUDO".  MAS COMO ESTAMOS MESMO NA ÚLTIMA HORA (I João 18-19), É PROVÁVEL QUE VOLTE A FAZÊ-LO.

 "DELAS QUANDO JEZA" NÃO ESTAVA NOS PLANOS: NASCEU EM RESPOSTA AO ABSURDO QUE ORA ESTAMOS A TRATAR. MINHA INTENÇÃO AGORA É DEDICAR-ME À ESCRITA DE "O CRISTÃO E AS REDES SOCIAIS (ENTRE OS BENEFÍCIOS DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL-PESSOAL E O RISCO DE SERMOS APARTADOS DA PUREZA E SIMPLICIDADE DEVIDAS À CRISTO)". CONTO COM SUAS ORAÇÕES.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

DELAS QUANDO "JEZA": Introdução, Índice & Dedicatória..

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Veja também neste blog: CAP. 01 - Livro das Epígrafes.

CAP. 01 - Delas Quando "JEZA": LIVRO DAS EPÍGRAFES

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Próxima postagem: CAP. 02 - Delas Quando Jeza (7 Versus 666).

2-CAP. 06 "Cristandade, Moda..." : DOIS APÓSTOLOS (Pedro & Paulo) CONTRA AS COQUELUCHES 01


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Leitura: I Pedro 3: 1-6; I Timóteo 2: 8-10 e 5: 14-15.
6.1. Chamávamos coqueluches àqueles itens da moda, feminina principalmente, que, em determinadas épocas, tornam-se “obrigatórios; e sem a posse dos tais, uma pessoa (E isso é muito coisa de mulher...) sente-se inferiorizada em relação às demais. A moda tem a capacidade de uniformização do gosto: pelo vestuário, por adereços, palavreados de uso corrente em algum momento histórico ou meio social, ritmo musical, obras de arte. Assim como pelos ícones e símbolos em formação numa cultura, capazes de influenciar as linhas gerais do comportamento de toda uma geração e até os seus posicionamentos ideológicos. Logo, sem a mão corretiva do Senhor, como se viu no Éden, é a moda o mais poderoso instrumento do diabo, juntamente com a tecnologia para fins militar a serviço de maus governos, na implantação de uma cultura dominante abominável.

6.2. Na civilização ocidental, hoje considerada por pensadores e acadêmicos pós-cristã, como se em algum momento da linha tempo realmente o tivesse sido, dois fatores contribuíram fortemente para que a sociedade readquirisse o nível de depravação da sexista e violenta civilização pré-diluviana: o crescimento veloz da informação e o advento das artes audiovisuais (Cinema e televisão, etc.). Os valores distorcidos da geração-Dilúvio estão sendo de novo inculcados em nossos filhos já em idade precoce. E, embora todos saibam quanto lhes são nocivos à formação, alguns pais e bons educadores ficam como que de pés e mãos atados. Já não sabem o que fazer com hábitos tão ruins enchendo os miolos de suas crianças, através de uma mídia que se transformou, em geral, na principal plataforma do inferno (I Timóteo 4: 1-5) e da convivência com pessoas muito à vontade com os produtos que nos são oferecidos. Do vídeo-game violento, que os garotos jogam ininterruptamente, ao banho-de-loja ou Dia-de-Princesa que a maioria das meninas (até mesmos as cristãs) “morrem” se não os tiver. E não é para menos. Até porque andamos esquecidos da necessidade alheia: das desigualdades sociais enormes em nosso país e da fome no mundo; da igreja perseguida; e de quanto culto ao deus do próprio ventre, diria Paulo, se faz presente em nossas práticas sociais e até religiosas. Alguns de nossos templos parecem estar repletos de pessoas apenas querendo se dar bem nessa vida; algumas dispostas ou até sendo incentivadas a fazer barganha com Deus; e nossas relações humanas vão se tornando acentuadamente utilitaristas. Quase esquecidos de nossa identidade, acabamos seguindo o curso deste mundo, dado o nível de cauterização de nossas consciências e o grau altíssimo de amnésia em relação ao real propósito de nossa nova criação em Cristo Jesus  (Efésios 2:1-10). Luxo sem culpa em meio ao lixo cultural. E não é sem causa que Madre Teresa de Calcutá é mais unanimidade que qualquer liderança evangélica do país. Para vergonha nossa, diria o apóstolo. 

