Leitura: II Tessalonicenses 2; Mateus 24; e II Timóteo 3..
Qualquer tipo de prática
sexual que resulta em descobrir, expor, ou ver a nudez de alguém que não seja
seu legítimo cônjuge, viola as fronteiras da pureza e comete pecado grave diante
de Deus.
Donald C. Stamps
I - ANTIGAS IMAGENS DAS PRAIAS DO RIO DE JANEIRO
& O INÍCIO DAS DORES DO HOMEM PURO DE OLHOS & LIMPO DE CORAÇÃO.
10.1.
Antigas imagens cinematográficas das praias do Rio de Janeiro dão-nos conta das
banhistas usando um tipo de maiô interessante. Ao mesmo tempo em que não fugia
à atmosfera e ao propósito do lazer, deixava transparecer certo (se não
bíblico, pelo menos mais aceitável) pudor. Isso foi antes da criação do biquíni
e da mini-saia. Já o modelito entre nós vulgarizado como tomara-que-caia, creio
ter sido introduzido na moda feminina bem antes; mas era acompanhado de um
bolero ou de um xale.
10.2. O antigo maiô, hoje totalmente fora do comum,
mantinha os moldes dos atuais; porém, cobria dois terços mais ou menos das coxas
das que o usavam. A despeito disso, acredito que houve, à época, forte
resistência por parte de boa parcela da cristandade àquele, assim digamos, em
comparação com os tenebrosos dias de hoje, recatado traje de banho.
Tal
resistência deve ter inviabilizado o acesso de muitos cristãos ao lazer. E por
certo gerado, em alguns, o descontentamento. Enquanto que nos restante da
sociedade, muita perplexidade, de como se não fôramos desse mundo. E na verdade
não somos (I João 4: 5-6).
Já desde
àquela época, foi se tornando cada vez mais difícil a conciliação dos
princípios bíblicos de modéstia e pudor com os usos e costumes das novas
gerações. E isso foi se intensificando gradualmente, gerando como que um
impasse. Desde que, evidentemente, queira a mulher (mesmo não sendo piedosa) observar
em seus atos e gestos virtude.
10.3. De
meados do Século XX para cá, a moda veio desnudando a mulher ocidental.
Sistematicamente. E cada lançamento seu quase sempre exigiu duas apenas atitudes: não-aceitação ou
a adesão, ainda que compulsória. E analisar historicamente, no Brasil dessas
últimas décadas, a reação de parcela da cristandade a estratégia satânica (através
da modalidade) para o encaminhamento deste fim do mundo que estamos a assistir
é um tanto quanto desconfortável. Gradual, mas, fortíssima adesão; e muito
pouca resposta dentro dos padrões bíblicos do pudor e da sobriedade. Óbvio
que moda ou grife cristã apenas na etiqueta não conta. Ainda que rotulada e acompanhada de toda a publicidade, caracterizando-a como tal. Já que pelas Sagradas Escrituras, o pudor é o seu parâmetro.
10.4.
A nudez vulgarizou-se na cultura ocidental. E alimenta, diariamente e a todo
instante, tanto a concupiscência masculina e quanto a vaidade feminina, hoje
exacerbada. Tornou-se natural o despudor; inquestionável até. Assim como a
prostituição; o adultério; o divórcio por razões não bíblicas ou por motivos
fúteis; filhos gerados de relação extraconjugal; a iniciação sexual em idade
cada vez mais precoce; o culto aos deuses da beleza do corpo e da sexualidade
(humanos ou não); e, por fim, todo tipo relação ou união sexual definidos na
Palavra de Deus como abomináveis.
Hoje
em dia, a traição aos princípios bíblicos do pudor, da pureza e da fidelidade
conjugal adquiriu inúmeras variantes e facilidades. E apenas não se tornaram (consciente
ou inconscientemente) voyers compulsivos os que renovam, dia após dia, o
concerto feito com os seus olhos, a semelhança de Jó. Até porque não falta a exibição
(despudorada e/ou sugestiva) de quem deveria apenas para o cônjuge se guardar.
Portanto, não precisa ser muito perspicaz para compreender a relação inequívoca
entre uma moda feminina indecente e o resto de coisas iníquas em crescimento
vertiginoso na cultura (II Tessalonicenses 2: 7-12, Mateus 24: 12).
