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O principado de Jezabel (Apocalipse 2: 20-21),
mais nocivo à igreja do que o da corrupção ao país,
é alimentado pela imoralidade. E esta já se evidencia
no ato da mulher se vestir contrariando à recomendação
apostólica do pudor e da sobriedade (I Timóteo 2: 9-10 RC).
E entenda-se por pudor bíblico
a vergonha de mostrar o corpo a pessoas indevidas;
ou seja, a quem NÃO é o seu legítimo cônjuge.
Quando, então, uma mulher que diz cristã se despe,
na condição de banquete ao olhar concupiscente,
o que se pode dizer?
A) DO QUE (EXEMPLARMENTE) NÃO PODE:
1/Nem a
visita do principal líder religioso dos católicos ao país. E nem o fato de um
dos principais clubes da cidade ter conquistado o mais importante campeonato de
futebol da América, no dia anterior. Nada. Nada impediu o principal tablóide de
minha cidade, publicar uma das mais vexatórias matérias relacionadas à cristandade
brasileira desse fim dos tempos. E o fez com destaque de capa, na edição de 25 de julho último.
Breves,
porém, mui vergonhosos foram os textos, que compuseram a chamada, o leade e
a própria notícia sobre certa modelo, que se diz evangélica. Ela estaria por
aparecer em determinada revista masculina brasileira. E suas poses sensuais já
teria sido até fotografadas.
A
matéria e capa do jornal, evidentemente, trouxeram fotos da moça. Sem alguns
trajes ou em trajes mínimos, e já se servindo como um aperitivo do banquete ao olhar
concupiscente. Fatos como este apenas sinalizam o fim dos tempos e denunciam a
Babilônia espiritual, que tende a se tornar a igreja brasileira. No caso de nossas
lideranças e as cristãs autênticas não tomarem a devida atitude com relação à
cultura do espetáculo e essa nossa tão festejada sociedade do consumo.
É sobre
isso que procuro chamar atenção de quem ainda se interessar possa no meu livro Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, disponível para leitura em quase todas as redes
sociais. Sabendo-se que, na civilização ocidental, a nudez feminina (Sugestiva
ou, como no caso que estamos a tratar, despudorada.) tornou-se o mais caro e,
ao mesmo tempo, no mais acessível objeto de prazer
e de consumo. E entende-se a acessibilidade pelo caráter pré-apocalíptico da
coisa (Apocalipse 17 e 18); e o preço, uma sociedade de voyers tão compulsivos
quanto inconseqüentes, na perdição de muitos. Uma vez que ao impuro é vedada a
entrada no reino de Deus (I Coríntios 5: 11).
Como já
disse em texto anterior, não sei quem é moça. E nem iria fazer neste blog divulgação
positiva de seu nome e carreira, como que (a exemplo de alguns outros blogueiros)
me tornando participante do seu pecado (Romanos 8: 32). E sendo cristão, mas na acepção do Novo Testamento,
pouco me interessaria tal pessoa, em seus nus fotográficos, artísticos ou o que
alguém queira chamar àquilo a Bíblia define como iniqüidade. E pecado dos mais
definidores da morte eterna (Mateus 5: 27-30 e 24).
2/ Paulo,
o apóstolo, diz que as más conversações corrompem os bons costumes. E o que um
comportamento ímpio não potencializaria as más conversações num país (Até
quando, Senhor Jesus?!) do Um Sete Um, dos duplos sentidos e das piadas e
trocadilhos picantes?
Nesse
aspecto, a chamada de capa da matéria sobre a tal modelo “cristã” foi: “Para
alegrar os fiéis.” E o leade (resumo da matéria), ainda mais
vexatório: Modelo evangélica posou p... (Impublicável!) e acha que “a nudez não será castigada”. A referência a Nelson
Rodrigues, escritor e dramaturgo brasileiro nefasto à espiritualidade, é
emblemática do esfriamento do amor a Cristo e à verdade, quanto do aumento
irrefreável da iniqüidade em que estamos vivendo (Mateus 24: 6-14).
3/ Alguém
ainda, com um mínimo de conhecimento bíblico e de História, teria alguma dúvida
de que, desde quando o europeu aqui chegou, viu as índias nuas e semi-nuas e
delas abusou. E depois, regularmente da mulher negra, feitas algumas mucamas, “institucionalizando”, desse
modo, uma sexualidade fundamentada no abuso e na violência, este país não tenha
se tornado num trono de Satanás (onde Jezabel, poderosíssima, habita)? Ou é sem
qual causa que se criou o mito da sensualidade da mulher brasileira e o
carnaval (com toda a promiscuidade a ele inerente) tenha se tornado um produto exportação? Seria sem nenhuma
base de legalidade espiritual, que estrangeiros endemoninhados vêm aqui, à procura de turismo sexual; e alimentando,
no maior das vezes, à prostituição infantil? E por que já se tornou possível, em
nosso tempo, uma mulher tornar-se avó na faixa etária até dos vinte anos?