6.3. No quesito moda feminina, o grande problema hoje de parcela significativa da cristandade é que ela não se informa (Ou parece aderir, apesar de toda a informação.) sobre quem a produz, em que ambiente e com qual propósito. Razão pela qual, faz uso indiscriminado de quaisquer itens despejados no mercado, o qual bem pode ser analogicamente caracterizado por um curral. E parece que menos ainda não atenta a cristandade para os fatores que transformam determinados itens numa coqueluche e as implicações advindas disso. No mundo espiritual, porém, se perguntarmos o que estaria subjacente à sua produção e uso disseminado, é certo que teremos desagradáveis surpresas e respostas estarrecedoras.

6. 4. Em sua Primeira Carta, Pedro se coloca contra as peças do vestuário de preços exorbitantes, ao uso extravagante de enfeites e até certo tipo de penteado (3:3-4). Já Paulo, também escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, faz observações idênticas em sua Primeira Carta a Timóteo (2:9). E quanto ao penteado, torna o uso de tranças algo não recomendável à mulher cristã a qual se dirige. No geral, ambos os autores ensinam o quanto a vestimenta e o adorno (fatores externos) devem dar testemunho da espiritualidade (fator interno) da mulher cristã. Ambos tomam a modéstia, a sobriedade e, sobre tudo, o pudor como os princípios elementares a reger conduta dela para com a moda. Além do exposto, Paulo e Pedro identificam coqueluches de sua época, factíveis de serem disseminadas em qualquer classe social: das roupas e jóias caras ao um simples penteado. De fato, Deus não está alheio à mulher que O reconhece, diante de seu espelho. Daí, ser Ele tão pontual naquilo que é do Seu agrado. Mas, infelizmente, parcela significativa da cristandade parece muito pouco à vontade com o ensino apostólico sobre moda feminina ou nem estar aí para tais recomendações.

6.5. Trazendo o ensinamento apostólico para a vida prática: se qualquer vestimenta (de grife ou não); quaisquer tipos de jóias e adereços; qualquer corte de cabelo ou penteado tornado usual; enfim, quaisquer coqueluches da hora ou da moda não cooperam para a espiritualidade fundamentada na modéstia e no pudor; antes, pelo contrário, tornam-se um atentado à mesma; é melhor a mulher cristã seguir o imperativo do Senhor em Mateus 18: 7-9. Mais vale entrar brega no céu do que chique desfilar para olhares e comentários concupiscentes e parar nas passarelas do inferno (I Timóteo 5: 14-15). É preciso também questionar se determinado item da moda não está sendo ou já foi transformado num ícone ou símbolo de rebelião. Até porque a cristã em sua postura e compostura deve levar em conta não apenas a si mesma, mas principalmente os seus semelhantes: da menina ou adolescente (carente de um modelo realmente sadio) à mulher (cristã ou não cristã) que já perdeu ou nunca teve pudor e respeito próprio. Sem se esquecer, evidentemente do sexo oposto. E no caso deste último, ela irá encontrar desde homens lascivos por (decaída) natureza e reféns dessa cultura promíscua, carentes, portanto, da sua intercessão e do devido cuidado no trato com os mesmos ( Provérbios 26: 23-25 RC) a servos de Deus, mas nem por isso super-man espirituais, os quais devem ser resguardado da tentação. Pois não se pode, impunemente, fazer-se de Bate-Seba antes os olhos de quaisquer Davi, em momento de falta de vigilância ou não.


Saia Justa 06:
1) Já houve alguma coqueluche da moda que você por algum motivo (moral, financeiro, estético, etc.) se viu obrigada a não usar?
2) Como você se sentiu na ocasião e reage hoje diante de tal fato?
3) Tempos atrás, determinado item da moda feminina foi divulgado através de uma peça publicitária, cujo slogan “Porque mãe também provoca desejos.”, subentendia: a mulher (mesmo a casada ou pelo menos comprometida) pode e deve sentir-se “bem”, ao despertar a lascívia em todo e qualquer homem. Você acredita que a utilização de produtos, concebidos e massificados com valores e dizeres proféticos de igual teor, tragam ganho ou perda à vida espiritual daquelas que os usam? Por quê?   
4) Leia I Timóteo 4: 1-5. Você consegue ver na mídia e através de pessoas que se tornam (momentânea ou permanentemente) ícones ou símbolos da cultura o cumprimento da profecia?

