sábado, 3 de agosto de 2013

ANTIPAS CONTRA TUDO 02: SER CRISTÃ E MODELO FOTOGRÁFICO: LIMITES. (Ainda Sobre A Modelo "Evangélica" Que Irá Posar Para Revista Masculina).


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O principado de Jezabel (Apocalipse 2: 20-21), 
mais nocivo à igreja do que o da corrupção ao país,
é alimentado pela imoralidade. E esta já se evidencia
no ato da mulher se vestir contrariando à recomendação
apostólica do pudor e da sobriedade (I Timóteo 2: 9-10 RC).
E entenda-se por pudor bíblico
a vergonha de mostrar o corpo a pessoas indevidas;
ou seja, a quem NÃO é o seu legítimo cônjuge.
Quando, então, uma mulher que diz cristã se despe,
na condição de banquete ao olhar concupiscente,
o que se pode dizer?



A) DO QUE (EXEMPLARMENTE) NÃO PODE:

1/Nem a visita do principal líder religioso dos católicos ao país. E nem o fato de um dos principais clubes da cidade ter conquistado o mais importante campeonato de futebol da América, no dia anterior. Nada. Nada impediu o principal tablóide de minha cidade, publicar uma das mais vexatórias matérias relacionadas à cristandade brasileira desse fim dos tempos. E o fez com  destaque de capa, na edição de 25 de julho último.
Breves, porém, mui vergonhosos foram os textos, que compuseram a chamada, o leade e a própria notícia sobre certa modelo, que se diz evangélica. Ela estaria por aparecer em determinada revista masculina brasileira. E suas poses sensuais já teria sido até fotografadas.
A matéria e capa do jornal, evidentemente, trouxeram fotos da moça. Sem alguns trajes ou em trajes mínimos, e já se servindo como um aperitivo do banquete ao olhar concupiscente. Fatos como este apenas sinalizam o fim dos tempos e denunciam a Babilônia espiritual, que tende a se tornar a igreja brasileira. No caso de nossas lideranças e as cristãs autênticas não tomarem a devida atitude com relação à cultura do espetáculo e essa nossa tão festejada sociedade do consumo.
É sobre isso que procuro chamar atenção de quem ainda se interessar possa no meu livro Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, disponível para leitura em quase todas as redes sociais. Sabendo-se que, na civilização ocidental, a nudez feminina (Sugestiva ou, como no caso que estamos a tratar, despudorada.) tornou-se o mais caro e, ao mesmo tempo, no mais acessível objeto de prazer e de consumo. E entende-se a acessibilidade pelo caráter pré-apocalíptico da coisa (Apocalipse 17 e 18); e o preço, uma sociedade de voyers tão compulsivos quanto inconseqüentes, na perdição de muitos. Uma vez que ao impuro é vedada a entrada no reino de Deus (I Coríntios 5: 11). 
Como já disse em texto anterior, não sei quem é moça. E nem iria fazer neste blog divulgação positiva de seu nome e carreira, como que (a exemplo de alguns outros blogueiros) me tornando participante do seu pecado (Romanos 8: 32). E sendo cristão, mas na acepção do Novo Testamento, pouco me interessaria tal pessoa, em seus nus fotográficos, artísticos ou o que alguém queira chamar àquilo a Bíblia define como iniqüidade. E pecado dos mais definidores da morte eterna (Mateus 5: 27-30 e 24).

2/ Paulo, o apóstolo, diz que as más conversações corrompem os bons costumes. E o que um comportamento ímpio não potencializaria as más conversações num país (Até quando, Senhor Jesus?!) do Um Sete Um, dos duplos sentidos e das piadas e trocadilhos picantes? 
Nesse aspecto, a chamada de capa da matéria sobre a tal modelo “cristã” foi: “Para alegrar os fiéis.”  E o leade (resumo da matéria), ainda mais vexatório:  Modelo evangélica posou p... (Impublicável!) e acha que “a nudez não será castigada”. A referência a Nelson Rodrigues, escritor e dramaturgo brasileiro nefasto à espiritualidade, é emblemática do esfriamento do amor a Cristo e à verdade, quanto do aumento irrefreável da iniqüidade em que estamos vivendo (Mateus 24: 6-14).

