MISSÃO IMPACTAR: Livro Completo MAOMÉ: PREDITO NA BÍBLIA? O Que Dizem As Sagradas Escrituras.

- A I,a, , com&nbsdepósito para: m.madsaiin.ebookl.com.
De brinde o leitor ganhará os demais livros do autor sobre o Islamismo.
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APRESENTAÇÃO:

Um dos PRESSUPOSTOS do Islamismo é de que o ALCORÃO seria a ÚLTIMA E A MAIS PERFEITA REVELAÇÃO de Deus, em se tratando das Escrituras Sagradas. E que MUHAMMAD (Maomé, daqui pra frente), indivíduo de CONDUTA BIBLICAMENTE REPROVÁVEL, teria sido NAS MESMAS PREDITO. Elevado, portanto, à categoria O Selo da Revelação.

Será mesmo verdade?

Nesta obra, retomo alguns temas e questões tratadas à exaustão no meu RESPOSTA AO ISLAM – Vol. 02 (Sobre A Comparação Islâmica Jesus Versus Maomé Com Relação a Moisés). E amplio a discussão, fazendo uma análise, também pormenorizada, de outros textos que o Islamismo toma por profecias bíblicas sobre o seu líder religioso, além de Deuteronômio 18:18.

Mais do que refutar novas suposições; (do mesmo modo que fiz com a Caaba, entre outras, no meu recentemente lançado A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS); ofereço subsídios. Servirão a quem queira devidamente se informar sobre a questão Maomé predito ou não nas Sagradas Escrituras e temas afins. Considero-os por demais importantes nesse Fim dos Tempos, em que o crescimento do Islamismo já é uma realidade no Ocidente. E vai ocupando o vazio espiritual deixado por uma igreja sem amor apologético pela Verdade; e refratária, portanto, ao avivamento.

Se o Islã não tem (E, historicamente, nunca teve.) como provar ter sido Maomé profetizado na Bíblia, já não são apenas 1,6 bilhão de muçulmanos que precisam ser alertados quanto ao fato. Há, infelizmente, hoje em dia, uma gama de cristãos nominais confusos: desconhecem a Palavra e estão sendo enganados sobre a conduta (Má conduta.) do profeta do islamismo e quanto aos pressupostos (facilmente refutáveis) da religião, mormente nas redes sociais. Este livro tomou forma, a partir de um embate apologético, numa dessas redes. E permitirá ao leitor mais atento certificar-se de que como são surpreendentes as conclusões a que se pode chegar, na resposta ao tema em pauta.

(Belo Horizonte, Março-Abril de 2016).

ÍNDICE:

1/ Introdução: DOS PRESSUPOSTOS ISLÂMICOS

& A NECESSIDADE DA DEVIDA REFUTAÇÃO.

2 / SOBRE AS ESCRITURAS CORÂNICAS QUE ALEGAM TER SIDO MAOMÉ PREDITO NA BÍBLIA (E O Aspecto Mais Evidente da Expansão do Islamismo Ontem e Hoje).

3 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: Isaías 29:12.

I - Para Que Se Possa Entender A Suposição.

II – REFUTAÇÃO: Questões 01 a 07.

4 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: João 1:19-25.

I – Para Que Se Possa Entender A Suposição.

II – REFUTAÇÃO: Questões 01 a 03.

III – Uma Questão Crucial.

5 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: João 16:7-8

& Passagens Afins.

Para Que Se Possa Entender A Suposição.

I – REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:7-8.

II – REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:16-17:

Questões 01 a 03.

III - REFUTAÇÃO (Textos Afins) : João 14:16-17, Interpretação Correta.

Questões 01 a 05.

IV - REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:25:26.

V - REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 16:12-13.

Para Que Se Possa Entender A Suposição.

Questões: 01 e 02.

Uma Questão Crucial

VI – REFUTAÇÃO (Textos Afins): Evangelho, Cartas de João & Toda A Bíblia.

VII - REFUTAÇÃO (Textos Afins): A Doutrina Bíblica do Espírito Santo..

6 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: Mateus 21:43.

I – Para Que Se Possa Entender A Suposição.

II – REFUTAÇÃO
Questões: 01 a 07.

III – Maomé: Predito Na Bíblia? O Que Dizem As Sagradas Escrituras?

Primeira Resposta (Diretamente Falando).

Segunda Resposta (Falando Indiretamente).

Na Prática

7 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO:

Deuteronômio 18:18.

I - EXCERTOS (Introdução Resposta ao Islã – Vol. 02):

Quem é Jesus & Quem é Maomé???

II - ARTIGO:

Réplica Primeira.

Extraído de RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) – Vol. 02.

APÊNDICE (Poema da Contracapa):

Sobre Servos, Bastardos & Filhos do Rei (Jesus)

1/ Introdução:

DOS PRESSUPOSTOS ISLÂMICOS

& A NECESSIDADE DA DEVIDA REFUTAÇÃO.

Tempos atrás, no grupo de discussão Bíblia & Alcorão / Facebook, estive numa LONGA E PROVEITOSA DISCUSSÃO com um muçulmano. E O MEU OPONENTE (naquele embate teológico-apologético) possuía, além dos argumentos de sua fé, considerável bagagem intelectual: PASSARA POR HAVARD, uma das mais respeitáveis instituições de ensino do planeta.

Era de se esperar, ao contrário do que às vezes se verifica em tais debates (Tumultuado pelo irracionalismo e o baixo nível dos que amam mais a religião do que a verdade.), prevalecesse pelo menos a honestidade intelectual. E foi, felizmente, o que aconteceu. Mesmo sabendo-se que as partes (E nem poderia ser diferente.) se mostrariam antagônicas nas suas ponderações. Ainda que sobre um mesmo tema, livros ou trecho dos livros tidos por sagrados por suas respectivas religiões.

De fato, o Islamismo, além do Alcorão, aceita parcelas da Bíblia (Torá, os Salmos de Davi e o Evangelho, com ressalvas.); mas, ignora outras: p.ex., os Profetas (Livros bíblicos). Já a fé cristã (ou o Cristianismo autenticamente bíblico), rejeita toda e qualquer escritura que não sejam o Antigo e o Novo Testamento. Até porque o seu fundamento, antes mesmo que o Catolicismo (300 d.C.) , o Islamismo (600 d.C.) e demais religiões modernas fossem fundadas, já estava posto: Jesus Cristo. É Ele é o princípio e fim da revelação divina, através das Escrituras Sagradas (Leia-se: Bíblia.); fundamento único do ensino dos apóstolos (N.T.) e dos profetas (A.T.):

CARTA DE PAULO AOS EFÉSIOS 2:17-22:

“... e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.

Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus,

edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.”

NA REFERIDA DISCUSSÃO, também como era de se esperar (E eu o instiguei a isso.), O MEU OPONENTE ISLÂMICO APONTOU UMA SÉRIE DE VERSÍCULOS. QUERIA QUE FOSSEM PROFECIAS BÍBLICAS SOBRE MAOMÉ. Tive, então, que mostrar-lhe o quanto o Islã é uma religião fundamentada em equívocos. Quer se apropriar de trechos bíblicos fora do contexto, na tentativa inútil de tentar fazer valer inúmeras suposições corânicas. E os próprios textos (pelos expoentes da religião apontados), quando examinados em seu contexto e corretamente interpretados, apenas evidencia-lhes o engano. Avultam-se as contradições da religião de Maomé; conforme o leitor por si mesmo irá verificar, no decorrer da série de refutações, constantes desta obra.

Não é preciso dizer o quanto A REFUTAÇÃO ÀS SUPOSIÇÕES ISLÂMICAS SE FEZ (E HOJE, MAIS DO QUE NUNCA, SE FAZ.) URGENTEMENTE NECESSÁRIO. E do quanto devemos suplicar ao Senhor da seara por trabalhadores para a Sua obra, nesse Fim dos Tempos. Intercessores, mantenedores, além de apologistas cristãos (Autênticos.) devidamente habilitados. Conforme eu digo, em Quem é Jesus & Quem é Maomé???, Introdução ao volume 02 do meu RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé):

“A polêmica é uma dentre as outras possibilidades da Apologia. E esta, nada mais que uma forma de diálogo, através do qual se busca o convencimento da outra parte. É preciso, então, que fique bem claro aos desavisados e àqueles que se apressam em formar juízo sobre o que deveriam melhor se informar: o ministério apologético, óbvio que passível de incompreensões, não fomenta o ódio entre religiões ou coisa quaisquer do gênero. Antes, pelo contrário, empenha-se no necessário estabelecimento da verdade, em seu caráter de valor absoluto, jamais relativo, quando há opiniões em conflito. (...) Para que a verdade se estabeleça; e a mentira não mais se imponha ás mentes que se querem esclarecidas; por mais desagradável que (nos) pareça; necessário se faz o ministério apologético. Em primeira e última análise, um ato de amor.”

E POR AMOR À VERDADE; como também aos islâmicos; após transcrever as ESCRITURAS CORÂNICAS QUE ALEGAM TERIA SIDO MAOMÉ PREDITO NA BÍBLIA; passarei à análise dos textos bíblicos que o Islã moderno utiliza-se na “sustentação” das suas INÚMERAS SUPOSIÇÕES. Falarei também sobre A CONDUTA DE MAOMÉ: do ponto de vista bíblico, REPROVÁVEL. Fato que já O DESQUALIFICAVA COMO PROFETA DO DEUS VERDADEIRO (O qual, evidentemente não pode ser o Allah corânico.) com milênios e séculos de antecedência.

Cabe ainda, mais uma vez, lembrar ao meu leitor autenticamente cristão: as questões que envolvem tal debate já não podem mais ser ignoradas pelo corpo de Cristo, sem que incorramos em grandes riscos. O crescimento do islã é uma realidade no Ocidente. E vai ocupando o vazio espiritual, deixado por uma igreja refratária ao avivamento, porque sem amor apologético pela Verdade. As consequências disso a Europa, relativista, já está sofrendo: há, p.ex., há mais muçulmanos na França do que cristãos. E estes, na sua maioria, nominais. A defesa da fé precisa ser feita, ao nível apologético. E tornou-se, em virtude das circunstâncias, questão estratégica no cumprimento da Grande Comissão (Mateus 28:18-20).

Rogo, por fim, pelas suas orações, para que o Senhor nos habilite ao desafio. Embora o preço possa ser muito alto, há o ganho enorme do apressamento da Sua gloriosa vinda (Apocalipse 6:9-11).

2 / SOBRE AS ESCRITURAS CORÂNICAS

QUE ALEGAM TER SIDO MAOMÉ PREDITO NA BÍBLIA

(E O Aspecto Mais Evidente da
Expansão do Islamismo Ontem & Hoje).

SURA 7:157:

“São aqueles que seguem o Mensageiro, o Profeta

iletrado, o qual encontram mencionado em sua Tora e no

Evangelho, o qual lhes recomenda o bem e que proíbe

o ilícito, prescreve-lhes todo o bem e veda-lhes o imundo,

alivia-os dos seus fardos e livra-os dos grilhões que o

deprimem. Aqueles que nele creram, honraram-no,

defenderam-no e seguiram a Luz que com ele foi enviada,

são os bem-aventurados.”

- SURA 61:6:

“E de quando Jesus, filho de Maria, disse: Ó israelitas, em

verdade, sou o mensageiro de Deus, enviado a vós,

corroborante de tudo quanto a Tora antecipou no

tocante às predições, e alvissareiro de um Mensageiro que

virá depois de mim, cujo nome será Ahmad!

Entretanto, quando lhes foram apresentadas as evidências,

disseram: Isto é pura magia!”