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Dois Apóstolos (Pedro & Paulo) Contra As Coqueluches 02


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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

UM GRITO PELA SANTIDADE (Contra O Principado de Jezabel) NAS IGREJAS 03.

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UM GRITO PELA SANTIDADE (Contra O Principado de Jezabel) NAS IGREJAS 02.

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2-CAP. 05 "Cristandade, Moda...": A BÍBLIA & O ATO DO DESNUDAR-SE: Lei.

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.    QUALQUER HOMEM HOJE EM DIA QUE TENHA A SANTIFICAÇÃO COMO PROJETO DE VIDA  SENTE-SE AGREDIDO PELA NUDEZ DA MULHER OCIDENTAL.


Leitura: Levítico 18
5.1. Na Bíblia, a divisão e a intitulação dos capítulos, embora essenciais a nossa compreensão, não pertencem à inspiração divina. Variam as intitulações de versão para versão e, de fato, algumas não dam conta da ideia global ou da variedade dos temas tratados num ou outro capítulo. No caso das versões em Português de uso corrente no Brasil, com todo o meu respeito aos editores, o capítulo dezoito do Livro de Levítico reflete bem isto. Mais que casamentos ilícitos e uniões abomináveis, o texto bíblico trata do que se define como envolvimento sexual, a partir do ato (lícito ou ilícito) de um homem desnudar uma mulher, esta deixar-se desnudar por ele ou a si mesma desnudar-se perante este, sem que ele o queira. Tal ato, aos olhos de Deus, reveste-se da mesma gravidade da sodomia, do incesto e de outras coisas do gênero abominação, quando a pessoa desnudada ou que se desnuda não é o cônjuge. E ponto final. Nas palavras de Jesus, o ato sexual reprovável começa no olhar, quando impuro. Consequentemente, ai daqueles que por seus atos e vestuário o alimentam na sua concupiscência.

5. 2. As versões mais antigas até conservaram a expressão “descobrir a (sua) nudez”, observando a tradução literal de uma frase hebraica de igual teor.  De onde se conclui que o ato sexual inicia-se no olhar e, quando ilícito, tem a catastrófica capacidade de contaminação de uma cultura por inteiro. O que o Velho Testamento define como cobiça da mulher do próximo, Jesus, com apropriada amplitude, definiu como o olhar impuro, através do qual, em sua fantasia, um homem a despe. E dado o altíssimo nível de promiscuidade hoje reinante, cobiça e olhar impuro já não se aplicam apenas aos homens. Vivemos numa cultura de sex simbols de ambos o sexos e de um desvairado culto ao corpo e à beleza física. Até mesmo o ato sexual entre cônjuges se mostra refratário à santidade (I Tessalonicenses 4:3-7). Logo, adultério; prostituição; sodomia; assim como as bestialidades hoje noticiadas infelizmente com regularidade, todos eles têm o seu início num olhar. Olhar, no qual a lascívia (Talvez não ainda existente no coração ou quem sabe em estágio de tentação sob  domínio.) pode ser despertada pelo elemento moda feminina, quando esta despe a mulher sugestiva e/ou despudoradamente.

5. 3. No final do capítulo 18 de Levítico, Deus diz que as abominações da sexualidade haviam contaminada a terra de Canaã, tendo se tornado no fator determinante para a expulsão e a destruição de seus habitantes do lugar. Quatrocentos anos antes do extermínio, a coisa já atingira um estágio tão irrefreável, que faltava apenas que fosse completada a sua medida de iniquidade. O julgamento tornara-se inevitável (Gênesis 15:12-16). Aquela civilização, assim como a  pré-diluviana, forjara-se na cultura do sexismo e da violência. E haveria de influenciar a própria nação judaica, quando de seus piores momentos (Juízes Juízes 19-21; Rute 2: 8-10; II Crônicas 36: 11-21), fato que levou os israelitas ao desterro. Logo, deve-se concluir que ainda que alguns fatores culturais se tornem prevalecentes e se consolidem de uma geração para outra ou se transfiram de uma a outra cultura, jamais significa aprovação divina. E mesmo que a sociedade cível (com a complacência ou adesão da religião) os aprove e adote-os, isso não quer dizer que a paciência divina não esteja se esgotando em relação aos mesmos. O principal sinal encontra-se no nível crescente da própria depravação, indicativo de que Deus já  entregou determinada coletividade a si mesma, para o apressamento de seus juízos.  A simples adesão subjetiva a tais costumes é tão pecaminosa quanto a sua prática (Romanos 1: 16-32). No caso brasileiro, somente o avivamento há de nos livrar de uma apostasia já massificada em se tratando da nudez e da sexualidade pervertida a partir do olhar, mas é preciso que vivamos no espírito de Ló (II Pedro 2: 4-11), quando em Sodoma.

