sábado, 27 de abril de 2013

CAP. 04 - Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão: A BÍBLIA & O ATO DE SE VESTIR - Geração Diluviana 03

Leitura: Gênesis 4:1-6:6

4.1 - Fora o fato de Eva deixar-se seduzir pela serpente e, em conjunto com Adão, ser dignamente vestida e depois castigada com seu marido, o mundo era apenas dos homens. Eles faziam as suas guerras e viviam alguns, como Lameque, relações desrespeitosas com as mulheres. Somente Eva é mencionada, depois da Queda, por duas vezes e em momento de pós-concepção e aparente contrição. Daí, possivelmente, a referência de Paulo à mulher em I Timóteo 2: 13-15. Já Naamá, a filha de Lameque, é apenas nomeada. Portanto, não se destaca ainda o sexo feminino. Resguardavam-se (É plausível inferir.) tanto as filhas de Deus quanto as filhas dos homens, em função não apenas do machismo masculino, mas também pelo fato da experiência traumática da descoberta da perda pureza ser ainda recente. Devemos levar em conta a longevidade do ser humano àquela época, quando a expectativa de vida era de mil anos. Mas no sexto capítulo do Livro de Gênesis, o Espírito nós dá a entender que as filhas dos homens partiram para a ação nefasta de deixaram-se ser vistas do modo que  homem nenhum as deveria enxergar: apenas como fêmeas. Ou, se quisermos repor a questão no sentido literal: os filhos de Deus olharam para as filhas dos homens do modo pelo qual a nenhuma mulher um homem em vida de santidade pode olhar. E isso foi decisivo para o aceleramento do trágico destino da humanidade.


4.2. Seriam as filhas dos homens fisionomicamente mais belas que as filhas de Deus? E eram as filhas de Deus anatomicamente menos perfeitas que as filhas dos homens? Não e não. Então, o que fizeram estas para serem notadas e se tornarem fortemente desejáveis (Este é o sentido implícito no texto.) aos, até então, ainda não inconsequentes quanto lascivos filhos de Deus? Nenhuma resposta que se preze foge ao que continua sendo marcante nos próprios dias de hoje, tendo-se em vista o fato de que a narrativa bíblica está nos mostrando, já no início da humanidade, os elementos fundamentais à depravação de uma civilização em detrimento da opção por uma vida de santidade. Por certo que as filhas dos homens se vestiram, adornaram-se e, quem sabe já naquele tempo, começaram a rudemente se maquiar, com intuito de sedução. Além da plástica, uma boa maquiagem (Que o diga nossas atrizes e modelos.) disfarça defeitos e redimensiona atributos físicos; os adornos e a extravagância no ato de se vestir tendem a chamam atenção para a pessoa; e no que diz respeito à nudez fora do ato conjugal, é por si mesma tão devastadora em seus efeitos de (e para o) desencadeamento de sedução, de defraudação, manipulação do sexo oposto, além de potencialmente indutor da traição entre cônjuges que recebe na Lei tratamento muitíssimo rigoroso e, no ensinamento apostólico, recomendações pontuais.