A EXPANSÃO DO ISLAMISMO no passado para fora da Arábia (Norte da África e Europa, de onde foi expulso, etc.) se deveu ao caráter nada pacífico e compulsório da religião. E também às limitações teológicas de Maomé, o qual, por desinformação ou intencionada má informação, alegou ser idólatras os cristãos trinitarianos. No ALCORÃO, livro quase do mesmo tamanho do Novo Testamento, há MAIS DE CEM VERSOS SANGUINÁRIOS. E a Sura 61:9 é, nesse sentido, exponencial: afirma literalmente que ALLAH (o deus islâmico) TERIA ENVIADO A MAOMÉ (o seu mensageiro) “ com a Orientação e com a verdadeira Religião, para fazê-las prevalecer sobre todas as religiões”.

Precisaria dizer mais?

Então, é natural que, no mesmo intuito, os adeptos modernos do Islã lancem mão de todos os meios: mentiras (P.ex.: discursos enganosos ou “justificativos” de Maomé e de seus atos na mídia e nas redes sociais.); intimidações; e o Terror. Nas democracias, clamarão por liberdade de culto e de expressão; enquanto que, nos seus reinos e pseudo-repúblicas, o que se verifica? A instituição, via de regras, da pena de morte (homens) e da prisão perpétua (mulheres) para quem ousa abandonar a religião; somando-se à proibição da Bíblia e à perseguição ferrenha aos que professam a fé cristã (ou qualquer outra).

Quem conhece o banho de sangue derramado na Arábia no Século VII sabe: as atrocidades hoje cometidas pelos radicais apenas repetem o que foi feito no passado pelo seu principal líder. Perfeito o domínio da barbárie! Todavia, O MAIOR ERRO DE MAOMÉ foi, sem dúvida, RECORRER ÀS SAGRADAS ESCRITURAS, PARA VALIDAÇÃO DAS SUPOSIÇÕES CORÂNICAS E COMO BASE DE SUSTENTAÇÃO TEOLÓGICA PARA A SUA SUPOSTA AUTORIDADE ESPIRITUAL sobre os judeus e os cristãos da Arábia. Para tanto, ele (ou quem de verdade escreveu o Alcorão), teve que DIZER-SE PREDITO NAS ESCRITURAS BÍBLICAS; porém, o islã ainda não teve como provar. E sequer apontar uma só escritura bíblica que, corretamente interpretada, conferisse alguma credibilidade ao que diz o livro que aquela religião toma por sagrado.

No longo debate que tive no Facebook, desafiei o meu amigo islâmico a mostrar onde exatamente teria sido Maomé predito na Bíblia. Para, então, refutar-lhe versículo por versículo os trechos apontados. Tanto SE FEZ NECESSÁRIO A CORRETA INTERPRETAÇÃO dos textos, QUANTO MOSTRAR-LHE A INCOERÊNCIA DE TAIS CITAÇÕES.

O Islamismo não aceita a Bíblia na sua totalidade. E os livros bíblicos apontados pelo meu oponente ensinam doutrinas (P.ex., a Deidade, além da morte e ressurreição redentoras de Jesus Cristo.) que o Alcorão nega e o Islã, (apologética e/ou belicosamente) sempre combateu.

Era o caso de perguntar: TAL RELIGIÃO SOMENTE ACEITA (E CITA) A BÍBLIA NAQUILO QUE APARENTEMENTE LHE SERIA CONVENIENTE??? Bem. Quando se adentra o lodoso território do engano religioso a coisa vai por aí mesmo. DAÍ, A NECESSIDADE DE QUE A REFUTAÇÃO SE FAÇA CLARA NO SEU RACIOCÍNIO TEOLÓGICO, conforme intentei. Se não logrei êxito, fica a certeza que a Palavra do Senhor jamais volta fazia; antes, cumpre aquilo que Lhe apraz a espada (mas...) do Espírito!

3 / DA REFUTAÇÃO VERSÍCULO POR VERSÍCULO:
ISAÍAS 29:12 (NVI):

“Ou, se vocês derem o livro a alguém que não saiba ler e lhe disserem: "Leia, por favor", ele responderá: "Não sei ler".”

I - PARA QUE SE POSSA ENTENDER A SUPOSIÇÃO:

Segundo as tradições islâmicas, o anjo Gabriel teria aparecido a Maomé e lhe ordenado a recitar os versos do Alcorão. E Maomé, sendo analfabeto teria lhe respondido que não sabia ler. Gabriel teria insistido e obrigado ao profeta do islamismo a fazê-lo. E este, ao obedecer, começou a receber as supostas revelações divinas, contidas naquele livro.

Maomé é identificado no Alcorão como o profeta iletrado. E para os intérpretes islâmicos, o fato de ser analfabeto e de ter supostamente recebido as últimas revelações das escrituras, seria o um ato milagroso. Não tendo (E nem podia mesmo!) tendo operado milagres, seria o Alcorão o grandioso prodígio do profeta do Islamismo.

O TEXTO BÍBLICO CITADO APARENTEMENTE SERIA UMA REFERÊNCIA, como quer o Islamismo, à história (Ou estória?) do profeta. O PROBLEMA é que a própria citação do Livro do Profeta Isaías gera argumentos contrários à religião de Maomé, conforme veremos.

II - REFUTAÇÃO:

QUESTÃO 01:

SE O ISLAMISMO NÃO RECONHECE OS OS LIVROS DOS PROFETAS BÍBLICOS, CITAR ISAÍAS JÁ É (POR SI MESMO) UM ATO DE FLAGRANTE CONTRADIÇÃO.

1 - O Alcorão menciona profetas bíblicos, cujas histórias e livros, em se tratando de Escrituras Sagradas, somente são encontradas na Bíblia. Mas, estranhamente ou por ESTUPIDEZ TEOLÓGICA do seu autor, não reconhece os (livros dos) Profetas. Jesus é, também, reconhecido, além de profeta (Mesmo sem livro.), o Messias e o Verbo divino (SURA 3:45). E óbvio, que o autor do Alcorão não se deu conta das implicações de tal reconhecimento). ISAÍAS, PORÉM, NÃO É SEQUER MENCIONADO NO ALCORÃO, muito embora duas dezenas de profetas (com livros e sem livros) sejam. Fato este que nos leva, já de início neste arrazoado, a uma conclusão óbvia: não é estranho (Melhor dizendo: UM ABSURDO!!!), seus adeptos apelarem para o livro do mais messiânico dentre os profetas do Antigo Testamento? Além de, óbvio, tentar distorcer, conforme veremos, o único versículo que se lhe parece conveniente.

2 - Diferentemente do Alcorão, ISAÍAS É CITADO NOS EVANGELHOS, inclusive por Jesus (Lucas, capítulo 04, etc.; Mateus, capítulos 01, 08 e 12; João, capítulos 01 e 12). E, NO NOVO TESTAMENTO, no Livro dos Atos dos Apóstolos, capítulos Atos 8 e 28; na Carta de Paulo aos Romanos, capítulos 03 e 09; etc.

Por que isso acontece no Novo Testamento e não no Alcorão, há que se perguntar? Maomé (ou quem em verdade escreveu a referida escritura islâmica), tinha uma limitadíssima compreensão da revelação bíblica. Tanto que entendia a doutrina da Trindade de forma errada: para ele, se constituía do Pai, Filho e... Maria (Sura 5:116)! E, embora também reconhecesse a Jesus como o Messias e de nascimento imaculado (Suras 3:45, 19:19, etc.), não tinha Maomé o alcance de quem era o Cristo e do que Este veio fazer. Era, portanto, natural que também desconhecesse a seguinte evidência bíblica: o Messias, quando esteve entre nós, exerceu/exerce, além do ministério profético, os de sacerdote (Carta aos Hebreus) e de rei (Livro do Profeta Zacarias 9:9 / Mateus 21:1-10 / Atos 17;4-7).

3 – E importa, finalmente, compreender que, este último ministério tem, por enquanto, um sentido espiritual, já que os cristãos do mundo inteiro lhes são súditos, reconhecendo a Cristo como o Senhor (1Pedro 2:9 / Apocalipse 1:4-6). Num futuro, que esperamos breve (Apocalipse 6:9-11), irá se materializar o Seu reinado na Terra; antecedido, todavia, por um grande conflito mundial. Tal conflito será protagonizado por Israel e as nações que lhes são inimigas (Mateus 24 / Zacarias 12).

Fica evidente que o islã não tem a percepção correta da pessoa (deídica) e da amplitude dos papeis ministeriais exercido por Jesus. E não há profeta mais messiânico (Tanto no sentido de afirmar a Deidade quanto a obra redentora de Jesus Cristo.) do que Isaías. O Livro do Profeta Isaías, conforme verificaremos, pode até ser considerado (E é comumente conhecido entre os teólogos cristãos.) o “Evangelho” do Antigo Testamento.

QUESTÃO 02:

A INTERPRETAÇÃO CORRETA DO TEXTO EM SEUS CONTEXTOS DESMENTE O ISLÃ.

I – O TEXTO, No Seu Primeiro Contexto, O PARÁGRAFO:
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“O Senhor trouxe sobre vocês um sono profundo: fechou os olhos de vocês, profetas; cobriu as cabeças de vocês, videntes..
Para vocês toda esta visão não passa de palavras seladas num livro. E se vocês derem o livro a alguém que saiba ler e lhe disserem: "Leia, por favor", ele responderá: "Não posso; está lacrado"..
Ou, se vocês derem o livro a alguém que não saiba ler e lhe disserem: "Leia, por favor", ele responderá: "Não sei ler"..
O Senhor diz: "Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam só é feita de regras ensinadas por homens.” (Isaías 29:10-13 / NVI)

1 - O TEXTO É DIRIGIDO AO POVO JUDEU e apenas fala da sua condição de cegueira espiritual, em virtude da pecaminosidade, então reinante.

2 - Profeticamente falando, tal condição de cegueira espiritual iria continuar até os dias de Jesus Cristo e dos apóstolos. Tanto que O VERSÍCULO SEGUINTE (29:13) SERIA CITADO POR JESUS, nos Evangelhos (Mateus 15:1-13 / Marcos 7:5-19). E, AO CITAR O VERSÍCULO, JESUS MOSTRA A PROFECIA EM PLENO CUMPRIMENTO, porém, nos seus dias. E Maomé somente iria nascer 500 anos depois.

EVANGELHO DE MARCOS 7:5-19:

“Perguntaram-lhe, pois, os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos anciãos, mas comem o pão com as mãos por lavar?

Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim; mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Vós deixais o mandamento de Deus, e vos apegais à tradição dos homens.

Disse-lhes ainda: Bem sabeis rejeitar o mandamento de deus, para guardardes a vossa tradição. Pois Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá. Mas vós dizeis: Se um homem disser a seu pai ou a sua mãe: Aquilo que poderías aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor, não mais lhe permitis fazer coisa alguma por seu pai ou por sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição que vós transmitistes; também muitas outras coisas semelhantes fazeis.

E chamando a si outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós todos, e entendei. Nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas o que sai do homem, isso é que o contamina. [Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.] Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogaram acerca da parábola. Respondeu-lhes ele: Assim também vós estais sem entender? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e é lançado fora?

Assim, declarou puros todos os alimentos.”