3/ Alguém ainda, com um mínimo de conhecimento bíblico e de História, teria alguma dúvida de que, desde quando o europeu aqui chegou, viu as índias nuas e semi-nuas e delas abusou. E depois, regularmente da mulher negra, feitas algumas mucamas, “institucionalizando”, desse modo, uma sexualidade fundamentada no abuso e na violência, este país não tenha se tornado num trono de Satanás (onde Jezabel, poderosíssima, habita)? Ou é sem qual causa que se criou o mito da sensualidade da mulher brasileira e o carnaval (com toda a promiscuidade a ele inerente) tenha se tornado um produto exportação? Seria sem nenhuma base de legalidade espiritual, que estrangeiros endemoninhados vêm aqui,  à procura de turismo sexual; e alimentando, no maior das vezes, à prostituição infantil? E por que já se tornou possível, em nosso tempo, uma mulher tornar-se avó na faixa etária até dos vinte anos?  
Desde que quando, nos anos 60, a nudez feminina (sugestiva e/ou despudorada) tomou a linha de frente dos usos e costumes da cultura ocidental, o crescimento de nossas mazelas sociais, principalmente no que diz respeito à sexualidade, tornou irreprimível e irrefreável. E é natural que no mundo assim se faça (Apocalipse 22:11); mas, na igreja de Deus, coluna e baluarte verdade, terminantemente NÃO (I Timóteo 3: 14-15).
O principado de Jezabel (Apocalipse 2: 20-21), mais nocivo à igreja do que o da corrupção ao país, é alimentado pela imoralidade. E esta já se evidencia no ato da mulher se vestir contrariando à recomendação apostólica do pudor e da sobriedade (I Timóteo 2: 9-10 RC). E entenda-se por pudor bíblico a vergonha de mostrar o corpo a pessoas indevidas; ou seja, a quem NÃO é o seu legítimo cônjuge. Quando, então, uma mulher que diz cristã se despe, na condição de banquete ao olhar concupiscente, o que se pode dizer?  Como aconselharmos aos nossos jovens a não fantasiá-la e à outra qualquer, pecando com as mesmas, mesmo sem as tocar, na sordidez de uma solidão escusa? E como exigir de nossas jovens a não serem vulgar em seus modos e na utilização da moda? 

4/ Um dos maiores dramas do pensador e escritor cristão da pós-modernidade, comprometido com o que é verdadeiro nesse império da relatividade satânica, é ter de tratar de assuntos do mundo gospel (Emblemática terminologia...). No geral, nada têm a ver, conforme diria Paulo, com as sãs palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo. E se fizermos apenas uma pergunta (E o que isso tem a ver com as sãs palavras do Senhor e o ensino segundo a piedade?) a uma variedade de assuntos discutidos nas igrejas e repercutidos nas redes, a resposta seria: absolutamente nada. É que existem muitas pessoas e coisas rotuladas de gospel. Desde as e do que realmente não edificam e não fazem a defesa da fé (Judas 3-4) a ímpios e a impiedades.
No que diz respeito à nudez, razão deste artigo e tema preponderante em meu livro, Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, creio ser da maior pertinência reproduzi os seguintes trechos, antes de responder à pergunta-título.
Antes, vamos às palavras do Senhor. Mateus 5: 27-29 NVI:

   “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás.’ Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no coração.
    Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do corpo do que ser todo ele lançado no inferno.”



No livro, oitavo capítulo, intitulado TERIA A MULHER CRISTÃ PERDIDO O PUDOR?, faço o seguinte questionamento, tomando por base a passagem bíblica citada e o ensinamento de Paulo, no quinto capítulo da Primeira Carta A Timóteo:

1) Se o olhar concupiscente torna o homem adúltero, a estimulação desse mesmo olhar não inseriria a mulher na mesma categoria? 2) Faz parte da vaidade feminina o querer mostrar-se bela. Porém se, além da graciosidade e natural beleza comum a todas, o vestuário de algumas chamar (despudorada e/ou sugestivamente) atenção para particularidades do corpo feminino às quais um homem deve somente apreciar em sua esposa, Deus não veria isso como abominação (Levítico 18)? 3) Paulo fala da mulher espiritualmente morta porque se entregou ao prazer sexual fora do casamento, mas do mesmo modo que um homem pode pecar com uma mulher sem a tocar; apenas estimulando ou estimulado na sua imaginação; as mulheres que sentem ou buscam algum prazer na (simples e simplória) exibição, não estariam fazendo um grande estrago em sua própria vida e na vida espiritual de muitos?

