1/ O Texto: “SUSCITAR-LHES-EI UM PROFETA DO MEIO DE SEUS IRMÃOS, SEMELHANTE A TI,
2/ CONTEXTO: Todo o livro citado, no
qual Moisés inspirado pelo Espírito Santo resume o relatado nos livros anteriores constantes da
Torá e renova o concerto entre Deus e a nação judaica. Visto está se dirigindo
a uma nova geração de judeus, Moisés fala às doze tribos co-irmãs; não havendo,
portanto, a mínima chance da expressão “do meio de seus irmãos” referir a qualquer pessoa que não fosse judeu.
O contexto ainda mais ampliado, seja, todo o Antigo Testamento, referente a fé
judaica mostra isso.
3/ “UM PROFETA DO MEIO DE SEUS
IRMÃOS”:
A) O Senhor Jesus, no Evangelho de
João: 45-47, atribui a Si mesmo a profecia. A profecia, além de caráter único
em toda a Torá, está no contexto da aparição de João Batista, do ministério de
Cristo e da expectativa dos judeus. Estes não esperavam outro profeta que não
fossem aquele predito por Moisés. Razão pela qual interrogam-nos.
B) O testemunho apostólico (Cabe
frisar, inspirado pelo Espírito Santo.) enfatizam as palavras de Jesus:
- Pedro em Atos 3: 15 e 22-24, falando
sobre Jesus:
“DESSARTE, MATASTES O AUTOR DA
VIDA, A QUEM DEUS RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS, DO QUE SOMOS TESTEMUNHA.
(...)
DISSE, NA VERDADE, MOISÉS:
O SENHOR DEUS VOS SUSCITARÁ DENTRE
VOSSOS IRMÃOS UM PROFETA SEMELHANTE A
MIM; A ELE OUVIREIS EM TUDO QUE VOS
DISSER. ACONTECERÁ QUE TODA ALMA QUE NÃO OUVIR A ESSE PROFETA SERÁ EXTERMINADA
DO MEIO DO POVO.
E TODOS OS PROFETAS, A COMEÇAR
COM SAMUEL, ASSIM TODOS QUANTOS DEPOIS FALARAM, TAMBÉM ANUNCIARAM ESTES DIAS.”
- Estevão, o primeiro mártir cristão,
confirma a mesma interpretação em Atos 7: 37 e 51-52.
C) A expressão “do meio de seus
irmãos” em toda a Torá jamais designou quem não fosse israelita. Isso
fica claro no verso segundo do próprio capítulo 18 de Deuteronômio, ao tratar
dos levitas:
“...NÃO TERÃO HERANÇA NO MEIO DE SEUS
IRMÃOS (Demais tribos judias.); O SENHOR É A SUA HERANÇA.”
E, anteriormente, ao falar da escolha
de um rei, em 17.15: “ESTABELECERÁS SOBRE TI COMO REI AQUELE QUE O SENHOR, TEU
DEUS ESCOLHER; HOMEM ESTRANHO, QUE NÃO SEJA DENTRE TEUS IRMÃOS
(Novamente, referência sobre as doze tribos...) NÃO ESTABELECERÁS SOBRE TI,
E SIM UM DENTRE ELES.
Posteriormente, numa situação em que uma
das tribos entra em desavença com as tribos co-irmãs, em Juízes 20.13:
“...PORÉM BENJAMIM NÃO QUIS OUVIR A VOZ DE SEUS
IRMÃOS, OS FILHOS DE ISRAEL.”
Em tempo: Nem sacerdote, nem profeta e
nem rei poderia ser constituído sobre a nação judaica sendo estrangeiro por uma
razão simples: eram três os tipos de autoridade espiritual constituídas por
Deus em favor do povo enquanto estado já estabelecido, em todo o Antigo
Testamento. E um leitor atento da Torá e dos demais livros em conformação com a
Carta aos Hebreus, entenderá como e porque o senhor Jesus cumpre estes três
ministérios. Já que todos eles apontavam para o Seu exercício perfeito, através
da pessoa e do ministério de Cristo.
