sexta-feira, 30 de agosto de 2013

3-CAP. 04 Cristandade, Moda...: A BÍBLIA & O ATO DE SE VESTIR: Geração Diluviana 03

                                       (Segunda temporada/edição digital).

































(Terceira edição/temporada digital - Texto revisto NOV/2014.)

                                                                                                                                                 
Leitura: Gênesis 4:1-6:6
4.1 - Fora o fato de Eva deixar-se seduzir pela serpente e, em conjunto com Adão, ser dignamente vestida e depois castigada com seu marido, o mundo era apenas dos homens. Eles faziam as suas guerras e viviam alguns, como Lameque, relações desrespeitosas com as mulheres. Somente Eva é mencionada, depois da Queda, por duas vezes e em momento de pós-concepção e aparente contrição. Daí, possivelmente, a referência de Paulo à mulher em I Timóteo 2: 13-15. Já Naamá, a filha de Lameque, é apenas nomeada. Portanto, não se destaca ainda o sexo feminino. Resguardavam-se (É plausível inferir.) tanto as filhas de Deus quanto as filhas dos homens, em função não apenas do machismo masculino, certamente reinante; mas, também, pelo fato da experiência traumática da descoberta da perda pureza ser ainda recente. Devemos levar em conta a longevidade do ser humano àquela época, quando a expectativa de vida era de mil anos. Mas no sexto capítulo do Livro de Gênesis, o Espírito nós dá a entender que as filhas dos homens partiram para a ação nefasta de deixaram-se ser vistas do modo que  homem nenhum as deveria enxergar: apenas como fêmeas. Ou, se quisermos repor a questão no sentido literal: os filhos de Deus olharam para as filhas dos homens do modo pelo qual a nenhuma mulher um homem em vida de santidade pode olhar. E isso foi decisivo para o aceleramento do trágico destino da humanidade.


4.2. Seriam as filhas dos homens fisionomicamente mais belas que as filhas de Deus? E eram as filhas de Deus anatomicamente menos perfeitas que as filhas dos homens? Não e não. Então, o que fizeram estas para serem notadas e se tornarem fortemente desejáveis (Este é o sentido implícito no texto.) aos, até então, ainda não inconsequentes quanto lascivos filhos de Deus? Nenhuma resposta que se preze foge ao que continua sendo marcante nos próprios dias de hoje, tendo-se em vista o fato de que a narrativa bíblica está nos mostrando, já no início da humanidade, os elementos fundamentais à depravação de uma civilização em detrimento da opção por uma vida de santidade. Por certo que as filhas dos homens se vestiram, adornaram-se e, quem sabe já naquele tempo, começaram a rudemente se maquiar, com intuito de sedução. Assim como a plástica, uma boa maquiagem (Que o diga nossas atrizes e modelos.) disfarça defeitos e redimensiona atributos físicos. Os adornos e a extravagância no ato de se vestir tendem a chamam a atenção para a pessoa fora da normalidade. E no que diz respeito à nudez fora do ato conjugal, é por si mesma devastadora em seus efeitos de (e para o) desencadeamento de sedução, defraudação e manipulação do sexo oposto. E consequentemente, potencialmente indutora da traição entre cônjuges, razão pela qual recebe na Lei tratamento muitíssimo rigoroso; e no ensinamento apostólico, recomendações pontuais.

4.3. Há pouca possibilidade, talvez nenhuma, de que os elementos em questão não tenham se transformado no ponto de partida do ataque fatal de Satanás à piedade dos descendentes de Abel, através da mulher diluviana. Estes, ao se casarem com as “poderosas” filhas dos homens, desprezaram a beleza por certo discreta, sem tanto badulaques e ostentação exterior, porque fundamentada no pudor, próprias de suas irmãs. De fato, fizeram pouco do tipo ou estilo  que viria a ser recomendado por Deus (I Pedro 3: 1-4 e I Timóteo 2: 8-10). Diante disso, não seria demais lembrarmo-nos de que na Bíblia Satanás começa nomeado como serpente e termina identificado como dragão, depois de citado como leão que anda em derredor, procurando a quem possa tragar. Logo as suas ações, no uso da legalidade que lhe der o ser humano e na posse dos elementos que ele desde o princípio soube bem manipular, tende a crescer na civilização humana, tomando formas de comportamento cada vez mais assustadoras. Conheço um jovem, hoje na faixa dos vinte anos e convertido na pré-adolescência, o qual compartilhou comigo algo realmente assombroso. Estava ele participando de um culto e percebeu perto de si uma mulher extremamente bela em sua silhueta e não suficientemente composta. Aquilo chamou a atenção do nosso jovem e ele quis olhá-la no rosto. Ela se  voltou para ele. Só que o mesmo não conseguiu enxergar a face daquela mulher: mas viu, por discernimento de espírito, num livramento do Senhor Jesus, a cara de um ser horripilante, sorrindo ameaçadora para ele. Bem sabemos que a ninguém devemos julgar apenas pelo exterior; todavia, a aparência do mal que, invariavelmente costuma antecipar os seus frutos, já é indicativo do mal em si. E de ambos devemos fugir.