4.3. Há pouca possibilidade, talvez nenhuma, de que os elementos em questão não tenham se transformado no ponto de partida do ataque fatal de Satanás à piedade dos descendentes de Abel, através da mulher diluviana. Estes, ao se casarem com as “poderosas” filhas dos homens, desprezaram a beleza por certo discreta, sem tanto badulaques e ostentação exterior, porque fundamentada no pudor, próprias de suas irmãs. De fato, fizeram pouco do tipo ou estilo  que viria a ser recomendado por Deus (I Pedro 3: 1-4 e I Timóteo 2: 8-10). Diante disso, não seria demais lembrarmo-nos de que na Bíblia Satanás começa nomeado como serpente e termina identificado como dragão, depois de citado como leão que anda em derredor, procurando a quem possa tragar. Logo as suas ações, no uso da legalidade que lhe der o ser humano e na posse dos elementos que ele desde o princípio soube bem manipular, tende a crescer na civilização humana, tomando formas de comportamento cada vez mais assustadoras. Conheço um jovem, hoje na faixa dos vinte anos e convertido na pre-adolescência, o qual compartilhou comigo algo realmente assombroso. Estava ele participando de um culto e percebeu perto de si uma mulher extremamente bela em sua silhueta e não suficientemente composta. Aquilo chamou a atenção do nosso jovem e ele quis olhá-la no rosto. Ela se  voltou para ele. Só que o mesmo não conseguiu enxergar a face daquela mulher: mas viu, por discernimento de espírito, num livramento do Senhor Jesus, a cara de um ser horripilante, sorrindo ameaçadora para ele. Bem sabemos que a ninguém devemos julgar apenas pelo exterior; todavia, a aparência do mal que, invariavelmente costuma antecipar os seus frutos, já é indicativo do mal em si. E de ambos devemos fugir.

4.4. Moda feminina hoje no meio da cristandade é algo que assusta. E muito. Recentemente, numa importante publicação evangélica de nosso país, embora de caráter apenas denominacional, o tema (E falo para vergonha nossa, diria Paulo.) era uma admoestação a mulheres cristãs quanto à impraticabilidade do uso de roupas curtas e sensuais, como, p. ex., a mini-saia. Convenhamos: é impensável. Num tempo em que, relembrando os primeiros capítulos de Gênesis, empreendedorismo, tecnologia, arte, e moda, mormente a feminina, nunca em toda a história da humanidade estiveram tão entrelaçados e definem (em primeira e última instância) o estilo de vida e as formas de comportamento nos países onde a religião não é (Graças a Deus!) impositiva. Sem dúvida que, levados à exacerbação, influenciam (para o mal e não para o bem) o relacionamento de todos os homens com Deus. Logo, merece o devido questionamento.

       
Saia Justa?
1. Você discerne o hedonismo (buscar desenfreada do prazer) na indústria da beleza e no ato de algumas pessoas se vestirem?
2. Quais seriam os prazeres da carne manifestos?
3. Até que ponto você acha que a sociedade (brasileira) em que vivemos e a cultura ocidental te influenciam em termos de vestuário?
4. Você acha que o ato de se vestir deve diferenciar o cristão do não-crente? Por quê?
5. Você acredita que a maneira de você se vestir pode modificar o modo de homem um mundano olhar para você? Como se sentiria, sendo enxergada apenas como fêmea? E o que faria a respeito?  
 


PRÓXIMA POSTAGEM:
A Bíblia & O Ato Do Desnudar-se: Lei. 

sábado, 20 de abril de 2013

2-CAP. 03 "Cristandade, Moda Feminina...": A BÍBLIA & O ATO DE SE VESTIR - Geração Diluviana 02


(Segunda edição/temporada digital: Agosto-Outubro 2013)


Leitura: Gênesis Capítulos 1, 2 e 3;  6: 1-6.
3.1. Nos seis primeiros capítulos de Gênesis, os principais fatos da história da humanidade, de acordo com a ótica divina, nos são contados numa linguagem de forte conotação oral. É como Moisés os deve ter recebido de seus antepassados e o Espírito o inspiraria a registrá-los, evidentemente que pontuando, seletivamente, o quê e como dizer. O conceito de inspiração divina na Bíblia não aceita a tanzil islâmica e nem a psicografia espírita. Antes, Deus fala e age através ou sempre em parceria com o homem. Por isso, o Pai jamais despersonalizou seus filhos quando, através da inspiração divina, nos legou a Sua Palavra. Em Gênesis, a linguagem está adequada ao nível intelectual do povo judeu da época, receptor inicial da revelação, não ainda organizado como estado e que demoraria  a se estabelecer enquanto civilização.

