INTRODUÇÃO - No primeiro texto desta série, propus-me a
demonstrar que as possíveis coincidências entre Maomé e Moisés NÃO são capazes de
eliminar o fato histórico e nem o fator teológico de Cristo ter atribuído a Si
mesmo a profecia e dos discípulos terem o mesmo entendimento sobre o assunto.
Assim como as possíveis coincidências também NÃO podem eliminar a correta
interpretação de Deuteronômio 18:18, levando-se em conta a Exegese e a
Hermenêutica, mais a correção gramatical do texto bíblico. Além disso, o fato
de Maomé NÃO ter sido (E NEM poderia ser.) mediador de uma Aliança tornam nulas
as suas pretensões de apresentar como profeta e muito menos como “selo da
profecia”, de acordo com as Sagradas Escrituras de judeus e cristãos.
Já em se tratando de
MOISÉS, TUDO O QUE ESTE FEZ OU PODERIA
TER SIDO OCORREU EM
FUNÇÃO DE SUA ESPIRITUALIDADE, FUNDAMENTADA NAS
PROMESSAS E ALIANÇAS DEUS. Não fosse isso, seria Moisés, no aspecto humano da
coisa, apenas mais um legislador e estadista, entre os milhares com os quais as
Sagradas Escrituras simplesmente NÃO se ocupam. E como MAOMÉ JAMAIS TEVE
ESPIRITUALIDADE FUNDAMENTADA NAS PROMESSAS E ALIANÇAS DE DEUS, resta ao Islã
tentar aproximá-lo de Moisés meramente nos humanos e/ou refratários aos
fundamentos da espiritualidade. RAZÃO PELA QUAL ACABA O ISLÃ AINDA EM MAIORES CONTRADIÇÕES. Visto
que ALGUMAS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés: a) Quando os
diferenciam em relação a Cristo, AINDA MAIS SALIENTAM A CONDIÇÃO
DIVINA DE JESUS; e b) ao mesmo tempo, DIMINUEM A MAOMÉ, ENQUANTO SER
HUMANO, tanto em relação a Moisés e, principalmente, em relação a Jesus.
É o veremos, neste segundo e no último artigo desta série de três.
O BOX ABAIXO, “ÁREA DE COMPARAÇÃO”, foi fornecido
pela matéria do site, LINKADO POR ANACLETO BENANE. E creio que o mesmo tenha me
repassado o link numa TENTATIVA DESESPERADA de provar o contrário do que faço
referência no parágrafo inicial deste texto. Assunto que foi, mais abrangente e
fundamentadamente, abordado no primeiro
artigo dessa série.
AS TRÊS PRIMEIRAS
COMPARAÇÕES dizem respeito ao Nascimento, à constituição de família e à Morte
dos personagens em questão.
E nesses aspectos, segundo
a matéria, MAOMÉ SE ASSEMELHARIA INTEIRAMENTE À MOISÉS; enquanto Jesus Cristo
dos mesmos se diferencia ao extremo.
Todavia, NÃO HÁ NADA MAIS
APROPRIADO PARA PÔR EM
EVIDÊNCIA A CONDIÇÃO DIVINA DE JESUS CRISTO DO QUE O
NASCIMENTO E MORTE (SEGUIDA DA RESSURREIÇÃO) do Messias e Verbo de Deus. Razão
pela qual, a análise dessas três comparações ficará para o terceiro artigo
desta série. Falaremos, por enquanto, das demais comparações, NÃO obedecendo,
porém, à ordem da box; mas a maior relevância de cada área de comparação. E
neste caso, os quesitos “Carreira” e “Resultado do Confronto” ficaram por
último. De modo que A ORDEM TEMÁTICA DESTA RÉPLICA NÃO SERÁ A DO BOX, fornecido
pela matéria enviada por Anacleto Benane. Mas a seguinte: 1 – Emigração
Forçada; 2 – Enfrentar Inimigos; 3 – Escrita da Revelação; 4 – Aceitação Pelo
Seu Povo; 5 – Resultado do Confronto; 6
– Carreira.
Área de
Comparação
Moisés
|
Muhammad
|
Jesus
|
|
NASCENÇA
|
Normal
|
Normal
|
Anormal
(milagre)
|
VIDA FAMILIAR
|
Casou e
teve filhos
|
Casou e
teve filhos
|
Não casou
|
MORTE
|
Normal
|
Normal
|
Anormal
|
CARREIRA
|
Profeta
Estadista
|
Profeta
Estadista
|
Profeta
|
EMIGRAÇÃO FORÇADA
|
Para
Madian
|
Para
Madina
|
Não
emigrou
|
ENFRENTAR INIMIGOS
|
Foi
perseguido
|
Foi
perseguido
|
Não teve
algo semelhante
|
RESULTADO DO
CONFRONTO
|
Vitória
moral e física
|
Vitória
moral e física
|
Vitória
moral
|
ESCRITA DA
REVELAÇÃO
|
Durante
a sua vida (Torah)
|
Durante
a sua vida (Alcorão)
|
Depois
dele (Bíblia)
|
ACEITAÇÃO PELO SEU
POVO
|
Rejeitado
finalmente aceito
|
Rejeitado
finalmente aceito
|
Rejeitado
pela maioria dos Judeus até hoje
|
1/ÁREA DE COMPARAÇÃO:
Emigração Forçada.
OS AUTORES DA COMPARAÇÃO
ERRAM, quando dizem que Jesus não teria sido obrigado (Assim como aconteceu a Moisés
e teria acontecido com Maomé.) a fugir, emigrando-se. A perseguição e a
emigração na vida de Jesus acontecem,
quando Ele ainda é criança de
colo. É PRECISO QUE SE TENHA EM VISTA que Satanás, tal como ocorreu na Tentação
(Mateus 4:1-11) sempre intentou tirar a
vida de Jesus, antes do tempo e da forma previstos. Queria frustrar a obra expiatória em favor dos pecadores.
Afinal, Jesus é reconhecido como o Messias até pelo Alcorão (Sura 3:45). E para
tanto, o diabo lançará mão do poder político e religioso (Mateus 4: 6-7, Lucas
4: 28-30 e João 7:30, etc.). E no caso
da EMIGRAÇÃO DOS FAMILIARES COM JESUS E POR CAUSA DE JESUS para o Egito, quando
ele ainda é uma criança de colo, é o que o que DETERMINA A MATANÇA DOS
INOCENTES pelo rei Herodes:
Mateus 2:1
Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis
que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: 2:2 Onde
está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do oriente vimos a sua estrela e
viemos adorá-lo.
Mateus
2:9 Tendo eles, pois,
ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente
ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o
menino. 2:10 Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande
alegria. 2:11 E entrando na casa, viram
o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe
dádivas: ouro incenso e mirra. 2:12 Ora, sendo por divina revelação
avisados em sonhos para não voltarem a Herodes, regressaram à sua terra por
outro caminho.
Mateus 2:13 E,
havendo eles se retirado, eis que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho,
dizendo: Levanta-te,
toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale;
porque Herodes há de procurar o menino para o matar. 2:14 Levantou-se, pois, tomou de noite o
menino e sua mãe, e partiu para o Egito. 2:15 e
lá ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito da parte
do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o meu Filho.
CABE AINDA LEMBRAR:
Moisés já nasceu sob sentença de morte. E o mesmo teria acontecido com Jesus,
caso soubesse antes do seu nascimento o rei Herodes. E somente se livraram por
causa da intervenção divina. O que absolutamente NÃO se pode dizer a respeito
de Maomé.
2/ ÁREA DE COMPARAÇÃO:
Enfrentar Os Inimigos.
OS AUTORES DA COMPARAÇÃO
TAMBÉM ERRAM quanto à questão enfrentamento dos inimigos. Tendo-se em vista que
JESUS CRISTO, além de perseguido, quando inda bebê, também FOI PERSEGUIDO DO
INÍCIO AO FIM DO SEU MINISTÉRIO POR GRUPOS RELIGIOSOS DE SUA ÉPOCA (Lucas 4:
16-30 e Marcos 14:53-65 e 15:1-15).
