sexta-feira, 18 de outubro de 2013

ISLÃ X BÍBLIA: RESPONDENDO A ANACLETO BEBANE SOBRE DEUTERONÔMIO 18:18 (Quem é O Profeta?)

E
No decorrer desta semana, foi levantada no Facebook, no grupo aberto A SALVAÇÃO Em CRISTO JESUS, uma questão sobre quem é o profeta prometido por Moisés em Deuteronômio 18:18. Cristãos e Islâmicos têm opinião totalmente contrárias a respeito do cumprimento da profecia. Enquanto entendemos que ela se refere a Jesus Cristo; o qual a Si mesmo atribuiu a profecia; além do apóstolo Pedro e do primeiro mártir do cristianismo, Estevão, darem o testemunho do fato; o Islã diz o contrário, com argumentos completamente falhos quanto à exegese e até a correção gramatical. Anacleto Bebane e outros apologistas do Islã participantes do grupo teimam em contestar o óbvio, como se vê.  Este texto foi a minha resposta. 

1/ O Texto: “SUSCITAR-LHES-EI UM PROFETA DO MEIO DE SEUS IRMÃOS, SEMELHANTE A TI, EM CUJA BOCA POREI AS MINHAS PALAVRAS, E ELE LHES FALARÁ TUDO O QUE EU LHE ORDENAR.”

2/ CONTEXTO: Todo o livro citado, no qual Moisés inspirado pelo Espírito Santo resume o  relatado nos livros anteriores constantes da Torá e renova o concerto entre Deus e a nação judaica. Visto está se dirigindo a uma nova geração de judeus, Moisés fala às doze tribos co-irmãs; não havendo, portanto, a mínima chance da expressão “do meio de seus irmãos”  referir a qualquer pessoa que não fosse judeu. O contexto ainda mais ampliado, seja, todo o Antigo Testamento, referente a fé judaica mostra isso.

3/ “UM PROFETA DO MEIO DE SEUS IRMÃOS”:

A) O Senhor Jesus, no Evangelho de João: 45-47, atribui a Si mesmo a profecia. A profecia, além de caráter único em toda a Torá, está no contexto da aparição de João Batista, do ministério de Cristo e da expectativa dos judeus. Estes não esperavam outro profeta que não fossem aquele predito por Moisés. Razão pela qual interrogam-nos.
B) O testemunho apostólico (Cabe frisar, inspirado pelo Espírito Santo.) enfatizam as palavras de Jesus:
- Pedro em Atos 3: 15 e 22-24, falando sobre Jesus:
“DESSARTE, MATASTES O AUTOR DA VIDA, A QUEM DEUS RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS, DO QUE SOMOS TESTEMUNHA.
(...)
DISSE, NA VERDADE, MOISÉS:
O SENHOR DEUS VOS SUSCITARÁ DENTRE VOSSOS  IRMÃOS UM PROFETA SEMELHANTE A MIM; A ELE OUVIREIS EM TUDO QUE VOS DISSER. ACONTECERÁ QUE TODA ALMA QUE NÃO OUVIR A ESSE PROFETA SERÁ EXTERMINADA DO MEIO DO POVO.
E TODOS OS PROFETAS, A COMEÇAR COM SAMUEL, ASSIM TODOS QUANTOS DEPOIS FALARAM, TAMBÉM ANUNCIARAM ESTES DIAS.”
- Estevão, o primeiro mártir cristão, confirma a mesma interpretação em Atos 7: 37 e 51-52.
C) A expressão “do meio de seus irmãos” em toda a Torá jamais designou quem não fosse israelita. Isso fica claro no verso segundo do próprio capítulo 18 de Deuteronômio, ao tratar dos levitas:
“...NÃO TERÃO HERANÇA NO MEIO DE SEUS IRMÃOS (Demais tribos judias.); O SENHOR É A SUA HERANÇA.”
E, anteriormente, ao falar da escolha de um rei, em 17.15: “ESTABELECERÁS SOBRE TI COMO REI AQUELE QUE O SENHOR, TEU DEUS ESCOLHER; HOMEM ESTRANHO, QUE NÃO SEJA DENTRE TEUS IRMÃOS (Novamente, referência sobre as doze tribos...) NÃO ESTABELECERÁS SOBRE TI, E SIM UM DENTRE ELES.
Posteriormente, numa situação em que uma das tribos entra em desavença com as tribos co-irmãs, em Juízes 20.13: “...PORÉM BENJAMIM NÃO QUIS OUVIR A VOZ DE SEUS  IRMÃOS, OS FILHOS DE ISRAEL.”  