3.2. Pelo texto bíblico verificamos que uma das características da oralidade é falar pouco e dizer muito; não falar tudo, para dizer (ainda) mais. Vem do fato de se retransmitir e/ou reiterar conhecimentos num ambiente familiar; no geral, a uma platéia desde criança com os mesmos familiarizada ou para pessoas sequiosas de familiarização. Assim, encontramos clareza naquilo que está expresso, quanto no que fica entrevisto. Milênios se passariam e o Senhor Jesus, nos gloriosos dias de sua carne, diria o autor da Carta aos Hebreus, não desprezou o método; antes, mesmo em suas parábolas (P. ex., a dos lavradores maus e a vinha.), aperfeiçoa-o e o eleva ao nível da excelência. Pelo que se diz: Quem tem ouvidos para ouvir ouça.

3.3. No início da saga humana, Satanás (a serpente) ainda tinha sido chamado pelo nome; mas os símbolos e ícones da rebelião estão claramente manifestos na ação dos principais representantes da civilização. Donald Stamps, em nota ao versículo dezesseis do quarto capítulo de Gênesis, na sua Bíblia de Estudo Pentecostal (CPDA), observa que Caim e seus descendentes foram os cabeças da civilização humana até hoje desviada de Deus; sendo a motivação básica das sociedades humanistas “superar” ao seu modo a maldição do pecado e reconquistar o “paraíso” sem a verdadeira adoração. Na mesma linha interpretativa, Wactham Nee afirma que é difícil calcular qual parcela da filosofia, da ética, do conhecimento, da pesquisa e ciências do mundo se origina nos poderes das trevas. Esses autores fundamentam-se em toda a Palavra e, especificamente, em I João 5: 19. Logo, as contribuições e “contribuições” filosóficas, artístico-cultural, tecnológicas e científicas do homem não regenerado pela nova vida em Cristo Jesus devem passar por um crivo rigoroso, no caso de seu aproveitamento por parte daqueles a quem Deus dotou de discernimento para examinar tudo e reter o que é bom. Conceitos sobre moda, inclusive.

3.4.  Em Gênesis, do capítulo quarto primeiro verso um ao sexto,  os filhos dos homens estão, até então, diferenciados dos filhos de Deus, mostrando claramente quem é quem e quem faz o quê. Os comportamentos são mais que distintos: extremados. No final do texto, porém, o encantamento ao avesso despertado na geração de Enos pelas filhas de Caim desagrada profundamente a Deus. E  fica implícito que não foi pelo bom caráter delas que os filhos de Deus se entregaram àquele romance tresloucado. Cabe dizer que a Bíblia não autoriza a interpretação de que os filhos de Deus fossem anjos, visto ter o Senhor falado claramente que os anjos não se casam. A até então piedosa geração de Enos foi tragicamente seduzida pela descendência de Caim. E esta última, por certo que encontrara na mulher um modo de expressão peculiar do seu estilo ímpio de vida, através das vestimentas. Temos, então, o primeiro indicativo do surgimento da moda feminina. Sem evidentemente,  as mãos corretivas do Senhor, conforme acontecera no Éden.

