sábado, 18 de maio de 2013

CAP. 07 Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão: DOIS APÓSTOLOS CONTRA AS "COQUELUCHES" 02



Leitura: I Pedro 3: 3-4; I Timóteo 2: 8-10 e 5: 14-15
7.1. No mundo ocidental, quem faz a moda? No geral, pessoas de opção sexual e vida moral em total confronto com os princípios cristãos de pudor, pureza e fidelidade conjugal. E é sabido que naquilo que uma pessoa inventa, mormente quando se trata de arte, há uma forte projeção do que ela é (ou desejaria ser). Nessa sociedade do olhar concupiscente e dos comportamentos exibicionistas, tudo é fator de lucro, uma vez que Mamon fortemente domina-a e a escraviza. E a nudez (Despudorada ou sugestiva.) adquiriu um lugar estratégico de perversão. Inspirada, evidentemente, pelos poderes das trevas (Apocalipse 17). A mulher cristã pode ou não aderir a isso. Ela ou há de emprestar o seu corpo, tornando-se também manequim de tendências, modelos e modelitos diabólicos ou contrapor-se aos mesmos, adotando um estilo em que saiba aliar o charme e a beleza à santidade. Este certamente é um dos maiores desafios da igreja ocidental, mormente a brasileira. Em virtude de vivermos num país tropical e do nosso papel já estratégico em missões, a despeito de tanto percalço e pecados culturais só aparentemente (Quero crer.) incorrigíveis. Torna-se imperativo, portanto, que consumidores e profissionais cristãos da indústria da beleza busquem a Deus fervorosamente Deus. E que abram mão de seus próprios paradigmas, sobre moda e prosperidade, principalmente. E, enfim, encontrem Nele as respostas que deixaram de ser dadas desde algumas décadas, quando a nudez e a vaidade feminina tornaram-se a linha de frente dos usos e costumes da mulher ocidental.

7.2. De fato, nessa sociedade do espetáculo, modelos, garotos-propaganda, atrizes e, agora principalmente, personagens de telenovelas são quem ditam o que se usa, como se expressa e o que (ou a que tipo de pessoa) se ojeriza em cada estação. E ditam moda, até mesmo no meio da cristandade, para vergonha nossa, diria Paulo. Do nome que se dá aos filhos ao que diariamente se consome, vemos a mídia, principal plataforma do inferno, jogando os seus tentáculos sobre tudo e sobre todos. Nesses últimos tempos, dado o grau de depravação da civilização brasileira, mocinhos e mocinhas das telenovelas perderam espaço no coração do telespectador em detrimento de vilões e personagens mal resolvidos: amorosa e sexualmente. E já não é mais constrangedor as pessoas adotarem o mesmo vestuário, linguajar e comportamento de tais abjetos personagens. Ao nível da espiritualidade, porém, pode-se imaginar a tamanha carga de maldição que em tudo isso?  Se bem analisarmos, à luz dos princípios bíblicos, na pós-moderna cultura ocidental, o estilo (digamos) fashion de viver é muitíssimo comprometido, mas não com Deus. Da concepção à massificação dos itens da moda que se usa e é  classificado como tal. O problema é que, de uma à outra ponta, há milhões de pessoas, boa parte cristã ou cristã, consumindo moda ou sobrevivendo da indústria da beleza. Tal fato merece uma profunda reflexão.           

