1/ SOBRE A AUTORIA : No primeiro artigo desta série, MOSTRAMOS OS MOTIVOS pelos quais NÃO
pode haver nenhuma razão para alguém supor haver outras escrituras consideradas
sagradas por judeus e cristãos que não fossem o ANTIGO E NOVO TESTAMENTO ( Tal como
os temos hoje em dia.), nos tempos de Maomé (Século VI d.C).
OS TRÊS PRINCIPAIS MANUSCRITOS DA BÍBLIA na sua totalidade, ainda hoje conservados em pergaminho e datados de pelos menos DUZENTOS ANOS ANTES DO ISLÃ, são a prova histórica e incontestável do fato. Além deles, há milhares de cópias; e somente do Novo Testamento, mais de duas centenas de manuscritos e fragmentos preexistentes a Maomé.
E sendo o
Novo Testamento a razão desta réplica, na própria postagem de Abdul Satar,
possivelmente “linkada” de algum site anti-cristão, há o reconhecimento que “Depois da
partida de Jesus as pessoas transmitiram oralmente a sua história e depois de
algumas décadas escreveram sobre ele.”
De fato,
somente os escritos de João, ultrapassam a margem de uma a três décadas da
ressurreição do Senhor. E esta correta datação é por si mesma bastante
definidora da sua AUTORIDADE APOSTÓLICA. Ou seja: os livros foram ESCRITOS
PELOS PRIMEIROS APÓSTOLOS OU POR PESSOAS DIRETAMENTE LIGADAS AOS MESMOS. Razão
pela qual, somente poderiam ser aos seus verdadeiros autores atribuídos. Surgindo,
a partir do momento em que passam a ser utilizados pela igreja do século
Primeiro (E NÃO nos anos Trezentos d.C., como querem Abdul Satar e/ou quem
escreveu a matéria linkada.) a tradição oral (e também manuscrita) que
preservou a verdade quanto à autoria dos mesmos.
2/ SOBRE A AUTORIA 02: Devemos ainda levar em conta que, estando os
vivos os autores, ou algum de seus contemporâneos, PODERIAM ESTES, FOSSE O
CASO, REFUTAR tanto a autoria como acréscimo de algum fato inverídico ou
doutrina errônea, caso realmente tivesse acontecido. Observamos como Paulo é
atencioso quanto a essa possibilidade:
- 2Tessalonicenses 2:1
Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos,
irmãos, 2:2 que não vos movais facilmente do vosso
modo de pensar, nem vos
perturbeis, quer por espírito, quer
por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto.
E do mesmo modo, poderia também os primeiros apóstolos DAR O STATUS DE ESCRITOS CORROBORADORES da revelação de Jesus Cristo a obras escritas no seu tempo. Como exemplo tanto de um quanto do outro caso, é importante observar:
1 - Pedro
reconhece os escritos de Paulo como corroboradores da revelação de Jesus
Cristo:
- 2Pedro
1:20 sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura
é de particular interpretação. 1:21 Porque
a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte
de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.
- 2Pedro 3:15 e
tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado
irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; 3:16 como faz também em todas as suas
epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de
entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as
outras Escrituras, para sua própria perdição.
2 – João
refuta o ensinamento gnóstico, o qual negava a morte expiatória de Cristo e a
existência de Deus em forma humana, na pessoa de Jesus. Curiosamente, o Alcorão
fará o copidesque deste falso ensinamento, querendo dar-lhe o status de “nova”
revelação para o árabes do ´século Sexto. Senão Vejamos:
a) A MORTE
EXPIATÓRIA DE CRISTO ESTAVA PREDITA NO ANTIGO TESTAMENTO no sistema de
sacrifício instituído por Moisés (Livro de Levítico); no Salmo 22, entre outros
de Davi; no Livro do Profeta Isaías, capítulo 53 e Daniel 9: 24-27.
b) A MORTE
EXPIATÓRIA, SEGUIDA DA RESSURREIÇÃO É A RAZÃO DE SER E A MENSAGEM CENTRAL DOS
EVANGELHOS:
- Lucas
24:44 Depois (JESUS) lhes disse: São estas as palavras que vos
falei, estando ainda convosco, que importava que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés,
nos Profetas e nos Salmos. 24:45
Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; 24:46 e
disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia
ressurgisse dentre os mortos; 24:47
e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a
todas as nações, começando por Jerusalém. 24:48
Vós sois testemunhas destas coisas.