E QUANDO, FINALMENTE SE
DEIXA CONDUZIR À CRUZ, juntam-se os detentores do poder político de Roma
(Herodes e Pilatos) e do poder religioso da nação judaica (Sacerdotes, Sumo sacerdote e membros do Sinédrio.) fazendo
se cumprir o que já havia sido predito, entre outros por:
I - DEUS, estando o homem ainda no Éden
(Gênesis 3: 15).
II - JÓ, cerca do ano
dois mil a.C. e antes mesmo de Abraão e de Moisés:
“Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará
sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne,
verei a Deus. Eu o verei, com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!
Como anseia no meu peito o coração!” Jó 19:25-27
III - MOISÉS, cerca do
ano 1500 a .C.,
quando da instituição do sistema de sacrifícios (Livro de Levítico) e da Antiga
Aliança, os quais apontavam para a obra expiatória de Cristo. Fatos que
corroboraram e são corroborados exponencialmente pela Carta aos Hebreus, num
exemplo perfeito de como do Antigo e Novo Testamento corroboram entre si.
Completamente ao contrário (E nem poderia ser diferente, pelas inúmeras razões
já detalhadas nos meus artigos.) do Alcorão.
IV - DAVI, cerca do ano
mil a.C., nos Salmos 22 e 69, entre
outros.
V – Pelo profeta ISAÍAS,
cerca do ano 700 a .C.
principalmente no capítulo 53 do seu livro, considerado o mais messiânico dos
livros do Antigo Testamente.
VI – Pelos profetas
DANIEL (9: 24-27) e ZACARIAS (12: 10),
cerca dos anos 530 a .C
e 470 a .C.,
respectivamente.
VII – E finalmente por
JOÃO BATISTA, no início da Era Cristã, reconhecendo de Jesus Cristo como o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1: 29-31). (E quanto a
Allah, a Maomé e o Islã NÃO há nada que
os reconheça as Sagradas Escrituras de judeus e cristãos, pelo simples fato de
que sequer sejam diretamente mencionados).
João, o apóstolo (5: 18 e
7: 1), assim os demais evangelistas dão testemunho da perseguição incessante
sofrida por JESUS CRISTO, nosso Senhor, durante a Sua existência terrena. E da INCOMPREENSÃO SOFRIDA POR PARTE DE SEUS
FAMILIARES, TAL COMO ACONTECEU COM MOISÉS E, PARECE-ME, NÃO TERIA OCORRIDO COM
MAOMÉ. De modo que dizer, quanto ao aspecto Enfrentamento dos Inimigos, não
aconteceu com Cristo o que acontecera a Moisés e teria acontecido com Maomé,
demonstra a completa falta de informação. Logo, TAMBÉM NESSA ÁREA DE
COMPARAÇÃO, A ARGUMENTAÇÃO APRESENTADA NO LINK REPASSADO POR BENANE NÃO SE
SUSTENTA. E AINDA MAIS: CONTRADIZ ATÉ O PRÓPRIO ALCORÃO:
-Sura 3:54 “Porém,
(os judeus) conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou, porque
é o melhor dos planejadores.”
55 “E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à tua estada
na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo
prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao Dia da Ressurreição. Então, a
Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis.”
E há que se perguntar: SE
TAL ARGUMENTAÇÃO NÃO SE SUSTENTA QUANTO A TEMAS TÃO SIMPLES e até de domínio
público; sobre os quais, ainda que contraditoriamente, o próprio Alcorão também
atesta; EM QUE MAIS ELA
3/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Escrita da Revelação
OS AUTORES DA COMPARAÇÃO ERRAM
FRAGOROSAMENTE QUANDO AFIRMAM que a ESCRITA da verdadeira revelação (No caso de
Moisés, a Torá.) e da suposta revelação que teria recebido Maomé OCORREU
DURANTE A VIDA DE AMBOS.
I - Moisés escreveu, sim, a Torá na sua quase
totalidade durante a sua vida. E porque é correto afirmar que na sua quase
totalidade? É que Moisés, por exemplo, NÃO poderia ter escrito sobre a sua própria
morte (Deuteronômio 31). Fica evidente que Josué, seu sucessor imediato e
também autor bíblico (Livro de Josué.), o tenha feito. E o mesmo, em sentido
idêntico, aconteceu com Josué (24: 29-33).
Então, o que se pode dizer? A ESCRITA DA
REVELAÇÃO (NO CASO, A TORÁ.) ACONTECEU DURANTE E DEPOIS DA VIDA DE MOISÉS. E é
totalmente possível que, em certo aspecto, tenha acontecido com Jesus (Lucas 1:
1-4).
Ora, no início do Islã, as suras, além de
memorizadas, teriam tido manuscritos rudimentares: pedaços de ossos, peles de
animais, folhas e umbrais de portas. E alguém com um pingo de boa vontade
haveria de negar que algo semelhante; embora de modo mais sofisticado, dada a
longa tradição ministerial dos escribas judeus;
não teria também ocorrido entre os primeiros discípulos de Jesus? Algo,
por exemplo, como cartas escritas por algum discípulo a familiares ou amigos,
reproduzindo algum ensinamento ou relatando algum milagre (João 21: 24-25). Ou
mesmo o caso de alguém, maravilhado com alguma palavra ou milagre, ter feito um
registro para si mesmo, até em forma de diário. Tal possibilidade, melhor,
certeza podem ser inferidas de Lucas 1:1-4 e João 21:24-25. E somente uma
mentalidade obtusa para negar o contrário.
EMBORA A TRADIÇÃO ORAL FOSSE FORTÍSSIMA
ENTRE OS JUDEUS, fazendo alguns rabinos
venerados por sua capacidade de memorização das Sagradas Escrituras, conforme
exigia a Torá (Deuteronômio 6: 4-9), HAVIA MAIS RECURSOS PARA ESCRITA (EM
PAPIRO, POR EXEMPLO.) NO ISRAEL DOS TEMPOS DE JESUS QUE NA ARÁBIA DE UM
POSSÍVEL MAOMÉ. Se os autores da comparação entendem escrita da revelação como
anotações feitas durante a existência de Jesus, Moisés e Maomé, não podem
esquecer do fato de que O ALCORÃO SOMENTE FOI COMPILADO DEPOIS DA MORTE DE
MAOMÉ.
E no que diz respeito ao Novo Testamento, O
FATO É QUE OS ESCRITOS INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO, VINDOS POSTERIORMENTE À
MORTE DE JESUS, SE IMPUSERAM aos discípulos e à igreja, e nem poderia ser
diferente. Assim como o Antigo Testamento (Tal como o temos nos dias de hoje e
isto se pode comprovar.) se impusera entre os judeus, no passado. POR UMA
SIMPLES RAZÃO: HÁ, NO NOVO TESTAMENTO O ELEMENTO INSPIRAÇÃO DIVINA, PREVISTO
POR JESUS (João 14: 25-26). E precisamos entender que o Deus que vela sobre Sua
palavra para a cumprir, diferentemente do contraditório Allah corânico, age
soberanamente na História. E não é novidade que tudo tenha “conspirado a favor”
da conservação pela igreja cristã da revelação (Antigo e Novo Testamento.) na
forma como ela está.
E, evidentemente, tal conservação manuscrita
(ou dos manuscritos bíblicos) aconteceu em detrimento de outros livros. E estes,
embora válidos como documentação histórica (Os livros apócrifos, por exemplo.)
não possuem as marcas da inspiração divina.
Aliás, este é um dos assuntos que estamos a tratar mais
fundamentadamente na série de artigos “Islã X Bíblia: Respondendo a Abdul Satar
Sobre As Evidências Manuscritas Da Bíblia”.