Na perspectiva teológica das Sagradas Escrituras (Leia-se: Bíblia.), a revelação foi progressiva. Ela tornou-se perfeita com a vinda de Jesus, o Verbo divino (E assim reconhecido até pelo Alcorão.), “expressão exata do seu Ser” e o “resplendor da glória” de Deus (Carta aos Hebreus 1:1-4). Fato que por si somente descarta e refuta ao Alcorão como revelação do Deus bíblico. Logo, não há mesmo como Isaías 29:12 está fazendo referência ao profeta do Islamismo

3 - O FATO DE JESUS CITAR NÃO ISAÍAS 29:12, MAS, O VERSÍCULO QUE LHE É SEGUINTE, DEMOSNTRA A MENOR IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO, no contexto da revelação divina,através das Sagradas Escrituras:

“Ou, se vocês derem o livro a alguém que não saiba ler e lhe disserem: "Leia, por favor", ele responderá: "Não sei ler".
O Senhor diz: "Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam só é feita de regras ensinadas por homens.” (NVI)

RECAPITULANDO, PARA AMPLIARMOS A QUESTÃO:

Em primeiro lugar: está claro, pela sua correta interpretação, que Isaías 29:12 jamais foi profecia sobre Maomé.

Em segundo: o fato do islã querer apelar para o Livro do Profeta Isaías, supondo haver no mesmo alguma profecia sobre Maomé, já é um ato de flagrante contradição. Afinal, Isaías sequer é citado no Alcorão. E o Islã, em se tratando de Bíblia, não reconhece os (livros dos) Profetas, como Jesus e os apóstolos reconheceram (Lucas 24:13-27 e 44-53 / Atos 3:13-24).

E, por último: a) sabendo-se da importância nenhuma de Maomé nas Sagradas Escrituras; b) mas, que o Islamismo quer forçada e contraditoriamente lhe dar, como sendo o suposto selo da revelação, etc. e etc.; c) não seria até natural Jesus, aproveitar a ocasião em que citou o verso seguinte, para nos fazer saber que Isaías 29:12 fizesse a suposta referência ao profeta do Islamismo???

Tal, porém, não ocorreu.

Há que se perguntar: Por quê?

Porque simplesmente Isaías 29:12 não diz respeito ao Islã e nem ao seu profeta, conforme o texto e todos os seus contexto nos mostram.

II – O TEXTO, No Seu SEGUNDO CONTEXTO, O Livro:

Ver as questões seguintes.

III – O TEXTO, No Seu TERCEIRO CONTEXTO, A Bíblia:

Nas Questões que se seguem, as duas principais doutrinas bíblicas (Deidade e a Redenção, através do Messias.) serão minimamente delineadas. Não apenas levando-se em conta o Livro do Profeta Isaías, mas toda a Escritura Sagrada. E sabendo-se que o Alcorão intentou negar as referidas doutrinas, fica, então, como questionamento o fato de que não pode um mesmo Deus afirmá-las e negá-las ao mesmo tempo. E o teria mesmo feito, através de uma “nova” e suposta revelação, no caso a corânica??? Impossível!

Se o Alcorão e Maomé não corroboram e nem são corroborados (em seus pressupostos) pelas Sagradas Escrituras (Leia-se: Bíblia), não pode tal livro e tal profeta falar pelo mesmo Deus. Logo, o Deus bíblico, como eu demonstro no meu RESPOSTA AO ISLÃ – Vol. 03, terminantemente, não é o mesmo do Alcorão..

QUESTÃO 03:

ISAÍAS, escrito cerca de 750 a.C., DESMASCARA COM 1200 ANOS DE ANTEDECEDÊNCIA O ISLAMISMO, no que diz respeito à Crucificação (Morte e ressurreição redentoras.) de Jesus Cristo. E pode tal religião apelar para um livro bíblico, sem considerá-lo naquilo que este a confronta?

A Sura 4:157-158 NEGA A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE REDENTORA DE JESUS. E só mesmo no Islã, Jesus, embora seja contraditoriamente reconhecido como o Messias, não seria, consequentemente, O Redentor. Para tal religião, a salvação, também contraditoriamente, seria obtida por justiça própria. Apesar da conduta biblicamente abominável do seu profeta entrar flagrante contradição com os próprios pressupostos corânicos (Suras 19:68-73, etc.).

SURA 4:157-158:

.“E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não

possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo”

JÁ NO CAPÍTULO 53 DO LIVRO DO PROFETA ISAÍAS, ESTÁ EXPLICITADO (E apontado profeticamente.) O POR QUÊ DA CRUCIFICAÇÃO:

“Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor?
Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos..

Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima.
Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido.

.
Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.
Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.” (Isaías 53:1-6 / NVI)

Sem comentários.

QUESTÃO 04:

DOIS FATOS HISTÓRICOS, exponenciais de uma visão teológica em conflito, DESAUTORIZAM O ISLAMISMO, quanto à utilização do Livro do Profeta Isaías.

O PRIMEIRO AFRICANO CONVERTIDO À FÉ CRISTÃ abraçou o Cristianismo autenticamente bíblico, sendo ESCLARECIDO SOBRE ISAÍAS, CAPÍTULO 53. Já o islamismo, expandiu-se pelo norte da África, negando a evidência da Crucificação e obrigando aos cristãos que lá estavam a abandonar a confissão.

(ADITIVO:

E, indo além, daria o Islã início à Escravidão da raça negra, conforme nos informa Don Richardson, num dos artigos do seu Segredos do Alcorão: “Louis Farrakhan, o Islã e a Escravidão”.

Mais recentemente, o tema ESCRAVIDÃO NEGRA NO ISLAM foi tratado, na sua amplitude e reconhecimento de verdades e dados cruéis ocultados durante séculos e séculos, por um muçulmano africano. Tidiane N’Dyaie, no seu O Genocídio Ocultado fez uma investigação do trafico negreiro árabe, o qual precedeu em quase mil anos ao trafico europeu. No caso da escravidão negra pelos árabes, no mundo islâmico, os que sobreviviam às viagens por navios ou a pé pelos desertos africanos, não puderam se reproduzir ali, visto serem castrados.)

LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS 8:26-38:

“Mas um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai em direção do sul pelo caminho que desce de Jerusalém a Gaza, o qual está deserto.

E levantou-se e foi; e eis que um etíope, eunuco, mordomo- mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adorar, regressava e, sentado no seu carro, lia o profeta Isaías.

Disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro. E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes, porventura, o que estás lendo?

Ele respondeu: Pois como poderei entender, se alguém não me ensinar? e rogou a Filipe que subisse e com ele se sentasse.

Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como a ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele não abre a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; quem contará a sua geração? porque a sua vida é tirada da terra.

Respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? de si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a Jesus. E indo eles caminhando, chegaram a um lugar onde havia água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? [E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o batizou.”

Temos, então, a evidência de que VISÕES TEOLÓGICAS OPOSTAS implicaram em dois FATOS HISTÓRICOS, tão distintos quanto antagônicos. E estes, por si mesmos, também confrontam a pretensão islâmica de citar o Livro do Profeta Isaías, sem aceitá-lo por inteiro. E como poderia o Deus que inspirou Isaías 53 e 29:12, ter, também, inspirado a Sura 4:157-158? Como relacionar a conversão voluntária (e o batismo) de um africano à fé cristã com o caráter compulsório da religião de Maomé, não apenas Norte da África, mas onde quer que chegue ao poder?

QUESTÃO 05:

CITAR ISAÍAS IMPLICA EM ACEITAR A DEIDADE DE JESUS CRISTO, evidência bíblica e histórica que O ISLÃ OUSA NEGAR.

Além de negar a evidência bíblica e histórica da morte e ressurreição de Cristo (Crucificação), o Alcorão também rejeita a deidade de Jesus Cristo. Mas, qualquer bom conhecedor das Escrituras Sagradas (Leia-se: Bíblia.) sabe o quanto DEIDADE E REDENÇÃO ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADAS. FATO QUE SE PODE SUSTENTAR, PARTINDO DE UM RACIOCÍNIO TEOLÓGICO SIMPLES, não, porém, simplório: sendo Deus a parte primeiramente ofendida pelos pecados de todos os homens (Salmo 51:1 e 4-5), somente Ele pôde, com o sacrifício de Si mesmo, a todos perdoar. Satisfazendo, desse modo (SACRIFÍCIO SUBSTITUTIVO) a sua própria justiça. Isso está evidenciado nos Evangelhos, em passagens como Marcos 2:1-12, João 5:12-14, etc. E, exponencialmente, explicitado em Atos 20:28 (como em todo o Novo Testamento):

“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele (DEUS) comprou com o seu próprio sangue.”

MAS O ISLÃ (em sua enganada e enganosa percepção corânica da Crucificação) NÃO TEM CONTRA SI APENAS O CAPÍTULO 53 DO LIVRO DO PROFETA ISAÍAS, porém, todo o contexto bíblico.

E, nesse contexto, cabe enfatizar, se encontram:

1 - O SISTEMA DE SACRIFÍCIOS SUBSTITUTIVOS, observado antes da Lei, por Abel (Gênesis 4:1-4), Noé (8;20), Abraão (15: 7-10 e 17) e Jacó (31:54), etc;

2 – Aquele mesmo Sistema, instituído por MOISÉS e observado NA VIGÊNCIA DA LEI (Êxodo, capítulo 12, todo o Livro de Levítico, etc. e etc.);

3 - O SEU CUMPRIMENTO PROFÉTICO EM JESUS, “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Palavras de João Batista, no Evangelho de João, O Apóstolo). ALÉM DO FATO DE SER ESTA A MENSAGEM CENTRAL DOS EVANGELHOS e de todo o Novo Testamento.

E neste, A CARTA AOS HEBREUS TRAZ A INTERPRETAÇÃO DIVINAMENTE INSPIRADA DO SISTEMA DE SACRIFÍCIOS SUBSTITUTIVOS. De forma que, no que diz respeito à Crucificação, O ISLAMISMO (mormente a Sura 4:157-158) JÁ VINHA SENDO DESMENTIDO DESDE A TORÁ. Ou seja, dois mil anos antes da religião de Maomé ser criada, baseada em supostas visões (de que este teria recebido do anjo Gabriel) e em evidentes equívocos teológicos, bíblicos e históricos.

E não fica apenas nisso: O ISLÃ AINDA TEM CONTRA SI O FATO DE ISAÍAS MOSTRAR A JESUS CRISTO, O MESSIAS, TAMBÉM COMO DEUS. Evidência essa comprovada nos Evangelhos e proclamada em todo o Novo Testamento.

EVANGELHO DE MATEUS 1:20-23 / ISAÍAS 7-14:

“E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.

Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; Mat 1:25 e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.”

LIVRO DO PROFETA ISAÍAS 9:6:

‘‘Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.’’

EVANGELHO DE JOÃO 12:37-43

(em conformação com Isaías 6:1-3 e 8-9-10; João 13:13; e Êxodo 3:15):

“E embora tivesse operado tantos sinais diante deles, não criam nele; para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? e aquem foi revelado o braço do Senhor?

Por isso não podiam crer, porque, como disse ainda Isaías:

Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure.

Estas coisas disse Isaías, porque viu a sua glória, e dele falou.

Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele; mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

O meu oponente no debate que deu origem a esta obra, ainda que tão bem preparado academicamente, por certo que não sabia das implicações e do ridículo verificados no fato de um islâmico citar Isaías. Por certo que foi ensinado apegar-se a 29:12 (e, quem sabe, mais outras poucas passagens), ignorando-lhe o contexto e as demais Escrituras bíblicas. Trata-se de uma forma disseminada de comportamento. O problema é que, não apenas Isaías, mas toda a Escritura Sagrada contraria (e já de antemão desmascarava) as suposições islâmicas. E até mesmo a passagem por ele citada, conforme até aqui temos demonstrado.