- Lucas 24:25 Então ele
(JESUS) lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o
que os profetas disseram! 24:26 Porventura
não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? 24:27 E, começando por
Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as
Escrituras.
c) SABE-SE,
HISTORICAMENTE, QUE JOÃO CHAMA DE ANTI-CRISTOS AOS GNÓSTICOS, CUJA FILOSOFIA
SOBRE A MORTE DE JESUS CONTRADIZIA A VERDADE BÍBLICA E APOSTÓLICA. (E À
TAL FILOSOFIA, SÉCULOS MAIS TARDE, QUIS O ALCORÃO DAR O STATUS DE
“NOVA” REVELAÇÃO.)
- 1João 2:18 Filhinhos, esta é a última
hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já
muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora. (...) 2:20 Ora, vós tendes a unção da parte do
Santo, e todos tendes conhecimento. 2:21
Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque
nenhuma mentira vem da verdade. 2:22-a Quem
é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?- Sura 4: 157 “E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram,senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram”.
Na
“teologia” corânica, Allah
teria simulado a crucificação de Jesus Cristo, como se engano e fingimento
fossem atributos para Deus. Em verdade, o Alcorão
copidesca livros apócrifos, escritos a partir do Segundo século d.C., dando o
status de “nova” revelação a conceitos NÃO apostólicos.
3 – SOBRE
AS DATAS:
Da morte de Jesus
ao inicio da FORMAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO, não passa de duas décadas, uma vez
que as primeiras cartas de Paulo são dos anos Quarenta. Antes do final dos anos Sessenta todos os
livros estavam escritos, exceto possivelmente o Apocalipse de João. Tal se
confirma pela AUSÊNCIA DE MENÇÃO nos mesmos de alguns fatos históricos
muito importantes:
a) Ausência de menção da morte de Tiago, não o
primeiro dos doze apóstolos martirizado (Atos 12), mas o irmão do Senhor e
autor da Carta, em 62 d.C; de Paulo, em 64; e de Pedro, em 65.
b) b) Ausência de menção da tomada de Jerusalém
pelo general romano Tito;
c) c) e da destruição do Templo em
70 d.C.
E conforme observa
Jay Smith, em
seu A Bíblia e o Alcorão: Uma
Comparação Histórica:
“A
maior parte do Novo Testamento foi provavelmente escrita antes da queda de
Jerusalém, em 70 d.C. e, talvez, antes mesmo do incêndio de Roma, em 64 d.C., e
da subseqüente perseguição aos cristãos, já que nenhum destes eventos, os quais
tiveram enorme impacto sobre a nascente comunidade cristã, é mencionado em
qualquer livro do Novo Testamento. Se os documentos tivessem sido compilados
nos segundo século, como muitos muçulmanos contendem, então, certamente,
haveria menções destes importantes eventos nos escritos do Novo Testamento. Quanto à DEFINIÇÃO DOS LIVROS INTEGRANTES do Novo Testamento, se dará, mas apenas oficialmente, nos Anos Trezentos. E por que temos que dizer “apenas oficialmente”? Porque UM DOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS para a escolha de qualquer livro era: já ser o mesmo LARGAMENTE UTILIZADO PELA IGREJA CRISTÃ, DESDE O SÉCULO PRIMEIRO. E a mesma tradição (oral ou manuscrita) que lhes atribuía autoria, também dava o testemunho, através de VÁRIOS MEIOS COMPROBATÓRIOS, da utilização dos mesmos. Como, por exemplo, as transcrições de passagens bíblicas pelos LÍDERES PÓS-APOSTÓLICOS E PRÉ-CATOLICISMO.