4.4. Moda feminina hoje no meio da cristandade é algo que assusta. E muito. Recentemente, numa importante publicação evangélica de nosso país, embora de caráter apenas denominacional, o tema (E falo para vergonha nossa, diria Paulo.) era uma admoestação a mulheres cristãs quanto à impraticabilidade do uso de roupas curtas e sensuais, como, p. ex., a mini-saia. Convenhamos: é impensável. Num tempo em que, relembrando os primeiros capítulos de Gênesis, empreendedorismo, tecnologia, arte, e moda, mormente a feminina, nunca em toda a história da humanidade estiveram tão entrelaçados e definem (em primeira e última instância) o estilo de vida e as formas de comportamento nos países onde a religião não é (Graças a Deus!) impositiva. Sem dúvida que, levados à exacerbação, influenciam (para o mal e não para o bem) o relacionamento de todos os homens com Deus. Logo, merece o devido questionamento.

       
Saia Justa 04?
1. Você discerne o hedonismo (buscar desenfreada do prazer) na indústria da beleza e no ato de algumas pessoas se vestir?
2. Quais seriam os prazeres da carne manifestos?
3. Até que ponto você acha que a sociedade (brasileira) em que vivemos e a cultura ocidental te influenciam em termos de vestuário?
4. Você acha que o ato de se vestir deve diferenciar o cristão do não-crente? Por quê?
5. Você acredita que a maneira de se vestir pode modificar o modo como um homem olha para uma mulher? Como se sentiria, sendo enxergada apenas como fêmea? E o que faria a respeito?  


PRÓXIMA POSTAGEM:
A Bíblia & O Ato Do Desnudar-se: Lei.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

3CAP. 02: CRISTANDADE, MODA FEMININA & XIS DA QUESTÃO: A Bíblia & O Ato De Se Vestir: Geração Diluviana 01

    (Terceira edição/temporada digital - Texto revisto NOV/2014)


Leitura: Gênesis 4: 1-6:7
2.1. Da triste experiência no Éden à tragédia da civilização no Dilúvio, dois grupos distintos de pessoas se formaram: a linhagem de Caim, assassino não penitenciado de Abel, e os descendentes de Enos, filho de Sete. Sete, possivelmente, é fruto de orações contritas de uma Eva arrependida; depois assistir o mal triunfar sobre o primogênito, fazendo dele um assassino e, então,  desejar profeticamente um outro filho, com o estilo de vida a que se propusera viver Abel, o nosso primeiro mártir.

2.2. Da descendência de Caim, surgem empreendedores nos principais ramos da atividade humana. E, a partir dos mesmos, são lançadas as raízes dos tipos de negócios deste mundo capazes de roubar a adoração por completo do coração do homem: a atividade econômica sob a influência de Mamon; a arte refratária ao ato de celebração da vida e da adoração; e a indústria bélica. Antes disso, Caim, o nosso primeiro empreiteiro, constrói a primeira cidade. Logo, esse estilo nosso de vida hoje, alucinando e modernoso e nada ecologicamente correto, teve um não muito bem recomendado inspirador. Seguindo a linha do pensamento interpretativo de alguns comentaristas da Bíblia, pode-se observar que em qualquer sociedade humanista (E nelas o homem quer entronizar-se no centro de tudo.) a adoração verdadeira inexiste. E a própria religiosidade (caso exista) se fundamentará no culto ao deus do próprio ventre. Daí, os homens se dividirem entre o hedonismo (busca desenfreada do prazer) ou “superação” da maldição do pecado, calcada na  falsa religiosidade, cujo perfil é a justiça própria.

2.3. O fato é que a geração tecnológica e belicosa de Caim, reproduzindo o caráter do seu patriarca, iria apressar a degradação do ser humano. E, posteriormente, influenciar lamentavelmente os descendentes de Enos, os quais, pelo menos no início naqueles primórdios da humanidade, se voltaram à pureza e simplicidade de vida e adoração de Abel. Dentre estes, se destacam Noé, o principal personagem pré-diluviano e um dos três principais justos do Antigo Testamento;  e também Enoque, o nosso primeiro grande profeta. Enoque anteviu a segunda vinda do Senhor (Judas 14-15); e andou tão perto de Deus, que YHWH dele se afeiçoa, ao ponto de apressar os anos de sua vida e o tomar para Seu convívio. Enoque tipifica a igreja do Senhor Jesus que será arrebatada, pois não experimenta a morte física. E estes dois homens, descritos como pertencentes ao seleto grupo de pessoas, das quais este mundo jamais será digno, são a prova de que santidade é mesmo uma questão de escolha. Pois independe de costumes, do vai e vem das modas, do nível de promiscuidade de uma cultura e dos ditames da sociedade ou de quaisquer a civilizações. Por isso, recomenda-nos o Espírito Santo a tê-los em alta conta (Hebreus 11).