Aprendemos
com a Bíblia o quanto a nudez de Bate-Seba despertou o pior até em Davi, um
homem segundo o coração de Deus, conforme A Palavra. E o que ela não estaria gerando
ao nível do inconsciente, do subconsciente e do próprio consciente (coletivo)
nos homens impuros ou pervertidos por (decaída) natureza desses últimos tempos
(I Timóteo 3)? As estatísticas que tratam dos números da precocidade sexual, das
traições conjugal e das perversões sexuais nas suas variáveis estão diante dos
nossos olhos para comprovar.
II – DA ADESÃO, DA NÃO-RESPOSTA
& DAS RESPOSTAS DESPROPOSITADAS AOS PECADOS DE UMA CULTURA PERMISSIVA.
10.5. Muitos
usos e costumes são, em verdade, pecados culturais perpetuados por e através
das gerações (Gênesis 15: 12-16). Alimentam toda a dinâmica social. E, em não
havendo posicionamento consistente e persistente por parte de quem deveria em
relação aos mesmos, terminam por enredar nossas comunidades por inteiro em sua
malha de sedução. Foi o que aconteceu com Israel à época dos juízes (Juízes 2:
1-3).
Na
moderna e pós-moderna cultura ocidental a coisa sempre se processou da seguinte
forma, no que diz respeito à cristandade evangélica: primeiro, a resposta fraca
(ou nenhuma); quando não, a resposta despropositada. Depois, a adesão,
geralmente gradual. Para, finalmente, chegar-se a um estado de coisa
incorrigível-irrefreável, a menos que alguém em relação ao mesmo queira
radicalizar-se. Ou quem sabe o Senhor envie o tão esperado avivamento
espiritual que varra toda a nação. Pois é natural que as gerações que vão surgindo,
após a consolidação de determinados usos e costumes, cresçam achando tudo muito
normal. Não se dão conta da dimensão do estrago que está sendo causado,
principalmente no mundo espiritual, com a multiplicação da iniqüidade em
proposição.
10.6.
A resposta despropositada é caracterizada pelo radicalismo obtuso. E fácil de,
com o tempo ou já de imediato, perder o sentido, exatamente por cair no
ridículo. Ela obriga uma tomada de posições contra ou a favor, sem que o bom
senso (sobriedade) funcione como o elemento moderador.
Lembro-me
de que na década de 70 algumas igrejas pentecostais proibiam às irmãs o uso da
calça comprida, baseando-se em uma passagem do Pentateuco e alegando ser aquele
modelo de vestuário traje masculino. Outras foram mais fundo no quesito usos e
costumes elevados à condição de doutrina fundamental. E recusando-se por
completo considerá-los em alguns de seus aspectos eventualmente positivos,
impediam às irmãs o simples corte do cabelo e até a depilação. Assim como havia
a exigência policiada, por parte de igrejas mais radicais ainda, quanto ao uso
de blusas com as mangas chegando até o pulso e saias exatamente da canela para
baixo. É mais coisas houve do gênero que não é caso aqui mencionar.
Foi em
função de tais exageros que se propagou em nossa sociedade o conceito ou pré-conceito
de que todo crente se veste com mau gosto. Bem... e com certa razão. Esqueceu-se,
pois, boa parcela da denodada liderança da época de que na antiguidade bíblica
a vestimenta de homens e mulheres era, na sua forma de confecção, uma espécie
de vestido. E que os soldados romanos, assim como os gregos, usavam saiotes.
Houve,
principalmente porte da liderança pentecostal, a necessária e apostólica ênfase
à necessidade do pudor; mas, também, faltou por décadas inteiras o exercício da
sobriedade.
10.7. O
tempo passou e a nossa principal denominação pentecostal teve que se capitular:
hoje ela permite às suas crentes o uso da calça comprida e da maquilagem. Já as
denominações que ainda insistem naquela e outras proibições, terminaram por
fazer de seus fiéis um tipo, assim digamos, de espécie em extinção.
Todavia,
a resposta despropositada, por mais infeliz que seja, está em melhor conta do que
a fraca (ou a nenhuma), em termos da espiritualidade. Primeiro porque há neste
último procedimento uma aceitação subjetiva, que depois se realiza como prática
indiscriminada. É o que estamos a assistir em boa parcela da cristandade
ocidental. Ora, quando o Xis da questão envolve o pudor no sentido apostólico
do termo, abrir mão do mesmo é loucura; seja, ausência completa de sobriedade.
