sábado, 4 de maio de 2013

CAP. 05 - Cristandade, Moda Feminina & O Xis Da Questão: A BÍBLIA & O ATO DO DESNUDAR-SE - Lei



               QUALQUER HOMEM HOJE EM DIA QUE TENHA A SANTIFICAÇÃO COMO PROJETO DE VIDA  SENTE-SE AGREDIDO PELA NUDEZ DA MULHER OCIDENTAL.


Leitura: Levítico 18
5.1. Na Bíblia, a divisão e a intitulação dos capítulos, embora essenciais a nossa compreensão, não pertencem à inspiração divina. Variam de versão para versão e, de fato, alguns títulos e divisões parecem não dar conta da ideia global ou da variedade dos temas tratados num ou outro capítulo. No caso das versões em Português de uso corrente no Brasil, com todo o meu respeito aos editores, o capítulo dezoito do Livro de Levítico reflete bem isto. Mais que casamentos ilícitos e uniões abomináveis, o texto bíblico trata do que se define como envolvimento sexual, a partir do ato (lícito ou ilícito) de um homem desnudar uma mulher, esta deixar-se desnudar por ele ou a si mesma desnudar-se perante este, sem que ele o queira. Tal ato, aos olhos de Deus, reveste-se da mesma gravidade da sodomia, do incesto e de outras coisas do gênero abominação, quando a pessoa desnudada ou que se desnuda não é o cônjuge. E ponto final.

5. 2. As versões mais antigas até conservaram a expressão “descobrir a (sua) nudez”, observando a tradução literal de uma frase hebraica de igual teor.  De onde se conclui que o ato sexual inicia-se no olhar e, quando ilícito, tem a catastrófica capacidade de contaminação de uma cultura por inteiro. O que o Velho Testamento define como cobiça da mulher do próximo, Jesus, com apropriada amplitude, definiu como o olhar impuro, através do qual, em sua fantasia, um homem a despe. E dado o altíssimo nível de promiscuidade hoje reinante, cobiça e olhar impuro já não se aplicam apenas aos homens. Vivemos numa cultura de sex simbols de ambos o sexos e de um desvairado culto ao corpo e à beleza. Até mesmo o ato sexual entre cônjuges se mostra refratário à santidade (I Tessalonicenses 4:3-7). Logo, adultério; prostituição; sodomia; assim como as bestialidades hoje noticiadas infelizmente com regularidade, todos eles têm o seu início num olhar. Olhar, no qual a lascívia (Talvez não ainda existente no coração ou quem sabe em estágio de tentação sob  domínio.) pode ser despertada pelo elemento moda feminina, quando esta despe a mulher sugestiva e/ou despudoradamente.

5. 3. No final do capítulo 18 de Levítico, Deus diz que as abominações da sexualidade haviam contaminada a terra de Canaã, tendo se tornado no fator determinante para a expulsão e a destruição de seus habitantes do lugar. Quatrocentos anos antes do extermínio, a coisa já atingira um estágio tão irrefreável, que faltava apenas que fosse completada a sua medida de iniquidade. O julgamento tornara-se inevitável (Gênesis 15:12-16). Aquela civilização, assim como a  pré-diluviana, forjara-se na cultura do sexismo e da violência. E haveria de influenciar a própria nação judaica, quando de seus piores momentos (Juízes Juízes 19-21; Rute 2: 8-10; II Crônicas 36: 11-21), fato que levou os israelitas ao desterro. Logo, deve-se concluir que ainda que alguns fatores culturais se tornem prevalecentes e se consolidem de uma geração para outra ou se transfiram de uma a outra cultura, jamais significa aprovação divina. E mesmo que a sociedade cível (com a complacência ou adesão da religião) os aprove e adote-os, isso não quer dizer que a paciência divina não esteja se esgotando em relação aos mesmos. O principal sinal encontra-se no nível crescente da própria depravação, indicativo de que Deus já a entregou determinada coletividade a si mesma, para o apressamento de seus juízos.  A simples adesão subjetiva a tais costumes é tão pecaminosa quanto a sua prática (Romanos 1: 16-32). No caso brasileiro, somente o avivamento há de nos livrar de uma apostasia já massificada em se tratando da nudez e da sexualidade pervertida a partir do olhar, mas é preciso que vivamos no espírito de Ló (II Pedro 2: 4-11), quando em Sodoma.

5. 4. A nudez, a sensualidade e a vaidade feminina exacerbada sem duvida, após a chamada liberação feminina (ou feminista) dos anos 60, estão na linha de frente dos usos e costumes da cultura ocidental. Ao contrário da necessária persistência no devido questionamento por parte da Igreja, houve, mormente entre crentes de melhor nível social e de escolaridade, e muitos dentre eles adeptos do liberalismo teológico, uma paulatina adesão ao lixo que veio a reboque das lutas e conquistas da mulher por direitos civis justos. O problema é que a coisa agora descambou, está entrando Igreja adentro (Do banco ao púlpito.) e sabe Deus aonde vai chegar. No caso brasileiro, voltando ainda mais atrás na linha do tempo, tudo também teve o seu início no olhar. O europeu chega e observa com lascívia a nudez das índias; abusa das mesmas; e, posteriormente,  também da mulher negra. E temos, então, já no início da civilização, uma sexualidade fundamentada na violência. E a religião, como é próprio de Jezabel (Apocalipse 3: 20-21), ora servindo de apanágio e, quase que invariavelmente, se mostrando incapaz de refrear os (baixos) instintos (Colossenes 2: 20-23). Quinhentos anos depois, seguindo uma linha iniciada por algumas mulheres que conseguiram fazer de sua sexualidade/sensualidade um jogo de poder e de manipulação, a coisa se inverteu. Elas foram consideradas heroínas da nação e pioneiras na lutas pelos direitos da mulher. Hoje, entretanto, a mesma sensualidade, além de ter se tornado uma moeda de troca da abjeta mulher objeto, razão de ser de tantas peças publicitárias, tornou-se fator de sedução, defraudação, e abuso do sexo oposto. QUALQUER HOMEM HOJE EM DIA QUE TENHA A SANTIFICAÇÃO COMO PROJETO DE  VIDA SENTE-SE AGREDIDO PELA NUDEZ DA MULHER OCIDENTAL. O fato é que a cristandade não pode ter parte nisso. Com pena de, ao invés do tão esperado avivamento, decair-se e inserir-se neste tão insuportável nível de apostasia.  Ora se tudo começa no ato de despir-se perante um olhar, ao qual não se deve, sem o risco iminente de desgraça, ter em si despertada a lascívia, por que não resguardar-se e resguardar o sexo oposto, numa observação estrita da Palavra?

5.5.  De fato, dentro do senso comum, pode-se ser chique sem ser santa. E não são poucos os que associam o pudor ao mau gosto. Mas não dá para ser santa sem ser (aos olhos de Deus) chique. Até porque santidade é a grife da moda feminina de Deus e tem dois fundamentos básicos: a saber, o pudor (vergonha de se mostrar, sugestiva ou despudoradamente, à pessoa indevida) e a sobriedade. Sem os mesmos, tudo o que se vê não passa de elementos nocivos à vida espiritual do homem e da mulher. Alguns matreiramente inventados na escola de estilismo do inferno.


Saia Justa:
1) Honestamente: o seu conceito de pudor é o conceito bíblico?
2) Como você vê a relação da sociedade atual com os conceitos cristãos de decência e sobriedade?
3) Pode o pudor em si mesmo ser associado ao mau gosto?
4) Você tem dificuldade de aliar o charme de se vestir ao  pudor bíblico?
5) Quais as dificuldades práticas para fazê-lo?



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