2.4. Da da parte de Caim, eis que se destaca um tal Lameque: o primeiro bígamo e assassino não penitente de mais de uma pessoa. E se Adão tornara-se o nosso primeiro filósofo, quando Deus lhe apresentou Eva, em todo o seu esplendor de graça e beleza, antes da Queda (Gênesis 2: 23-25), Lameque se fez uma espécie de poeta do mal. E com trocadilhos demoníacos, ele inaugura a mais antiga tradição literária de linha profana e caráter diabólico na acepção da palavra.

2.5. Observamos, nessas poucas e rápidas pinceladas sobre o princípio da humanidade, que toda a saga de nossa raça, enganada pelo pecado e dominada pela violência, já está delineada. E apenas irá, à medida que o tempo passa, tomando maiores e catastróficas proporções. E o Senhor, desgostoso, concluirá que O Espírito não agiria para sempre na consciência do ser humano, como que contendendo com o coração do homem, no sentido fazê-lo optar pela vida de santidade e adoração. De milenar, Deus torna a criatura apenas centenária, para não ter que destruir por completo a mais importante obra de Suas mãos. Paulo, no primeiro capítulo de sua Carta aos Romanos, dá-nos a dimensão teológica do fato.

2.6. Se até aqui (Gênesis capítulos de quatro e cinco.) a violência é o fator preponderante na civilização, um segundo fator irá se tornar ainda mais decisivo, catapultando àquele primeiro ao nível do inaceitável. E quando surge (ou quem sabe apenas mais amplamente se manifesta), desencadeia a perversão da humanidade por inteiro. É o que se pode inferir da leitura dos versos que se seguem: Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhe agradaram. (...) Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade. (...) A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. (Gênesis 6: 1-2).


Saia Justa 02:
1) Seria natural (como acontece até hoje) que os filhos dos homens olhassem para as filhas de Deus com olhar lascivo. Mas não é isso que diz o Espírito Santo; antes, chama-nos a atenção para o inesperadamente contrário. E o que teria contribuído para que as filhas dos homens atraíssem os olhares agora concupiscentes dos filhos de Deus, acelerando, com o casamento misto e os filhos nascidos desse tipo de união a tragédia da humanidade por inteiro?
2) Você pode imaginar os artifícios por elas utilizados?
3) Quais os artifícios lhes são hoje (e não seriam desde sempre) usuais?
4) Você concorda com isso? Por quê?
5) Alguma vez você utilizou-se de algum artifício, ou sentiu-se tentada a usá-los? E como se sentiu perante você mesma e diante de Deus?





sexta-feira, 9 de agosto de 2013

10BÍBLIA2 (Uma Versão Brasileiríssima P/ O Século XXI)

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NOTA:
Veja, neste blog, outros poemas da série. Os textos  9BÍBLIA2-a, 9BÍBLIA2-b e 9BÍBLIA2-c, deverão ser publicados em Outubro por ocasião do Dias das Crianças.

sábado, 3 de agosto de 2013

ANTIPAS CONTRA TUDO 02: SER CRISTÃ E MODELO FOTOGRÁFICO: LIMITES. (Ainda Sobre A Modelo "Evangélica" Que Irá Posar Para Revista Masculina).


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O principado de Jezabel (Apocalipse 2: 20-21), 
mais nocivo à igreja do que o da corrupção ao país,
é alimentado pela imoralidade. E esta já se evidencia
no ato da mulher se vestir contrariando à recomendação
apostólica do pudor e da sobriedade (I Timóteo 2: 9-10 RC).
E entenda-se por pudor bíblico
a vergonha de mostrar o corpo a pessoas indevidas;
ou seja, a quem NÃO é o seu legítimo cônjuge.
Quando, então, uma mulher que diz cristã se despe,
na condição de banquete ao olhar concupiscente,
o que se pode dizer?



A) DO QUE (EXEMPLARMENTE) NÃO PODE:

1/Nem a visita do principal líder religioso dos católicos ao país. E nem o fato de um dos principais clubes da cidade ter conquistado o mais importante campeonato de futebol da América, no dia anterior. Nada. Nada impediu o principal tablóide de minha cidade, publicar uma das mais vexatórias matérias relacionadas à cristandade brasileira desse fim dos tempos. E o fez com  destaque de capa, na edição de 25 de julho último.
Breves, porém, mui vergonhosos foram os textos, que compuseram a chamada, o leade e a própria notícia sobre certa modelo, que se diz evangélica. Ela estaria por aparecer em determinada revista masculina brasileira. E suas poses sensuais já teria sido até fotografadas.
A matéria e capa do jornal, evidentemente, trouxeram fotos da moça. Sem alguns trajes ou em trajes mínimos, e já se servindo como um aperitivo do banquete ao olhar concupiscente. Fatos como este apenas sinalizam o fim dos tempos e denunciam a Babilônia espiritual, que tende a se tornar a igreja brasileira. No caso de nossas lideranças e as cristãs autênticas não tomarem a devida atitude com relação à cultura do espetáculo e essa nossa tão festejada sociedade do consumo.
É sobre isso que procuro chamar atenção de quem ainda se interessar possa no meu livro Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, disponível para leitura em quase todas as redes sociais. Sabendo-se que, na civilização ocidental, a nudez feminina (Sugestiva ou, como no caso que estamos a tratar, despudorada.) tornou-se o mais caro e, ao mesmo tempo, no mais acessível objeto de prazer e de consumo. E entende-se a acessibilidade pelo caráter pré-apocalíptico da coisa (Apocalipse 17 e 18); e o preço, uma sociedade de voyers tão compulsivos quanto inconseqüentes, na perdição de muitos. Uma vez que ao impuro é vedada a entrada no reino de Deus (I Coríntios 5: 11). 
Como já disse em texto anterior, não sei quem é moça. E nem iria fazer neste blog divulgação positiva de seu nome e carreira, como que (a exemplo de alguns outros blogueiros) me tornando participante do seu pecado (Romanos 8: 32). E sendo cristão, mas na acepção do Novo Testamento, pouco me interessaria tal pessoa, em seus nus fotográficos, artísticos ou o que alguém queira chamar àquilo a Bíblia define como iniqüidade. E pecado dos mais definidores da morte eterna (Mateus 5: 27-30 e 24).