Além do
mais, tal como diria o Senhor: se sua vestimenta te faz (e a outros) tropeçar,
jogue-a no lixo e vista-se do que presta. É melhor entrares no céu, se for o
caso, mal-vestida do que, despudorada, ires e possivelmente levar (De Davis em
momento de falta de vigilância a homens libidinosos.) muitos ao risco do
inferno.
No
passado foi criado o conceito ou pré-conceito quanto ao mau gosto da mulher
cristã no que diz respeito ao vestuário. Mas não seria pior se vulgaridade vir
a tornar a sua marca, em função do pouco respeito para com o próprio corpo e principalmente
com o sexo oposto? E vale lembrar: o
culto que todos nós (homens e mulheres) prestamos a Deus, oferecendo-Lhe os nossos
corpos, em sacrifício vivo, santo e agradável, é contínuo. Logo, NÃO fica
restrito ao ambiente de adoração, como é às vezes sutilmente sugerido; afinal,
somos o Seu templo (Romanos 12: 1-2).
III – ALGUNS FATOS & O SEU PESO
AVASSALADOR DE INIQUIDADE NA FORMATAÇÃO DO ATUAL CENÁRIO DESSE FIM DOS TEMPOS.
10.8. Certos
trajes, queira ou não a minha eventual leitora (ou leitor), dependendo da
circunstância ou do ambiente em que são utilizados, ultrajam inequivocamente o
conceito bíblico de pudor. São, em verdade, um atentado contra qualquer
propósito de pureza e fidelidade conjugal. Além de, evidentemente, alimentar a
lascívia dos compulsivamente impuros, ainda que desavisados. Tanto é assim, que
não é sem razão, nas poses sensuais das capas de revistas e tabloides, aqueles
itens do vestuário feminino ser tão obrigatórios.
Logo,
é pela ótica do ultraje e atentado à pureza que a santidade requer de um
cidadão dos céus, que eu gostaria fosse lido este capítulo, mais especialmente essa
terceira e a última parte (Salmo 24: 3-4).
Abri
este Cristandade, Moda Feminina & O
Xis da Questão com uma epígrafe, composta de três singelos versos, os quais
me deu o Senhor, quando buscava um slogan
para a divulgação. São os mesmo a síntese mais espremida possível da palavra de
sabedoria que ouso entregar à igreja de Deus e a quem mais interessar-se possa.
Mesmo consciente da possibilidade de desagradar de noventa a noventa e nove da
cristandade (Ezequiel 3: 11 e Gálatas 1: 10) da minha nação.
Deus não
ficará alheio
à
mulher que O reconhece,
diante
de seu espelho.
Mas
caberia ou, melhor, eles ficam mais completos na seguinte variante:
Deus não
ficará alheio
à
mulher que O reconhece,
diante
do Seu espelho.
Pois é
na Palavra Dele, mas sem subterfúgios, que a mulher cristã da pós-modernidade
deveria buscar os parâmetros do bem vestir-se. De forma a não trair os
princípios da santificação, caso queira ver e mostrar Deus ao mundo, através
desse ato tão ordinário da vida (I Tessalonicenses 4: 3-8 e Hebreus 12: 14-a),
mas que pode vir a se tornar extraordinariamente revelador de um caráter (I
Pedro 3: 3-4).
10.9. Na
definição da boa, perfeita e agradável
vontade de Deus quanto ao assunto, é preciso o devido cuidado para com os modernos
conceitos sobre moda feminina. Ainda que tenham larga circulação entre os
próprios crentes, nos dia de hoje. Grande parte deles foi concebida a partir do
lamentável fato de a nudez ter tomado a linha de frente dos usos e costumes da
cultura ocidental. E surgiram como justificativa à rejeição da moral cristã e
aos princípios bíblicos de regras de vida e fé, tendo por cenário as mais
variadas situações; e muitas delas nada lisonjeiras para a cristandade da época. Mas isso já seria assunto
para um outro escrito.
Se bem
pensarmos, a (também pra lá de infeliz) divisa Sexo, Droga e Rock and Roll teve outro peso avassalador na multiplicação
da iniquidade desses fins de tempos. Igual talvez ou até maior que o das
ditaduras, quer de direita ou de esquerda, quando estas ideologias realmente
existiam. E todos estes, ainda fazendo um oportuno paralelo, equivalendo-se ao terrorismo
do indefectível pós-moderno fundamentalismo religioso.