Desde
que quando, nos anos 60, a
nudez feminina (sugestiva e/ou despudorada) tomou a linha de frente dos usos e
costumes da cultura ocidental, o crescimento de nossas mazelas sociais,
principalmente no que diz respeito à sexualidade, tornou irreprimível e
irrefreável. E é natural que no mundo assim se faça (Apocalipse 22:11); mas, na
igreja de Deus, coluna e baluarte verdade, terminantemente NÃO (I Timóteo 3:
14-15).
O
principado de Jezabel (Apocalipse 2: 20-21), mais nocivo à igreja do que o da
corrupção ao país, é alimentado pela imoralidade. E esta já se evidencia no ato
da mulher se vestir contrariando à recomendação apostólica do pudor e da
sobriedade (I Timóteo 2: 9-10 RC). E entenda-se por pudor bíblico a vergonha de
mostrar o corpo a pessoas indevidas; ou seja, a quem NÃO é o seu legítimo
cônjuge. Quando, então, uma mulher que diz cristã se despe, na condição de
banquete ao olhar concupiscente, o que se pode dizer? Como aconselharmos aos nossos jovens a não
fantasiá-la e à outra qualquer, pecando com as mesmas, mesmo sem as tocar, na
sordidez de uma solidão escusa? E como exigir de nossas jovens a não serem
vulgar em seus modos e na utilização da moda?
4/ Um
dos maiores dramas do pensador e escritor cristão da pós-modernidade,
comprometido com o que é verdadeiro nesse império da relatividade satânica, é ter
de tratar de assuntos do mundo gospel (Emblemática terminologia...). No geral,
nada têm a ver, conforme diria Paulo, com as sãs palavras de Nosso Senhor Jesus
Cristo. E se fizermos apenas uma pergunta (E
o que isso tem a ver com as sãs palavras do Senhor e o ensino segundo a
piedade?) a uma variedade de assuntos discutidos nas igrejas e repercutidos
nas redes, a resposta seria: absolutamente nada. É que existem muitas pessoas e
coisas rotuladas de gospel. Desde as e do que realmente não edificam e não
fazem a defesa da fé (Judas 3-4) a ímpios e a impiedades.
No que
diz respeito à nudez, razão deste artigo e tema preponderante em meu livro, Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, creio ser da maior pertinência reproduzi os seguintes
trechos, antes de responder à pergunta-título.
Antes,
vamos às palavras do Senhor. Mateus 5: 27-29 NVI:
“Vocês ouviram o que foi
dito: ‘Não adulterarás.’ Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher e
desejá-la, já cometeu adultério com ela no coração.
Se o seu olho direito o fizer pecar,
arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do corpo do que ser todo
ele lançado no inferno.”
No livro, oitavo capítulo, intitulado TERIA A MULHER
CRISTÃ PERDIDO O PUDOR?, faço o seguinte questionamento, tomando por base a
passagem bíblica citada e o ensinamento de Paulo, no quinto capítulo da
Primeira Carta A Timóteo:
1) Se o
olhar concupiscente torna o homem adúltero, a estimulação desse mesmo olhar não
inseriria a mulher na mesma categoria? 2) Faz parte da vaidade feminina o
querer mostrar-se bela. Porém se, além da graciosidade e natural beleza comum a
todas, o vestuário de algumas chamar (despudorada e/ou sugestivamente) atenção
para particularidades do corpo feminino às quais um homem deve somente apreciar
em sua esposa, Deus não veria isso como abominação (Levítico 18)? 3) Paulo fala
da mulher espiritualmente morta porque se entregou ao prazer sexual fora do
casamento, mas do mesmo modo que um homem pode pecar com uma mulher sem a tocar;
apenas estimulando ou estimulado na sua imaginação; as mulheres que sentem ou
buscam algum prazer na (simples e simplória) exibição, não estariam fazendo um
grande estrago em sua própria vida e na vida espiritual de muitos?