Em tempo: Nem sacerdote, nem profeta e nem rei poderia ser constituído sobre a nação judaica sendo estrangeiro por uma razão simples: eram três os tipos de autoridade espiritual constituídas por Deus em favor do povo enquanto estado já estabelecido, em todo o Antigo Testamento. E um leitor atento da Torá e dos demais livros em conformação com a Carta aos Hebreus, entenderá como e porque o senhor Jesus cumpre estes três ministérios. Já que todos eles apontavam para o Seu exercício perfeito, através da pessoa e do ministério de Cristo.

4/ “SEMELHANTE A MOISÉS”:

A) Jesus É Também Mediador de Uma Aliança. E aliança superior a de Moises.
- Em Êxodo 24:8, Deus ratificou a primeira Aliança com sangue, além de para o Antigo Testamento, instituir o sistema de sacrifício, o aspecto mais importante da Tora, segundo o seu principal livro, Levítico:
“ENTÃO, TOMOU MOISÉS AQUELE SANGUE, E O ASPERGIU SOBRE O POVO, E DISSE: ‘EIS AQUI O SANGUE DA ALIANÇA QUE O SENHOR FEZ CONVOSCO A RESPEITO DE TODAS ESTAS PALAVRAS.”
- No próprio Antigo Testamento, Deus promete aos judeus fazer a Nova Aliança:
“EIS AÍ VEM DIAS, DIZ O SENHOR, E FIRMAREI NOVA ALIANÇA COM A CASA DE ISRAEL E COM A CASA DE JUDÁ. (...) POIS, PARA COM AS SUAS INIQÜIDADES, USAREI DE MISERICÓRDIA E DOS SEUS PECADOS JAMAIS ME LEMBRAREI.”  Livro do Profeta Jeremias 31:31-34.
- No Novo Testamento, fazendo cumprir o sentido do sistema de sacrifício, Jesus instituiu a Nova Aliança: “SEMELHANTEMENTE (Jesus.) TOMOU O CÁLICE, DIZENDO, ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA NO MEU SANGUE DERRAMADO EM FAVOR DE VÓS.”
- Tudo isso dá sentido as palavras de João Batista, a respeito de Jesus: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”
São as Alianças que dão sentido à verdadeira espiritualidade, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Qualquer religiosidade fora das Alianças de Deus se constitui no fato de se observar mandamentos, não de Deus, mas de homem; e quem sabe, até de inspiração maligna, como os cristãos foram prevenidos pelo ensino apostólico (Marcos 13: 21-23; Atos 20: 28-31; I Tessalonicenses 2: 7-12; I Timóteo 4: 1-5). Como Jesus  disse, a respeito dos próprios judeus, honravam a Deus com os lábios, mas com os corações estavam longe Dele. E em vão o adoravam, preceitos apenas humanos.
 E o que se dizer sobre Maomé, no que diz respeito ao quesito mediador de aliança que define a espiritualidade na perspectiva divina? Nada, absolutamente.  

B) À Semelhança de Moisés, Jesus Operou Grandes Milagres.
O Novo Testamento está repleto deles. E João, o apóstolo evangelista é taxativo: “HÁ, PORÉM, AINDA MUITAS COISAS QUE JESUS FEZ. SE TODAS ELAS FOSSEM RELATADAS UMA POR UMA, CREIO EU QUE NEM NO MUNDO INTEIRO CABERIAM OS LIVROS QUE SERIAM ESCRITOS.”
Quais são os milagres de Maomé? Nem se pode dizer que o Alcorão seja um milagre; uma vez que ele alega ter recebido as suras de um ser supostamente do Anjo Gabriel, erroneamente identificado com o Espírito Santo.