Temos,
hoje, um Oriente violento e apologeticamente desrespeitoso para com os Direitos
Humanos e a liberdade de culto e de opinião. E um Ocidente em completa degeneração
moral e, muito em função também disso, violento: à semelhança da geração
diluviana. Com o agravante, no caso do Ocidente, de uma nova forma de ditadura
comportamental que já se afigura, a ditadura das minorias. Que não nos traga pior horror. Sabemos que toda ditadura tende
a calcar-se no revanchismo. E, historicamente, a atitude da cristandade nominal
para com essas mesmas minorias foi tudo: menos cristã.
10.10. Inconteste divisor de águas, porém, e força
motriz da aceleração para esse estado de permissividade hoje visto foi a nudez
feminina. Alimenta todos os dias e por vinte quatro horas o olhar concupiscente.
Tendo, aliás, se transformado quase que na razão de ser das poderosas indústrias da beleza
e da publicidade, entre outras.
Aonde
isso vai e onde irá chegar já o sabemos (Apocalipse 17). Só não podemos ser
participantes, em nível pessoal ou de comunidade, dos pecados da nossa própria
geração e das gerações anteriores. E muito menos de qualquer pós-moderna coletividade
anti-religiosa, não-religiosa ou religiosa (Romanos 1). Com o risco de perdemos
a autoridade espiritual, até para suplicarmos por um avivamento (Romanos 2):
única consistente esperança (II Crônicas 7: 14) de vida e refreio, pelo menos
em nossa nação, ao mistério da iniquidade previsto por Paulo (II
Tessalonicenses 2: 7-12). Operante desde o tempo do apóstolo, tal mistério e/ou
“ministério” vai deixando de ser mistério, para tornar-se revelação do nível
insuportável de apostasia que antecede a vinda do Senhor. É, dentre tantos outros
(Mateus 24:9), mais um inequívoco sinal.
10.11.
É bem possível que a geração atual (E mesmo o cristão, nascido no pós-liberação
feminina, pílula anticoncepcional, Woodstock, movimento estudantil na França e
a morte das utopias ideológicas, dentre outros fatos históricos.) não se dê
conta das implicações do que estou dizendo. Talvez ainda nos falte a real
percepção do que seja o curso deste mundo, segundo e seguindo o príncipe das
potestades do ar e o espírito que agora, nesse tempo presente, atua nos filhos
da desobediência (Efésios 2: 1-3). Adviriam disso os conceitos evasivos sobre a
santidade na cristandade pós-moderna, assim como a proliferação de comunidades
inteiras torcendo o nariz à condenação veemente que Bíblia faz de certas antigas
práticas cananitas (Levítico 18: 24-28). No atual cenário de multiplicação da pecaminosidade, elas ganham força, sendo festejadas em alguns setores formadores de opinião. Mas é natural que o homem deste fim de tempos não se dê conta das implicações, em função de sua condição decaída e de inimizade contra Deus.
Deus é
amor; mas, por causa do Seu próprio caráter, visita a iniquidade dos pais nos
filhos (Êxodo 20: 3-6), exercendo justo juízo contra a pecaminosidade acumulada através
das gerações (Êxodo 20: 3-6). O povo judeu que o diga.
Seria muito triste, ao contrário do avivamento, deixarmos um peso de iniquidade ainda maior do que recebemos às futuras gerações. Temo, porém, que tendo a cristandade ocidental aderido tão fácil e fortemente à sociedade do consumo e à cultura do espetáculo, esses outros dois avassaladores pesos de iniquidade do fim dos tempos, se torne a coisa incontornável. Os dias são maus. E uma certa religiosidade ou “espiritualidade” refratária à verdadeira adoração impera; assim como, em boa parcela da cristandade, um "evangelho" que vai se tornando, dia após dia, inimigo da cruz de Cristo (I João 4: 4-5 e Filipenses 3: 17-21).
Seria muito triste, ao contrário do avivamento, deixarmos um peso de iniquidade ainda maior do que recebemos às futuras gerações. Temo, porém, que tendo a cristandade ocidental aderido tão fácil e fortemente à sociedade do consumo e à cultura do espetáculo, esses outros dois avassaladores pesos de iniquidade do fim dos tempos, se torne a coisa incontornável. Os dias são maus. E uma certa religiosidade ou “espiritualidade” refratária à verdadeira adoração impera; assim como, em boa parcela da cristandade, um "evangelho" que vai se tornando, dia após dia, inimigo da cruz de Cristo (I João 4: 4-5 e Filipenses 3: 17-21).