QUESTÃO 06:

A COMPREENSÃO DOS ESCRITORES DO NOVO TESTAMENTO DE QUE JESUS É O SENHOR DEUS, QUE FALOU ATRAVÉS DE ISAÍAS, CONFRONTA OS PRESSUPOSTOS CORÂNICOS. E como pode o inspirador de Isaías, a quem o Islã quer recorrer, ser o mesmo autor Alcorão? Livro ao qual refuta com milênios (Livro do Profeta Isaías.) e séculos (Evangelho de João.) de antecedência?

NA PRÁTICA:

1 - Livro do Profeta Isaías 6:1-3 e 8-10:

- “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo.

Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava.

E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória.”

- “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

Disse, pois, ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.

Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração, e se converta, e seja sarado.”

2 – Evangelho de João 12:37-43:

- “E embora tivesse operado tantos sinais diante deles, não criam nele; para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? e aquem foi revelado o braço do Senhor? (ISAÍAS 53:1)

Por isso não podiam crer, porque, como disse ainda Isaías:

Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure.

Estas coisas disse Isaías, porque viu a sua glória, e dele falou. Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele; mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

Isaías 45:22-23 / Carta aos Efésios 2:5-11/ Carta aos Romanos 14:11:

- “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.

Por mim mesmo jurei; já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás. Diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda língua.” (Livro do Profeta Isaías 45:22-23)

- “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.

Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Carta de Paulo aos Efésios 2:5-11)

- “Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus.”

(Carta de Paulo aos Romanos 14:11)

QUESTÃO 07.

E AINDA: NA COMPREENSÃO DOS ESCRITORES DO NOVO TESTAMENTO, O SENHOR DEUS QUE INSPIROU E FALOU ATRAVÉS DO PROFETA ISAÍAS É O ESPÍRITO SANTO.

Maomé não se disse inspirado pelo Espírito Santo. Tanto que o próprio Islamismo pressupõe erroneamente ser Maomé o Consolador (Advogado, Conselheiro.). Maomé alega ter recebido o Alcorão de um ser, ao qual supôs ser o anjo Gabriel. E como poderia o inspirador do Livro do Profeta Isaías ser o mesmo que teria dado o Alcorão, diante de tantos pontos doutrinários irreconciliáveis?

NA PRÁTICA:

1 - Livro do Profeta Isaías 6:1-3 e 8-10: Já transcrito.

2 - Livro dos Atos dos Apóstolos 28:23-29:

“ Havendo-lhe eles marcado um dia, muitos foram ter com ele à sua morada, aos quais desde a manhã até a noite explicava com bom testemunho o reino de Deus e procurava persuadí-los acerca de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas.

Uns criam nas suas palavras, mas outros as rejeitavam.

E estando discordes entre si, retiraram-se, havendo Paulo dito esta palavra: Bem falou o Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías, dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo, ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; e vendo, vereis, e de maneira nenhuma percebereis.

Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardiamente, e fecharam os olhos; para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração nem se convertam e eu os cure.

Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é enviada aos gentios, e eles ouvirão. [E, havendo ele dito isto, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda.]”

4 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: JOÃO 1:19-25.

JOÃO 1:19-25 - NVI:

“E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?”

I - PARA QUE SE POSSA ENTENDER A SUPOSIÇÃO:

O VERSÍCULO CITADO (E PELO MEU OPONENTE ENFATIZADO), no debate em que travamos, É O ÚLTIMO. Transcrevi-o, no seu primeiro contexto, para que a compreensão nos seja facilitada. Pois NA PERGUNTA DOS FARISEUS a João Batista, o que salta aos olhos é a CONFUSÃO TEOLÓGICA A RESPEITO DO MESSIAS feita pelos mesmos.

O ISLÃ, à falta de argumentação mais sólida, QUER FUNDAMENTAR-SE NUM ERRO DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA. E, baseando-se em tal engano, alimentar a suposição de que João 1:25 possa ser uma referência a Maomé.

Quando os fariseus perguntam a João Batista “por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta”, o que fica evidente, dentro do conjunto da revelação bíblica?

Os fariseus SUPUSERAM, como faria séculos depois o Islã moderno, QUE O MESSIAS E O PROFETA (DE DEUTERONÔMIO 18:18) NÃO FOSSEM A MESMA PESSOA. Daí que, apelando para a confusão e erro de interpretação, aquela religião querer fazer supor o seguinte:

a) sendo Jesus o Messias (o Cristo), como o próprio Alcorão admite;

b) a referência ao profeta (predito por Moisés em Deuteronômio 18:18) seria a Maomé.

Trata-se, todavia, de um argumento totalmente refutável, conforme se verá.

II – REFUTAÇÕES:

QUESTÃO 01:

JESUS É RECONHECIDO COMO O MESSIAS (Cristo) ATÉ PELO ALCORÃO (Sura 3:45). MAS, TAMBÉM, COMO O PROFETA DE DEUTERONÔMIO nos Evangelhos e no Novo Testamento.

Logo, o Messias e o Profeta são uma única pessoa. Não apenas na Bíblia; mas, até no fato de tomarmos como verdade o testemunho de escrituras tão distintas quanto antagônicas. E, desfeitos a confusão e o erro de interpretação dos fariseus, fica claro NÃO EXISTIR POSSÍVEL MENÇÃO A MAOMÉ EM JOÃO 1:25.

SURA 3:45:

“E quando os anjos disseram: Ó Maria, por certo que

Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o

Messias, Jesus, filho de Maria, nobre neste mundo e no

outro, e que se contará entre os diletos de Deus.”

QUESTÃO 02:

O PRÓPRIO EVANGELHO DE JOÃO RECONHECE A JESUS COMO O MESSIAS (Cristo) E O PROFETA.

Logo, o Islã moderno entra noutra flagrante contradição, ao utilizar-se do livro do apóstolo-evangelista. Tendo-se em vista que o próprio apóstolo-evangelista DESMENTE A SUPOSIÇÃO CORÂNICO-ISLÂMICA.

EVANGELHO DE JOÃO 1:35-49:

“No dia seguinte João estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus!

Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que buscais?

Disseram-lhe eles: rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde pousas?

Respondeu-lhes: Vinde, e vereis. Foram, pois, e viram onde pousava; e passaram o dia com ele; era cerca da hora décima.

André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo).

E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).

No dia seguinte Jesus resolveu partir para a Galiléia, e achando a Felipe disse-lhe: Segue-me. Ora, Felipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Felipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem escreveram Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

Perguntou-lhe Natanael: Pode haver coisa bem vinda de Nazaré? Disse-lhe Felipe: Vem e vê. Jesus, vendo Natanael aproximar-se dele, disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!

Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.

Respondeu-lhe Natanael: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és rei de Israel.”

Em tempo:

O estranhamento de Natanael (Versículo 46.) se explica no fato dele ainda não saber que Jesus, embora crescido em Nazaré, nascera em Belém de Judéia Em conformidade com a profecia do Livro do Profeta Miquéias (5:2), escrito cerca de 700 a.C., e o testemunho do também apóstolo-evangelista Mateus:

EVANGELHO DE MATEUS 2:1-6:

“Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam:

Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.

O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.

Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.”

QUESTÃO 03:

JESUS ATRIBUIU A SI MESMO A PROFECIA DE MOISÉS (Deuteronômio 18:18). E OS APÓSTOLOS TINHAM O MESMO ENTENDIMENTO, quanto ao seu cumprimento em Cristo (Atos.).

Não pode, portanto, a profecia sobre O Profeta (Predito por Moisés e sobre quem os fariseus fizeram uma distinção errônea entre o mesmo e o Messias.) cumprir-se em Jesus e Maomé. O CUMPRIMENTO EM JESUS elimina por completo a suposição corânica e a pretensão islâmica.

E mais: COLOCA MAOMÉ NA CONDIÇÃO DE UM MENTIROSO. E na Bíblia, o lugar dos mentirosos é no Inferno (Apocalipse de João 21:8); e não bom conceito dos piedosos (Segunda Carta de Pedro 2:1).

EVANGELHO DE JOÃO 5:45-47:

“Não penseis que eu vos hei de acusar perante o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais. Pois se crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim ele escreveu. Mas, se não credes nos escritos, como crereis nas minhas palavras? “

ATOS DOS APÓSTOLOS 3:17-24:

“Agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas autoridades. Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado que o seu Cristo havia de padecer.

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor, e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus,

ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio.

E todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias.”

APOCALIPSE DE JOÃO 21:8:

“Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.”

.III – UMA QUESTÃO CRUCIAL:

Até aqui (E não estamos nem na metade deste arrazoado.), temos verificado que, na sua TRESLOUCADA TENTATIVA DE COMPROVAR O IMPROVÁVEL, o Islamismo precisa apelar para: 1 - textos bíblicos fora de seus contextos; 2 - livros da Bíblia que rejeitam as doutrinas corânico-islâmicas, desmascarando-as com séculos e milênios de antecedência; 3 - suposições teológicas infundadas, em termos das Sagradas Escrituras (Leia-se: Bíblia). Além, evidentemente, da confusão teológica e dos erros de interpretação das mesmas, feitos por personagens reprováveis e nelas reprovados com veemência. Este é o caso dos fariseus, conforme passo a discorrer.

Quem eram os fariseus?

O PERFIL TRAÇADO DOS FARISEUS NO NOVO TESTAMENTO É O PIOR, DEPOIS DO RETRATO FEITO DE SATANÁS. E, curiosamente (Não nesta questão, mas, na tentativa de querer fazer valer o engano da Sura 4:157-158.), o Islã não apela somente para os erros de interpretação daquele grupo religioso. Invoca também a uma tentativa satânica de distorção das Escrituras, verificada, quando da Tentação de Jesus (Evangelhos de Mateus e Lucas, capítulo quatro.). Disto trataremos mais adiante, quando da conclusão desta obra. Por enquanto, convém lembrar o seguinte:

1 - OS FARISEUS (por falta de sede de Deus e de amor à verdade) JAMAIS ESTIVERAM ATENTOS AO NASCIMENTO DO MESSIAS e, consequentemente, cerca de trinta anos depois, à iminência do Seu ministério.

TAL COMPORTAMENTO E DESINFORMAÇÃO, produto da cegueira espiritual em que viviam, CONTRASTAM COM A ATITUDE E A ESPIRITUALIDADE DOS FUTUROS APÓSTOLOS (João 1:35-45). De resto, o comportamento e a desinformação farisaica contrastavam também com os judeus realmente piedosos: João Batista, Zacarias, Isabel, Ana e Simeão (Lucas, capítulos primeiro e segundo, etc.). E até de uma mulher samaritana,mas, atenta ao aparecimento do Messias (João 4:19-26).

De fato, QUALQUER ESTUDIOSO DAS ESCRITURAS, leitor do Livro do Profeta Daniel (9:20-27.) PODERIA DETERMINAR, SENÃO O ANO EXATO, PELO MENOS A DÉCADA DO NASCIMENTO DE JESUS CRISTO. É o que consta de uma profecia messiânica naquele livro registrada. (Ou seja: mais uma, dentre as cerca de trezentas constantes do Antigo Testamento.) E para tanto, bastava tal pessoa entender as semanas referidas pelo profeta como sendo um período de sete anos. Vários acontecimentos na vida do povo judeu estão ali profetizados e se cumpririam (como se cumpriram) historicamente.

DA PROFECIA DE DANIEL (9:26), CONSTA TAMBÉM A MORTE DO MESSIAS, o Ungido (ou Cristo). Sendo o fato (em corroboração com Isaías capítulo 53, mais o Sistema de Sacrifícios Substitutivos da Lei de Moisés e à mensagem central dos Evangelhos, etc.) posto literalmente. Consequentemente, também desmascara, e com mais de mil anos de antecedência, o pressuposto corânico da Sura 4:157-158.