4/ “SEMELHANTE A MOISÉS”:
A) Jesus É Também Mediador de Uma
Aliança. E aliança superior a de Moises.
- Em Êxodo 24:8, Deus ratificou a
primeira Aliança com sangue, além de para o Antigo Testamento, instituir o
sistema de sacrifício, o aspecto mais importante da Tora, segundo o seu
principal livro, Levítico:
“ENTÃO, TOMOU MOISÉS AQUELE SANGUE, E
O ASPERGIU SOBRE O POVO, E DISSE: ‘EIS AQUI O SANGUE DA ALIANÇA QUE O SENHOR
FEZ CONVOSCO A RESPEITO DE TODAS ESTAS PALAVRAS.”
- No próprio Antigo Testamento,
Deus promete aos judeus fazer a Nova Aliança:
“EIS AÍ VEM DIAS, DIZ O SENHOR, E
FIRMAREI NOVA ALIANÇA COM A CASA DE ISRAEL E COM A CASA DE JUDÁ. (...) POIS,
PARA COM AS SUAS INIQÜIDADES, USAREI DE MISERICÓRDIA E DOS SEUS PECADOS JAMAIS
ME LEMBRAREI.” Livro do Profeta Jeremias
31:31-34.
- No Novo Testamento, fazendo
cumprir o sentido do sistema de sacrifício, Jesus instituiu a Nova Aliança:
“SEMELHANTEMENTE (Jesus.) TOMOU O CÁLICE, DIZENDO, ESTE É O CÁLICE DA NOVA
ALIANÇA NO MEU SANGUE DERRAMADO EM FAVOR DE
VÓS.”
- Tudo isso dá sentido as palavras
de João Batista, a respeito de Jesus: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo!”
São as Alianças que dão sentido à verdadeira
espiritualidade, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Qualquer
religiosidade fora das Alianças de Deus se constitui no fato de se observar
mandamentos, não de Deus, mas de homem; e quem sabe, até de inspiração maligna,
como os cristãos foram prevenidos pelo ensino apostólico (Marcos 13: 21-23;
Atos 20: 28-31; I Tessalonicenses 2: 7-12; I Timóteo 4: 1-5). Como Jesus disse, a respeito dos próprios judeus,
honravam a Deus com os lábios, mas com os corações estavam longe Dele. E em vão
o adoravam, preceitos apenas humanos.
E o que se dizer sobre Maomé, no que diz
respeito ao quesito mediador de aliança que define a espiritualidade na
perspectiva divina? Nada, absolutamente.
B) À Semelhança de Moisés, Jesus
Operou Grandes Milagres.
O Novo Testamento está repleto deles.
E João, o apóstolo evangelista é taxativo: “HÁ, PORÉM, AINDA MUITAS COISAS QUE
JESUS FEZ. SE TODAS ELAS FOSSEM RELATADAS UMA POR UMA, CREIO EU QUE NEM NO
MUNDO INTEIRO CABERIAM OS LIVROS QUE SERIAM ESCRITOS.”
Quais são os milagres de Maomé? Nem se
pode dizer que o Alcorão seja um milagre; uma vez que ele alega ter recebido as
suras de um ser supostamente do Anjo Gabriel, erroneamente identificado com o
Espírito Santo.
C) À Semelhança de Moisés (Êxodo
33:11), Jesus Via Deus Face a Face.
- O próprio Alcorão diz que Moisés
falou com Deus diretamente (Sura 4: 164), embora o tal livro contradiga a si
mesmo na Sura 42: 51.