IV – DURO É ESTE DISCURSO. QUEM
PODERIA, ENTÃO, CONSIDERÁ-LO?
10.12-a.
Á luz de tudo que foi exposto, cabe, então, uma breve análise de algumas peças
do vestuário feminino, mais a título de exemplo e compreensão plena das implicações
do seu uso indiscriminado. Consolidaram-se nesses nossos tempos trabalhosos,
tornando-se emblemáticos da (e na) cultura ocidental contemporânea.
A
análise a que me proponho tende a ser desconcertante, penso; mas nos ajudaria
ver o assunto em pauta com a acuidade devida. Antes, porém, farei sete
perguntas. Não se trata de mais uma Saia
Justa, como se observou ao final de cada capítulo da primeira parte desta
obra. Faço-as porque creio que a resposta honesta nos seria também útil à
unidade de pensamento e postura, perante o que está em pauta. Nosso tema, ao
que me parece, em função do forte grau de adesão da cristandade à sociedade do
consumo e à cultura do espetáculo, tende a transmutar-se num melindre para muita
gente.
I – Se a biologicamente a mulher sente mais frio
do que o homem, qual a lógica, senão perversa, por detrás de uma moda que (na
cultura ocidental) pura e simplesmente a desnuda em relação a eles?
II - E
não é vexatório as orientais, principalmente a mulher islâmica; e as freiras,
missionárias e voluntárias das pastorais católicas; e até as apresentadoras de
telejornais das mais abomináveis redes de TV se apresentarem no maior das vezes
demonstrando mais pudor em suas vestimentas do que boa parcela de nossas irmãs?
(E, entre as mesmas, algumas adoradoras
e pastoras. Nos púlpitos.)
III - A nudez da mulher ocidental não se transformou
em um ato de agressão a qualquer homem que tenha a pureza, a santificação ou a fidelidade
conjugal como projeto de vida?
IV - E a adesão de algumas cristãs evangélicas a esse
estado de coisa irreversível-irrefreável? Não traria sérias consequências no
mundo espiritual?
V - Quais as chances de Jó, em seu tempo e na
cultura oriental pré-abrâmica,
deparar-se diária e sistematicamente com pernas à mostra, assim como,
ombros, dorsos e umbigos femininos, e os tais indefectíveis “cofrinhos”; além
de decotes absurdos que, quando não deixam à mostra glândulas mamárias quase
por inteiro, operam o efeito de forte sugestão quanto ao seios da mulher
despudorada?
VI
- Ou de a rudimentar indústria têxtil da
antiguidade fabricar tecidos escandalosamente transparentes?
VII
- Ou de o conceito de moda feminina (à
época vigente) exigir fossem as vestes grudadas ao corpo, no sentido de chamar
excessiva atenção para as formas uma mulher, além de deixar delineadas, de
maneira tão apelativa, as suas roupas íntimas? (Há o caso, nos dias de hoje, de
moletons até calças compridas deixarem tão em evidência as genitálias, quanto deixam
as blusas à formatura dos seios; observando-se, evidentemente, os níveis de
proporcionalidade.)
Respostas
às três perguntas envolvendo Jó: ab-so-lu-ta-men-te nenhuma! Porém, a despeito
de tudo isso, aquele homem, considerado entre os três mais justos e piedosos do
Antigo Testamento, teve que fazer um concerto com os seus olhos (31:
1-4 BV).
10.12-b.
O modelito vulgarizado em nosso país como tomara-que-caia parece ter-se
transformado no xodó de nove em dez nubentes. Mas, na construção de um lar
cristão, com seu leito sem mácula (Hebreus 13: 4), não seria razoável uma noiva
cuja vestimenta desperte concupiscências (I Tessalonicenses 4: 3-7). É fato que,
no ambiente de culto, ou outro qualquer em que as pessoas ficam enfileiradas, os
ombros a descoberto de uma mulher, quando dela nada mais se vê, tornam-se por
demais instigantes à lascívia. Mesmo num homem de Deus, em quem a
concupiscência deve estar crucificada em Cristo, assim como a velha natureza; assim
como no impuro, com os seus olhos cheios de adultério. É que tal fato tende a instigar
a imaginação (quer em função da impureza pessoal, quer pela tentação satânica) em
como seria a condição daquela pessoa em um nu total.