C) À Semelhança de Moisés (Êxodo 33:11), Jesus Via Deus Face a Face.
- O próprio Alcorão diz que Moisés falou com Deus diretamente (Sura 4: 164), embora o tal livro contradiga a si mesmo na Sura 42: 51.
“E enviamos alguns mensageiros, que te
mencionamos, e outros, que não te mencionamos; e Deus
falou a Moisés diretamente”

- Jesus, referindo-se a Si mesmo, em João 6: 46 (e em muitas passagens afins):
“NÃO QUE ALGUÉM TENHA VISTO O PAI, SALVO AQUELE QUE VEM DE DEUS, ESTE O TEM VISTO”
O sentido das palavras de Jesus, não contradiz o fato de Moisés ter falado com Deus face a face esporadicamente; mostra, fundamentalmente, a Sua relação face a face continuada e desde a Eternidade: “este o tem visto”. Algo que Moisés não pode fazer (permanentemente), dada a sua condição de pecador. É o que dá sentido as palavras do Senhor, quando, questionado pelos judeus sobre como não tendo ainda 50 anos, em sua a existência na forma humana (João 1 1-4), ter-lhes dito: “ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, EU SOU” (João 8: 53-58 em conformação com Êxodo 3: 14-150).
E quanto a Maomé, alega ter recebido revelações do Anjo Gabriel, a quem supõe ser o Espírito Santo.
No entanto, revelação de Deus traz luz, não equívocos. Moisés, quando descia do monte, descia-o com o rosto reluzente (Êxodo 34:29; já o Senhor Jesus, quando no Monte da Transfiguração, o seu rosto resplandecia como sol e suas vestes tornaram-se brancas como a luz. (Este é o testemunho apostólico: Mateus 17:2 e II Pedro 2: 16-21).

5/ O QUE DIZER DE MAOMÉ (I)?:
Quis tomar para ele, uma profecia que Jesus comprovou ter cumprimento em Si mesmo. Fato sobre o qual os discípulos deram testemunho. Profecia gerada num ambiente judeu, referente a judeus (Deuteronômio 18: 18 e a Antiga Aliança), e que nenhuma exegese bíblica e a correta interpretação textual pode, a não ser por engano ou má fé, atribuir a um ismaelita.

6/ O QUE DIZER DE MAOMÉ (II)?
Segundo um guia distribuído pela mesquita da minha cidade, Maomé se compararia com Moisés, porque “a ambos foi foi dado um detalhado código legal e de vida”. Bem, como leitor também do Alcorão, não vejo nada de original no livro quanto a isso; antes, uma recorrência constante à Lei de Moises, como fonte de inspiração e de informação, para se gerar um código de lei e vida muitíssimo inferior. E cabe lembrar que a Lei de Moisés esta resumida e aperfeiçoada no Sermão do Monte de Jesus (Mateus 5, 6 e 7), além de superada pelos ensinamentos daquele que tem autoridade divina para dizer: “Ouviste o que foi dito... Eu, porém, vos digo.” .  

7/ O QUE DIZER DE MAOMÉ (III)?
Se não instituiu, e nem poderia, uma nova Aliança; se não falou com Deus face a face; e não operou grandes milagres, teria a sua condição de simples profeta já diminuída. Para se colocar ou ser colocado como o grande profeta, ainda menos. Caso fosse mesmo profeta, no sentido bíblico (ou apenas “toráico”)  do termo. Que o leitor dessa réplica, tenha o que eu digo em mente e do risco de se crer naquilo que não se conforma à revelação. Amo e respeito os árabes. Mas entendo que a revelação, por ser divina, não pode ser conformar a um capricho raça ou de nacionalidade. Ela é a verdade que salva; porém, negligenciada, pode levar milhões ou um bilhão para a perdição eterna. Mas é a vontade de Deus que ninguém se perca, mas que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade: Jesus!!!