Em CULTURA CONTAMINADA  A PARTIR DO OLHAR CONCUPISCENTE (Ou: Quando Bate-Seba Desperta O Pior em Davi), capítulo nono, uma análise ainda mais contundente, leva-nos às conclusões que se seguem:

A cultura brasileira, a exemplo da civilização pré-diluviana, não se tornou sexista e violenta por um caso. Houve todo um processo histórico. Não tendo havido refreio, caminha a passos largos para a sodomização. Agora, se determinadas práticas sociais enraizadas na cultura são por nós, os cristãos, adotadas, então nos colocamos debaixo de legalidade. E somente a misericórdia do Senhor poderá nos livrar de seus efeitos nefastos; e,  não, o triunfalismo duvidoso em nossa fé. Ora, numa sociedade sexista e violenta, na qual o voyerismo e o exibicionismo estão fortemente entrelaçados, alimentando uma moda feminina despudorada, aceitar as coisas como exatamente são (ou estão), é dar muita munição ao Adversário. Pois, se uma mulher que se diz cristã veste-se como uma qualquer e, em função disso, ainda que inconsciente ou involuntariamente,  seduz e defrauda o sexo oposto; com que autoridade espiritual poderá:
1 - Impedir que um jovem em idade hormonal, na sua solidão escusa, não peque com ela, mesmo sem lhe tocar?
2 - Evitar que um marido mau-caráter ou em crise conjugal praticamente se masturbe com a esposa, pensando no modo que, despudorada e/ou sugestivamente, o corpo a dita cristã se lhe exibiu?
3 -  Evitar que não seja alvo de gracejos e/ou de comentários libidinosos?
4 - Que sendo solteira, não atraia homens com as piores das intenções (Provérbios 26: 23-25 RC)?
5 -  Não se torne vítima em  potencial de alguém obcecado pelo seu tipo beleza exterior, trazendo-lhe sérios constrangimentos?
6 -  Evitar ser mal interpretada em suas intenções e palavras ao lidar com o sexo oposto?
7) Impedir que sua nudez não agrida a homens que têm a santidade como projeto de vida? No risco de que, ambos dando lugar ao diabo, se lhes aflore uma tresloucada paixão, ao estilo Davi e Bate-Seba.
(...)
O leque das possibilidades levantadas dá-nos conta apenas de atos e fatos corriqueiros. E, alguns, aceitos com vergonhosa normalidade em nossa sociedade, em função do sensualismo tão fortemente arraigado na cultura. E todos nós podemos tão dolorosamente detectá-lo: no palavreado com seus duplos sentidos; nos padrões impostos pela indústria da beleza, com seus cosméticos, dietas e cirurgia plásticas, devido à eterna insatisfação de algumas mulheres com o corpo que Deus lhes deu; no mundo da propaganda e da publicidade como uma praga; nas tramas de toda e qualquer produção literária ou cinematográfica em geral; no lugar comum das telenovelas, pra variar abomináveis; invadiu as redes sociais, onde até uma parcela dos emotions e vídeos veiculados por cristãos utilizam imagens com alguma carga de sensualidade e, portanto, réprobas (Colossenses 3: 5-10).
E se tudo começa no olhar, alimentado pelo despudor, com que autoridade espiritual vociferar contra o que é hediondo?  Pois não estamos, numa certa medida, contribuindo com o que subsiste em sua origem e o alimentando, até que o mesmo ganhe as formas da monstruosidade, tão regularmente noticiadas nesses dias tenebrosos?


5/ Não resta dúvida de que a moça exemplarmente citada neste artigo esteja alimentando com sua carne e carnalidade comportamentos que o Espírito Santo, através do apóstolo Paulo, exigiu nem fosse nomeados no meio da cristandade (Efésios 5: 3-5). E é possível de que tenha a aprovação, ainda que subjetiva, de muitos. Pois os tempos são mesmo trabalhosos. E quem são os seus líderes? À qual comunidade ela pertenceria?
Quando da primeira temporada de publicação de Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, verifiquei, através das estatísticas do blog a perda de grande parcela de leitoras (ou leitores), com a publicação do quinto capítulo: A BÍBLIA & O ATO DO DESNUDAR-SE: Lei. Nele, expomos a sexualidade como exigida por Deus. Seja, isenta de práticas abomináveis; inclusive a nudez que não perante o cônjuge, fundamentadas em Levítico 18. Embora tenha coincidido a publicação do capítulo com o final de semana do Dia das Mães, suponho que as exigências da palavra bíblica em si tenham escandalizado a algumas (ou alguns). Posteriormente, recuperei metade do público perdido; mas penso ser em função de novas amizades e adesão a novos grupos nas redes.
E o que foi dito, conclusivamente?