5. 4. A nudez, a sensualidade e a vaidade feminina exacerbada sem duvida, após a chamada liberação feminina (ou feminista) dos anos 60, estão na linha de frente dos usos e costumes da cultura ocidental. Ao contrário da necessária persistência no devido questionamento por parte da Igreja, houve, mormente entre crentes de melhor nível social e de escolaridade, e muitos dentre eles adeptos do liberalismo teológico, uma paulatina adesão ao lixo que veio a reboque das lutas e conquistas da mulher por direitos civis justos. O problema é que a coisa agora descambou, está entrando Igreja adentro (Do banco ao púlpito.) e sabe Deus aonde vai chegar. No caso brasileiro, voltando ainda mais atrás na linha do tempo, tudo também teve o seu início no olhar. O europeu chega e observa com lascívia a nudez das índias; abusa das mesmas; e, posteriormente,  também da mulher negra. E temos, então, já no início da civilização, uma sexualidade fundamentada na violência. E a religião, como é próprio de Jezabel (Apocalipse 3: 20-21), ora servindo de apanágio e, quase que invariavelmente, se mostrando incapaz de refrear os (baixos) instintos (Colossenes 2: 20-23). Quinhentos anos depois, seguindo uma linha iniciada por algumas mulheres que conseguiram fazer de sua sexualidade/sensualidade um jogo de poder e de manipulação, a coisa se inverteu. Elas foram consideradas heroínas da nação e pioneiras na lutas pelos direitos da mulher. Hoje, entretanto, a mesma sensualidade, além de ter se tornado uma moeda de troca da abjeta mulher objeto, razão de ser de tantas peças publicitárias, tornou-se fator de sedução, defraudação, e abuso do sexo oposto. QUALQUER HOMEM HOJE EM DIA QUE TENHA A SANTIFICAÇÃO COMO PROJETO DE  VIDA SENTE-SE AGREDIDO PELA NUDEZ DA MULHER OCIDENTAL. O fato é que a cristandade não pode ter parte nisso. Com pena de, ao invés do tão esperado avivamento, decair-se e inserir-se neste tão insuportável nível de apostasia.  Ora se tudo começa no ato de despir-se perante um olhar, ao qual não se deve, sem o risco iminente de desgraça, ter em si despertada a lascívia, por que não resguardar-se e resguardar o sexo oposto, numa observação estrita da Palavra?

5.5.  De fato, dentro do senso comum, pode-se ser chique sem ser santa. E não são poucos os que associam o pudor ao mau gosto. Mas não dá para ser santa sem ser (aos olhos de Deus) chique. Até porque santidade é a grife da moda feminina de Deus e tem dois fundamentos básicos: a saber, o pudor (vergonha de se mostrar, sugestiva ou despudoradamente, à pessoa indevida) e a sobriedade. Sem os mesmos, tudo o que se vê não passa de elementos nocivos à vida espiritual do homem e da mulher. Alguns matreiramente inventados na escola de estilismo do inferno.


Saia Justa 05:
1) Honestamente: o seu conceito de pudor é o conceito bíblico?
2) Como você vê a relação da sociedade atual com os conceitos cristãos de decência e sobriedade?
3) Pode o pudor em si mesmo ser associado ao mau gosto?
4) Você tem dificuldade de aliar o charme de se vestir ao  pudor bíblico?
5) Quais as dificuldades práticas para fazê-lo?



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Dois Apóstolos (Pedro & Paulo) Contra As Coqueluches 01