E PARA FINALIZAR: O islã quer atribuir Deuteronômio 18:18 a Maomé, tomando por base a expressão “POREI AS MINHAS PALAVRAS NA SUA BOCA”. No sentido da revelação, com qual profeta Deus não faria o mesmo?
- Observe como isso toma sentido na palavra Deus a Moisés, quando este se recusava a ser profeta e pediu a Deus que enviasse outra pessoa em seu lugar. Deus, então, permite que Arão seja o porta-voz de Moisés, o qual era profeta de Deus.
“TU (Moisés), POIS, LHE FALARÁS (A Arão, irmão de Moisés.), E LHE PORÁS NA BOCA AS PALAVRAS; EU SEREI COM A TUA BOCA E COM A DELE E VOS ENSINAREI O QUE DEVEIS FAZER. ELE FALARÁ POR TI AO POVO; ELE TE SERÁ POR BOCA, E TU LHE SERÁ POR DEUS (Seja, aquele que põe as palavras na boca dos profetas.”  Êxodo 4: 15-16.
- As palavras de Jesus em João 7: 16-17, também confirmam o que foi dito anteriormente: “O MEU ENSINO NÃO É MEU, E SIM DAQUELE QUE ME ENVIOU (Também como profeta). SE ALGUÉM QUISER FAZER A VONTADE DELE, CONHECERÁ A RESPEITO DA DOUTRINA, SE ELA É DE DEUS OU SE FALO (Como homem.) POR MIM MESMO.”
O Islã toma como o máximo o que, na revelação, é o mínimo do que se exige a qualquer verdadeiro profetas. E o que é pior: Maomé, porém, NÃO passa no teste proposto por Jesus. O seu ensino não corrobora e nem é corroborado pela verdadeira revelação dada aos judeus e a cristãos, ainda que os tome contraditoriamente por fonte de autoridade, conforme já demonstrei na série em curso Islã X Bíblia: Respondendo a Amyr Aly Julaya. Todo o Antigo e o Novo Testamento falam essencialmente sobre a pessoa e a obra (inclusive, expiatória) de Jesus Cristo. Do qual, além de Deuteronômio 18:18, há mais de trezentas profecias. E isto sé corroborado plenamente com o ensinamento apostólico, o qual é totalmente contrário ao Islã, sobre a pessoa de Deus, a condição humana e o meio de salvação. É como explica Pedro, o apóstolo:

  “ FOI A RESPEITO DESTA SALVAÇÃO (Pela morte de Cristo na cruz e Sua ressurreição, conforme o Novo Testamento.) QUE OS PROFETAS (Da Antiga Aliança.) INDAGARAM E INQUIRIRAM ACERCA DA GRAÇA A VÓS OUTROS (Cristãos judeus ou não judeus.) DESTINADA,
INVESTIGANDO, ATENTAMENTE, QUAL A OCASIÃO OU QUAIS AS CIRCUNSTÂNCIAS OPORTUNAS, INDICADAS PELO ESPÍRITO DE CRISTO (O Espírito Santo de Deus), QUE NELES ESTAVA, AO DAR DE ANTEMÃO TESTEMUNHO SOBRE OS SOFRIMENTOS REFERENTES A CRISTO E SOBRE AS GLÓRIAS QUE O SEGUIRIAM (Ressurreição, Ascensão, Glorificação e fundação de Sua igreja na Terra.).
A ELES FOI REVELADO QUE, NÃO PARA SI MESMOS, MAS PARA VÓS OUTROS, MINISTRAVAM AS COISAS QUE, AGORA, VOS FORAM  ANUNCIADAS POR AQUELES (Apóstolos; evangelistas, escritores ou não;  testemunhas oculares ou pessoas que foram contemporâneas de todos os antes citados.) QUE, PELO ESPÍRITO SANTO ENVIADO DO CÉU (O qual veio para habitar nos cristãos,  como antes habitou nos profetas do Antigo Conserto, em cumprimento da promessa feita pelo Senhor a todos os seus discípulos.), VOS PREGARAM O EVANGELHO (O sentido aqui, não é de um livro, supostamente escrito por Jesus, como quer o Islã; mas o de As Boas Novas da Salvação.), COISAS QUE ANJOS ANELAM PERSCRUTAR.” - I Pedro 1. 10-12.
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