Sei
que os verdadeiros discípulos de Cristo de pronto os repreende (tentação e imaginação.),
tendo-se em vista as palavras do Senhor (Mateus 5: 27-30). Mas quem garante que o ímpio ou que
um apóstata infiltrado (II Pedro 2: 12-16) em tal visão não simplesmente “viaje”?
E estando
a maldição já no nome dado a um vestuário, fato ter sido o mesmo transformado na
cultura em símbolo ou ícone de rebelião, seria mesmo preciso dizer mais alguma
coisa?
10.12-c.
Já o biquíni, faz a mais perfeita combinação entre o despudor e a
sugestividade: descobre o que deveria cobrir e o que veste, o faz com forte carga de sugestão. Tanto que, no Brasil, a
peça “evoluiu”, em sua condição de impudicícia, para o denominado fio-dental: a
degeneração mais aproximada do topless. Bem sabemos que ideal de Satanás em
quaisquer culturas é torná-la completamente permissiva. E desse modo,
contrariar total e frontalmente o que preconiza Levítico capítulo dezoito e a
pontualidade do ensino apostólico. A nudez como um banquete pro olhar, abre o
caminho para todo o resto.
Além
das referidas peças, existem ainda outras, como a mini-saia, totalmente
réprobas dentro do conceito cristão de pudor e sobriedade. Mas, no geral, a
questão nem estaria numa vestimenta em si, porém, no modelo ou no tecido
utilizado: curto, justo, transparente, decotado, com aberturas, etc., e sobre tudo:
foi concebido e está utilizado com que intenção? E, mesmo sem a má intenção, há
que se perguntar: o ambiente é realmente adequado?
Pois
de fato, alguém poderia ponderar, até tomando por base a epígrafe deste
capítulo, não haver intencionalidade sexual no uso de algumas peças citadas,
quando de uma atividade de lazer. Porém, o que pode ser simples lazer para uns,
não é para outros. E, às vezes, até serve
de instigação a atos impuros (ou violentos). Muito se guardaria a mulher cristã
não servindo de tropeço para ninguém (Romanos 14: 21).
10.12-d.
Pode também a questão não estar na peça do vestuário, mas nos elementos anatômicos
de determinadas pessoas. Por exemplo: à mulher de cintura fina e nádegas considerável,
qualquer roupa muito justa e dependendo do tecido, tende a aguçar o olhar
concupiscente do homem impuro. Sabemos do fetiche que teria o brasileiro pelo seu
tipo e por essa peculiaridade de sua anatomia. Ora, o conceito mundano de moda prega
a superexposição dos dotes femininos que numa pessoa se destacam, assim como a
potencialização, através de plásticas e implantes e coisas do gênero, do que a anatomia
a algumas não privilegiou. A Bíblia, porém, exige a mulher de Deus como um
jardim fechado; e o acesso a seus dotes, ainda que na perspectiva do olhar, restrito
ao marido (Cantares 4: 12 e 8: 8-9). Por outro lado, se o conceito mundano de
moda quer descobrir a nudez; e, até mesmo ao vestir uma mulher, desnuda-a,
através da sugestividade; o conceito cristão apostólico exige justamente o
contrário. Moda com modéstia e decência. E tal conceito radicaliza-se contra o
despudor em quaisquer de suas variantes.
10.12-e.
A bem da verdade, a questão poderia nem estar no próprio tipo de vestimenta,
seja ele qual for, dependendo das condições do uso. Pois, na intimidade do lar,
com seu esposo, ou num ambiente exclusivamente feminino (Porém, reservado a
mulheres de opção sexual do agrado de Deus, outra exigência desses fins de tempo.)
nenhuma peça de vestuário tenderia a se tornar fator de sedução e/ou
defraudação. Mas cabe ainda lembrar, até mesmo no que diz respeito aos casados:
desde que isentos (vestimenta e seu uso) de fetichismo (I Tessalonicenses 4:
3-7).
Há,
todavia, nos dias hoje, dois riscos altíssimos a ser considerados, quando da
exposição de quem quer que seja: a mídia e sua capacidade incomensurável de
propagação da imagem e o fator cultual (Quer dizer, espiritual,) por detrás dos
usos e costumes arraigados na cultura. Falaremos também disso, mas no próximo
capítulo.
PRÓXIMA POSTAGEM:
A Igreja Brasileira
& O Livro de Juízes: Terrível Similaridade.
(Ou: Cristandade
Pós-moderna em Questão 02).
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