3.5. O ato de se vestir, em determinadas situações e mesmo ordinariamente, demonstra no geral as intenções de um coração. Nesses dias trabalhosos e na permissiva cultura ocidental, criou-se até a expressão “vestida para matar “. Quer dizer: de inveja a outras e de desejo a todos os homens, na identificação do tipo e das motivações no ato de se vestir (despindo-se), próprio de mulheres espiritualmente mortas (I Timóteo 5: 6). Vemos na prática, não apenas a exacerbação da sensualidade, em decorrência da busca do prazer e de acasalamentos, mas também a soberba da vida, fundamentada no exibicionismo: seja da beleza do corpo, seja do status conferido por uma grife ou por um item da moda na ordem do dia. Diante de tal postura, é inevitável a concupiscência ser despertada no sexo oposto e o homem se fixar no físico da mulher e, não, em seu caráter. Ora, a alma impenitente das filhas dos homens já era conhecida; e disso dá testemunho a tragédia ocorrida com filhos gerados do casamento misto. E se não foi pelo recato que elas “viraram a cabeça” dos filhos de Deus. Nada mais plausível concluir tratar-se a metodologia então utilizada portadora dos mesmos elementos hoje tão uso, ainda que naqueles tempos remotos e de forma rudimentar, mas com motivações sedutoras. Aquela geração pereceu no Dilúvio. E na tragédia, Deus pode apenas refrear do homem a maldade; a qual continuaria num crescente através da História, até chegar ao nosso tempo, em que se multiplica a iniquidade global e ininterruptamente, já que a serpente vai tomando forma de dragão... Na cultura ocidental, a nudez (Sugestiva ou despudorada.)  está há décadas banalizada, assim como estão ficando também banalizados os seus efeitos de sedução, defraudação e manipulação, com as pessoas ainda se orgulhando de tirar proveito do fato. E não é triste ter que admitir, ao contrário da resposta ordenada pelos apóstolos Pedro e Paulo (Veremos isso mais adiante.), estar havendo na cristandade paulatina adesão à vulgaridade no ato de se vestir? Gesto que, de ordinário, nivela cristãs sérias a mulheres sem o mínimo de respeito próprio e pelo corpo, ao qual não entendem como morada do Espírito Santo. E há na cristandade quem a isso justifique, utilizando-se de  conceitos errôneos sobre  a santidade e  a liberdade cristã.
     

Saia Justa 03:
1) Você acha que a moda feminina pode tornar-se fator de atração dos homens ao Senhor Jesus?
2) E o que você veste cumpre santamente este propósito?





Próxima postagem:

CAP. 04 -  A Bíblia & O Ato de Se Vestir: Geração Diluviana 03 
















sábado, 13 de abril de 2013

CAP. 02: CRISTANDADE, MODA FEMININA & XIS DA QUESTÃO: A Bíblia & O Ato De Se Vestir: Geração Diluviana 01


(Texto revisto em Outubro de 2014.)

Leitura: Gênesis 4: 1-6:7
2.1. Da triste experiência no Éden à tragédia da civilização no Dilúvio, dois grupos distintos de pessoas se formaram: a linhagem de Caim, assassino não penitenciado de Abel, e os descendentes de Enos, filho de Sete. Sete, possivelmente, é fruto de orações contritas de uma Eva arrependida; depois assistir o mal triunfar sobre o primogênito, fazendo dele um assassino e, então,  desejar profeticamente um outro filho, com o estilo de vida a que se propusera viver Abel, o nosso primeiro mártir.

2.2. Da descendência de Caim, surgem empreendedores nos principais ramos da atividade humana. E, a partir dos mesmos, são lançadas as raízes dos tipos de negócios deste mundo capazes de roubar a adoração por completo do coração do homem: a atividade econômica sob a influência de Mamon; a arte refratária ao ato de celebração da vida e da adoração; e a indústria bélica. Antes disso, Caim, o nosso primeiro empreiteiro, constrói a primeira cidade. Logo, esse estilo nosso de vida hoje, alucinando e modernoso e nada ecologicamente correto, teve um não muito bem recomendado inspirador. Seguindo a linha do pensamento interpretativo de alguns comentaristas da Bíblia, pode-se observar que em qualquer sociedade humanista (E nelas o homem quer entronizar-se no centro de tudo.) a adoração verdadeira inexiste. E a própria religiosidade (caso exista) se fundamentará no culto ao deus do próprio ventre. Daí, os homens se dividirem entre o hedonismo (busca desenfreada do prazer) ou “superação” da maldição do pecado, calcada na  falsa religiosidade, através da justiça própria.