2/ Paulo, o apóstolo, diz que as más conversações corrompem os bons costumes. E o que um comportamento ímpio não potencializaria as más conversações num país (Até quando, Senhor Jesus?!) do Um Sete Um, dos duplos sentidos e das piadas e trocadilhos picantes? 
Nesse aspecto, a chamada de capa da matéria sobre a tal modelo “cristã” foi: “Para alegrar os fiéis.”  E o leade (resumo da matéria), ainda mais vexatório:  Modelo evangélica posou p... (Impublicável!) e acha que “a nudez não será castigada”. A referência a Nelson Rodrigues, escritor e dramaturgo brasileiro nefasto à espiritualidade, é emblemática do esfriamento do amor a Cristo e à verdade, quanto do aumento irrefreável da iniqüidade em que estamos vivendo (Mateus 24: 6-14).

3/ Alguém ainda, com um mínimo de conhecimento bíblico e de História, teria alguma dúvida de que, desde quando o europeu aqui chegou, viu as índias nuas e semi-nuas e delas abusou. E depois, regularmente da mulher negra, feitas algumas mucamas, “institucionalizando”, desse modo, uma sexualidade fundamentada no abuso e na violência, este país não tenha se tornado num trono de Satanás (onde Jezabel, poderosíssima, habita)? Ou é sem qual causa que se criou o mito da sensualidade da mulher brasileira e o carnaval (com toda a promiscuidade a ele inerente) tenha se tornado um produto exportação? Seria sem nenhuma base de legalidade espiritual, que estrangeiros endemoninhados vêm aqui,  à procura de turismo sexual; e alimentando, no maior das vezes, à prostituição infantil? E por que já se tornou possível, em nosso tempo, uma mulher tornar-se avó na faixa etária até dos vinte anos?  
Desde que quando, nos anos 60, a nudez feminina (sugestiva e/ou despudorada) tomou a linha de frente dos usos e costumes da cultura ocidental, o crescimento de nossas mazelas sociais, principalmente no que diz respeito à sexualidade, tornou irreprimível e irrefreável. E é natural que no mundo assim se faça (Apocalipse 22:11); mas, na igreja de Deus, coluna e baluarte verdade, terminantemente NÃO (I Timóteo 3: 14-15).
O principado de Jezabel (Apocalipse 2: 20-21), mais nocivo à igreja do que o da corrupção ao país, é alimentado pela imoralidade. E esta já se evidencia no ato da mulher se vestir contrariando à recomendação apostólica do pudor e da sobriedade (I Timóteo 2: 9-10 RC). E entenda-se por pudor bíblico a vergonha de mostrar o corpo a pessoas indevidas; ou seja, a quem NÃO é o seu legítimo cônjuge. Quando, então, uma mulher que diz cristã se despe, na condição de banquete ao olhar concupiscente, o que se pode dizer?  Como aconselharmos aos nossos jovens a não fantasiá-la e à outra qualquer, pecando com as mesmas, mesmo sem as tocar, na sordidez de uma solidão escusa? E como exigir de nossas jovens a não serem vulgar em seus modos e na utilização da moda? 

4/ Um dos maiores dramas do pensador e escritor cristão da pós-modernidade, comprometido com o que é verdadeiro nesse império da relatividade satânica, é ter de tratar de assuntos do mundo gospel (Emblemática terminologia...). No geral, nada têm a ver, conforme diria Paulo, com as sãs palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo. E se fizermos apenas uma pergunta (E o que isso tem a ver com as sãs palavras do Senhor e o ensino segundo a piedade?) a uma variedade de assuntos discutidos nas igrejas e repercutidos nas redes, a resposta seria: absolutamente nada. É que existem muitas pessoas e coisas rotuladas de gospel. Desde as e do que realmente não edificam e não fazem a defesa da fé (Judas 3-4) a ímpios e a impiedades.
No que diz respeito à nudez, razão deste artigo e tema preponderante em meu livro, Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, creio ser da maior pertinência reproduzi os seguintes trechos, antes de responder à pergunta-título.
Antes, vamos às palavras do Senhor. Mateus 5: 27-29 NVI:

   “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás.’ Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no coração.
    Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do corpo do que ser todo ele lançado no inferno.”