A cultura brasileira, a exemplo da civilização
pré-diluviana, não se tornou sexista e violenta por um caso. Houve todo um
processo histórico. Não tendo havido refreio, caminha a passos largos para a
sodomização. Agora, se determinadas práticas sociais enraizadas na cultura são
por nós, os cristãos, adotadas, então nos colocamos debaixo de legalidade. E
somente a misericórdia do Senhor poderá nos livrar de seus efeitos nefastos;
e, não, o triunfalismo duvidoso em nossa fé. Ora, numa sociedade sexista
e violenta, na qual o voyerismo e o exibicionismo estão fortemente
entrelaçados, alimentando uma moda feminina despudorada, aceitar as coisas como
exatamente são (ou estão), é dar muita munição ao Adversário. Pois, se uma
mulher que se diz cristã veste-se como uma qualquer e, em função disso, ainda
que inconsciente ou involuntariamente, seduz e defrauda o sexo oposto;
com que autoridade espiritual poderá:
1 - Impedir que um jovem em idade hormonal, na sua solidão
escusa, não peque com ela, mesmo sem lhe tocar?
2 - Evitar que um marido mau-caráter ou em crise conjugal
praticamente se masturbe com a esposa, pensando no modo que, despudorada e/ou
sugestivamente, o corpo a dita cristã se lhe exibiu?
3 - Evitar que não seja alvo de gracejos e/ou de
comentários libidinosos?
4 - Que sendo solteira, não atraia homens com as piores das
intenções (Provérbios 26: 23-25 RC)?
5 - Não se torne vítima em potencial de alguém
obcecado pelo seu tipo beleza exterior, trazendo-lhe sérios constrangimentos?
6 - Evitar ser mal interpretada em suas intenções e
palavras ao lidar com o sexo oposto?
7) Impedir que sua nudez não agrida a homens que têm a
santidade como projeto de vida? No risco de que, ambos dando lugar ao diabo, se
lhes aflore uma tresloucada paixão, ao estilo Davi e Bate-Seba.
(...)
O leque das possibilidades levantadas dá-nos conta apenas de
atos e fatos corriqueiros. E, alguns, aceitos com vergonhosa normalidade em
nossa sociedade, em função do sensualismo tão fortemente arraigado na cultura.
E todos nós podemos tão dolorosamente detectá-lo: no palavreado com seus duplos
sentidos; nos padrões impostos pela indústria da beleza, com seus cosméticos, dietas e
cirurgia plásticas, devido à eterna insatisfação de algumas mulheres com o
corpo que Deus lhes deu; no mundo da propaganda e da publicidade como uma
praga; nas tramas de toda e qualquer produção literária ou cinematográfica em
geral; no lugar comum das telenovelas, pra variar abomináveis; invadiu as redes
sociais, onde até uma parcela dos emotions e vídeos veiculados por cristãos utilizam imagens com alguma carga de
sensualidade e, portanto, réprobas (Colossenses 3: 5-10).
E se tudo começa no olhar, alimentado pelo despudor, com que
autoridade espiritual vociferar contra o que é hediondo? Pois não
estamos, numa certa medida, contribuindo com o que subsiste em sua origem e o
alimentando, até que o mesmo ganhe as formas da monstruosidade, tão
regularmente noticiadas nesses dias tenebrosos?
5/ Não
resta dúvida de que a moça exemplarmente citada neste artigo esteja
alimentando com sua carne e carnalidade comportamentos que o Espírito Santo,
através do apóstolo Paulo, exigiu nem fosse nomeados no meio da cristandade
(Efésios 5: 3-5). E é possível de que tenha a aprovação, ainda que subjetiva,
de muitos. Pois os tempos são mesmo trabalhosos. E quem são os seus líderes? À
qual comunidade ela pertenceria?
Quando
da primeira temporada de publicação de Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, verifiquei, através das estatísticas do blog a perda de grande parcela de
leitoras (ou leitores), com a publicação do quinto capítulo: A BÍBLIA & O ATO DO DESNUDAR-SE: Lei.
Nele, expomos a sexualidade como exigida por Deus. Seja, isenta de práticas
abomináveis; inclusive a nudez que não perante o cônjuge, fundamentadas em
Levítico 18. Embora tenha coincidido a publicação do capítulo com o final de
semana do Dia das Mães, suponho que as exigências da palavra bíblica em si
tenham escandalizado a algumas (ou alguns). Posteriormente, recuperei metade do
público perdido; mas penso ser em função de novas amizades e adesão a novos
grupos nas redes.
E o que
foi dito, conclusivamente?