De fato, dentro do senso comum, pode-se ser chique sem ser santa. E não são poucos os que associam o pudor ao mau gosto. Mas não dá para ser santa sem ser (aos olhos de Deus) chique. Até porque santidade é a grife da moda feminina de Deus e tem dois fundamentos básicos: a saber, o pudor (vergonha de se mostrar, sugestiva ou despudoradamente, à pessoa indevida) e a sobriedade. Sem os mesmos, tudo o que se vê não passa de elementos nocivos à vida espiritual do homem e da mulher. Alguns matreiramente inventados na escola de estilismo do inferno.


B) DO QUE SE PODERIA:

6/ Pelo exposto até aqui, é bíblica e espiritualmente INACEITÁVEL a profissão de modelo para uma mulher cristã autêntica, em se tratando de nu (fotográfico, artístico ou o que seja) e do uso de peças íntimas, para exibição a público que não o feminino e à publicidade. Jamais uma mulher cristã, exceto sob o domínio do principado de Jezabel, se coloca como um banquete ao olhar concupiscente. E ela também não pode e nem deve, com risco de sérias conseqüências, inclusive a eterna, ser um mau exemplo para as mais jovens e defraudar o sexo oposto. Entenda por defraudação o ato de despertar em alguém desejos ou expectativas que não podemos satisfazer. E muito menos ser pedra de tropeço para quem quer que seja (Romanos 14: 21).
Sendo bela e como modelo de vestimentas dignas, dentro dos padrões da Palavra, seria totalmente aceitável e até desejável. Não há nada mais agradável de ser ver do que uma mulher vestida digna e elegantemente. Até porque trata-se nada menos que a obra-prima do Criador. Devidamente composta, refletirá a dignidade que o Senhor na Criação a conferiu e, após a Queda, lhe devolveu, ao vesti-la com as próprias mãos (Gênesis 3: 21). Se a moda ao modo (e pelas mãos de Deus) cobre a nudez da mulher, qual seria a da escola de estilismo de Satanás,  senão desnudá-la?. A resposta sensata a questões dessa natureza já define o que conservar e o que jogar fora no guarda-roupa feminino. E Deus não ficará alheio à mulher que O reconhece, diante de seu espelho. Oro para que a minha eventual leitora seja uma destas.


C) DO QUE DEVERIA SER:

7/ Quando escrevemos Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, observamos que o fato de que muitas famílias cristãs sobreviverem da indústria da beleza. E boa parte lidando com moda feminina, nos ramos confecção e venda (distribuição) principalmente. E que seria uma grande bênção, se ao invés de apenas consumirmos, ousássemos, se não ditar, pelos menos propormos moda. Moda, porém, como modelo dos valores cristãos, para que a coisa não fique somente na etiqueta. Ou apenas restrita ao ambiente de culto, como é, algumas vezes, sutilmente sugerido. É que fora algumas escolhas pessoais bem acertadas ou uma rígida determinação denominacional, forçosa ou voluntariamente aceita, tenho observado que parcela da cristandade se contenta com um conceito muito evasivo de santidade, quando o assunto é vestimenta. Tal conceito quer prescindir da sobriedade e do pudor no consumo e na utilização da moda como meio de sobrevivência. E em decorrência disso, surge muita confusão, geram-se absurdos e até se cultiva abominações teológicas, travestidas de liberdade cristã.
O desafio que fica aos cristãos autênticos inseridos na indústria da beleza e da moda é saber aliar a elegância ao pudor, pelo menos nos países em que se pode dar-se ao luxo.
A nudez (sugestiva e/ ou despudora) é um atentado aos homens que têm a santidade como projeto de vida ou que apenas procuram a fidelidade conjugal. Em Isaías, a nudez é descrita como vergonha. E o salmista toma por referência a mulher babilônica de seu tempo, dando a entender que nem mesmo naquele império subvertido por Deus a coisa não era tão gratuita assim.
Se o principado da  corrupção deve ser derrubado no país, o principado de Jezabel, suas imoralidades e sensualidade deveriam ser questionados pela cristandade. Mas será que realmente estamos nos importando mesmo com isso?

NOTA (em 04.08.2014):
Em função do acontecido, lançamos na ocasião DELZA QUANDO JEZA, livro-desagravo à mulher cristã autêntica, obra que pode ser lida, seguindo os seguintes links:








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