QUALQUER HOMEM HOJE EM DIA QUE TENHA A SANTIFICAÇÃO COMO PROJETO DE VIDA SENTE-SE AGREDIDO PELA NUDEZ DA MULHER OCIDENTAL.
Leitura: Levítico 18
5.1. Na Bíblia, a divisão e a intitulação dos
capítulos, embora essenciais a nossa compreensão, não pertencem à inspiração
divina. Variam de versão para versão e, de fato, alguns títulos e divisões
parecem não dar conta da ideia global ou da variedade dos temas tratados num
ou outro capítulo. No caso das versões em Português de uso corrente no Brasil,
com todo o meu respeito aos editores, o capítulo dezoito do Livro de Levítico
reflete bem isto. Mais que casamentos ilícitos e uniões abomináveis, o texto
bíblico trata do que se define como envolvimento sexual, a partir do ato
(lícito ou ilícito) de um homem desnudar uma mulher, esta deixar-se desnudar
por ele ou a si mesma desnudar-se perante este, sem que ele o queira. Tal ato,
aos olhos de Deus, reveste-se da mesma gravidade da sodomia, do incesto e de
outras coisas do gênero abominação, quando a pessoa desnudada ou que se desnuda
não é o cônjuge. E ponto final.
5. 2. As versões mais antigas até conservaram
a expressão “descobrir a (sua) nudez”, observando a tradução literal de
uma frase hebraica de igual teor. De
onde se conclui que o ato sexual inicia-se no olhar e, quando ilícito, tem a
catastrófica capacidade de contaminação de uma cultura por inteiro. O que o
Velho Testamento define como cobiça da mulher do próximo, Jesus, com apropriada
amplitude, definiu como o olhar impuro, através do qual, em sua fantasia, um
homem a despe. E dado o altíssimo nível de promiscuidade hoje reinante, cobiça
e olhar impuro já não se aplicam apenas aos homens. Vivemos numa cultura de sex simbols de ambos o sexos e de um
desvairado culto ao corpo e à beleza. Até mesmo o ato sexual entre cônjuges se
mostra refratário à santidade (I Tessalonicenses 4:3-7). Logo, adultério;
prostituição; sodomia; assim como as bestialidades hoje noticiadas infelizmente
com regularidade, todos eles têm o seu início num olhar. Olhar, no qual a
lascívia (Talvez não ainda existente no coração ou quem sabe em estágio de
tentação sob domínio.) pode ser despertada pelo elemento moda feminina,
quando esta despe a mulher sugestiva e/ou despudoradamente.
5. 3. No final do capítulo 18 de Levítico,
Deus diz que as abominações da sexualidade haviam contaminada a terra de Canaã,
tendo se tornado no fator determinante para a expulsão e a destruição de seus
habitantes do lugar. Quatrocentos anos antes do extermínio, a coisa já atingira
um estágio tão irrefreável, que faltava apenas que fosse completada a sua medida de iniquidade. O julgamento tornara-se inevitável (Gênesis 15:12-16). Aquela
civilização, assim como a pré-diluviana,
forjara-se na cultura do sexismo e da violência. E haveria de influenciar a
própria nação judaica, quando de seus piores momentos (Juízes Juízes 19-21;
Rute 2: 8-10; II Crônicas 36: 11-21), fato que levou os israelitas ao desterro.
Logo, deve-se concluir que ainda que alguns fatores culturais se tornem
prevalecentes e se consolidem de uma geração para outra ou se transfiram de uma
a outra cultura, jamais significa aprovação divina. E mesmo que a sociedade
cível (com a complacência ou adesão da religião) os aprove e adote-os, isso não
quer dizer que a paciência divina não esteja se esgotando em relação aos mesmos.
O principal sinal encontra-se no nível crescente da própria depravação,
indicativo de que Deus já a entregou determinada coletividade a si mesma, para
o apressamento de seus juízos. A simples
adesão subjetiva a tais costumes é tão pecaminosa quanto a sua prática (Romanos
1: 16-32). No caso brasileiro, somente o avivamento há de nos livrar de uma
apostasia já massificada em se tratando da nudez e da sexualidade pervertida a
partir do olhar, mas é preciso que vivamos no espírito de Ló (II Pedro
2: 4-11), quando em Sodoma.
5. 4. A nudez, a sensualidade e a vaidade feminina
exacerbada sem duvida, após a chamada liberação feminina (ou feminista) dos
anos 60, estão na linha de frente dos usos e costumes da cultura ocidental. Ao
contrário da necessária persistência no devido questionamento por parte da
Igreja, houve, mormente entre crentes
de melhor nível social e de escolaridade, e muitos dentre eles adeptos do
liberalismo teológico, uma paulatina adesão ao lixo que veio a reboque das
lutas e conquistas da mulher por direitos civis justos. O problema é que a coisa agora
descambou, está entrando Igreja adentro (Do banco ao púlpito.) e sabe Deus
aonde vai chegar. No caso brasileiro, voltando ainda mais atrás na linha do
tempo, tudo também teve o seu início no olhar. O europeu chega e
observa com lascívia a nudez das índias; abusa das mesmas; e, posteriormente, também da mulher negra. E temos, então, já no início da civilização, uma
sexualidade fundamentada na violência. E a religião, como é próprio de Jezabel
(Apocalipse 3: 20-21), ora servindo de apanágio e, quase que invariavelmente,
se mostrando incapaz de refrear os (baixos) instintos (Colossenes 2: 20-23).
Quinhentos anos depois, seguindo uma linha iniciada por algumas mulheres que conseguiram
fazer de sua sexualidade/sensualidade um jogo de poder e de manipulação, a
coisa se inverteu. Elas foram consideradas heroínas da nação e pioneiras na
lutas pelos direitos da mulher. Hoje, entretanto, a mesma sensualidade, além de
ter se tornado uma moeda de troca da abjeta mulher objeto, razão de ser de
tantas peças publicitárias, tornou-se fator de sedução, defraudação, e abuso do
sexo oposto. QUALQUER HOMEM HOJE EM DIA QUE TENHA A SANTIFICAÇÃO COMO PROJETO DE VIDA SENTE-SE AGREDIDO PELA NUDEZ DA MULHER OCIDENTAL. O fato é que a cristandade não
pode ter parte nisso. Com pena de, ao invés do tão esperado avivamento, decair-se
e inserir-se neste tão insuportável nível de apostasia. Ora se tudo começa no ato de despir-se
perante um olhar, ao qual não se deve, sem o risco iminente de desgraça, ter em
si despertada a lascívia, por que não resguardar-se e resguardar o sexo oposto,
numa observação estrita da Palavra?
5.5. De fato, dentro do senso comum, pode-se ser chique sem ser santa. E não são poucos
os que associam o pudor ao mau gosto. Mas não dá para ser santa sem ser (aos
olhos de Deus) chique. Até porque
santidade é a grife da moda feminina de Deus e tem dois fundamentos básicos: a
saber, o pudor (vergonha de se mostrar, sugestiva ou despudoradamente, à pessoa
indevida) e a sobriedade. Sem os mesmos, tudo o que se vê não passa de
elementos nocivos à vida espiritual do homem e da mulher. Alguns matreiramente
inventados na escola de estilismo do inferno.
Saia
Justa:
1)
Honestamente: o seu conceito de pudor é o conceito bíblico?
2)
Como você vê a relação da sociedade atual com os conceitos cristãos de decência
e sobriedade?
3)
Pode o pudor em si mesmo ser associado ao mau gosto?
4)
Você tem dificuldade de aliar o charme de se vestir ao pudor bíblico?
5)
Quais as dificuldades práticas para fazê-lo?
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