Antes,
santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração,
estando sempre preparado para responder a todo
aquele que vos
pedir razão da esperança que há em vós,
fazendo-o, todavia, com mansidão
e temor, com boa consciência, de modo que,
naquilo que falam contra vós, fiquem
envergonhados
os que difamam o vosso bom procedimento em
Cristo...
(I Pedro 3:15 – RA)
Naturalmente
seus velhos amigos ficarão muito admirados
quando vocês não tiverem mais ansiedade de se
juntarem a eles
para as coisas pecaminosas que eles fazem, e
se rirão de vocês
com desdém e escárnio. Entretanto, lembrem-se
de que eles terão
de enfrentar o Juiz de todos, dos vivos e dos
mortos;
e eles
serão castigados pela maneira que têm vivido. (I Pedro 4:4-5 - BV)
1/
O principal tablóide da minha cidade, em nota intitulada COMO É QUE É?,
repercutiu, sábado último, informação dada por um jornalista do Rio de Janeiro.
Segundo a informação, certo rapaz, que se declara evangélico e ganhou repentina
fama nacional, teria sido flagrado, quando “curtia uma noitada em uma balada
carioca”.
O
rapaz foi o vencedor de um programa-competição musical da mais importante rede
televisiva do país. E a razão do espanto que, emblematicamente, dá título à nota,
reside no seguinte: ele teria se recusado a tirar retrato com uma fã. Alegando
que “por causa da religião, não podia ser fotografado ali”.
2/
COMO É QUE É? Será que o cristão... (Evangélico, não; que o único adjetivo
aceitável para o cristão substantivo é apostólico, mas, apenas na acepção do
Novo Testamento.) Será que o cristão pode mesmo fazer de tudo e estar em
todas, desde que NÃO seja flagrado???
Infelizmente,
esse desvio de conduta é fruto de um erro doutrinário que parece ganhar muito terreno
na cristandade pós-moderna. Algo típico daquelas “coisas profundas de Satanás”
(Apocalipse 2:24), a que faz referência o Senhor, tratando sobre o
comportamento alguns crentes da igreja de Tiatira e no que estavam metidos. Como
diria Judas (3-4), o irmão do Senhor, “transformam em libertinagem a graça de
nosso Deus e negam o nosso único e Soberano Senhor, Jesus Cristo”. Naturalmente
que, nessa pré-apocalíptica pós-modernidade, em nome de um evasivo conceito de
“liberdade cristã”.
E por falar em pós-modernidade, no artigo Cristandade Pós-Moderna Em Questão 01 ou
CRÔNICA (QUE SE PRETENDIA GOSPEL) DE UMA EMBLEMÁTICA MANHÃ DE DOMINGO,
um dos primeiros publicados neste blog, eu já falava sobre o estranho costume
de alguns dentre os nossos mancebos. Após os cultos, mormente os das sextas e
dos sábados, se mandarem para Tessalônica: quer dizer, a balada. Na verdade, parcela
da igreja brasileira anda tão à vontade com essa sociedade do consumo e cultura
do espetáculo, que se torna difícil, para não dizer na prática impossível,
assemelhar-lhe à igreja primitiva naquilo que deveria ser o ideal:
Mas,
dos restantes (NÃO CRISTÃOS), ninguém ousava ajuntar-se a eles; porém o povo
lhes tributava grande admiração. Atos
5: 13 - RA
O
cristão deve ir ao mundo e atrair os homens a Cristo. E não o mundo vir às comunidades
cristãs, atraído pelo o que quer que seja (menos Jesus), e sentir-se nelas tão
à vontade; permanecendo as pessoas do mesmo jeito que vieram. Há casos, somos
obrigados a admitir, em que se tornam
até pior. Mas não é que está acontecendo com alguns, dada a ausência gritante
da pregação do evangelho da cruz, e da condenação do pecado e do chamado ao
arrependimento? E como é problemática a convivência com o crente apenas nominal...
A despeito da religiosidade, continua andando “segundo o curso deste mundo,
segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da
desobediência” (Efésios 2: 2). Ele tende a abandonar o ideal apostólico, para
se contentar com sofismas e paradigmas duvidosos.
3/
Convivo e tenho facebookeanos amigos (e alguns irmãos) que não se envergonham
de se identificar como escolhidos,
mas com K de Kaiser ou de Skol. Fui até convidado (Creiam-me!) para
a inauguração de um boteco. Naturalmente que declinei-me do convite. Ainda que
reconheça o vinho (Com fermento ou sem fermento?) parte da culinária bíblica e
hoje já se produza cerveja (Mas será mesmo?) sem álcool. A lei do amor (Romanos
14), porém, aquela que me diz que não devo servir de tropeço para ninguém, por
certo que me inibiria no exercício de tal “liberdade” ou no querer passar-me
por um “descolado”, ao tratar de um conceito tão delicado. Principalmente nesses
últimos dias, em que está tudo muito Apocalipse 22:11.
Penso
também em minha mãe... Após a terceira dose, transfigurava-se completamente no
seu rosto e se transmudava numa “Maria tomba homem”. Tornava-se capaz de
espancar até policial. Glória a Deus que Dona..., também conhecida por Vovó
Memé, foi a primeira pessoa que conduzi a Jesus. Hoje ela se encontra na
glória, onde me espera.
Voltando
assunto em pauta, nessa coluna que não me agrada nem um pouco escrever. Não faz
muito tempo, nessas mesmas redes sociais, expediu-se um alerta sobre
determinado cantor gospel, encontrado bêbado num bar do Nordeste. Acredito que
o cristão pode e deve ir a qualquer local e em qualquer hora, dependendo,
porém, do que irá fazer. E, a não ser para evangelismo e batalha espiritual, em
pouquíssimos lugares desse mundo tenebroso me sentiria à vontade. Isto é: no
centro da vontade da vontade soberana de Deus.
Agora,
NUMA BALADA (OU EM
LUGARES AFINS ), QUEM IRÁ NOS PERGUNTAR QUAL A RAZÃO DE NOSSA
ESPERANÇA? Se somos, vamos e fazemos
exatamente o que as pessoas sem Cristo faz, a tendência é as mesmas nos tomar
por seus iguais. E isso faz o sentido contrário do que preconiza os versículos que
abriram este artigo. Parece ter acontecido com o nosso rapaz, agora menos
suscetível de passar despercebido por causa da fama repentina, mas, por
certo, desejada. A admiração respeitosa
de um “Qual a razão da esperança que há vós”, acabou se transformando num COMO
É QUE É? E o espanto dos jornalistas é proporcional à legalidade dada. Demonstra
bem a percepção do espantalho de
Cristo Jesus que podemos nos afigurar,
quando não andamos em conformidade com as Escrituras (I João 3:1-3, Efésios 5:
3-21, etc. e etc.) É... Tá tudo muito Apocalipse 22:11. E aquele que pensa estar de pé, cuide-se que não caia. Nosso rapaz,
assim como o cantor (Adequado termo.) gospel, a que fiz referência neste
arrazoado, carecem de nossas intercessões. Como também de um conceito de
liberdade cristã menos evasivo e esvaziado da Palavra viva. Que o Senhor Jesus nos
guarde. Até porque Ele nos aguarda. E está às portas!
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