No livro, oitavo capítulo, intitulado TERIA A MULHER CRISTÃ PERDIDO O PUDOR?, faço o seguinte questionamento, tomando por base a passagem bíblica citada e o ensinamento de Paulo, no quinto capítulo da Primeira Carta A Timóteo:

1) Se o olhar concupiscente torna o homem adúltero, a estimulação desse mesmo olhar não inseriria a mulher na mesma categoria? 2) Faz parte da vaidade feminina o querer mostrar-se bela. Porém se, além da graciosidade e natural beleza comum a todas, o vestuário de algumas chamar (despudorada e/ou sugestivamente) atenção para particularidades do corpo feminino às quais um homem deve somente apreciar em sua esposa, Deus não veria isso como abominação (Levítico 18)? 3) Paulo fala da mulher espiritualmente morta porque se entregou ao prazer sexual fora do casamento, mas do mesmo modo que um homem pode pecar com uma mulher sem a tocar; apenas estimulando ou estimulado na sua imaginação; as mulheres que sentem ou buscam algum prazer na (simples e simplória) exibição, não estariam fazendo um grande estrago em sua própria vida e na vida espiritual de muitos?

Em CULTURA CONTAMINADA  A PARTIR DO OLHAR CONCUPISCENTE (Ou: Quando Bate-Seba Desperta O Pior em Davi), capítulo nono, uma análise ainda mais contundente, leva-nos às conclusões que se seguem:

A cultura brasileira, a exemplo da civilização pré-diluviana, não se tornou sexista e violenta por um caso. Houve todo um processo histórico. Não tendo havido refreio, caminha a passos largos para a sodomização. Agora, se determinadas práticas sociais enraizadas na cultura são por nós, os cristãos, adotadas, então nos colocamos debaixo de legalidade. E somente a misericórdia do Senhor poderá nos livrar de seus efeitos nefastos; e,  não, o triunfalismo duvidoso em nossa fé. Ora, numa sociedade sexista e violenta, na qual o voyerismo e o exibicionismo estão fortemente entrelaçados, alimentando uma moda feminina despudorada, aceitar as coisas como exatamente são (ou estão), é dar muita munição ao Adversário. Pois, se uma mulher que se diz cristã veste-se como uma qualquer e, em função disso, ainda que inconsciente ou involuntariamente,  seduz e defrauda o sexo oposto; com que autoridade espiritual poderá:
1 - Impedir que um jovem em idade hormonal, na sua solidão escusa, não peque com ela, mesmo sem lhe tocar?
2 - Evitar que um marido mau-caráter ou em crise conjugal praticamente se masturbe com a esposa, pensando no modo que, despudorada e/ou sugestivamente, o corpo a dita cristã se lhe exibiu?
3 -  Evitar que não seja alvo de gracejos e/ou de comentários libidinosos?
4 - Que sendo solteira, não atraia homens com as piores das intenções (Provérbios 26: 23-25 RC)?
5 -  Não se torne vítima em  potencial de alguém obcecado pelo seu tipo beleza exterior, trazendo-lhe sérios constrangimentos?
6 -  Evitar ser mal interpretada em suas intenções e palavras ao lidar com o sexo oposto?
7) Impedir que sua nudez não agrida a homens que têm a santidade como projeto de vida? No risco de que, ambos dando lugar ao diabo, se lhes aflore uma tresloucada paixão, ao estilo Davi e Bate-Seba.
(...)
O leque das possibilidades levantadas dá-nos conta apenas de atos e fatos corriqueiros. E, alguns, aceitos com vergonhosa normalidade em nossa sociedade, em função do sensualismo tão fortemente arraigado na cultura. E todos nós podemos tão dolorosamente detectá-lo: no palavreado com seus duplos sentidos; nos padrões impostos pela indústria da beleza, com seus cosméticos, dietas e cirurgia plásticas, devido à eterna insatisfação de algumas mulheres com o corpo que Deus lhes deu; no mundo da propaganda e da publicidade como uma praga; nas tramas de toda e qualquer produção literária ou cinematográfica em geral; no lugar comum das telenovelas, pra variar abomináveis; invadiu as redes sociais, onde até uma parcela dos emotions e vídeos veiculados por cristãos utilizam imagens com alguma carga de sensualidade e, portanto, réprobas (Colossenses 3: 5-10).
E se tudo começa no olhar, alimentado pelo despudor, com que autoridade espiritual vociferar contra o que é hediondo?  Pois não estamos, numa certa medida, contribuindo com o que subsiste em sua origem e o alimentando, até que o mesmo ganhe as formas da monstruosidade, tão regularmente noticiadas nesses dias tenebrosos?