“E enviamos alguns mensageiros, que te
mencionamos, e outros, que não te mencionamos; e Deus
falou a Moisés
diretamente”
- Jesus, referindo-se a Si mesmo, em
João 6: 46 (e em muitas passagens afins):
“NÃO QUE ALGUÉM TENHA VISTO O PAI,
SALVO AQUELE QUE VEM DE DEUS, ESTE O TEM VISTO”
O sentido das palavras de Jesus, não
contradiz o fato de Moisés ter falado com Deus face a face esporadicamente;
mostra, fundamentalmente, a Sua relação face a face continuada e desde a
Eternidade: “este o tem visto”. Algo que Moisés não pode fazer (permanentemente),
dada a sua condição de pecador. É o que dá sentido as palavras do Senhor,
quando, questionado pelos judeus sobre como não tendo ainda 50 anos, em sua a
existência na forma humana (João 1 1-4), ter-lhes dito: “ANTES QUE ABRAÃO
EXISTISSE, EU SOU” (João 8: 53-58 em conformação com Êxodo 3: 14-150).
E quanto a Maomé, alega ter recebido
revelações do Anjo Gabriel, a quem supõe ser o Espírito Santo.
No entanto, revelação de Deus traz
luz, não equívocos. Moisés, quando descia do monte, descia-o com o rosto
reluzente (Êxodo 34:29; já o Senhor Jesus, quando no Monte da Transfiguração, o
seu rosto resplandecia como sol e suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
(Este é o testemunho apostólico: Mateus 17:2 e II Pedro 2: 16-21).
5/ O QUE DIZER DE MAOMÉ (I)?:
Quis tomar para ele, uma profecia que
Jesus comprovou ter cumprimento em Si mesmo. Fato sobre o qual os discípulos
deram testemunho. Profecia gerada num ambiente judeu,
referente a judeus (Deuteronômio 18: 18 e a Antiga Aliança), e que nenhuma
exegese bíblica e a correta interpretação textual pode, a não ser por engano ou
má fé, atribuir a um ismaelita.
6/ O QUE DIZER DE MAOMÉ (II)?
Segundo um guia distribuído pela
mesquita da minha cidade, Maomé se compararia com Moisés, porque “a ambos foi
foi dado um detalhado código legal e de vida”.
Bem, como leitor também do Alcorão, não vejo nada de original no livro quanto a
isso; antes, uma recorrência constante à Lei de Moises, como fonte de
inspiração e de informação, para se gerar um código de lei e vida muitíssimo
inferior. E cabe lembrar que a Lei de Moisés esta resumida e aperfeiçoada no
Sermão do Monte de Jesus (Mateus 5, 6 e 7), além de superada pelos ensinamentos
daquele que tem autoridade divina para dizer: “Ouviste o que foi dito... Eu,
porém, vos digo.” .
7/ O QUE DIZER DE MAOMÉ (III)?
Se não instituiu, e nem poderia, uma
nova Aliança; se não falou com Deus face a face; e não operou grandes milagres,
teria a sua condição de simples profeta
já diminuída. Para se colocar ou ser colocado como o
grande profeta, ainda menos. Caso fosse mesmo profeta, no sentido bíblico (ou
apenas “toráico”) do termo. Que o leitor
dessa réplica, tenha o que eu digo em mente e do risco de se crer naquilo que
não se conforma à revelação. Amo e respeito os árabes. Mas entendo que a revelação,
por ser divina, não pode ser conformar a um capricho raça ou de nacionalidade.
Ela é a verdade que salva; porém, negligenciada, pode levar milhões ou um
bilhão para a perdição eterna. Mas é a vontade de Deus que ninguém se perca,
mas que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade: Jesus!!!
E PARA FINALIZAR: O islã quer atribuir
Deuteronômio 18:18 a Maomé, tomando por base a expressão “POREI AS MINHAS
PALAVRAS NA SUA BOCA”. No sentido da revelação, com qual profeta Deus não faria
o mesmo?
- Observe como isso toma sentido na
palavra Deus a Moisés, quando este se recusava a ser profeta e pediu a Deus que
enviasse outra pessoa em seu lugar. Deus, então, permite que Arão seja o
porta-voz de Moisés, o qual era profeta de Deus.