De fato, dentro do senso comum, pode-se ser chique sem ser santa. E não são poucos os que
associam o pudor ao mau gosto. Mas não dá para ser santa sem ser (aos olhos de
Deus) chique. Até porque
santidade é a grife da moda feminina de Deus e tem dois fundamentos básicos: a
saber, o pudor (vergonha de se mostrar, sugestiva ou despudoradamente, à pessoa
indevida) e a sobriedade. Sem os mesmos, tudo o que se vê não passa de
elementos nocivos à vida espiritual do homem e da mulher. Alguns matreiramente
inventados na escola de estilismo do inferno.
B) DO QUE SE PODERIA:
6/ Pelo
exposto até aqui, é bíblica e espiritualmente INACEITÁVEL a profissão de modelo
para uma mulher cristã autêntica, em se tratando de nu (fotográfico, artístico
ou o que seja) e do uso de peças íntimas, para exibição a público que não o feminino e à publicidade. Jamais uma mulher cristã, exceto sob
o domínio do principado de Jezabel, se coloca como um banquete ao olhar
concupiscente. E ela também não pode e nem deve, com risco de sérias
conseqüências, inclusive a eterna, ser um mau exemplo para as mais jovens e
defraudar o sexo oposto. Entenda por defraudação o ato de despertar em alguém
desejos ou expectativas que não podemos satisfazer. E muito menos ser pedra de
tropeço para quem quer que seja (Romanos 14: 21).
Sendo
bela e como modelo de vestimentas dignas, dentro dos padrões da Palavra, seria
totalmente aceitável e até desejável. Não há nada mais agradável de ser ver do
que uma mulher vestida digna e elegantemente. Até porque trata-se nada menos que a
obra-prima do Criador. Devidamente composta, refletirá a dignidade que o Senhor na
Criação a conferiu e, após a Queda, lhe devolveu, ao vesti-la com as próprias
mãos (Gênesis 3: 21). Se a moda ao modo (e pelas mãos de Deus) cobre a nudez
da mulher, qual seria a da escola de estilismo de Satanás, senão desnudá-la?. A resposta sensata a questões
dessa natureza já define o que conservar e o que jogar fora no guarda-roupa
feminino. E Deus não ficará alheio à
mulher que O reconhece, diante de seu espelho. Oro para que a minha eventual leitora seja uma destas.
C) DO QUE DEVERIA SER:
7/ Quando escrevemos Cristandade, Moda Feminina & O Xis da Questão, observamos que o fato de que muitas famílias cristãs sobreviverem da indústria da beleza. E boa parte
lidando com moda feminina, nos ramos confecção e venda (distribuição)
principalmente. E que seria uma grande bênção, se ao invés de apenas consumirmos,
ousássemos, se não ditar, pelos menos propormos moda. Moda, porém, como modelo dos
valores cristãos, para que a coisa não fique somente na etiqueta. Ou apenas
restrita ao ambiente de culto, como é, algumas vezes, sutilmente sugerido. É que fora
algumas escolhas pessoais bem acertadas ou uma rígida determinação
denominacional, forçosa ou voluntariamente aceita, tenho observado que parcela
da cristandade se contenta com um conceito muito evasivo de santidade, quando o
assunto é vestimenta. Tal conceito quer prescindir da sobriedade e do pudor no
consumo e na utilização da moda como meio de sobrevivência. E em decorrência
disso, surge muita confusão, geram-se absurdos e até se cultiva abominações
teológicas, travestidas de liberdade cristã.
O desafio que fica aos cristãos autênticos inseridos na indústria da beleza e da moda é saber aliar a elegância ao pudor, pelo menos nos países em que se pode dar-se ao luxo.
A nudez (sugestiva e/ ou despudora) é um atentado aos homens que têm a santidade como projeto de vida ou que apenas procuram a fidelidade conjugal. Em Isaías, a nudez é descrita como vergonha. E o salmista toma por referência a mulher babilônica de seu tempo, dando a entender que nem mesmo naquele império subvertido por Deus a coisa não era tão gratuita assim.
Se o principado da corrupção deve ser derrubado no país, o principado de Jezabel, suas imoralidades e sensualidade deveriam ser questionados pela cristandade. Mas será que realmente estamos nos importando mesmo com isso?
NOTA (em 04.08.2014):
Em função do acontecido, lançamos na ocasião DELZA QUANDO JEZA, livro-desagravo à mulher cristã autêntica, obra que pode ser lida, seguindo os seguintes links:
NOTA (em 04.08.2014):
Em função do acontecido, lançamos na ocasião DELZA QUANDO JEZA, livro-desagravo à mulher cristã autêntica, obra que pode ser lida, seguindo os seguintes links:
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