A polêmica ora travada entre cristãos e muçulmanos, no grupo do Facebook A SALVAÇÃO Em CRISTO JESUS, ensejou, além dos artigos artigos publicados neste blog, a seguinte série questionamentos ao Islã (de Amyr Aly Julaya, Abdul Satar, Anacleto Benane e Momade Gitane) que passo a publicar. São perguntas que o Islã deveria primeiramente responder, antes de fazer qualquer ataque às Escrituras Sagradas de judeus e cristãos (predecessoras do Alcorão, o qual as toma como e por fonte de autoridade, embora NÃO as corrobora e nem seja corroborado por elas).
O leitor por si somente verá a pertinência das colocações, escritas como réplica a muitas provocações. Até porque o Evangelho e sua mensagem de salvação e espiritualidade fundamentadas nas PROMESSAS E ALIANÇAS de Deus nunca precisou desconstruir quaisquer dogmas religiosos para se impor às consciência esclarecidas.
1 - SE TODA ESPIRITUALIDADE das
Sagradas Escrituras de judeus e cristãos está fundamentada nas PROMESSAS e nas
DUAS ALIANÇAS. E tendo sido feita a PROMESSA INICIAL ainda no Éden: o DESCENDENTE DA MULHER
ESMAGARIA A CABEÇA DA SERPENTE, Satanás (Gênesis 3: 11-15). Pode ser considerado
constante desta mesma Palavra de Deus, segundo a revelação, um livro que solenemente
essa mesma promessa ignora?
2 – SE para cumprimento da
promessa inicial DEUS CHAMA o então sírio ABRAÃO. E promete através da
descendência deste ABENÇOAR TODAS AS FAMÍLIAS DA TERRA (Gênesis 12:1-3). E
ainda PROMETE FAZER com os descendentes de Abraão, ISAQUE, UMA ALIANÇA PERPÉTUA,
já antecipando a Antiga Aliança com os judeus (Gênesis 17: 18-21). Pode ser
considerado constante desta mesma Palavra de Deus, segundo a revelação, um
livro que solenemente à essa mesma promessa ignora?
3 – Apesar de MUITO FIEL, MAS
NÃO PERFEITO porque pecador como todos os homens, Abraão já no Livro de Gênesis
FOI JUSTIFICADO PELA FÉ . Diz a Palavra: “Ele creu no SENHOR e isso lhe foi
imputado para justiça” (Gênesis 15-6). E Abraão NÃO foi achado justo diante de
Deus por boas obras, ou da sua justiça própria
ou por causa de obras da justiça que poderia praticar. AINDA QUE ESTIVESSE DISPOSTO A SACRIFICAR AO
SENHOR O PRÓPRIO FILHO e Deus tenha visto mérito nisso (Gênesis 22: 11-18).
Pode ser considerado constante
desta mesma Palavra de Deus, segundo a revelação, um livro que solenemente
ignora a salvação pela fé, dizendo que a mesma vem por boas obras e atos de
justiça própria FORA das promessas e da Aliança prometida a Abrão?
4 – Em cumprimento da promessa
feita no Éden e à Abraão, DEUS INSTITUIU COM SANGUE A ANTIGA ALIANÇA com os
judeus (Êxodo 24: 3-8). Pela Aliança, Israel se obrigava a observância da Torá.
E na Tora, no seu livro principal, Levítico, tudo gira em torno das leis e do
SISTEMA DE SACRIFÍCIOS, diários e anual. O sistema de sacrifício APONTAVA PARA
A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO (Carta aos Hebreus), já se conformando, por
antecipação, às palavras do profeta Isaías (53) e de João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo!” (João 1: 29).
Pode ser considerado constante
desta mesma Palavra de Deus, segundo a revelação, um livro que solenemente
ignora a Antiga Aliança e o seu sistema de sacrifícios e toda a carga simbólica
que nele havia?
5 - Ainda no Antigo Testamento, DEUS PROMETE UMA
NOVA ALIANÇA ao judeus (Jeremias 31: 31-34. Na Nova Aliança, a principal
promessa é o PERDÃO DOS PECADOS. Tudo em conformação com o sistema de
sacrifício, o qual fora instituído visando mostrar ao homem a miséria da sua
condição de pecador e a forma aceitável para perdão Dele. A PROMESSA CUMPRIU-SE
EM CRISTO, O QUAL INSTITUIU A NOVA ALIANÇA, TAMBÉM COM O DERRAMAMENTO DE SEU
SANGUE (Mateus 26: 26-30, I Coríntios
11: 23-25 e Cartas aos Hebreus). A obra expiatória de Cristo, em favor dos
pecadores, é a razão de ser de todo o Novo Testamento (Evangelhos, Atos dos
Apóstolos, Cartas pastorais e universal e o livro de Apocalipse).
Pode ser considerado constante
desta mesma Palavra de Deus, segundo a revelação, um livro que solenemente
ignora não apenas a Antiga Aliança, mas também a Nova Aliança? Assim como ao
sistema de sacrifícios daquela e a razão de ser desta?
6 – O MAIS ÁRABES DOS CRENTES do
Antigo Testamento, Jó, TINHA A MESMA CERTEZA E ESPERANÇA DOS CRISTÃOS quanto a
um Deus salvador ( 19: 24-27 e Tito 2:11-14). Jó sabia que o Messias viria na
forma humana. Afinal, ELE VALORIZAVA A PROMESSA FEITA NO ÉDEN SOBRE O
DESCENDENTE DA MULHER QUE HAVERIA DE ESMAGAR A CABEÇA DE SATANÁS, o pai a
mentira. E JÓ também DÁ TESTEMUNHO DA ETERNIDADE DE JESUS CRISTO (“Eu sei que o
meu redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra.”.)
Pode ser considerado constante
desta mesma Palavra de Deus, segundo a revelação, um livro que solenemente
ignora A CONFISSÃO DE JÓ, um árabe que existiu cerca de 2000 anos a.C., à qual É
A MESMA DOS CRISTÃOS de todos os tempos?
7 – SE o sistema de sacrifícios
da Torá apontava para A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO (Levítico em conformação com
a Carta aos Hebreus). SE Davi profetizou sobre esta mesma obra (Salmo 22 e
outros), cerca de mil anos antes.. SE o profeta Isaías fez o mesmo (Capítulo
53), cerca de setecentos anos antes, sendo o seu livro o mais messiânico de
todos; e no qual o profeta também chama
o Messias de “Pai da Eternidade”, em conformação com redentor já preexistente
de Jó. E SE TUDO ISSO DÁ SENTIDO AO ANTIGO TESTAMENTO E É A RAZÃO DE SER DO
NOVO, em conformação com as palavras do também referendado pelo Alcorão, João
Batista: a) “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”; b) “Ele tem a
primazia porque já existia antes de mim” e c) “Não sou digno de tirar as sandálias
de seus pés” .
Pode ser considerado constante
desta mesma Palavra de Deus, segundo a revelação, um livro que solenemente
ignora a tudo isso, para pregar a salvação FORA das promessas e Alianças de
Deus?
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