Depois da
morte dos escritores do Novo Testamento, LIDERANÇAS CRISTÃS PÓS-APOSTÓLICAS E
PRÉ-CATOLICISMO tinham o hábito de fazer TRANSCRIÇÕES DE TRECHOS BÍBLICOS em
suas cartas, sermões e escritos. Mesmo depois da Igreja Católica, esta tradição
continuou. PORÉM, DE ANTES DE 325 d.C. quando ocorreu o Concílio de Nicéia, em
325 d.C, SOMAM-SE DEZENAS DE MILHARES DE TRANSCRIÇÕES.
E Jay Smith
observa:
“Em realidade, há 32.000 citações do Novo Testamento encontradas em escritos que datam de antes do Concílio de Nicéia em 325 d.C. (Evidência, McDowell 1972:52). J. Harold Greenlee ressalta que as citações da escritura nas obras dos escritores da Igreja Primitiva são tão extensas que o Novo Testamento poderia ser virtualmente reconstruído a partir delas sem a necessidade de utilizar-se os manuscritos originais do Novo Testamento.
Sir David Dalrymple se esforçou em extremo para realizar tal feito e, lançando mão apenas dos escritos dos pais da Igreja datados dos séculos II e III, ele foi capaz de reconstruir todo o Novo Testamento citado, com exceção de apenas onze versículos (McDowell 1972:50-51; 1990:48)! Portanto, poderíamos nos desfazer dos manuscritos do Novo Testamento e, ainda assim, reconstruí-lo com o auxílio destas simples cartas. Alguns exemplos destes escritos estão em Evidência, Mcdowell, 1972, pg. 5”.
4/ SOBRE AS LIDERANÇAS PÓS-APOSTÓLICAS E
PRÉ-CATOLICISMO:
Quem foram
estas lideranças cristãs? Homens piedosos, de vida moral ilibada e, alguns,
mártires; tal como os primeiros apóstolos e discípulos. Ninguém que pudesse, ao
contrário de Maomé, ser acusado de atrocidades (e vida moral duvidosa);
tendo-se em vista que Jesus Cristo JAMAIS preconizou o uso da violência para o
crescimento da fé; antes, a possibilidade do martírio. Não
eram pessoas que impuseram a religião a ninguém, conforme viria fazer o
Catolicismo romano e o Islã, posteriormente. E alguns nomes merecem menção,
para que se possa fazer uma linha do tempo da tradição que conservou intacta a
AUTORIA E A AUTENTICIDADE DO NOVO TESTAMENTO:
I - Clemente (30-95 d.C.C), faz várias
citações do Novo Testamento.
II - Inácio (70-110 d.C.): faz citações de 15
dos 27 livros.
III - Policarpo (70-156 d.C.) foi discípulo de
João e fez citações do Novo Testamento.
IV - Clemente de Alexandria (150-212
d.C.): 2.406 citações;
V - Tertuliano (160-220 d.C.): 7.258
citações;
VI - Justino Mártir: 330 citações;
VII – E para finalizar: Irineu: 1.819
citações; Origenes: 17.922 citações; Hipólito: 1.378 citações; Eusébio:
5.176 citações – totalizando 36.289.
Todos eles transcrevem textos bíblicos.
Todos os 27 livros do Novo Testamento incluídos em seus escritos, com
exceção de 11 versículos foram citados e por eles transcritos. E O MAIS
IMPORTANTE: todas estas evidências, também manuscritas, são anteriores a
325 d.C.
Abdul
Satar, no texto ao qual oferecemos esta réplica diz que 200 anos é muito tempo
e muita coisa pode acontecer. Mas QUALQUER LEIGO EM HISTÓRIA DA IGREJA
SABE que nos três primeiros séculos, mesmo nos duzentos anos que se seguiram a
morte do último dos Doze, o apóstolo João, O CRISTIANISMO VIVEU SOB TERRÍVEL
PERSEGUIÇÃO. E por que, principalmente? PELO FATO DA SUA MENSAGEM ANUNCIAR A
JESUS DEUS E REI; o que representava, “ameaça” a aos Césares romanos, os
quais assim a si mesmo se intitulavam.