5/ Não resta dúvida de que a moça exemplarmente citada neste artigo esteja alimentando com sua carne e carnalidade comportamentos que o Espírito Santo, através do apóstolo Paulo, exigiu nem fosse nomeados no meio da cristandade (Efésios 5: 3-5). E é possível de que tenha a aprovação, ainda que subjetiva, de muitos. Pois os tempos são mesmo trabalhosos. E quem são os seus líderes? À qual comunidade ela pertenceria?
Quando da primeira temporada de publicação de Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, verifiquei, através das estatísticas do blog a perda de grande parcela de leitoras (ou leitores), com a publicação do quinto capítulo: A BÍBLIA & O ATO DO DESNUDAR-SE: Lei. Nele, expomos a sexualidade como exigida por Deus. Seja, isenta de práticas abomináveis; inclusive a nudez que não perante o cônjuge, fundamentadas em Levítico 18. Embora tenha coincidido a publicação do capítulo com o final de semana do Dia das Mães, suponho que as exigências da palavra bíblica em si tenham escandalizado a algumas (ou alguns). Posteriormente, recuperei metade do público perdido; mas penso ser em função de novas amizades e adesão a novos grupos nas redes.
E o que foi dito, conclusivamente?

De fato, dentro do senso comum, pode-se ser chique sem ser santa. E não são poucos os que associam o pudor ao mau gosto. Mas não dá para ser santa sem ser (aos olhos de Deus) chique. Até porque santidade é a grife da moda feminina de Deus e tem dois fundamentos básicos: a saber, o pudor (vergonha de se mostrar, sugestiva ou despudoradamente, à pessoa indevida) e a sobriedade. Sem os mesmos, tudo o que se vê não passa de elementos nocivos à vida espiritual do homem e da mulher. Alguns matreiramente inventados na escola de estilismo do inferno.


B) DO QUE SE PODERIA:

6/ Pelo exposto até aqui, é bíblica e espiritualmente INACEITÁVEL a profissão de modelo para uma mulher cristã autêntica, em se tratando de nu (fotográfico, artístico ou o que seja) e do uso de peças íntimas, para exibição a público que não o feminino e à publicidade. Jamais uma mulher cristã, exceto sob o domínio do principado de Jezabel, se coloca como um banquete ao olhar concupiscente. E ela também não pode e nem deve, com risco de sérias conseqüências, inclusive a eterna, ser um mau exemplo para as mais jovens e defraudar o sexo oposto. Entenda por defraudação o ato de despertar em alguém desejos ou expectativas que não podemos satisfazer. E muito menos ser pedra de tropeço para quem quer que seja (Romanos 14: 21).
Sendo bela e como modelo de vestimentas dignas, dentro dos padrões da Palavra, seria totalmente aceitável e até desejável. Não há nada mais agradável de ser ver do que uma mulher vestida digna e elegantemente. Até porque trata-se nada menos que a obra-prima do Criador. Devidamente composta, refletirá a dignidade que o Senhor na Criação a conferiu e, após a Queda, lhe devolveu, ao vesti-la com as próprias mãos (Gênesis 3: 21). Se a moda ao modo (e pelas mãos de Deus) cobre a nudez da mulher, qual seria a da escola de estilismo de Satanás,  senão desnudá-la?. A resposta sensata a questões dessa natureza já define o que conservar e o que jogar fora no guarda-roupa feminino. E Deus não ficará alheio à mulher que O reconhece, diante de seu espelho. Oro para que a minha eventual leitora seja uma destas.


C) DO QUE DEVERIA SER:

7/ Quando escrevemos Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, observamos que o fato de que muitas famílias cristãs sobreviverem da indústria da beleza. E boa parte lidando com moda feminina, nos ramos confecção e venda (distribuição) principalmente. E que seria uma grande bênção, se ao invés de apenas consumirmos, ousássemos, se não ditar, pelos menos propormos moda. Moda, porém, como modelo dos valores cristãos, para que a coisa não fique somente na etiqueta. Ou apenas restrita ao ambiente de culto, como é, algumas vezes, sutilmente sugerido. É que fora algumas escolhas pessoais bem acertadas ou uma rígida determinação denominacional, forçosa ou voluntariamente aceita, tenho observado que parcela da cristandade se contenta com um conceito muito evasivo de santidade, quando o assunto é vestimenta. Tal conceito quer prescindir da sobriedade e do pudor no consumo e na utilização da moda como meio de sobrevivência. E em decorrência disso, surge muita confusão, geram-se absurdos e até se cultiva abominações teológicas, travestidas de liberdade cristã.
O desafio que fica aos cristãos autênticos inseridos na indústria da beleza e da moda é saber aliar a elegância ao pudor, pelo menos nos países em que se pode dar-se ao luxo.
A nudez (sugestiva e/ ou despudora) é um atentado aos homens que têm a santidade como projeto de vida ou que apenas procuram a fidelidade conjugal. Em Isaías, a nudez é descrita como vergonha. E o salmista toma por referência a mulher babilônica de seu tempo, dando a entender que nem mesmo naquele império subvertido por Deus a coisa não era tão gratuita assim.
Se o principado da  corrupção deve ser derrubado no país, o principado de Jezabel, suas imoralidades e sensualidade deveriam ser questionados pela cristandade. Mas será que realmente estamos nos importando mesmo com isso?