2.3. O fato é que a geração tecnológica e belicosa de Caim, reproduzindo o caráter do seu patriarca, iria apressar a degradação do ser humano. E, posteriormente, influenciar lamentavelmente os descendentes de Enos, os quais, pelo menos no início naqueles primórdios da humanidade, se voltaram à pureza e simplicidade de vida e adoração de Abel. Dentre estes, se destacam Noé, o principal personagem pré-diluviano e um dos três principais justos do Antigo Testamento;  e também Enoque, o nosso primeiro grande profeta. Enoque anteviu a segunda vinda do Senhor (Judas 14-15); e andou tão perto de Deus, que YHWH dele se afeiçoa, ao ponto de apressar os anos de sua vida e o tomar para Seu convívio. Enoque tipifica a igreja do Senhor Jesus que será arrebatada, pois não experimenta a morte física. E estes dois homens, descritos como pertencentes ao seleto grupo de pessoas, das quais este mundo jamais será digno, são a prova de que santidade é mesmo uma questão de escolha. Pois independente de costumes, do vai e vem das modas, do nível de promiscuidade de uma cultura e dos ditames da sociedade ou de quaisquer civilizações. Por isso, recomenda-nos o Espírito Santo a tê-los em alta conta (Hebreus 11).

2.4. Da da parte de Caim, eis que se destaca um tal Lameque: o primeiro bígamo e assassino não penitente de mais de uma pessoa. E se Adão tornara-se o nosso primeiro filósofo, quando Deus lhe apresentou Eva, em todo o seu esplendor de graça e beleza, antes da Queda (Gênesis 2: 23-25), Lameque se fez uma espécie de poeta do mal. E com trocadilhos demoníacos, ele inaugura a mais antiga tradição literária de linha profana e caráter diabólico na acepção da palavra.

2.5. Observamos, nessas poucas e rápidas pinceladas sobre o princípio da humanidade, que toda a saga de nossa raça, enganada pelo pecado e dominada pela violência, já está delineada. E apenas irá, à medida que o tempo passa, tomando maiores e catastróficas proporções. E o Senhor, desgostoso, concluirá que O Espírito não agiria para sempre na consciência do ser humano, como que contendendo com o coração do homem, no sentido fazê-lo optar pela vida de santidade e adoração. De milenar, Deus torna a criatura apenas centenária, para não ter que destruir por completo a mais importante obra de Suas mãos. Paulo, no primeiro capítulo de sua Carta aos Romanos, dá-nos a dimensão teológica do fato.

2.6. Se até aqui (Gênesis capítulos de quatro e cinco.) a violência é o fator preponderante na civilização, um segundo fator irá se tornar ainda mais decisivo, catapultando àquele primeiro ao nível do inaceitável. E quando surge (ou quem sabe apenas mais amplamente se manifesta), desencadeia a perversão da humanidade por inteiro. É o que se pode inferir da leitura dos versos que se seguem: Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhe agradaram. (...) Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade. (...) A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. (Gênesis 6: 1-2).


Saia Justa 02:
1) Seria natural (como acontece até hoje) que os filhos dos homens olhassem para as filhas de Deus com olhar lascivo. Mas não é isso que diz o Espírito Santo; antes, chama-nos a atenção para o inesperadamente contrário. E o que teria contribuído para que as filhas dos homens atraíssem os olhares agora concupiscentes dos filhos de Deus, acelerando, com o casamento misto e os filhos nascidos desse tipo de união a tragédia da humanidade por inteiro?
2) Você pode imaginar os artifícios por elas utilizados?
3) Quais os artifícios lhes são hoje (E não seria desde sempre) usuais?
4) Você concorda com isso? Por quê?
5) Alguma vez você utilizou-se de algum artifício, ou sentiu-se tentada a usá-los? E como se sentiu perante você mesma e diante de Deus?


sábado, 6 de abril de 2013

2CAP. 01: O Ato De Se Vestir: Éden - CRISTANDADE, MODA FEMININA & O XIS DA QUESTÃO


(Terceira edição/temporada digital: texto revisto em Outubro de 2014)


Leitura: Gênesis 3: 1-7 e 20-24.