E tal fato tal já possível de se verificar
já nos primeiros anos da Igreja. (A outra corrente de perseguição era os
judeus incrédulos. Quando viram a Igreja crescer, tornando-se universal,
enquanto contingente, deixando o Judaísmo em segundo plano, enquanto fé
monoteísta, apelariam para todos meios, inclusive os políticos, no intuito de
deter as lideranças apostólicas. Paulo que o diga, pois todo o Atos dos
Apóstolos ele é perseguido, até ir preso para Roma.)
- E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras, expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.E alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais. Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos, dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para junto do povo. E, não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui; Os quais Jasom recolheu; e todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus. E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas. Atos 17:2-8
5/ Ao
contrário do Islã, em que a tradição oral é prevalecente, já início do
Cristianismo o evangelista Lucas nos informa da uma tradição manuscrita
existente no seu próprio tempo (Lucas 1:1-2). Do mesmo modo, o autor da Carta
aos Hebreus nos dá conta de uma tradição de ministros da Palavra,
aprovados por Deus, através dos milagres por Ele operados e do derramamento do
Espírito Santo sobre os crentes (2:1-4). É tudo o que vemos nos Atos dos
Apóstolos visto que os livros corroboram entre si. Os
apóstolos começaram provando que Jesus era o Messias utilizando o Antigo
Testamento. E depois, à medida que os livros constantes do Novo Testamento iam
sendo escritos, também os utilizavam, assim como outros escritos.
- E, quando esta epístola tiver sido lida entre vós,
fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que veio de Laodicéia lede-a vós também. Colossenses 4:16
- Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos
irmãos. 1 Tessalonicenses 5:27- Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da fornicação, do que é sufocado e do sangue. Atos 15:19-20
CONCLUSÃO: a reunião dos livros, num
só volume, vinha desde o início e já no Segundo século, conforme nos informa
Jay Smith, estava consolidada:
"Além dos 24.000 manuscritos, 230 dos quais datam de antes do século VII, possuímos mais de 15000 cópias existentes das várias versões escritas em Latim e Sírio (Aramaico Cristão), algumas das quais foram escritas por volta de 150 d.C., como o Peshitta Sírio (150-250 d.C.) (McDowell 1972:49; 1990:47).”
“Pelo fato de o Cristianismo ser uma religião missionária desde sua concepção (Mateus 28:19-20), as Escrituras foram imediatamente traduzidas para as línguas conhecidas naquele período. Por esta razão, outras traduções escritas apareceram logo após, como a tradução Cóptica (séculos III e IV), Armênia (400 d.C.), Gótica (século IV), Geórgia (século V), Etíope (século VI) e Núbia (século VI) (McDowell 1972:48-50). O fato de termos tantas traduções do Novo Testamento aponta para sua autenticidade, já que teria sido praticamente impossível caso os discípulos ou seguidores posteriores a eles quisessem corromper ou forjar seu conteúdo, reunir todas as traduções, principalmente das regiões mais remotas, e alterar cada uma delas para que houvesse a uniformidade que encontramos como testemunho nestas traduções hoje."
Diante do até aqui exposto veja como soa
LEVIANA A AFIRMAÇÃO DO TEXTO LINKDADO POR ABDUL SATAR de que, “A bíblia que temos hoje é baseada em
manuscritos de 300 anos depois de Jesus. Os manuscritos legíveis dos evangelhos
bíblicos são de 300 anos depois de Jesus. Antes, desse período, são pouco e
apenas fragmentos, alguns tão pequenos quanto uma caixa e fósforo e até o ano
300 não há nenhum manuscrito que tenha um único capítulo completo. Ou seja, não
sabemos como esses evangelhos eram antes disso.”
Em que se fundamentam tais afirmações?
E quais são as suas fontes?