NOTA (em 04.08.2014):
Em função do acontecido, lançamos na ocasião DELZA QUANDO JEZA, livro-desagravo à mulher cristã autêntica, obra que pode ser lida, seguindo os seguintes links:








sexta-feira, 2 de agosto de 2013

3-A MODA AO MODO DE DEUS: Introdução "Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão".

(Terceira edição digital: Novembro 2014 - Texto revisto.)








                                    Deus não ficará alheio
                 à mulher que O reconhece
               diante de seu espelho.


O leitor que porventura não tenha acompanhado a divulgação desta nova edição digital, a terceira, poderá estranhar o relato que faço a seguir. Trata-se da última coisa que este autor quereria falar sobre a utilização da moda feminina num ambiente cristão ou outro qualquer. Mas o acontecido serviu para o Senhor Jesus despertar-me para o assunto razão de ser desta obra, um tipo de livro que eu jamais imaginaria escrever. Ao mesmo tempo, como se trata de uma palavra de sabedoria bíblica, pude, então, a partir deste prisma inicial, ampliar a nossa reflexão sobre a igreja de Cristo, principalmente em nosso país. E no capítulo XI, A Igreja Brasileira & O Livro de Juízes: Terrível Similaridade, optei por deter-me mais fundamentada e prolongadamente no contexto destes e outros fatos, também lamentáveis. Para, evidentemente, indicar a solução dada pela Palavra de Deus aos fiéis. Dessa Introdução ao capítulo Dez, porém, fixaremos apenas no assunto moda feminina versus ou a favor da Bíblia. Iniciemos, portanto, uma reflexão, a meu ver, mais do que necessária; urgente.

Tive certa feita, dentro de um templo evangélico, o desprazer da visão por inteiro dos seios de uma irmã em Cristo. E não se tratava do caso de possessão demoníaca, num de seus efeitos nefastos: pelo contrário; deu-se o fato em circunstância, creia-me, ainda bem pior.
Saíamos em multidão do culto de formatura de um curso ministerial; sendo minha ex-esposa e eu formandos, e a referida irmã, professora de outra turma. A ocasião era festiva e exigia beca e traje de gala. Só que, em função do ocorrido, tornar-se-ia aquela noite (para todos os que presenciaram e, principalmente, para a protagonista) inesquecível, mas em seus extremos: de júbilo, pela formatura, e de perplexidade, por causa daquele fato inesperado. A irmã abusara do decote. E o modelito que estava usando, um vestido de noite preto, dentro do mundano conceito de moda vigente, seria tomado por brega, caso fizesse (como deveria tê-lo feito) o uso do sutiã ou de um bustiê. Além do mais, ela não tivera a sobriedade de utilizar-se de um pedaço de pano para cobrir a frente e diminuir a cavidade, que vinha desde as costas. Razão pela qual, sendo de boa estatura, num seu movimento de abaixar-se, para apoiar uma das mãos no banco do templo, não houve como segurar as glândulas mamárias nos parcos compartimentos da vestimenta realmente inconveniente.

Aquilo durou uma fração eterna de minuto... E se tornou revelador do grande descompasso que pode haver entre o que uma pessoa professa ser e o que veste, reféns que muitas mulheres cristãs vão se tornando de um cultura promíscua. Mesmo não tendo convivido com aquele irmã, sequer ter sido a mesma apresentado, dado o grau de autoridade espiritual que lhe fora conferida por um ministério denominacional dos mais respeitáveis, eu não poderia tomá-la, senão por uma mulher de Deus. O que torna ainda maior o descompasso. Principalmente se levarmos em conta o local e a ocasião do ocorrido. (Como se outros houvesse...). Enfim, uma terrível contradição da espiritualidade, uma vez que as vestimentas adequadamente não a espelhavam; muito antes, pelo contrário.

Constrangimento semelhante assalta-me, com o mesmo misto de vergonha, tanto pelo fato em si quanto pela pessoa que o protagoniza, quando, fora ou dentro do ambiente de culto, acontecem situações igualmente vexatórias. É o caso da roupa usada por alguma nossa irmã realçar, despudorada ou sugestivamente, partes do corpo feminino, às quais apenas me agradaria apreciá-las (ou para as mesmas ter a atenção despertada) em se tratando de minha esposa. E isso em ocasiões e no ambiente realmente apropriado.  Daí o questionamento: como fica o coração do Senhor Jesus, presenciando situações como essas, hoje já recorrentes e protagonizadas por pessoas que professam a fé cristã, dentro e fora das igrejas? Quais as consequências para a mulher, o homem, a sociedade, a civilização e o povo de Deus, enfim? Existiria na Bíblia um olhar divino sobre moda feminina?  Sim, existe. Do Gênesis ao Apocalipse.