II - O
QUE APRENDEMOS com o caso Moisés e Josué e deste último em relação ao autor
bíblico dos versículos finais do livro que leva o seu nome? É que NO INÍCIO DA
REVELAÇÃO BÍBLICA JÁ FOI ESTABELECIDA UMA TRADIÇÃO CORROBORADORA e tal tradição
iria atravessar séculos e milênio. De modo que um autor sucede ao outro,
corroborando-o e sendo pelo primeiro corroborado. TAL
NÃO ACONTECE COM MAOMÉ: seja em relação ao Novo Testamento, seja em relação ao
Antigo. E nem mesmo em relação ao próprio Alcorão. ALÉM DISSO, O ALCORÃO SE CONTRADIZ
ATÉ EM
TERMOS ESTRUTURAIS. Senão , vejamos:
1) Se as palavras de Allah
não mudam (6:34 e 115; 10:6), como ele pode entrar em contradição consigo mesmo,
substituiu uma revelação por outra (2:106, 16:101)?
2) O Alcorão confirma
(4:136; 5:47-52,68; 10:95; 21:7; 29:46) ou contradiz a Bíblia (5:73-75,116; 19:7; 28:9)?
3) E, por exemplo: se o
vinho é obra das mãos de Satanás (5:90; 2:219), como pode Maomé “profetizar”
que haverá rios de vinho no Paraíso (47:15; 83:25)? Poderia uma obra das mãos
de Satanás ser desfrutada na presença santa de Deus? E o que é proibido na
Terra ser aceito no céu?
III – Ainda no ASPECTO deixar a REVELAÇÃO
ESCRITA na sua quase totalidade, ANTES DA MORTE. Ao contrário do afirmado pelo
link da matéria enviada por Benane, JESUS E MAOMÉ NESSE ASPECTO MAIS SE
ASSEMELHAM, enquanto SE DIFERENCIAM DE MOISÉS.
a) Maomé disse ter
recebido os versos que depois de sua morte os compiladores transformariam no
Alcorão. E tais versos teriam sido preservados na memória de seus
companheiros e familiares, mas tendo alguns se utilizado de alguma forma
manuscrita rudimentar ( sobre ossos, peles, folhas umbrais de portas, etc.)
b) JESUS também
deixou os seus ensinamentos enquanto vivia. Depois da Sua ascensão aos céus e
da vinda do Espírito Santo, é que a revelação (Novo Testamento) foi escrita.
E por uma RAZÃO FUNDAMENTAL: assim como aconteceu com o Antigo Testamento, O
Novo Testamento também DEVERIA SER INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, conforme a
súmula teológica que se segue.
(Cabe, antes da súmula, abrir-mos este
parêntese para informar que, ao contrário do que supuseram Maomé e o Islã,
Jesus NÃO escreveu nenhum livro. ELE FALAVA TAMBÉM O ARAMAICO; PORÉM,
COMISSIONOU AOS DISCÍPULOS LEVAREM SUA MENSAGEM A TODAS AS CRIATURAS E ATÉ OS
CONFINS DA TERRA, ensinando-as a guardar absolutamente tudo o que Ele tinha
ensinado. LOGO, NÃO SERIA EM ARAMAICO, IDIOMA AINDA MAIS RESTRITO NO QUARTO
SÉCULO, QUANDO É INCREMENTADA A UTILIZAÇÃO DO PERGAMINHO (TÉCNICA MAIS APROPRIADA PARA A CONSERVAÇÃO DE
MANUSCRITOS.) QUE SE CONSERVARIA A REVELAÇÃO.
Já no primeiro século, a igreja de Cristo,
ainda que perseguida ferozmente pelo Império Romano, se estabeleceu em várias
partes do mundo. É o que testemunha Paulo em sua Carta aos
Colossenses 1: 1-8. E tendo se estabelecido em várias partes do mundo, toma a
característica universal que Jesus Cristo havia proposto. De fato, a revelação (O Novo Testamento.)
começou a ser escrita no primeiro século da Era Cristã, apenas uma ou duas
décadas após a Ascensão de Jesus; sendo os livros já de larga utilização nas igrejas.
MAS TENDO-SE EM VISTA A
SUA DIVULGAÇÃO, EM ESCALA MUNDIAL DE
MODO INTELIGENTE E ABRANGENTE, CABERIA A CONSERVAÇÃO EM FORMA MANUSCRITA
EM
- João 21:24 Este é o discípulo que dá
testemunho destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é
verdadeiro. 21:25 E ainda muitas outras coisas há que Jesus fez; as quais, se fossem
escritas uma por uma, creio que nem ainda no mundo inteiro caberiam os livros
que se escrevessem
- Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o
mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. 16:16
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
- Lucas 24:44 Depois lhes disse (JESUS): São
estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos
Salmos. 24:45
Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;
24:46 e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia
ressurgisse dentre os mortos; 24:47
e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos
pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. 24:48 Vós sois testemunhas destas coisas. 24:49 E eis
que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai porém, na cidade, até que do
alto sejais revestidos de poder. 24:50
Então os levou fora, até Betânia; e levantando as mãos, os abençoou.
24:51 E aconteceu que, enquanto os abençoava,
apartou-se deles; e foi elevado ao céu. 24:52 E, depois de o adorarem,
voltaram com grande júbilo para Jerusalém; 24:53 e estavam continuamente no templo, bendizendo
a Deus.
- Mateus
28:18 E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo:
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. 28:19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 28:20
ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
- 1Pedro 1:10 Desta salvação inquiririam
e indagaram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para
vós era destinada, 1:11
indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que
estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de
vir, e a glória que se lhes havia de seguir. 1:12 Aos quais foi revelado que não para si
mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram
anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o
evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar.
- 2Pedro 1:20 sabendo primeiramente isto:
que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 1:21 Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo.
4/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Aceitação Pelo Povo.
Os autores da comparação
TÊM RAZÃO QUANTO ESTE ASPECTO, TODAVIA, APENAS EM PARTE por desconhecimento da
missão de Jesus.
I -
Jesus NÃO veio para estabelecer um Estado nacional, mas um Reino
universal, congregando homens de todas as nações (Efésios 2: 11-22). Quando Ele
esteve na forma humana, Israel já estava estabelecido enquanto nação e Estado
há mais de mil e quinhentos anos. LOGO, ACEITAÇÃO COM A CONSEQÜENTE COROAÇÃO DE
REI, NUM PLANO APENAS MATERIAL SOBRE A NAÇÃO JUDAICA, NÃO ESTAVA NO SEU
PROPÓSITO E ISSO ELE ATÉ EVITOU (ATÉ PORQUE HOUVE OCASIÕES FAVORÁVEIS AO FATO):
- João 6:14 Vendo, pois, aqueles homens o
sinal que Jesus operara (MULTIPLICAÇÃO DOS PAES.), diziam: este é
verdadeiramente o profeta (PREDITO POR MOISÉS.) que havia de vir ao mundo. 6:15 Percebendo, pois, Jesus que estavam prestes a
vir e levá-lo à força para o fazerem rei, tornou a retirar-se para o monte, ele
sozinho.
E CABE AINDA LEMBRAR: quando da ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM,
embora a multidão O tomasse por um rei no plano material, Ele já sabia de Sua
morte e ressurreição; e para isso fora à
cidade. Participa, portanto, daquele ato
para CUMPRIMENTO DAS ESCRITURAS (Mateus
21: 1-11), uma vez o acontecimneto ato fazia parte da mais de trezentas
profecias sobre Ele no Antigo Testamento.