Em resumo: os fariseus não tiveram a iluminação divina para entender o cumprimento das profecias bíblicas de seu próprio tempo. Tanto que sempre fizeram oposição a Jesus. Tiveram até que ser informados por sábios vindo do Oriente (Mateus 2:1-6) a respeito do grande acontecimento bíblico, previsto por vários profetas, aos quais ignoraram: o nascimento do Messias (Lucas 24:44-48). Não é curioso, senão ridículo e vexatório ao extremo, o Islamismo apelar para uma flagrante confusão teológica e o erro de interpretação justamente dos fariseus?

E como pode o suposto selo da profecia (Falo de Maomé.) não ser clara e reiteradamente esclarecido sobre o fora profetizado, e que já havia se cumprido em Jesus? Falo de Deuteronômio 18:18? Tudo isso apenas deixa em evidência a mentira corânica das Suras 7:157 e 61:6, dentre tantas outras.

EVANGELHO DE MATEUS 2:1-6: Já transcrito anteriormente.

EVANGELHO DE LUCAS 24:44-48:

“Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.

Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém.

Vós sois testemunhas destas coisas.”

LIVRO DO PROFETA DANIEL 9:24-27 / NVI:

“Setentas semanas estão decretadas para o seu povo e sua santa cidade a fim de acabar com a transgressão, dar fim ao pecado, expiar as culpas, trazer justiça eterna, cumprir a visão e a profecia, e ungir o santíssimo.

Saiba e entenda que, a partir da promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém até que o Ungido, o príncipe, venha, haverá sete semanas e sessenta e duas semanas.

Ela será reconstruída com ruas e muros, mas em tempos difíceis. Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto, e já não haverá lugar para ele. A cidade e o Lugar Santo serão destruídos pelo povo governante que virá. O fim virá como uma inundação; guerras continuarão até o fim, e desolações foram decretadas.

Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana. No meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta. E numa ala do templo será colocado o sacrilégio terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado.”

2 – O TESTEMUNHO DE JESUS SOBRE OS FARISEUS.

EVANGELHO DE MATEUS, CAPÍTULO 23:

“Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo:

Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.

Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos seus mantos; gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Rabi.

Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos. E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia, que é o Cristo.

Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo. Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar.

[Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque devorais as casas das viúvas e sob pretexto fazeis longas orações; por isso recebereis maior condenação.]

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós.

Ai de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo ouro do santuário, esse fica obrigado ao que jurou. Insensatos e cegos! Pois qual é o maior; o ouro, ou o santuário que santifica o ouro? E: Quem jurar pelo altar, isso nada é; mas quem jurar pela oferta que está sobre o altar, esse fica obrigado ao que jurou. Cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta?

Portanto, quem jurar pelo altar jura por ele e por tudo quanto sobre ele está; e quem jurar pelo santuário jura por ele e por aquele que nele habita; e quem jurar pelo céu jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está assentado.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.

Guias cegos! que coais um mosquito, e engulis um camelo.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança. Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior se torne limpo.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas. Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.

Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?

Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas: e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros os perseguireis de cidade em cidade; para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar.

Em verdade vos digo que todas essas coisas hão de vir sobre esta geração.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!

Eis aí abandonada vos é a vossa casa. Pois eu vos declaro que desde agora de modo nenhum me vereis, até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.”

3 – O TESTEMUNHO APOSTÓLICO SOBRE OS FARISEUS.

EVANGELHO DE JOÃO 12:37-43:

Por isso não podiam crer, porque, como disse ainda Isaías: Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure.

EM TERMOS DE CONCLUSÃO: o Islamismo moderno apelar para os fariseus, e na grotesca confusão teológica e erro interpretativo dos mesmos, tentando provar o impossível, não chega ser uma novidade. Afinal, tal religião tem por profeta, suposto selo da revelação e exemplo de conduta para a humanidade, um indivíduo de conduta, biblicamente falando, abominável. Falta os seus teólogos, acadêmicos e militantes nos convencer dos parâmetros divinos para a “revelação” de suras, como 33:21-23, 68:4, etc. Pelo o que se apura no próprio Alcorão e nas Tradições islâmicas, Maomé seu deu a praticas que nem mesmo os homens da geração diluviana, que morreu afogada; nem mesmo os habitantes de Sodoma e Gomorra, por Deus subvertidas; e nem mesmo os habitantes da antiga Canaã, atual Palestina, dizimados e expulsos da terra que foram, por causa das suas abominações. Mas, não seria o caso dos iguais se atraírem?

5 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO:

JOÃO 16:7-8 (& Escrituras Afins)

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JOÃO 16:7-8:

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu (JESUS) vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.”

JOÃO 14:16-17 (Principal Texto Afim):

“Eu (JESUS) rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim que para esteja sempre convosco, o Espírito (SANTO) da verdade, que o mundo que o mundo não pode receber, porque não o conhece; vós o conheceis, ele habita convosco e estará em vós."

PARA QUE SE POSSA ENTENDER A SUPOSIÇÃO:

Nos capítulos 14, 15 e 16 do Evangelho de João, prevendo a Sua volta aos Céus, Jesus prepara os discípulos para a ausência física dEle. E, ao mesmo tempo, lhes anuncia a vinda do Espírito Santo de Deus, o mesmo que estivera no início da Criação, conforme a Torá (Gênesis 1:1-2).

No texto principal (16:7-8) e no seu mais afim (14:16-17), Jesus utiliza-se de DUAS EXPRESSÕES, ÀS QUAIS QUER O ISLAMISMO SE APEGAR, supondo haver nas mesmas possibilidade de alguma referência (ou profecia) sobre Maomé:

a) “se eu não for, o Consolador não virá a vós” (16:7)

b) “rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador” (14:16)

Pois bem: prendendo-se enganosamente às expressões citadas; distorcendo ou tentando ignorar-lhes o contexto; assim como as demais referências (tanto no Evangelho quanto na Bíblia) sobre a pessoa do Espírito Santo de Deus; quer o Islamismo:

1 - Fazer-nos primeiramente supor que o Consolador predito por Jesus seria Maomé.

2 – OU QUE: a) além do Espírito Santo, Jesus estivesse falando de outra pessoa; b) tal pessoa seria Maomé; c) e isso, evidentemente, numa OUTRA ABSURDA SUPOSIÇÃO ISLÂMICA: a de que o Espírito Santo e o Consolador não fossem a um mesmo ser, conforme as palavras de Jesus.

Os demais textos afins, apenas no Evangelho de João (14:18 e 25-26; 15:26-27; 16:8-3), já desfazem por completo tais suposições, conforme veremos.E a bem da verdade, até mesmos os próprios textos e expressões às quais o Islamismo se apega. E quando vamos para além do Evangelho de João, ou seja, para todo Antigo e o Novo Testamento, salienta-se mais o equívoco do pressuposto islâmico.

I – REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:7-8 :

QUESTÃO:

Eis aí o caso de O PRÓPRIO TEXTO JÁ TRAZER UMA REFUTAÇÃO À SUPOSIÇÃO ISLÂMICA. No mesmo, Jesus diz : “se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei .” Ora, nessa perspectiva o Consolador (sentido também de Conselheiro e Advogado) seria uma suposta referência a Maomé. Mas, COMO PODE O ISLÃ ACEITAR MAMOMÉ SENDO ENVIADO POR JESUS? Uma vez que tal religião alega ser o profeta do Islamismo superior a Cristo e o suposto selo da revelação. Quem envia precisa ser maior (dentro de alguma perspectiva) e/o ou estar no mesmo nível de autoridade do que é enviado.

AQUI JÁ CAI POR TERRA A SUPOSIÇÃO ISLÂMICA de que a expressão “o Consolador” se faça em referência a Maomé.

II – REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:16-17.

QUESTÕES:

1 - Nesta principal passagem afim à João 16:7-8, contrariando a suposição islâmica, o que temos? O CASO DO CONTEXTO (O versículo seguinte.) TRAZER MAIS OUTRA REFUTAÇÃO À ERRÔNEA INTERPRETAÇÃO.

O Consolador (Ou “outro Consolador”, expressão a que se apega o Islamismo, tenazmente.) também é definido por Jesus como “o Espírito da verdade, que o mundo que o mundo não pode receber, porque não o conhece; vós o conheceis, ele habita convosco e estará em vós."

PARA INÍCIO DE CONVERSA: Maomé, sendo um simples ser humano, já existia na forma espírito, antes da sua concepção/nascimento?

Não.

Na condição de mero mortal, ele não foi pré-existente a todas as coisas, como são Jesus Cristo e o Espírito Santo, de acordo com as Sagradas Escrituras.

JÁ SOBRE O ESPÍRITO SANTO, na Torá, em Gênesis 1:1-2, está escrito:

“No princípio criou, Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; (...) e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”

Daí, a conclusão lógica e teológica do apóstolo Pedro, já no Século Primeiro e trezentos anos antes do Catolicismo, de que o Espírito é o próprio Deus (Atos 5:3-4). E, nessa mesma perspectiva da revelação bíblica, Paulo entende que Deus era o próprio Cristo (Atos 20:28).

2 – QUANTO A JESUS, NO ANTIGO TESTAMENTO, Isaías (7:14 e 9:6) dá testemunho a Seu respeito, chamando-o de Emanuel (Deus conosco ou entre os homens), Pai da Eternidade e Deus-Forte. E Deus-Forte tem o mesmo significado de o Todo-Poderoso, em conformidade com Apocalipse, capítulo primeiro. JÁ NO NOVO, e no próprio Evangelho João (1:3), Jesus é da seguinte forma apresentado, no que diz respeito à Sua pré-existência humana:

“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”

E O PRÓPRIO JESUS DIRÁ DE SI MESMO (João 8: 58): “Antes que Abraão existisse, EU SOU.” E o diz em conformidade com a revelação de Deus a Moisés, na Torá, Êxodo capítulo terceiro. Abraão viveu cerca de 1850 anos antes de Jesus vir, na forma humana, conforme o predito nas Escrituras.

3 – CONCLUSÃO: não sendo Maomé espírito (ou existido nessa forma, antes da sua existência humana) não pode ser sobre ele de quem Jesus estava falando. Além do mais, a INTERPRETAÇÃO CORRETA do texto em questão, conforme veremos a seguir, DESFAZ POR COMPLETO A SUPOSIÇÃO ISLÂMICA. Maomé não é Espírito Santo e nem a expressão “outro consolador” faz referência a outro ser não seja o Parácletos (termo grego constante dos manuscritos).

III - REFUTAÇÃO (Textos Afins):

João 14:16-17, Em Sua Interpretação Correta.

“Eu (JESUS) rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim que esteja para sempre convosco, o Espírito (SANTO) da verdade, que o mundo que o mundo não pode receber, porque não o conhece; vós o conheceis, ele habita convosco e estará em vós."

QUESTÕES:

1 – Por que Jesus usa a expressão “outro Consolador “?

Ele mesmo, JESUS, era o Consolador (e/ou Conselheiro e também Advogado, na perspectiva de Isaías 9:6 e 1João 2:1) que ESTAVA COM OS DISCÍPULOS fisicamente,mas, iria deixá-los. E deixá-los, para estar, não apenas com os mesmos, conforme prometeu (Mateus 28:20); mas, ESTAR TAMBÉM NOS MESMOS, através do Espírito Santo. Por isso, Ele iria acrescentar um pouco mais adiante (Versículo 20):

“Naquele dia. vós conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.”

Há duas questões, então, pra ser colocadas: Primeira: a vinda do Espírito Santo foi definida por Jesus numa perspectiva teológica trinitariana. Segunda: A EXPRESSÃO “OUTRO CONSOLADOR” É USADA PARA ENFATIZAR A PRESENÇA DE DEUS NA VIDA DOS DISCÍPULOS NUMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL MAIS AMPLA.