7.3. Numa sociedade promíscua, onde a beleza e o corpo da mulher (principalmente) são utilizados para vender desde a goma de mascar ao último lançamento automotivo ou imobiliário, há que se perguntar: qual a intenção primária ao se confeccionar em sua grande maioria uma peça do seu vestuário? Cobri-la ou (despudorada e sugestivamente) desnudá-la? Já fiz referência a uma propaganda, estrelada por uma de nossas belas atrizes, mas já não tão jovem, cujo slogan era Porque mãe também provoca desejos.  Naquela campanha publicitária, a defraudação do sexo oposto foi mostrada como “trunfo” para um perfil de mulher, em tese casada ou pelo menos comprometida, em função de um conceito totalmente pervertido de feminilidade. Insistindo na mesma questão, é preciso que se destaque ainda uma outra: era dirigida a idosos e o que se via? Distintas senhoras, que bem poderiam estar se preparando para encontrar-se com Deus, vibrando com um garotão diante delas, fazendo strip-tease. Falar de publicidade no geral para a juventude é chover no molhado. Agora, se um produto é criado, disseminado, e, por fim, recebe forte adesão, em função desse gênero de propaganda, não se transformaria como que num símbolo e ícone da Rebelião (I João 4: 5). E no mundo espiritual, como fica o seu uso indiscriminado pelo crente? Mais uma vez: é preciso que se questione.

7.4. Pedro e Paulo se colocam como vozes do Espírito Santo contra as coqueluches de sua época. Por exemplo: certo tipo de penteado. Não creio que tranças ou frisado de cabelo eram em si mesmos o problema. Assim como adereços, dependendo quais; ou a grife, em se levando em conta o status social do crente; mas da carga simbólica e do fator cultural que podem trazer, até de coisas sacrificadas a demônios. Outra questão seria o efeito-desvalia, em quem não os poderia usar, o que é muito comum na natureza (Decaída, cabe frisar.) da mulher. Os apóstolos propõem à  cristã autêntica, não apenas abrirem mão de tais paradigmas, mas também oferecerem respostas: a) vestindo-se de boas obras; b) adornando-se da santidade; c)  e, num forte contraponto com a mulher (mesmo a dita cristã) deste nosso tempo, exprimir-se em candura.

7.5. Candura na pós-modernidade é palavra em gritante desuso. Para vergonha nossa, diria Paulo. No ensinamento de Pedro, porém, ei-la como o mais enfático indicativo de espiritualidade de uma cristã professa. De fato, a candura contraria a síndrome de bipolaridade que, na mulher ocidental pós-moderna, varia do estágio fortemente depressivo ao estado altamente estressado. Logo, a mulher  cristã, além de vestir-se de boas obras, deve dar testemunho de ter se tornado morada permanente da pomba da paz. Bem ao contrário daquelas que ora se afiguram avestruzes com a cabeça dentro de um buraco e ora agem como desembestadas vacas loucas ou furiosas leoas indomáveis. E muito desse tipo de comportamento em função de... modas e modismos. Não restritos, evidentemente, apenas ao vestuário: mas também a padrões de beleza que nem todas possuem; à luta por estratificação social num mundo competitivo e de concorrência desleal; e à busca desenfreada do que a sociedade do espetáculo e do consumo conceitua ser o prazer e a felicidade. Falta a tantas, em verdade, o discernimento correto dos dias trabalhosos em que estamos vivendo (II Timóteo 3: 1-7; I e II Timóteo 4: 1-5). Mas Deus conhece os corações; Ele sabe que o ser é bem mais importante do que ter ou apenas parecer o que não se é, e nem se deseja (em verdade) ser. A virtude, infelizmente, não é o maior tesouro de todas numa sociedade em vias de sodomização.  Por isso, no que diz respeito à resposta que deve dada pela mulher cristã ao mundo da moda, não pode a mesma ficar em segundo plano. E até pelo fato de ser um ato tão cotidiano, começa pelo se vestir e o (somente apropriadamente e perante a quem de direito) desnudar-se.

Saia Justa:
1) Você já foi discriminada ou recebeu deboche por vestir-se com decência?
2) Como reagiu? A situação serviu pra você pôr em prática I Pedro 3: 13-17?
3) Você acha ser realmente possível, no mundo atual, pôr em prática o ensinamento apostólico sobre  vestuário feminino?
4) Quais seriam as dificuldades? E como superá-las?
5) E quais os benéficos?
6) Você saberia discorrer a respeito, fazendo disso uma oportunidade de testemunho de sua fé?
7) E este livro, poderia ajudar-lhe?



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