II - JESUS PREVIU A IMPLANTAÇÃO DO SEU
REINO, NUM PLANO PRIMEIRAMENTE ESPIRITUAL E UNIVERSAL, SEM A UTILIZAÇÃO DA
VIOLÊNCIA; ANTES, COM A POSSIBILIDADE DO MARTÍRIO. E neste aspecto, o
Cristianismo verdadeiro está colocado numa POSIÇÃO EXTREMAMENTE OPOSTA À
UTILIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA PELO ISLÃ com os seus Estados totalitários e sua
religião compulsiva em plena pós-modernidade. (É a razão de ser do extremismo
religioso e de atos terrorista contra inocentes ou pessoa a quem se queira
calar com bombas, uma vez que não se pode fazê-lo com argumentos.) E há que se
perguntar: não fosse dessa maneira, teria mesmo o Islã real possibilidade de se
impor às consciências esclarecidas do nosso século?
JESUS PREVIU E QUIS
JUSTAMENTE O CONTRÁRIO:
- Mateus 23:29 Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais
os monumentos dos justos, 23:30
e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos
sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas. 23:31
Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que
mataram os profetas. 23:32
Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. 23:33
Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno? 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas,
sábios e escribas: e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros os
perseguireis de cidade em cidade; 23:35
para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a
terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de
Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar.
- Mateus 23:37 Jerusalém, Jerusalém, que
matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu
ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas,
e não o quiseste!
- João 16:1 Tenho-vos dito estas coisas
para que não vos escandalizeis. 16:2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais,
vem a hora em que qualquer que vos matar julgará prestar um serviço a Deus. 16:3 E isto
vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
É importante nesse ponto ainda observar:
ESTES VERSÍCULOS (MAIS O MARTÍRIO, segundo a História, dos apóstolos e milhares
e milhares DE DISCÍPULOS DE JESUS CRISTO nos primeiros séculos da Era Cristã,
conforme acontece até os dias de hoje, principalmente em nações islâmicas.)
CHOCAM-SE FRONTALMENTE CONTRA A MAIS DE UMA CENTENA DE VERSOS DO ALCORÃO INCITANTES
DA VIOLÊNCIA.
III – ACEITAÇÃO FINAL DOS JUDEUS A CRISTO ESTÁ PREVISTA. E SE DARÁ, NO
FUTURO, EM CIRCUNSTÂNCIAS BASTANTE PECULIARES.
Ela faz parte das mais de trezentas
profecias sobre Jesus que se encontram apenas no Antigo Testamento. Israel,
primeiramente, na sua totalidade como nação terá que reconhecer a obra
expiatória de Cristo na cruz, para, então, vê-Lo como o Deus salvador que Ele é.
É a obra expiatória que, por exemplo, dá sentido ao sistema de sacrifícios
estabelecidos na Tora e as palavras de João Batista sobre Jesus (“Eis o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”). E a desgraça de Israel, como
nação, ao rejeitar a obra expiatória de Cristo equivale ao drama das religiões,
entre as quais o Islã: sem reconhecer a
Jesus Cristo como salvador, não podem conhecê-Lo como Ele é. E fazem-se
anti-Cristãs, ainda que algumas O tenham por mestre e profeta.
E ATÉ MESMO A REJEIÇÃO DE CRISTO PELOS
JUDEUS TAMBÉM JÁ ESTAVA PREVISTA: É ESTA A PERCEPÇÃO APOSTÓLICA DO FATO.
- Atos 28:23 Havendo-lhe eles (OS JUDEUS QUE ESTAVAM EM
ROMA, QUANDO DA PRISÃO DE PAULO.) marcado um dia, muitos foram ter com ele à
sua morada, aos quais desde a manhã até a noite explicava com bom testemunho
o reino de Deus e procurava persuadí-los acerca de Jesus, tanto pela lei de
Moisés como pelos profetas. 28:24 Uns criam nas suas palavras, mas outros as
rejeitavam. 28:25
E estando discordes entre si, retiraram-se, havendo Paulo dito
esta palavra: Bem falou o Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías, 28:26 dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo,
ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; e vendo, vereis, e de maneira
nenhuma percebereis. 28:27
Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram
tardamente, e fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, nem ouçam com
os ouvidos, nem entendam com o coração nem se convertam e eu os cure. 28:28 Seja-vos
pois notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles ouvirão.
- Zacarias 12:3 Naquele dia farei de Jerusalém
uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente
feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra. (...) 12:7 Também o Senhor salvará primeiro as tendas
de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de
Jerusalém não se engrandeçam sobre Judá. (...) 12:10
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém,
derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para
aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho
único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito. 12:11
Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de
Hadade-Rimom no vale de Megidom.
Conclusão óbvia: o que importa ao Islã não
importa ao Cristianismo bíblico. Os valores e as convicções não são os mesmos.
E ainda que o Islã busque coincidências entre Maomé e Moisés, e dessemelhanças
entre estes e Jesus Cristo, tal comparação nem se justifica. Uma vez que Jesus
Cristo e Moisés tiveram sua espiritualidade fundamentada nas Alianças e
promessas de Deus; enquanto que Maomé, uma religiosidade fora das mesmas, além
de bastante controversa.
5/ ÁREA DE COMPARAÇÃO: Resultado do
Confronto.
No entendimento do Islã, Moisés e Maomé
teriam obtido a vitória moral e física contra os seus inimigos, enquanto Jesus
Cristo não. A vitória de Cristo teria sido apenas moral. De fato, Moisés
estabeleceu um Estado judeu em Canaã; e os sucessores de Moisés, algumas
dinastia árabes dentro e fora da Arábia.
O Alcorão, contraditoriamente, refere aos
primeiros discípulos como aprovados por Deus e comissionados por Jesus Cristo.
E a este, ainda mais contraditoriamente, como O Messias e o Verbo de Deus. Só
que, ao contrário de apresentar o mesmo Jesus e doutrina do Novo Testamento,
apresenta um retrato de Cristo feito de copidesque de livros apócrifos,
surgidos depois do primeiro século da Era Cristã. E no que diz respeito à obra
expiatória de Cristo na cruz, a favor dos pecadores (João 3:16-17.), é o livro
de Maomé totalmente anti-cristão. De fato, Maomé ou quem escreveu o Alcorão não
teve o menor pudor de tomar estórias sobre Jesus tiradas de livros inexistentes
no primeiro século ou o pensamento gnóstico (E tal pensamento a respeito da
crucificação de Jesus, combatido pelo apóstolo João, já no final daquele período
– I João 2: 18-29.) e dar-lhes o status de “nova revelação”.
A VITÓRIA DE JESUS, ALÉM DE MORAL, FOI TAMBÉM
FÍSICA; tendo em vista que Ele ressuscitou e apresentou-se vivo aos seus
primeiros discípulos. E MAIS DO QUE ISSO: A VITÓRIA DE JESUS FOI ESPIRITUAL.
1 – JESUS VENCEU O PECADO; ao qual Maomé, conforme
veremos mais adiante, sucumbiu, vivendo uma vida moral reprovável, embora “justificada”
pelo Alcorão e sendo covarde para com judeus inocentes e indefesos.
2 – JESUS TRUNFOU SOBRE A MORTE, para que tivéssemos
vida eterna (Romanos 5:8). Nenhum líder religioso, existia antes da vida humana
e, tendo existido, morreu e continuou a viver. Jesus pode fazê-lo, dado a Sua
condição divina. Assunto sobre o qual devo analisar mais demoradamente no
terceiro e último artigo desta séria, ao escreve sobre as Áreas de Comparação
vida e morte dos personagens em questão.
3 – JESUS VENCEU A SATANÁS, em cumprimento à
primeira profecia das Sagradas Escrituras (Gênesis 3: 15) e todas as demais que
a ela se seguiram, razão de ser das promessas e Alianças de Deus. Sem ter uma
espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças de Deus, Maomé e o Islã
NÃO podem ter a devida compreensão da importância deste fato.