Ele não mais estaria com os mesmos, na Sua forma humanizada. Estaria, quando do cumprimento da promessa, na forma espírito. E isso traria um MAIOR GANHO ESPIRITUAL: habitaria a todos eles, e em todos os tempos e para sempre (Atos 2:37-40). No Antigo Testamento, apenas sacerdotes, profetas, reis e alguns líderes e piedosos recebiam o Espírito Santo (presença plena de Deus). No Novo, todos os cristãos autênticos, são Dele santuário:

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos.”

(Primeira Carta de Paulo aos Coríntios 6:19)

Fora a tudo isso, no verso posterior ao que Jesus usa a expressão “outro consolador”, Ele diz que este outro Consolador é o Espírito. Fato que, conforme vimos na Refutação 02, por si mesmo já desfaz a suposição islâmica quanto a quaisquer referências a Maomé. E cabe, portanto, na continuidade deste arrazoado, enfatizar as demais expressões dos dois versículos em pauta.

2 – “a fim que esteja para sempre convosco”:

Para estar sempre com os discípulos de Jesus de todos os tempos, além de ter que já existir àquela época (500 anos antes do Islamismo), teria também que sobreviver ao período de existência humana de Maomé. Maomé teria nascido em 570 e morrido em 632 d.C., segundo o Islã. Não podia recuar no tempo; e nem avançar para além sua existência humana. Tais palavras não poderiam ser aplicadas a ele, um mero mortal, evidentemente.

3 - "O Espírito da verdade":
Maomé era espírito e, sendo humano, poderia pré-existir 500 anos antes do seu nascimento, em 570 d.C.?
NAO, em absoluto!
4 - "Que o mundo (OS HOMENS) não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis...”:

Maomé poderia ser visto e conhecido dos discípulos, tendo nascido 570 depois?

Não, em absoluto..

5 – “porque ele habita convosco”:

Estava ou poderia Maomé ter convivido com os apóstolos, estando (habitando) entre eles?

Não, em absoluto.

Quanto a Jesus, estava, na Sua forma humanizada com os discípulos; fazendo cumprir o que fora dito no Livro do Profeta Isaías (7:14), ao anunciá-lo como o Emanuel: Deus conosco, ou, entre os homens.

6 – “e estará em vós”:

Poderia Maomé, na condição de mero ser humano, habitar outro ser humano?

Não, em absoluto.

Já quanto a Jesus, além de estar com os discípulos fisicamente, em Sua forma humanizada, estaria também com os mesmos (e com todos os que viriam a crer), conforme Mateus 28:20, espiritualmente. E mais: estaria também neles, através do Espírito Santo. E, por isso, as expressões acima transcritas. De fato, um ser humano não pode habitar espiritualmente outro ser humano. E nem milhares ou milhões ao mesmo tempo. Apenas Deus pode fazê-lo. Logo, AS PALAVRAS DE JESUS EVIDENCIAM A SUA DEIDADE e a do Espírito Santo; jamais a suposição islâmica em questão.

7 - Além da REFUTAÇÃO À SUPOSIÇÃO CORÂNICA, A AFIRMAÇÃO DA DEIDADE DE JESUS E DO ESPÍRITO está explicitada não apenas nos versículos analisados até aqui; mas, ao longo do próprio Evangelho de João e em todo o Novo Testamento. A compreensão deste fato; e do seu ganho, em se tratando de experiência espiritual, foi descrita pelo apóstolo Paulo, como a compreensão do maior mistério revelado nas Sagradas Escrituras (Leia-se: Bíblia).

CARTA DE PAULO AOS COLOSSENSES 1:26-27:

“o mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória;”

IV - REFUTAÇÃO (Textos Afins):

João 14:25:26.

“Isso vos tenho dito, estando ainda convosco;

mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”

1 – “...mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome...”

Nestes versículos, Jesus novamente identifica o Consolador como sendo o Espírito Santo. Não há margem, portanto, para referência a uma segunda pessoa (e de que esta poderia ser Maomé). Isso apenas evidencia o fato de que, quando Jesus utilizara um pouco antes (no versículo 16) a expressão “outro consolador”, Ele apenas enfatizou O DIFERENCIAL entre O fato Dele deixar de ESTAR FISICAMENTE COM os discípulos, para ESTAR NOS mesmos, através do Espírito Santo.

Esta perspectiva trinitariana do Deus bíblico, além de contrariar o pressuposto islâmico da unicidade corânica (a qual não é unicidade ou unidade bíblica) de Deus, dá sentido a outras passagens do próprio Evangelho e do Novo Testamento. Por exemplo:

JOÃO 14:23:

“...Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará; e viremos para ele e faremos nele morada.”

PRIMEIRA CARTA DE PAULO AOS CORÍNTIOS 6:19:

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos.”

CARTA DE PAULO AOS COLOSSENSES 1:26-27:

“...o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória.”

É até compreensível a dificuldade de um islâmico em entender Deus, na perspectiva bíblica. Uma coisa, porém, não se pode fazer: negar as evidências da percepção trinitariana dos escritos de João.

2 – “...esse (O CONSOLADOR) vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”

Um islâmico desinformado (ou intencionadamente mal informado), apesar de todas as evidências mostradas até aqui, dirá: Maomé (supondo-o o Espírito Santo Consolador.) teria vindo, para ensinar aos discípulos o que Jesus não pôde e lembrar-lhes o que Jesus ensinara.

3 – Não bastasse as evidências textual, teológica e histórica, existe o fato de que, em se tratando de narrativas, o Jesus apresentado no Alcorão não é o mesmo pregado e proclamado pelos apóstolos e primeiros discípulos nos Evangelhos. E o mesmo ocorre com relação ao Novo Testamento. As percepções são irreconciliáveis, principalmente quando se trata de Sua pessoa e obra. A despeito, óbvio, suposições do naipe da sura corânica 61:14:

“Ó vós que credes! Sede aliados de Allah, da mesma maneira como Jesus, filho de Maria, disse aos discípulos: ‘Quem são meus aliados à causa de Allah.’ Os discípulos disseram: “Nós somos os aliados de Allah.’ Então, uma facção dos filhos de Israel creu, e uma facção renegou a Fé. Amparamos, pois, os que creram contra seus inimigos, e foram prevalecentes.” (H.N.)

Maomé (ou quem em verdade escreveu o Alcorão) desconhecia o fato, de que Jesus jamais preconizou o uso da violência na propagação da fé cristã, embora tenha previsto a possibilidade do martírio (João 16:1-2). Nenhum dos apóstolos prevaleceu fisicamente contra os principais opositores da fé: o Império Romano e o Judaísmo. Antes, todos eles e milhares de discípulos foram martirizados. O suposto selo da revelação sequer conhecia a História da Igreja autenticamente cristã; deve tê-la confundido com o Catolicismo, em consolidação no seu tempo. Daí, o despautério de uma sura como a acima transcrita.

No meu livro, A BÍBLIA E O ISLÃ: 50 PERGUNTAS, existe um capítulo em que trato com pormenores do tema: “Sabia Maomé (ou quem em verdade escreveu o Alcorão) sobre o quê exatamente estava falando, quando faz referência ao Evangelho (Injil)?”

A resposta é Não. E na referida obra à exaustão o demonstramos.

O QUE LEMOS NO EVANGELHO DE JOÃO 14:25-26?

“Isso vos tenho dito, estando ainda convosco;

mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”

Como Maomé teria feito isso, se somente veio a existir 500 anos depois? E nem dá para, insistindo em tal absurdo, dizer que as palavras de Jesus sejam quaisquer referências ao Alcorão, como revelação futura do Deus bíblico. Como já observamos, doutrinas e pressupostos corânicos foram refutados pela Bíblia com séculos e milênios de antecedência.

E QUAIS AS IMPLICAÇÕES?

O QUE TEMOS NAS PALAVRAS DE JESUS é a gênesis dos Evangelhos bíblicos e do Novo Testamento. Não é sem causa que os apóstolos reconheciam no Espírito Santo o autor das Sagradas Escrituras (Atos 28: 23-29, 1Pedro 1:10-12 e 2Pedro 1:19-21). De acordo com essa percepção, foram apenas escritores (e jamais autores da Bíblia) aqueles que pelo Espírito Santo Consolador foram inspirados. No Antigo Testamento, os profetas (Isaías, Ezequiel, Daniel, etc.); os salmistas (Davi, Salomão, Asafe, dentre outros); os escribas, como Esdras; e os cronistas; nos 1100 anos da formação daquela biblioteca. Do mesmo modo, após um interregno de 400 anos, seriam inspirados, no Século I: os evangelistas (João, Mateus, Lucas Marcos); o também historiador Lucas; e os missivistas Paulo, Pedro e João; além de Tiago e Judas, irmãos do Senhor por parte de mãe.

E AINDA

SOBRE A GÊNESIS DOS EVANGELHOS e do Novo Testamento, precisamos ter em vista: JESUS NÃO ESCREVEU E NEM DISSE QUE ESCREVERIA QUAISQUER LIVROS. Tal se explica pelo fato Dele (pessoa e obra) ser, não apenas a mensagem principal dos Evangelhos, mas, de toda a Bíblia. Vejamos:

A - Depois da Criação, o principal fato registrado nas Escrituras é o pecado ou a Queda de Adão (Gênesis, capítulo terceiro.). E, em virtude do triste acontecimento, O MAIS IMPORTANTE REGISTRO HISTÓRICO DAS SAGRADAS ESCRITURAS (Leia-se: Bíblia.) é anunciado/profetizado: A VINDA EM FORMA HUMANA DO MESSIAS (o Cristo):

“Disse o SENHOR à mulher: Que isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi (DO FRUTO DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL).”

Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida.

Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência (ANJOS CAÍDOS, DEMÔNIOS, ESPÍRITOS MALIGNOS, ETC.) e o seu descendente (O MESSIAS). Este te ferirá a cabeça (GOLPE MORTAL, COMPLETA VITÓRIA SOBRE SATÃ E O MAL.), e tu lhe ferirás o calcanhar (INDICATIVO DA CRUZ.).”

Gênesis 3:13-15 com comentários entre os parênteses

B - Sobre o Messias (ou Cristo) há mais de TREZENTAS PROFECIAS NO ANTIGO TESTAMENTO. Vinte e cinco delas em torno da Sua morte e ressurreição redentoras.

C - O próprio SISTEMA DE SACRIFÍCIOS SUBSTITUTIVOS, observado após a Queda, antes e durante a vigência da Lei, até à Crucificação, APONTAVA SIMBÓLICA E PROFETICAMENTE PARA O FEITO.

E daí, as palavras de João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (João 1:29-36). Tais palavras de outro profeta, estranhamente referido e reconhecido também pelo Alcorão, estão em plena conformidade com:

I - o Livro do Profeta Isaías, capítulo 53, etc.;

II - com o Salmo 22, no qual são descritas, com mil anos de antecedências, cenas da Crucificação;

III - com o Livro do Profeta Zacarias (12:10), o qual, também menciona o principal fato da Crucificação, cerca de 450 anos antes;

IV - com o Livro do Profeta Daniel (9:26), e este, cerca de 700 anos antes, diz literalmente que o Messias (o Cristo ou o Ungido) seria morto;

V - com a Carta aos Hebreus (1:1-4; 2:17-18; 4:14-16; 7:26-28; 9:13-14; 9:27-28, 10:11-12, etc.), que dá uma interpretação divinamente inspirada do Sistema de Sacrifícios Substitutivos e o seu cumprimento profético em Jesus;

VI – com as palavras do próprio Jesus, o qual, tanto nos Evangelhos quanto no Novo Testamento, fala da sua morte e ressurreição redentoras, através da Crucificação;

VII – e com o modo ao qual Jesus Cristo se identifica, após a Sua ressurreição, no Livro de Apocalipse (1:17-19):

“Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades. escreve, pois, as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de suceder.”