“TU (Moisés), POIS, LHE FALARÁS (A
Arão, irmão de Moisés.), E LHE PORÁS NA BOCA AS PALAVRAS; EU SEREI COM A TUA
BOCA E COM A DELE E VOS ENSINAREI O QUE DEVEIS FAZER. ELE FALARÁ POR TI AO
POVO; ELE TE SERÁ POR BOCA, E TU LHE SERÁ POR DEUS (Seja, aquele que põe as
palavras na boca dos profetas.” Êxodo 4:
15-16.
- As palavras de Jesus em João 7:
16-17, também confirmam o que foi dito anteriormente: “O MEU ENSINO NÃO É MEU,
E SIM DAQUELE QUE ME ENVIOU (Também como profeta). SE ALGUÉM QUISER FAZER A
VONTADE DELE, CONHECERÁ A RESPEITO DA DOUTRINA, SE ELA É DE DEUS OU SE FALO
(Como homem.) POR MIM MESMO.”
O Islã toma como o máximo o que, na
revelação, é o mínimo do que se exige a qualquer verdadeiro profetas.
E o que é pior: Maomé, porém, NÃO passa no teste proposto por Jesus. O seu
ensino não corrobora e nem é corroborado pela verdadeira revelação dada aos
judeus e a cristãos, ainda que os tome contraditoriamente por fonte de
autoridade, conforme já demonstrei na série em curso Islã X Bíblia:
Respondendo a Amyr Aly Julaya. Todo o Antigo e o Novo Testamento falam
essencialmente sobre a pessoa e a obra (inclusive, expiatória) de Jesus Cristo.
Do qual, além de Deuteronômio 18:18, há mais de trezentas profecias. E isto sé
corroborado plenamente com o ensinamento apostólico, o qual é totalmente
contrário ao Islã, sobre a pessoa de Deus, a condição humana e o meio de
salvação. É como explica Pedro, o apóstolo:
“ FOI A RESPEITO DESTA SALVAÇÃO
(Pela morte de Cristo na cruz e Sua ressurreição, conforme o Novo Testamento.) QUE OS PROFETAS (Da Antiga Aliança.) INDAGARAM E INQUIRIRAM ACERCA DA GRAÇA A VÓS
OUTROS (Cristãos judeus ou não judeus.) DESTINADA,
INVESTIGANDO,
ATENTAMENTE, QUAL A OCASIÃO OU QUAIS AS CIRCUNSTÂNCIAS OPORTUNAS, INDICADAS
PELO ESPÍRITO DE CRISTO (O Espírito Santo de Deus), QUE NELES ESTAVA, AO DAR DE ANTEMÃO
TESTEMUNHO SOBRE OS SOFRIMENTOS REFERENTES A CRISTO E SOBRE AS GLÓRIAS QUE O
SEGUIRIAM (Ressurreição, Ascensão, Glorificação e fundação de Sua igreja na
Terra.).
A ELES FOI REVELADO QUE,
NÃO PARA SI MESMOS, MAS PARA VÓS OUTROS, MINISTRAVAM AS COISAS QUE, AGORA, VOS
FORAM ANUNCIADAS POR AQUELES
(Apóstolos; evangelistas, escritores ou não;
testemunhas oculares ou pessoas que foram contemporâneas de todos os
antes citados.) QUE, PELO ESPÍRITO SANTO
ENVIADO DO CÉU (O qual veio para habitar nos cristãos, como antes habitou nos profetas do Antigo
Conserto, em cumprimento da promessa feita pelo Senhor a todos os seus
discípulos.), VOS PREGARAM O EVANGELHO
(O sentido aqui, não é de um livro, supostamente escrito por Jesus, como quer o
Islã; mas o de As Boas Novas da Salvação.), COISAS
QUE ANJOS ANELAM PERSCRUTAR.” - I Pedro 1. 10-12.
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