COMO PODERIA SER POSSÍVEL ALGUÉM
DESCARACTERIZAR TANTOS DOCUMENTOS para criar uma “nova doutrina” a respeito de
Jesus, sabendo-se que NÃO É APENAS NO NOVO TESTAMENTO QUE A MORTE E A CONDIÇÃO
DIVINA DE JESUS PODEM SER COMPROVADAS? Ora, os próprios judeus, na sua maioria
incrédulos, se colocariam, caso fosse realmente possível contra tal
intento. E nem mesmo hoje na era da informática isso seria possível.
6/
CONCÍLIO DE NICÉIA: DEFINIDOR OU RATIFICADOR DA FORMAÇÃO DO NOVO
TESTAMENTO tal como o temos hoje? Creio que este texto já uma resposta
fundamentada para questão.
7/
CONCLUSÃO: Ainda nessa série de artigo, em comparação às evidências manuscritas
da Bíblia, também falaremos das evidências manuscritas quanto à real existência
de Maomé e à compilação do Alcorão. De pronto o que se sabe? Maomé teria
morrido em 632 d.C. e sua primeira biografia (ibn Ishaq) foi escrita 150 anos
depois. Quanto aos Hadith (O Ditos e feitos do “profeta”.), o seu
principal compilador (Al Tabari), morreu nos cerca de 900 d.C. Logo, por mais
longevo que teria sido, para compilá-los quando adulto e tendo que refugar
grande parte do material que considerou expúrio, o início do seu trabalho dista
de mais de cem anos da morte de Maomé.
SEGUNDO A
TRADIÇÃO ISLÂMICA, EXISTIRIAM AINDA HOJE DOIS EXEMPLARES DA COMPILAÇÃO FEITA
PELO TERCEIRO CALIFA. (Uthuman morreu em 656 D.C., cerca de vinte anos após
Maomé. Mandou queimar cerca de outras quinze versões do livro, conflitantes com
a que ficou e impôs a versão de Zayd ibn Thabit aos demais.) O PROBLEMA, PORÉM,
é que o tipo de escrita constante dos manuscritos de Samarkand e Topicapy,
segundo pesquisa acadêmica, feita por pessoas isentas, porque nem cristãs e nem
islâmicas, não era possível em sua época; mas, mais de cem anos depois.
Estes e
outros assuntos ainda serão tratados nesta série de artigo; porém, de maneira
fundamentada. Inclusive, citando, as fontes. Deus é verdade e, conforme, diz
João, o apóstolo, nenhuma mentira procede da verdade. O que afirmei com todas
as letras no primeiro artigo desta série, voltou, para finalizar, a dizer: A BÍBLIA, TAL COMO A TEMOS NOS DIAS DE HOJE É
A PROVA MAIS CABAL DE QUE O SENHOR (Êxodo 3: 15) AGE SOBERANAMENTE NA HISTÓRIA.
Até Moisés, os fatos mais importantes da
História do início da vida no planeta até os seus dias (Cerca de 1500
a.C.) foram retransmitidos entre os judeus, através da
tradição oral. Mais tarde, a classe dos escribas judeus surgiu da necessidade
de ser conservar a Palavra de Deus através de manuscritos, porque estes sempre
ensejaram maior segurança que a oralidade. SOMENTE UMA CONCEPÇÃO TACANHA DE
DEUS PODE IGNORAR QUE A BÍBLIA (TAL COMO A TEMOS HOJE) É O ÚNICO LIVRO QUE
CONSERVA OS FATOS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA HUMANA, DESDE ADÃO E EVA. E se,
por exemplo, formos buscá-los no Alcorão, o que encontraremos? Histórias e
estórias fora do contexto; em contradição com as escrituras anteriores;
anacronismos; conceitos errados sobre Deus, o homem e a salvação; informações
em conflito; contradição do livro em si mesmo; erros científicos e até
matemáticos; além de copidesques do Talmude e outras fontes extra-bíblicas
terem ganho o status de “nova” revelação. Logo, não é pelo Alcorão que um bom
conhecedor da verdadeira revelação Deus irá se orientar.
(Continua na próxima postagem.)
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