Num primeiro momento, até a Ressurreição, os próprios discípulos não tiveram a dimensão exata dos acontecimentos. Foi preciso, antes de sua Ascensão aos Céus, Jesus esclarecer-lhes e lhes dar a perspectiva correta dos fatos. Mesmo tendo Ele tendo lhes antecipado, os discípulos não conseguiram crer e entender com suficiência teológica o sentido profético de Sua morte e ressurreição. Somente depois de iluminados pelo Espírito Santo Consolador, tiveram condição de fazer o registro divinamente inspirado dos feitos de Jesus, ajudando-nos a compreender o real sentido dos Seus ensinamentos. Eis a correta explicação palavras de Cristo sobre o Espírito Santo Consolador: “...esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”

O SENTIDO DE ENSINAR não é o de trazer um novo ensinamento, contrário ao que Jesus tinha dado. Mas, de ESCLARECER SOBRE O QUE ELES JÁ TINHAM OUVIDO da parte do Senhor.

EVANGELHO DE JOÃO 15:26:

“Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio.”

O QUE SÃO OS EVANGELHOS bíblicos, senão o testemunho apostólico sobre a pessoa (deídica) e a morte e ressurreição redentoras do Messias?

E quando eu digo TESTEMUNHO APOSTÓLICO, estou me referindo ao dos próprios apóstolos; ou de pessoas diretamente ligadas aos mesmos; e que não foram confrontadas ou desautorizadas por eles.

Trata-se de um TESTEMUNHO CONJUNTO, EM ESTREITA UNIDADE. Logo, o que destoa não pode ser testemunho do mesmo Espírito Santo Consolador; quer dizer, inspirado por Deus. E este é o caso, conforme já demonstramos, dos pressupostos corânicos sobre a pessoa e a obra redentora de Jesus: Crucificação, Morte e Ressurreição.

NA PRÁTICA 01

(Jesus Antecipa Sua Morte e Ressurreição Redentoras / Lucas 18:31-34):

“Tomando Jesus consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém e se cumprirá no filho do homem tudo o que pelos profetas foi escrito; pois será entregue aos gentios, e escarnecido, injuriado e cuspido; e depois de o açoitarem, o matarão; e ao terceiro dia ressurgirá.

Mas eles não entenderam nada disso; essas palavras lhes eram obscuras, e não percebiam o que lhes dizia.”

NA PRÁTICA 02

(Depois de Ressurreto, Jesus Os Recrimina A Incredulidade E Os Faz Compreender A Dimensão Profética dos Acontecimentos)

MARCOS 16:12-14:

“Depois disso manifestou-se sob outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo, os quais foram anunciá-lo aos outros; mas nem a estes deram crédito. Por último, então, apareceu aos onze, estando eles reclinados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem dado crédito aos que o tinham visto já ressurgido.”

LUCAS 24:13-27

“Nesse mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia chamada Emaús, que distava de Jerusalém sessenta estádios; e iam comentando entre si tudo aquilo que havia sucedido.

Enquanto assim comentavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e ia com eles; mas os olhos deles estavam como que fechados, de sorte que não o reconheceram.

Então ele lhes perguntou: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós? Eles então pararam tristes. E um deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm sucedido nestes dias?

Ao que ele lhes perguntou: Quais? Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que foi profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades e entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram.

Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Verdade é, também, que algumas mulheres do nosso meio nos encheram de espanto; pois foram de madrugada ao sepulcro e, não achando o corpo dele voltaram, declarando que tinham tido uma visão de anjos que diziam estar ele vivo.

Além disso, alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; a ele, porém, não o viram.

Então ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.”

EVANGELHO DE LUCAS 24:44-48:

“Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.

Vós sois testemunhas destas coisas.”

NA PRÁTICA 03

(Depois Que Recebem O Espírito Santo, Sendo Por Ele Iluminados E Inspirados, Os Escritores Bíblicos Compreendem Melhor O Que Jesus Havia Ensinado E As Profecias Bíblicas Que Se Cumpriram E Haveriam de Ser Cumprir):

EVANGELHO DE JOÃO 2:13-22:

“ E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas ali sentados; e tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos cambistas, e virou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.

Lembraram-se então os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.

Protestaram, pois, os judeus, perguntando-lhe: Que sinal de autoridade nos mostras, uma vez que fazes isto?

Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei.

Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias?

Mas ele falava do santuário do seu corpo. Quando, pois ressurgiu dentre os mortos, seus discípulos se lembraram de que dissera isto, e creram na Escritura, e na palavra que Jesus havia dito.”

EVANGELHO DE MATEUS 1:18-23:

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente.

E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.

LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS 3:19-24:

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor, e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus, ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio.

Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo. E todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias.”

3 - EM TERMOS DE CONCLUSÃO:

JESUS NÃO ESCREVEU E NEM DISSE QUE ESCREVERIA EVANGELHO ALGUM. Ele é o próprio Evangelho. E o Evangelho (Boas Novas da salvação.) de Jesus Cristo se encontra disseminado em toda a Bíblia, sendo o Messias e a Sua obra redentora o tema central das Sagradas Escrituras.

Jesus, além de prometer o Espírito Santo aos seus discípulos, ordenou-lhes pregar a todas as criaturas (Marcos 16:14-16). Assim como a ensinar às nações, exatamente tudo o que Ele havia ensinado (Mateus 28:18-20).

Natural, portanto, que os Seus ensinamentos logo ganhassem a formato livro. Tenhamos em vista que os judeus tinham uma tradição milenar de conservação e retransmissão das Escrituras. Foi o que fizeram os evangelistas Marcos e Lucas e os também apóstolos João e Mateus.

O restante do Novo Testamento compõe-se de cartas pessoais, pastorais ou universais, evidenciando o sentido prático dos ensinamentos do Mestre. As cartas pastorais, na sua maioria são de Paulo e atendem às necessidades específicas de várias comunidades cristãs, líderes ou pessoas pertencentes às mesmas. As cartas universais se dirigem a um grupo maior ou aos cristãos de um modo em geral; sendo Pedro, João, Tiago e Judas os seus autores. E o livro que foge por completo às características dos demais é o Apocalipse de João. Este, além de conter sete cartas, não escritas, mas, ditadas por Jesus, se configura numa própria (e última) mensagem: tanto a sete comunidades cristãs específicas (destinatários iniciais) quanto à igreja em todos os tempos. Apocalipse desvenda o futuro da humanidade, ao falar da Segunda Vinda de Jesus, do Juízo Final e da Eternidade. E, finalmente, o Livro dos Atos dos Apóstolos, um registro dos trinta primeiros anos da igreja, após a ressurreição de Cristo.

Importa observar que, em quase todos os livros do N.T., além do sentido didático e prático dos ensinamentos de Jesus, encontram-se, também, profecias (e/ou proclamações) sobre eventos futuros. Isso porque o Espírito Santo Consolador, assim como no Antigo Testamento, também viria com esta função, conforme veremos na refutação seguinte.

V - REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 16:12-13.

“Tenho muito ainda o que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.”

I - PARA QUE SE POSSA ENTENDER UMA QUESTÃO:

Conforme já ilustramos na Refutação anterior: ATÉ A RESSURREIÇÃO, o recebimento E A VINDA EM PLENITUDE DO ESPÍRITO Santo (João 20:19-23 e Atos, capítulo segundo.), NÃO TIVERAM OS DISCÍPULOS A CAPACIDADE DE ENTENDER/ABSORVEM EM PLENITUDE OS ENSINOS DE JESUS. Principalmente, no que envolvia a SUA MORTE. Sobre a qual, mesmo alertados, mostraram-se eles temerosos e não era para menos (Lucas 18:31-34). O mesmo aconteceria no que diz respeito ao RETORNO DE JESUS AOS CÉUS.

Tal se deveu ao fato de que os judeus em geral achavam que o Messias, viria e ficaria para sempre, quando da Sua PRIMEIRA VINDA (João 12:32-36). Tratava-se, portanto, de mais outra confusão teológica e erro de interpretação das Sagradas Escrituras (Leia-se: Bíblia.). Perpetrados, obviamente, pelos líderes religiosos da época (Os fariseus, os saduceus, os escribas, etc.). Estes, conforme já demonstramos, não apenas fizerem oposição mortal a Jesus; também supuseram não ser o Profeta de Deuteronômio e o Messias uma mesma pessoa.

Os fariseus, embora moralistas ao extremo, erraram feio na conduta; e, também , na correta interpretação das Escrituras. Qualquer semelhança com o que iria fazer (O amoral ou imoral?) Maomé, quinhentos anos depois, não é mera coincidência. A mais superficial análise do surgimento das heresias (Judas 1:3-4 e 2Pedro 2:1-4, etc.) tem uma marca: o desvio de conduta leva ao erro doutrinário, e vice-versa.

ESTAVA CLARO NAS ESCRITURAS (no Sistema de Sacrifícios Substitutivos, em Isaías 53, etc.) e, no Livro do Profeta Daniel (9:26), posto literalmente: o Cristo (ou O Ungido) seria morto, antes de retirar-se (Ascender-se.). Até mesmo Caifás, sumo-sacerdote no ano da Crucificação, havia profetizado o fato como iminente e o que se sucederia em virtude do mesmo (João 11:47-52). Somente depois de tais acontecimentos é que os futuros escritores do Novo Testamento tiveram a real compreensão do desígnio divino, no cumprimento do fora previsto no Éden. Desde aquele anúncio (Gênesis, capítulo terceiro), as Escrituras foram reveladas praticamente em função disto: Vinda, Morte, Ressurreição e Ascensão do Cristo e da glória que a Este e a isso se seguiria. Na ordem, os dias da Igreja na terra, a Segunda Vinda, o Juízo Final e a Eternidade futura (Lucas 24:25-25).

O que fora projetado, pelo agir soberano de Deus na História, antes mesmo da fundação do mundo, para até aquele momento da Primeira Vinda do Messias, estava se cumprindo (1Pedro 1:18-21). Já a Segunda, findará o tempo de permanência de Sua igreja na terra, sendo precedida por um grande conflito em escala mundial. Tal conflito ensejará o arrependimento de Israel e o reconhecimento de todos os judeus da pessoa e obra redentora daquele a quem traspassaram. Eis o que disse o profeta Zacarias, 450 a.C.:

LIVRO DO PROFETA ZACARIAS 12:9-10:

“E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem.

Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.”

. .NA PRÁTICA 01

(A Não Compreensão e O Temor Inicial / Lucas 9:44-45 / 18:31-34):

- “Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos; pois o Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens. Eles, porém, não entendiam essa palavra, cujo sentido lhes era encoberto para que não o compreendessem; e temiam interrogá-lo a esse respeito. “

- “Tomando Jesus consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém e se cumprirá no filho do homem tudo o que pelos profetas foi escrito; pois será entregue aos gentios, e escarnecido, injuriado e cuspido; e depois de o açoitarem, o matarão; e ao terceiro dia ressurgirá.

Mas eles não entenderam nada disso; essas palavras lhes eram obscuras, e não percebiam o que lhes dizia.”

NA PRÁTICA 0 2

(A Confusão Generalizada Sobre A Primeira Vinda / João12:32-36):

“E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. Isto dizia, significando de que modo havia de morrer.

Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre; e como dizes tu: Importa que o Filho do homem seja levantado? Quem é esse Filho do homem?