6/ ÁREA DE COMPARAÇÃO:
Carreira
ACERTA A COMPARAÇÃO
QUANTO A ESTA ÁREA. No aspecto político da carreira, Maomé teria feito (ou
iniciado) algo semelhante que fez Moisés cerca de mais de dois mil anos antes
dele. Tirou um povo de uma condição humilhante perante as nações, uniu-o em
torno de uma legislação e projeto de nação, sendo instituído, posteriormente o
Estado. MAS ESQUECE DE QUE O PROCESSO NECESSÁRIO À UNIFICAÇÃO ESPIRITUAL E
POLÍTICO DOS ÁRABES NÃO ERA MAIS NECESSÁRIO AOS JUDEUS. Razão pela qual, ainda
que como indicativo, convém pontuar alguns temas. Através dos quais se pode
comparativamente observar a necessidade e oportunidade ou não de um Jesus
Cristo estadista, no sentido meramente humano do termo.
I - OS JUDEUS NÃO ERAM IDÓLATRAS COMO AS TRIBOS
DA ARÁBIA DE MAOMÉ. Daí que um conceito
aproximado da Jãhiliyya islâmica não
se aplica aos mesmos antes de Jesus; mas depois, com a rejeição do Messias
(Deus Salvador). A espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças
(Única religião monoteísta.) dava aos mesmos uma condição ímpar no cenário das
nações, entre as quais eles faziam muitos prosélitos (Atos 2: 5-11 e 8:
26-28).
II – Pelas profecias de
Daniel (Capítulos 3), era sabido que NÃO ERA O TEMPO DA GRANDE PROJEÇÃO
POLÍTICA DE ISRAEL NO CENÁRIO DAS NAÇÕES, como aconteceu no passado, nos
reinados de Davi e Salomão. E conforme segredou Jesus aos seus discípulos, o
cumprimento daquela promessa ficaria para o futuro, depois que, enfim, a nação
judaica reconhecesse o seu Deus salvador, o Messias. Segue uma breve súmula
teológica:
- Lucas
24:17 Então ele (JESUS) lhes perguntou: Que palavras são essas que,
caminhando, trocais entre vós? Eles então pararam tristes. 24:18 E um
deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém
que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias? 24:19 Ao que
ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o
nazareno, que foi profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de
todo o povo. 24:20
e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades e entregaram
para ser condenado à morte, e o crucificaram. 24:21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem
havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde
que essas coisas aconteceram. 24:22 Verdade
é, também, que algumas mulheres do nosso meio nos encheram de espanto; pois
foram de madrugada ao sepulcro 24:23
e, não achando o corpo dele voltaram, declarando que tinham tido uma
visão de anjos que diziam estar ele vivo. (...) 24:25 Então ele (JESUS) lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para
crerdes tudo o que os profetas disseram! 24:26
Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse
na sua glória? 24:27 E, começando por Moisés, e por todos os
profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
- Atos 1:6 Aqueles, pois, que se haviam
reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o
reino a Israel? 1:7
Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas,
que o Pai reservou à sua própria autoridade. 1:8
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e
ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e
Samária, e até os confins da terra.
- Zacarias 12:3 Naquele dia farei de
Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem,
serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da
terra. (...) 12:9 E naquele dia, tratarei de
destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem. 12:10
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém,
derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem
traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão
amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.
III – NA
PERSPECTIVA DAS PROMESSAS E ALIANÇAS MENOS VALE UMA CARREIRA POLÍTICA (Por
exemplo, a de estadista.) QUE UMA FUNÇÃO PECULIAR NOS PROPÓSITOS DIVINOS. E
nesse sentido, João Batista foi maior do que Moisés e que todos os demais
profetas do Antigo Testamento, conforme o testemunho de Jesus Cristo (Mateus
11:7-15). João Batista foi previsto por profecias bíblicas (Isaías 40:1-9 e
Malaquias 4:5-6 em conformação com Mateus 3:1-3 e 11:7-15) e, além disso, teve
o seu nascimento anunciado pelo anjo Gabriel (Lucas 1:8-23). E Cristo, conforme o testemunho de João
Batista (O maior dos profetas a exceção de Jesus.) era maior do ele (João 1:
15-17). Já Maomé, embora também estadista como fora Moisés, NÃO consta das
Sagradas Escrituras.
TAL REFLEXÃO NOS LEVA À
SEGUINTE CONCLUSÃO: a não ação política de Jesus (Por exemplo, em não incitar
quaisquer levantes dos judeus contra o Império Romano; sabendo-se que toda
autoridade é constituída com a permissão divina e, no caso de Roma, até
prevista por Daniel, cerca de quinhentos anos antes.) vale quanto ou mais que
ação libertadora de Moisés. Moisés tirou Israel do Egito em cumprimento a uma
promessa de Deus feita à Abraão quatrocentos anos antes (Gênesis 15: 12-16). De
modo que, ENQUANTO A AÇÃO E CARREIRA DE MOISÉS FORAM ENTREVISTAS NUMA PROMESSA
DIRETA A ABRAÃO, A CARREIRA DE MAOMÉ (NÃO SENDO FUNDAMENTADA NAS PROMESSAS E ALIANÇAS
DE DEUS), NÃO É SEQUER ENTREVISTA. E, POR ISSO MESMO, NÃO FAZ PARTE (E NEM
PODERIA) DOS PROPÓSITOS DIVINOS QUANTO À REDENÇÃO. De forma que àquilo que é de
suma importância para o Islã não tem a menor relevância para a espiritualidade
fundamentada nas promessas e Alianças divinas. Segue-se uma breve súmula
teológica sobre Jesus e João Batista:
- Mateus 11:9 Mas por que saístes? Para ver
um profeta? Sim, (EU, JESUS) vos digo, e muito mais do que profeta. 11:10 Este (JOÃO BATISTA) é aquele
de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há
de preparar adiante de ti o teu caminho. 11:11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos
de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o
menor no reino dos céus é maior do que ele. 11:12 E desde os dias de João, o Batista, até
agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto. 11:13 Pois todos os
profetas e a lei profetizaram até João. 11:14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que
havia de vir.
- Isaías 40:3 (SOBRE JOÃO BATISTA) Eis a
voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no
ermo uma estrada para o nosso Deus. (...) 40:5
A glória do Senhor se revelará; e toda a carne juntamente a verá; pois a
boca do Senhor o disse. (...) 40:9 Tu, anunciador de boas-novas a Sião (JOÃO
BATISTA), sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a tua voz
fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus .(JESUS CRISTO).
- Lucas
1:15 (O ANJO GABRIEL, FALANDO AO SACERDOTE
ZACARIAS, SOBRE JOÃO BATISTA) porque ele será grande diante do Senhor;
não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde
o ventre de sua mãe; 1:16
converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus; 1:17 irá adiante dele (JESUS) no espírito e poder de Elias, para converter
os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de
preparar para o Senhor (JESUS) um povo apercebido. 1:18 Disse então Zacarias ao anjo: Como terei
certeza disso? pois eu sou velho, e minha mulher também está avançada em idade.
1:19 Ao
que lhe respondeu o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui
enviado para te falar e te dar estas boas novas; 1:20 e eis que ficarás mudo, e não poderás falar
até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas
palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se.
IV – A COMPARAÇÃO, PELO
VISTO ATÉ AQUI, ACABA POR SALIENTAR A CONDIÇÃO DIVINA DE JESUS CRISTO E COLOCAR
MAOMÉ NO SEU DEVIDO LUGAR QUANTO À ESPIRITUALIDADE, apesar da carreira. Senão, vejamos:
1 – Jesus Cristo: nascimento e carreira previstos e antevistos nas
Sagradas Escrituras (Isaías 7: 13-14; 9:6-7 e 1: 18-25); já Maomé, inexiste nas
mesmas.
2 – Jesus Cristo teve o nascimento anunciado pelo anjo Gabriel e
saudado por anjos e homens (Lucas 1 e 2.), segundo as Escrituras; já Maomé,
não.
3 – Jesus Cristo (Vede o parágrafo anterior.) é maior que o maior
dos profetas da Antiga Aliança; Maomé (Vede o primeiro artigo desta série.),
sequer pode ser considerado profeta, de acordo com as Escrituras de judeus e
cristãos.