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MODA FEMININA - Dentro de qualquer cultura a vestimenta reflete valores, moralidade, estilo de vida ou de épocas, além da estratificação social; podendo tudo isso estar ou não de acordo com a Palavra de Cristo e do que ela testifica como sendo a boa, a perfeita e a agradável vontade de Deus. Vestimentas também refletem motivações: de quem as faz (e por que as fez) e dos que as usam com os seus porquês. Sendo o uso massificado, haveria que se perguntar: quais os fatores contribuíram para tal. São dignos de bênção ou trazem em si mesmos um lastro de maldição?  A moda, mormente a feminina, é inspirada em ícones e fatos da cultura; sendo por demais inspiradoras de comportamentos (nobres ou nocivos) de parcela da sociedade. Logo, não é assunto a que Deus possa estar alheio, ainda que para alguns até pareça; e nem para o cristão dele tratar pessoal e/ou empresarialmente alheando-se ou o alheando do Senhor.

A BÍBLIA E O TEMA -  Há muita palavra de sabedoria na Bíblia sobre o tema e tudo quanto o envolve, uma vez que estamos a tratar em linhas gerais de dois dos principais atos da vida: o ato de se vestir e o ato do se desnudar, apropriadamente. Penso que, como bem nos ensina a experiência (Provérbios 29:1), nem sempre uma admoestação é agradável de se ouvir ou fácil de praticar. A opção pela santidade é que torna a vontade de Deus ouro puro e prata refinada: até mesmo quando uma criteriosa exposição dos princípios divinos venha se afigurar arma poderosa para a destruição (em nós mesmos) de possíveis fortalezas, sofismas e altivez que se levanta contra o conhecimento do Senhor.  Em verdade, a Palavra requererá de nossa parte sua devida valorização, se desejamos mesmos levar cativo todo o nosso pensamento (Sobre moda, inclusive.) à obediência de Cristo. Ao contrário do contentarmo-nos com escória ou ouropel de alguma teologia não-apostólica. E quando digo teologia apostólica, digo na acepção do Novo Testamento. 

A GRIFE DE DEUS - O que devo adiantar é que a moda feminina de Deus tem uma só grife: santidade. Pode-se até ser chique sem ser santa; porém, não se pode ser santa sem ser chique. Pelo menos aos olhos do Criador, é o que mais importa. A verdadeira santidade não se revela apenas no exterior, é evidente. Todavia, se vinda dele em pureza, há de claramente o refletir: sem nenhuma sombra ou variação. E, aqui, não se aceita subterfúgios.  Qualquer opinião contrária pode até parecer descolada, ser ou ter já se tornado na cristandade em paradigma; mas se coloca em rota de colisão com o ensino apostólico. Ensino esse, em se tratando de moda feminina, preconiza sobre tudo o recato e a sobriedade (I Pedro 3: 3-6; I Timóteo 2: 9-10). Sendo que a própria terminologia apostólica (A despeito de não apenas ter se tornando pouco usual na pós-modernidade e de também receber conotação pejorativa na boca de muitos crentes.) preconiza o pudor (RC) e a decência e discrição no traje (NVI) feminino. Porque o ensino e sua apropriada terminologia dizem respeito à vida casta (RC); e ao honesto comportamento (RA) ou conduta respeitosa da mulher cristã: para consigo mesma, para com o seu próprio corpo e, principalmente, para com o sexo oposto. Logicamente, que nada tem ver com certos conceitos evasivos de santificação a ganhar tanto terreno e adeptos na cristandade pós-moderna. Em tais conceitos, a santidade prescindiria do pudor. Todavia, nunca será demais lembrar que a nudez de uma mulher despertou o pior de um homem considerado segundo o coração de Deus. Mas não é interessante observar que boas obras e ações (E dentre as mesmas, o ato de se vestir, naturalmente.) da mulher cristã concederia a ela o poder de até ganhar o pecador de seu maior interesse, o cônjuge, para Cristo?

Como já o dissemos, moda feminina não é assunto a que Deus possa estar alheio. E nem deva o cristão do mesmo alhear-se, sem o risco de conformação com o curso de um mundo regido pelo príncipe da potestade do ar e pelo espírito que agora atua nos filhos da desobediência (Efésios 2:1-3). E de fato, no fator obediência-desobediência está a chave de tudo. O discernimento do que somos e de quem é quem (ou está por trás) da criação e do uso massificado de modelos e modelitos. E qual seria, então, o desafio da mulher cristã e do profissional da indústria da beleza diante de tudo isso? O que teria um ministro da Palavra, em plena pós-modernidade, a dizer sobre assunto tão palpitante e questão hoje tão igualmente crucial? É o que se pode inferir ao longo desta obra. Eu oro a Cristo Jesus, Nosso Senhor, para que aja em tudo uma palavra de sabedoria ao seu coração; e que, à semelhança de um espelho, possa ajudar-nos a olhar para nós mesmos (Homens e mulheres.) como Ele quer que nos vejamos; iluminando-nos, desse modo, os olhos da alma quanto às implicações da imagem (de mulher cristã ou homem de Deus) a ser refletida e as atitudes práticas que porventura se façam necessárias, (Tiago 5: 22-25), para a uma maior  manifestação em nós de Sua Glória em pureza.   


Belo Horizonte, Janeiro-Março de 2013

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