Disse-lhes então Jesus: Ainda por um pouco de tempo a luz está entre vós. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Havendo Jesus assim falado, retirou-se e escondeu-se deles.”

NA PRÁTICA 03 (A Clareza dos Fatos Na Profecia de Isaías 53:3-6 e 11-12):

- “Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.”

- “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si.

Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.”

NA PRÁTICA 04 (A Clareza dos Fatos Na Profecia de Daniel 9:26 / NVI):

“Depois das sessenta e duas semanas o Ungido será morto e já não haverá lugar para ele. A cidade e o Lugar Santo serão destruídos pelo povo do governante que virá . O fim virá como uma inundação; guerras continuarão até o fim, e desolações foram decretadas.”

NA PRÁTICA 05 (A Clareza Na Profecia de Caífás / João 11:47-52):

“Então os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? porquanto este homem vem operando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação.

Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda.

Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos.”

NA PRÁTICA 06 (A Real Compreensão, Após A Ressurreição/ Lucas 24):

Já transcrito anteriormente:

NA PRÁTICA 07 (Real Compreensão, Após Vinda do Espírito/ Atos 2:25-39):

“Porque dele fala Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado; por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e além disso a minha carne há de repousar em esperança; pois não deixarás a minha alma no hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua presença.

Irmãos, seja-me permitido dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que faria sentar sobre o seu trono um dos seus descendentes - prevendo isto, Davi falou da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no hades, nem a sua carne viu a corrupção.

Ora, a este Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela dextra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.

Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.

E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar.”

II - CONFRONTAÇÃO ÀS SUPOSIÇÕES CORÂNICAS:

QUESTÃO 1:

“Tenho muito ainda o que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;”

ESTE TEXTO, também afim a João 16:7-8 (“Se eu não for, o Consolador não virá a vós outros”, etc.), JÁ TRAZ UMA REFUTAÇÃO À SUPOSIÇÃO CORÂNICA de que Maomé seja o Espírito Santo. O que Jesus ainda tinha por dizer seria dito. Mas MAOMÉ JAMAIS ALEGOU TER RECEBIDO OS VERSOS CORÂNICOS DE JESUS; porém, de Allah, através do anjo Gabriel. E nem Maomé poderia dizer coisa alguma da parte de Jesus aos apóstolos e primeiro discípulos, não tendo ainda nascido. Isso somente viria a acontecer em 570 d.C.

O QUE JESUS NÃO APENAS DIRIA, quando os Seus discípulos pudessem suportar ; MAS, TAMBÉM, O QUE ESPÍRITO OS FARIA LEMBRAR (João 14:25-26)?

FOI DITO QUANDO?

NO PRIMEIRO SÉCULO e constam dos Evangelhos e do Novo Testamento. Nos mesmos se encontram o que foi DITO (ENSINADO, ESCLARECIDO, RELEMBRADO, ETC.), APÓS A IDA DE JESUS AOS CÉUS.

“quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido”

A vinda do Espírito da verdade se deu cinquenta dias após a Crucificação e dez após a Ascensão, tendo o seu registro bíblico no segundo capítulo do Livro dos Atos dos Apóstolos. A expressão “ele vos guiará a toda verdade” significa dar compreensão mais verdadeira e ampla de um aprendizado. E na prática, segundo o testemunho do Novo Testamento, OS APÓSTOLOS ENTENDERAM OUTRA VERDADE FUNDAMENTAL NO QUE DIZ RESPEITO ÀS SAGRADAS ESCRITURAS (Leia-se: Bíblia): a compreensão correta das mesmas não depende essencialmente do saber e da lógica humana. Mas, da iluminação (ou inspiração para o aprendizado) do próprio Espírito Santo.

NA PRÁTICA 01:

Segunda Carta de Pedro 1:20-21:

“... sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. “

NA PRÁTICA 02:

Primeira Carta de João 2:24-27:

“Portanto, o que desde o princípio ouvistes, permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.

Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar.

E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele permanecei.

E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não fiquemos confundidos diante dele na sua vinda.”

NA PRÁTICA 03:

Segunda Carta de Pedro 3:15-16:

“...e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição.”

E CABE, ENTÃO, ENFATIZAR:

MAOMÉ NÃO TINHA O ESPÍRITO SANTO Consolador. Isto porque ele nunca foi um cristão. Antes, na perspectiva dos próprios escritos de João, escritor no qual quer estranhamente o islamismo basear-se, TRATA-SE O PROFETA DO ISLAMISMO DE UM ANTICRISTO. É o que se apura tanto no Evangelho quanto nas Cartas joaninas, quando da confrontação de alguns dos pressupostos corânicos, conforme iremos ainda demonstrar.

MAOMÉ ATÉ CONFUNDIA O ESPÍRITO SANTO COM O ANJO GABRIEL. Logo, somente poderia incorrer em suposições infundadas e erros teológicos que foram, de antemão, desmascarado por vários escritores bíblicos. Exemplos clássicos e crassos: 1) a Sura 19:67-72 (Justificação por obras); 2) o ter-se por parâmetro de conduta e em plena condição (Mas como?) de enfrentar o Juízo Final, a despeito se dar a práticas biblicamente abomináveis (Suras 33:21-23, 68:4, etc.); 3) a compreensão errônea da doutrina da Trindade, que ele julgou bisonhamente tratar-se do Pai, Filho e... Maria (Sura 5:116)!

Ora, até para confrontar algum ensino do qual discordamos, precisamos mostrar conhecimento de causa; e, não, estupidez teológica, como a verificada no profeta do Islamismo. O TERMO TRINDADE, certo, não se encontra na Bíblia; mas, porém, todavia e entretanto: foi usado pelos cristãos pós-apostólicos e pré-Catolicismo apenas como ABREVIAÇÃO DA EXPRESSÃO BÍBLICA Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:18-20).

- QUESTÃO 02:

“vos anunciará as coisas que hão de vir.”

1 - UM ISLÂMICO DESINFORMADO ou intencionadamente mal informado PODERÁ DIZER que a expressão “coisas que hão de vir” (Ou, noutras traduções, “o que há de vir”.) SEJA UMA REFERÊNCIA A MAOMÉ. Seria até natural teólogos ou acadêmicos da religião forçarem a interpretação nesse sentido. Mas as palavras são dirigidas inicialmente aos apóstolos, contemporâneos de Jesus e não do profeta do Islamismo. E somente A EVIDÊNCIA HISTÓRICA DEFAZ POR COMPLETO A SUPOSIÇÃO.

Por outro lado, TAMBÉM ESTÁ EVIDENTE QUE A EXPRESSÃO DIZ RESPEITO A FATOS, acontecimentos escatológicos (ou não), e jamais a uma determinada pessoa.

A Escatologia bíblica, certo, traça o perfil de alguns personagens: a Besta, o Falso Profeta, as duas Testemunhas, os mártires do fim dos tempos e do próprio Jesus, dentre outros. Todos, porém, pertencentes um tempo que, ao que nos parece, somente agora iminente.

Bem AO CONTRÁRIO DA SUPOSTA REFERÊNCIA A MAOMÉ ou do que este viria a fazer, o que temos, então, na expressão utilizada nalgumas versões bíblicas, “o que há vir” ?

A PREVISÃO DO CARÁTER PROFÉTICO DE ALGUNS TEXTOS DOS EVANGELHOS E DO NOVO TESTAMENTO; principalmente, o Apocalipse de João. Nas referências de Jesus ao Espírito Santo Consolador estão a gênesis dos Evangelhos e do Novo Testamento. E, estes, são em primeira e última análise o testemunho do Espírito, através dos escritores bíblicos.

Em João 15:26-27, Jesus deixa claro:

“Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;

e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio.”

2 - SOBRE O TESTEMUNHO APOSTÓLICO:

Essencialmente, os Evangelhos, como de resto o Novo Testamento, dão-nos o TESTEMUNHO SOBRE A PRIMEIRA VINDA DO MESSIAS, em conformidade com algumas profecias do Antigo Testamento: Deuteronômio 18:18; Salmo 22; Isaías 7:14, 9:6, 53:1-12; Daniel 9:26, etc. Mas, também, englobam, em seu caráter profético, o TESTEMUNHO SOBRE A SUA VOLTA (segunda Vinda). Trata-se, portanto, de um testemunho SOBRE UM PASSADO RECENTE (O Messias esteve entre nós na primeira metade do Século I.) E SOBRE UM FUTURO, ÀQUELA ÉPOCA MUITO DISTANTE. Agora, todavia, textos proféticos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, dão-nos a noção dessa proximidade (ou iminência): Livro do Profeta Zacarias, capítulo 12, Mateus, capitulo 24 e Apocalipse 6:9-11, dentre tantos outros.

A EXISTÊNCIA DE MAOMÉ (Nascimento, vida e morte.) NÃO PERTENCE A NENHUM DOS DOIS PERÍODOS RICAMENTE DISCRIMINADOS. Apenas indiretamente, conforme discorreremos mais ao final desta obra, é que se pode abstrair alguma referência: não à pessoa, mas, ao perfil e mau exemplo do profeta do islamismo.

João, Pedro, Paulo e Judas, o irmão do Senhor por parte de mãe, falam da emergência de falsos mestres e falsos profetas. Perfil em que Maomé, em termos estritamente bíblicos, se enquadra. Porém, os tais sempre estiveram presentes (na vida dos judeus e, depois, dos cristãos) em todos os tempos. Grande parcela das cartas que compõem o Novo Testamento (e até as cartas do próprio Jesus, ditada a João para as sete igrejas do Apocalipse) foram escritas no combate de algumas de suas doutrinas e ao comportamento leviano e libertino dos mesmos.

3 – AINDA SOBRE O TESTEMUNHO APOSTÓLICO:

Até aqui, este arrazoado fez a devida refutação de João 16:12-13 como suposta referência ao profeta do islamismo. Convém, a partir de agora, sejam dados ALGUNS EXEMPLOS PRÁTICOS DE COMO A PERCEPÇÃO DOS APÓSTOLOS E DISCÍPULOS FOI RICAMENTE AMPLIADA, APÓS A VINDA DO ESPÍRITO SANTO Consolador. Em razão disso, temas sobre os quais Jesus com os mesmos tratou nos Evangelhos foram melhor compreendidos, após a Ressurreição e a Vinda do Espirito.

NA PRÁTICA 01 - PEDRO:

(Pedro E Os Demais Têm A Compreensão Ampliada Sobre O Espírito Santo, Para Além do Que Jesus Tinha Ensinado):

ATOS DOS APÓSTOLOS 2:14-21:

“Então Pedro, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja- vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Pois estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto que é apenas a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:

E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos; e sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão.

E mostrarei prodígios em cima no céu; e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor, e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”

NA PRÁTICA 02 – PAULO:

(A Compreensão dos Acontecimentos Escatológicos Para Além do Que Jesus Profetizara No Sermão Profético, em Mateus, Capítulos 24 e 25):

PAULO:

- Primeira Carta aos Coríntios, Capítulo 15:50-56:

“Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

EM TEMPO:

PAULO, escreve em conformidade com o que dissera Jesus, em Marcos 12:18-25, etc.: “No Céu não se casam e nem se dá em casamento, pois são todos como os anjos.” DESMASCARA, portanto, com 500 anos de antecedência, A CONCEPÇÃO CORÂNICA DE PARAÍSO como um suposto harém (Suras 55:45-78, 38:49-53, 44:51-56, etc.).

SURA 55:45-78:

“Assim, pois, quais, das mercês do vosso Senhor

desagradeceis? Por outra, para quem teme o comparecimento ante o seu Senhor, haverá dois jardins.