4 – Jesus Cristo é reconhecido como O Senhor, Deus Salvador do
Antigo e do Novo Testamento. E a carreira profética do grande João Batista,
também anunciada por anjo e pelas Sagradas Escrituras, consistiu
fundamentalmente em preparar para Ele (Jesus) o coração de “um povo
apercebido”. E um exemplo clássico desta percepção de quem era e para o que
viera Jesus Cristo é a conversão de André, irmão de Pedro. E este, seria o seu
primeiro converso:
- João 1:35 No dia seguinte João
(BATISTA) estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos 1:36 e, olhando para Jesus, que passava, disse:
Eis o Cordeiro de Deus! 1:37 Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto,
e seguiram a Jesus. (...) 1:40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos
dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. 1:41 Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e
disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo).
Quanto a Maomé (Embora o
Alcorão, contraditoriamente, ateste que Jesus teve nascimento milagroso, era
imaculado e o considera o Messias e o Verbo de Deus.), a sua doutrina, quanto
ao aspecto mais importante da carreira de Jesus, é totalmente anti-cristã. E se
existe alguma escritura em
que Maomé e o Alcorão possam ser apenas indiretamente
inseridos seria na admoestação do apóstolo João quanto ao surgimento do/s
Anti-Cristo/s (I João 2: 18-29 e 4:1-6).
5 – Tanto o nascimento quanto a carreira de Jesus Cristo, assim
como a Sua espiritualidade, têm como fundamento as promessas e as Alianças de
Deus. Sendo Ele próprio o cumprimento das mesmas, para o exercício da graça e a
mais perfeita revelação de Deus aos homens (Mateus 5:17-20 e João 1: 15-18).
Já Maomé, ao recusar a obra expiatória de Jesus Cristo, se coloca,
assim como todos os que o fazem (Sejam religiosos ou não.), numa condição de
condenação. Pois rejeitam ao Deus Salvador, para buscar a salvação pelos
próprios méritos; os quais, aliás, ele (Maomé) e nenhum ser humano possuem.
(Isto é tão sério, que cabe uma súmula teológica. Jesus cumpriu a
Lei pelos pecadores, uma vez que nenhum ser humano por mais justo e “perfeito”
que fosse a poderia cumprir. E não a cumprindo integralmente, fazia-se culpado
de maldição (Deuteronômio 27:26 e Gálatas 3:10). É este o sentido de graça de
Deus no Novo Testamento: Jesus cumpriu a Lei na sua totalidade e repassou para
o crente o mérito. Ao mesmo tempo, morreu em seu lugar, tomando sobre Si a
condenação que recaía sobre todos os homens. Aqueles que Nele crêem dessa forma
e O aceitam (João 1: 109-14) se salvam; não por seus próprios méritos, é claro.
Isso que diferencia frontalmente o evangelho de Cristo das religiões e pode ser
melhor entendido no meu artigo Bíblia X Religião).
- João 1:14 E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai. 1:15 João (BATISTA) deu
testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem
depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. 1:16 Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e
graça sobre graça. 1:17
Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram
por Jesus Cristo. 1:18 Ninguém jamais viu a Deus. O Deus
unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.
- Mateus 5:17 Não penseis que vim
destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. 5:18 Porque
em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará
da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido
- João 3:16 Porque Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna. 3:17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não
para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 3:18 Quem crê nele não é julgado;
mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho
de Deus.
6 – Em resumo: de acordo com as Sagradas Escrituras de judeus e
cristãos, Jesus é o Cristo: o Deus Salvador que deveria vir ao mundo. E veio
para vencer o pecado (Contra Deus.), a morte (Conseqüência do pecado.) e o
Inferno (Condenação eterna do pecado.). Estes, entraram no mundo por causa da
rebelião cósmica de Satanás e do pecado de Adão e Eva na Terra. Logo, EM
NÍVEL DE CARREIRA
7 – EM TERMOS BEM PENSADO
V –
MAOMÉ APENAS SE DIMINUI ENQUANTO SER HUMANO DIANTE DA ESTATURA ESPIRITUAL DE
MOISÉS.
É possível um islâmico
mal informado sobre as Sagradas Escrituras cometer o DISPARATE de COMPARAR AS
CAMPANHAS DE MOISÉS E JOSUÉ EM CANAÃ com a expansão Islâmica em algumas partes
do mundo e COM AS ATROCIDADES DE MAOMÉ NA ARÁBIA contra os judeus que
rejeitaram a sua “autoridade profética”. A conquista de Canaã foi prevista e
faz parte das promessas e Alianças de (Gênesis 15:12-16).
- QUE DIZER DOS ANTIGOS HABITANTES E DA
CONQUISTA DE CANAÃ?
a) TINHA SIDO PREDITA
PELO PRÓPRIO DEUS: quatrocentos anos antes, conforme a profecia a Abraão.
b) HAVIA UM POR QUÊ: OS
POVOS que antes habitavam em Canaã haviam chegado a um ESTADO DE DEPRAVAÇÃO
comparado ao da humanidade antes do Dilúvio e dos habitantes de Sodoma e
Gomorra. Dentre as práticas cananitas constavam:
1 – Prostituição
cultual;
2 – Um nível
insuportável de idolatria, ao ponto de sacrificarem os próprios, queimando-os
em fornalhas ardentes a Moloque;
3 – Abuso contínuos das
mulheres e práticas sexuais contrárias à natureza, entre muitos outros tipos de
pecados.
c) HAVIA UM PROPÓSITO
DIVINO: Após a saída do Egito, Deus faria uma Aliança com o povo judeu,
separando-o dos demais, dando-lhes a forma de culto (Na qual incluía o sistema
de sacrifício.), a legislação e as promessas. Através de Israel, seriam
cumpridas as promessas feitas a Adão e Eva, ainda no Éden. Como também o
cumprimento da promessa feita à Abraão: através da sua descendência em Isaque, Deus
abençoaria a todas as nações na pessoa de Jesus Cristo. Em Canaã Israel iria se
estabelecer. E conforme diz o Espírito Santo, através do apóstolo Paulo:
-
Rom 9:3 Porque eu mesmo desejaria ser separado de
Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; 9:4 os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e
os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas; 9:5
de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o
qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.
- QUE
DIZER DOS JUDEUS DOS JUDEUS QUE HABITAVAM A
ARÁBIA NOS TEMPOS DE MAOMÉ E DAS ATROCIDADES POR ESTE COMETIDAS?
a) Ao contrário de
idólatras, os judeus eram MONOTEÍSTAS.
b) Ao contrário de
depravados como os antigos habitantes de Canaã, os judeus tinham DIGNIDADE E
MORALIDADE BÍBLICA.
c) AS ATROCIDADES
cometidas por Maomé SIMPLESMENTE NÃO ENCONTRAM RESPALDO NAS SAGRADAS
ESCRITURAS, embora sobejam justificativas no Alcorão com sua centena de versos
incitadores da violência e da religiosidade compulsiva.
Em termos de conclusão:
estamos diante de uma grande injustiça para com os judeus que estavam na
Arábia. As guerras de Maomé, ou da igreja “cristã” que se desviou da verdade de
Cristo, em se tratando de alguma predição nas Escrituras, INSEREM-SE APENAS
NAQUILO QUE O SENHOR JESUS CHAMOU DE FIM DOS TEMPOS no seu Sermão Profético
(Mateus 24 e 25). Assim como o fundamentalismo religioso e terrorista da
pós-modernidade.
AO FINAL DE SUA CARREIRA, no caso dela ser
analisada à luz das simples convenções de guerra do seu tempo ou do pacifismo
presente no Sermão de Jesus Cristo, MAOMÉ APENAS SE DIMINUI ENQUANTO SER HUMANO.