1.1.  O ato de se vestir e, consequentemente, desnudar-se, atravessa toda a Bíblia numa apenas recomendável perspectiva: a ótica divina do que seja o pudor. De Gênesis à Primeira Carta de Pedro. E sem que possamos ignorar, nos capítulos 17 e 18 de Apocalipse, como em Ezequiel 16 e 23, um importante fato: as mais contundentes descrições da apostasia espiritual são personificadas por uma mulher despudorada e, no mínimo, em se levando em conta os padrões atuais, consumista. São analogias e comparações que tendem a chocar o leitor descontextualizado, imaturo ou ainda não completamente adulto, a quem este estudo também não seria recomendável. 

1.2. Quando, após a Queda, Adão e Eva tomam folhas de figueira e cozem roupas para si (O que aparentemente não faria menor sentido, sendo ambos casados.) eles dão testemunho de duas novas e preponderantes situações, desde então inerentes à condição humana. Primeiro, de que a plena pureza e inocência, que como uma espécie de véu invisível se lhes cobria o olhar, havia  se perdido. E segundo, de que a necessidade de vestir-se adequadamente adviria do temor de Deus. E se não foi pelo temor que o primeiro casal (ainda que apressada e insuficientemente) se cobriu, os elementos tremor e vergonha não podem ser negados.

1.3. O Senhor sacrificou animais para melhor cobrir o casal. E há no gesto um sentido profundo e profético, somente percebido por aqueles que conhecem a real dimensão da obra de Cristo na cruz. Porém, tão importante quanto o gesto foi o sentido prático do ato divino. Homem e mulher se contentaram com tangas ou aventais; O Pai, porém, modelou para eles um outro tipo de vestimentas. Mais duráveis vestimentas (Não cintas ou aventais.) e melhor adequadas ao convívio com os semelhantes. Estes haveriam de povoar a Terra. E ato de se vestir adquire também, conforme veremos ao longo deste estudo, um sentido não só de proteção pessoal, mas também de profundo respeito para com os semelhantes. Não devendo os mesmos ser seduzidos, defraudados ou terem em si despertada a lascívia; quer pelo despudor, quer pelo caráter sugestivo da nudez. Entenda por defraudação o ato de despertar em alguém a concupiscência ou desejos que não podemos (ou devemos) satisfazê-los.  

1.4. Nossos primeiros pais pensaram numa solução apressada, momentânea e paliativa para uma questão já que havia tomado dimensão da vergonha e de vergonha eterna. O Pai, ao contrário e já divisando a necessidade de um dia sermos revestidos da incorruptibilidade dos anjos não decaídos, cobriu-os com dignidade. Do ponto de vista da sexualidade e da moda, mormente a feminina, isso é tudo o que Satanás intentará perverter. Por quê? O primeiro indicativo de moda, e moda feminina (sem as mãos do Senhor), é por demais esclarecedor quanto preocupante (Gênesis 6: 1-4). Principalmente nesses nossos tempos trabalhosos, quando tantos crentes já não conseguem discernir o andar na luz do seja andar segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar e do espírito que agora atua nos filhos da desobediência, conforme Paulo descreve a terrível condição do homem não regenerado por Cristo Jesus  (Efésios 2:1-3).  No geral, é esse mesmo homem decaído quem faz e massifica a moda. E cabe lembrar de que nem mesmo os seres angelicais se dão ao luxo do despudor, quando manifestos aos olhos do ser humano (Ezequiel 1: 11).





Saia Justa 01:
1) O seu ato de se vestir advém do temor de Deus?
2) Na roupa que você veste pode ser vista a mão (corretiva) do Senhor?  
3)Se você se colocasse na pele do sexo oposto, se sentiria respeitado ou defraudado?
4) O seu modo de se vestir a protege de olhares, intenções e comentários lascivos?
5) A moda que você curte traz como marca o que são tendências momentâneas ou um caráter de dignidade permanente (I Pedro 3: 3-4)?