VI - AS
AÇÕES DE MAOMÉ CONTRA JUDEUS E CRISTÃOS INDEFESOS NA ARÁBIA MERECEM APENAS REPROVAÇÃO
DAS MENTES MAIS ESCLARECIDAS:
1 – Iniciam-se com
SAQUES E PILHAGENS de Caravanas, como se a Torá não condenasse o que somente podemos
definir como roubo; pois não se tratava sequer de despojos de guerra.
2 – DESRESPEITO Á
CONVENÇÕES DE GUERRA. Nos tempos de Maomé, as tribos da Arábia convencionaram,
caso houvesse disputa entre si, fossem preservadas as tamareiras (meio de
sobrevivência e de grande valor cultural para elas). Segundo Ibn Ishaqu, autor
da mais antiga biografia de Maomé (Sira), Maomé, havendo seus soldados feitos
isso, não os puniu, sequer reprovou. E quando questionado, por pessoas de bem
do seu meio, nada disse.
3 – ACUSAÇÃO DE ESTUPROS
COLETIVOS. Segundo o W.H.T. Gairdner, em
seu artigo A Vida Real de Maomé este
e outros tipos de coisa aconteceram e podem ser comprovado até mesmo nas
tradicionais islâmicas.
Ouvimos
aterrorizados os relatos de estupros que vão além dos limites do imaginável,
durante a referida campanha: o que pensaria o público (e o que diria Woking),
quando souberem que as tropas compostas pelos primeiros santos e mártires
maometanos, comandadas por Maomé em pessoa, cometeram estupros no campo de
batalha em, pelo menos, uma ocasião e sob circunstâncias peculiarmente
chocantes? A ocasião foi logo após a derrubada de Bani Mustaliq junto aos poços
de Marasi, quando muitas das duzentas mulheres capturadas da tribo
(propositalmente chamadas de mulhers ‗livres‟ e não
‗escravas‘, ‗Kara‟im al
Arab Halabi II, pg, 296) foram estupradas pelos homens de Maomé, com seu
pleno consentimento! Não pode haver dúvidas quanto aos fatos; eles são narrados
por todos os mais reputados tradicionalistas e por, pelo menos, dois dos
historiadores: tão verdadeiros são os relatos, que, em certo ponto da própria
Shari‘a, esta é estabelecida como referência para o incidente. As esposas
estupradas tinham, em realidade, que ser trazidas de volta a seus maridos.
4 – DEPORTAÇÃO EM MASSA. Ainda segundo
Gairdner, Maomé deportou uma tribo judia
rica e prospera, porque não tinham aceitado sua “autoridade profética” e
alistar na “sua causa”. Não sem antes saquear-lhe os bens. Trata-se da tribo
dos Qainuqas, à qual veio perecer, sendo obrigada a ir em direção à Síria.
5 – ASSASSINATO A SANGUE
FRIO DE PRISIONEIROS DE GUERRA. Segundo Gairdner, após algumas batalhas, especialmente Badr, “muitos prisioneiros foram sacrificados a sangue frio,
sendo que, pelo menos dois deles, na presença de Maomé, que nutria especial
rancor contra os dois. Seus comparsas mais famosos (exceto Abu Bakr) foram
também os mais truculentos nesta ocasião. Um deles queimou prisioneiros vivos, em
massa).”
6 – Diante do acima
exposto, o que se pode pensar sobre ATAQUES NÃO PROVOCADOS, CONVERSÕES FORÇADAS
E ATOS DE COVARDIA? Para as mentes
realmente esclarecidas; em se tendo a real compreensão dos fatos ocorridos na Arábia
do século VI; e, principalmente, em se levando em conta a mais de uma centena
de versos incitadores e justificadores da violência constante do Alcorão, NÃO
HÁ COMO VER MAOMÉ, SENÃO COMO UM MOISÉS AO AVESSO. 1 - Os tempos eram outros
(Afinal, não há no Novo Testamento nenhum aval para a propagação da fé,
utilizando-se da violência; antes, pelo contrário, a real possibilidade do
martírio.); 2 – Os judeus que Maomé tomou por inimigos, o que fizeram? Apenas
rejeitaram, e com toda razão, a sua “autoridade profética” ou recusaram-se
alguns a alistar-se num exército sanguinário; 3 – E nem havia mandato divino
para tais guerras, senão o veredicto de Jesus Cristo, inserindo-as como sinais
do fim dos tempos (Mateus 24).
Gairdner,
em seu artigo, analisa com mais propriedade estes temas. Em verdade, estamos
diante de questões muito próprias do Islã fundamentalista, apesar da
modernidade. E há que ser perguntar: sem os elementos Estados e regimes
autoritários, religião compulsiva e apelo ao terror, haveria mesmo como essa
religião se impor às consciências mais esclarecidas?
7 – A ENTRADA EM CANAÃ X EXPULSÃO
Não é de admirar a condição subalterna,
quando não humilhante da mulher no mundo islâmico. E como uma imagem vale mais
que mil palavras, a burka expressa muito a esse respeito. Há no alcorão, até
verso, autorizando o homem bater nas suas (Pasmem!) esposas.
O abuso contra as
mulheres sempre fez parte das sociedades cananitas, as quais eram constrangidas
a se tornarem prostitutas cultuais. No entanto, quando da conquista de Canaã,
há um fato que mostra quão distante Maomé e seus aliados estão de Moisés e os
judeus que tomaram posse da terra.
No livro de Números, capítulo vinte e cinco,
conta-se a história de como alguns judeus deixaram-se seduzir por mulheres de
povos que em Canaã estavam, antes deles chegar. Tais mulheres foram instruídas
pelo falso profeta, Balaão, para fazer o povo judeu pecar e atrair a maldição
de Deus sobre si. Pensavam que com isso impediriam Israel de tomar posse da
terra prometida.
O QUE FEZ MOISÉS? Puniu os que pecaram,
adulterando com mulheres que a eles se entregaram, em verdade usando de
sedução. Exatamente o contrário aconteceu na Arábia de Maomé. Houve, conforme
já dissemos, abusos tal contra a mulher, ao ponto de se chegar ao estupro
coletivo. E O QUE FEZ MAOMÉ? Consentiu.
E NÃO É SÓ ISSO: tudo o que tenho dito
nestas três últimas partes sobre Maomé, tomando por referência o artigo de
Gairdner e de maneira apenas pontual representa pouco diante do que diz alguns
estudiosos da questão. Em seu livro “Segredos do Alcorão”, um deles, Don
Richardson, faz uma investigação mais apurada dos casos. E chega à triste
conclusão que esse tipo de abuso foi até estimulado, uma vez que as mais belas viúvas
mortas e suas filhas eram, automaticamente, tomadas por esposa dos assassinos
de seus pais e maridos. Não sem que primeiramente fossem abusadas.
Don Richardson, estudioso por mais de trinta
anos da cultura islâmica, observa também que EM NENHUM LUGAR DO
Maomé teve sabe-se lá quantas esposas e
escravas; e segundo o apurado até nas tradições islâmicas, consumou casamento
com uma delas em idade inapropriada; além de constranger um filho adotivo e seu
“braço direito”, Zaid ibn Haritha, divorciar-se da bela Zaynab, para depois
casar-se a que fora sua nora.
FAZ SENTIDO COMPARAR MAOMÉ COM O IMACULADO
JESUS E O CASADO, PORÉM, CASTO MOISÉS? Este, segundo as Sagradas Escrituras, é
homem de uma só esposa. Não havendo nada em absoluto, depois do seu encontro
com Deus de Israel no Monte Horebe, que possa arranhar a sua imagem: seja de
estadista, seja de legislador e, principalmente, de profeta.
Don Richardson faz pertinente observação no seu
livro de quem “durante a maioria dos 1400 anos desde o tempo de Maomé, os
muçulmanos desfrutaram de um controle tão absoluto sobre o Norte da África e o
Oriente Médio, que poucas pessoas se atreveram a pedir que justificassem alguma
coisa. Os tempos agora são diferentes, e os muçulmanos tentam desenvolver
habilidades apologéticas. Mas ainda precisam enfrentar todo o peso da
investigação crítica da qual as mentes ocidentais livres são capazes.”.
SÚMULA CORÂNICA X
PALAVRAS DE JESUS CRISTO:
1
_ DO PRIVILÉGIO QUE ALLAH TERIA CONCEDIDO À MAOMÉ NA SUA RELAÇÃO COM AS MULHERES:
-
Sura 33: 52 Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as
esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui
(cativas), que Deus tenha feito cair em tuas
mãos, as filhas de teus tios e tias paternas, as
filhas de
teus tios e tias maternas, que migraram
contigo,
bem como toda a mulher fiel que se dedicar
ao
Profeta, por gosto, e uma vez que o Profeta queira
desposá-la;
este é um privilégio exclusivo teu, vedado
aos
demais fiéis. Bem sabemos o que lhes impusemos
(aos
demais), em relação às suas esposas e às que suas
mãos
direita possuem, a fim de que não haja inconveniente
algum para ti. E Deus é
Indulgente, Misericordioso.
53 Podes
abandonar, dentre elas, as que desejares e
tomar as
que te agradarem; e se desejares tomar de novo
a
qualquer delas que tiveres abandonado, não terás culpa
alguma. Esse
proceder será sensato para que se
refresquem
seus olhos, não se aflijam e se satisfaçam
com o que
tiveres concedido a todas, pois Deus sabe o
que
encerram os vossos corações; e Deus, é Tolerante,
Sapientíssimo.
2
– VERSOS JUSTIFICANDO OU “PERDOANDO” POR ANTECIPAÇÃO A INCONTINÊNCIA SEXUAL
(SABE-SE LÁ DE QUE MANEIRA ACONTECIDA):
-
Sura 24: 33 Aqueles que não possuem recursos para casar-se, que se
mantenham castos, até que Deus os enriqueça com a Sua graça. Quanto
àqueles, dentre vossos escravos e
escravas,
que vos peçam a liberdade por escrito, concedeilha,
desde que
os considereis dignos dela, e gratificai-os
com uma
parte dos bens com que Deus vos agraciou.
Não
inciteis as vossas escravas à
prostituição, para
proporcionar-vos
o gozo transitório da vida terrena, sendo
que elas
querem viver castamente. Mas se alguém as
compelir,
Deus as perdoará por terem sido compelidas,
porque é Indulgente, Misericordiosíssimo.
3 – VERSO PERMITINDO QUATRO ESPOSAS, AO QUAL
MAOMÉ NÃO OBEDECEU:
- Sura 4: 3 Se temerdes ser
injustos no trato com os órfãos,podereis desposar duas, três ou quatro das
que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser eqüitativos
para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tender à
mão.
Isso é o
mais adequado, para evitar que cometais injustiças
4 – VERSOS ANTECIPANDO O ABUSO DE ESCRAVAS,
CONFORME VIRIA A OCORRER TAMBÉM NAS SOCIEDADES DITAS CRISTÃS DO OCIDENTE:
- 23:5 Que
observam a castidade,
6 Exceto
para os seus cônjuges ou cativas – nisso
não serão reprovados
5 – VERSO PERMITINDO O ESPAÇAMENTO DAS MULHERES:
- Sura 4: 34 Os
homens são os protetores das mulheres, porque
Deus dotou uns com mais (força)
do que as outras, e pelo
o seu sustento do seu pecúlio. As
boas esposas são as devotas, que guardam, na ausência (do marido), o segredo que
Deus ordenou que fosse guardado. Quanto àquelas, de quem
suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus
leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos
obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso,
Magnânimo.
6 – UMA ESTRANHA E ANTI-BÍBLICA NOÇÃO DO PARAÍSO, NO QUAL A MULHER
CONTINUA SENDO OBJETO:
- Sura
38: 49
Eis aqui uma Mensagem: Sabei que os tementes terão
um excelente local de
retorno. 50 São os Jardins do Éden, cujas portas lhes serão abertas. 51 Ali
repousarão recostados; ali poderão pedir abundantes frutos e bebidas. 52 E junto a eles
haverá mulheres castas, restringindo os olhares (companheiras) da mesma idade. 53 Eis o que é
prometido para o Dia da Rendição de Contas!
- Sura 44: 51 Todavia, os tementes estarão em lugar
seguro,
52 Entre
jardins e mananciais. 53 Vestir-se-ão de tafetá e brocado, recostados frente a
frente. 54 Assim será! E os casaremos com huris de maravilhosos
olhos. 55 Aí pedirão toda a espécie de frutos, em segurança. 56 Lá não
experimentarão a morte, além da primeira, e Ele
os
preservará do tormento da fogueira,
- Sura 55: 45 –Assim, pois,
quais, das mercês do vosso Senhor
desagradeceis? 46 Por outra, para quem teme o
comparecimento ante o seu Senhor, haverá dois jardins. 47 –Assim, pois,
quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? 48 Contudo
todas as espécies (de frutos e prazeres). 49 –Assim, pois, quais das
mercês do vosso Senhor desagradeceis? 50 Em ambos, haverá duas fontes a verter.
51 –Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor
desagradeceis?
52 Em ambos haverá duas espécies de cada fruta.
53
–Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?
54 Estarão
reclinados sobre almofadas forradas de brocado, e os frutos de ambos os jardins
estarão ao (seu) alcance. 55 –Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor
desagradeceis? 56 Ali haverá, também, aquelas de olhares recatados que, antes deles,
jamais foram tocadas por homem ou gênio. 57 –Assim, pois, quais
das mercês do vosso Senhor desagradeceis?
(...) 67 –Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? 68
Em ambos haverá frutas, tamareiras e romãzeiras. 69
–Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? 70 Neles
haverá beldades inocentes,
71
–Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? 72 Huris
recolhidas em pavilhões),73 –Assim, pois, quais das
mercês do vosso Senhor desagradeceis? 74 Que jamais, antes deles, foram
tocadas por homem ou gênio, 75 –Assim, pois, quais das
mercês do vosso Senhor desagradeceis? 76 Reclinadas em coxins, cobertos
com pano verde e formosas almofadas. 77 –Assim, pois, quais das
mercês do vosso Senhor desagradeceis? 78 Bendito seja o nome do teu
Senhor, o Majestoso, o Honorabilíssimo.
7 – MAS O QUE DIZ A BÍBLIA (NO PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO) E
JESUS CRISTO (A SUA REVELAÇÃO FINAL.)???
-
Gen 2:21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este
adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu
lugar; 2:22 e da costela que o senhor Deus lhe tomara,
formou a mulher e a trouxe ao homem. 2:23 Então disse o homem: Esta é agora osso dos
meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do
varão foi tomada. 2:24 Portanto deixará o
homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.
-
Marcos 10:2 Então se aproximaram dele (JESUS) alguns fariseus e, para o
experimentarem, lhe perguntaram: É lícito ao homem repudiar sua mulher? 10:3 Ele, porém, respondeu-lhes: Que vos ordenou
Moisés? 10:4 Replicaram eles: Moisés permitiu escrever
carta de divórcio, e repudiar a mulher. 10:5 Disse-lhes Jesus: Pela dureza dos vossos
corações ele vos deixou escrito esse mandamento. 10:6 Mas desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. 10:7 Por isso
deixará o homem a seu pai e a sua mãe, [e unir-se-á à sua mulher,] 10:8 e serão os dois uma só carne; assim já não
são mais dois, mas uma só carne. 10:9
Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.
-
Marcos 12:24 Respondeu-lhes Jesus: Porventura não errais vós
em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus? 12:25 Porquanto, ao ressuscitarem dos mortos,
nem se casam, nem se dão em casamento; pelo contrário, são como os anjos nos
céus.
PRÓXIMA
POSTAGEM:
Sobre As Comparações: Segunda Parte.
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