sábado, 23 de agosto de 2025

DITADURA? (Breve Reflexão Às Vésperas da Sentença no Julgamento do Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.)

Por Socram Said Espsant

DITADURA?

Talvez. Mas, resta saber de onde e por que e por quem virá.

1

Primeira e principalmente para cristãos cristãos: o  país estaria caminhando para uma DITADURA. E, ao meu ver, ela tanto pode vir da Esquerda quanto da Direita.

É preciso entender que NENHUMA DITADURA PRESTA!

2

Uma ditadura de Esquerda é o Diabo no cumprimento do seu papel (no IMPÉRIO das trevas). E apoiar uma ditadura da Direita? Seriam pseudo-cristãos e até cristãos sinceros cumprindo o papel do Diabo. No REINO, não se combate o mal com o mal; a guerra "não é contra carne e sangue"; nem usa as mesmas armas do Império.

3

MAS...

Antes e depois do estado _ Embrionário? _ de coisa: seria mesmo preciso dar tanta MUNIÇÃO ao(s) inimigo(s) e tanta LEGALIDADE, no mundo espiritual,  ao Adversário?

Meditação (TITO 2:7-8) e sugestão de leitura:

 - "O CRISTÃO & A POLÍTICA PARTIDÁRIA, NO SEU MAIOR DESAFIO":

"De quem nunca conheceu ou já  foi corrompido na sua "pureza e simplicidade devidas a Cristo", não se pode esperar que mostre ao outro as virtudes do Senhor.

Ainda que tenham o nome de Jesus na boca.

Então, é fácil tal pessoa ser levada e/ou levar outras fanatizarem-se por homens e pelo o que é, do ponto de vista das Escrituras bíblicas,  controverso, reprovável, abjeto.  E não importa de que corrente ideológica, cabe sempre acrescentar.

E SERIA MESMO POSSÍVEL CONCILIAR O ENSINO DE CRISTO COM A POLÍTICA PARTIDÁRIA, sem se deixar corromper em nossa "pureza e simplicidade a Ele devida?"

Extraído de 

"O CRISTÃO & A POLÍTICA PARTIDÁRIA NO SEU MAIOR DESAFIO":

https://missaoimpactar.blogspot.com/2022/10/o-cristao-politica-no-seu-maior-desafio.html?m=1




APÊNDICE 01

(Extraído)

APÊNDICE 02 (Um alento):






TEXTO COMPLETO

(Publicado, na forma de comentário ao meu artigo, por Oikodomen - Edificação Cristã, no grupo DEBATE BÍBLICO APOLOGÉTICO - DBA, no dia de hoje):

"Amado pastor, permita-me uma sinceridade franca, peço que leia até o fim.

Tenho estado preocupado com uma coisa. 

No último culto da igreja, o senhor falou sobre política e afirmou uma posição política.

Eu reparo que na visão de João da grande multidão dos salvos, que ninguém pode contar, ele viu pessoas “de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro” (Ap 7:9). Quando eu penso nessa visão maravilhosa, eu enxergo a diversidade máxima possível, no grande rebanho de Cristo, em todos os assuntos que não forem a direta fé em Jesus e simples obediência a Seus mandamentos, pois nessa grande multidão terão pessoas de todos os tempos, de todas as culturas, de todos os sistemas politicos, de todos os sistemas econômicos, de todos os países, de todas as raças, de todas as tribos, de todas as línguas, e nenhuma dessas diferenças terá sido barreira para alguém ser aceito por Cristo e chamar cada um dos outros de irmão.

Eu observo também que Jesus chamou para Seus discípulos um publicano chamado Mateus (Mt 10:3) e um zelote chamado Simão (Lc 6:15). Em termos políticos, os dois estavam num extremo oposto. Um era colaborador do Império Romano, e o outro queria se libertar do Império Romano. Imagino que no primeiro momento, cada um dos dois pensavam, que o outro não era digno de seguir Jesus. Mas entendo que com isso Nosso Senhor deixou um exemplo de aceitação dos pensam diferente de nós, no meio da Sua igreja.

E isto porque Ele estava nos chamando para o Reino de Deus, não para o reino dos homens, um Reino superior, um Reino de cima, um Reino do Céu, um Reino espiritual, que portanto, transcende os reinos terrenos, de baixo, dos homens, cheios de imperfeições, incertezas, pecados e erros. Sobre isso o meu Senhor disse: meu reino não é deste mundo (Jo 18:36), e quando O quiseram fazer rei, Ele se recusou (Jo 6:15), quando pediram para agir como juiz, recusou também (Lc 12:13,14). Ele também disse que “o Reino de Deus não vem com aparência visível” mas “está dentro de vós” (Lc 17:20,21). Assim o Reino de Deus não pode ser vinculado, nem identificado com as instituições humanas e terrenas. 

Na Bíblia eu leio Jesus dizendo que “quem comigo não ajunta, espalha” (Mt 12:30), mas a politica é, por natureza, um assunto que espalha e divide as pessoas. Se na igreja nós falássemos só sobre Jesus Cristo, porém, promoveríamos a união que Ele ordenou.

Também leio Jesus nos ordenando “pregar o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15), de maneira que a pregação da graça de Deus, da salvação, do perdão dos pecados, e o oferecimento de Cristo como Salvador deve chegar a todas as pessoas, mas se na igreja a pessoa encontrar um posicionamento político diferente ou até hostil ao posicionamento político dela, isso será  uma barreira para ela ouvir o evangelho.

Também leio que na igreja não devemos ir além do que está escrito (1Co 4:6), que devemos falar segundo a Palavra de Deus (1Pe 4:11), que os exemplos do ministério de Paulo foram: “nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (1Co 2:2), “não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor” (2Co 4:5), de maneira que  ter uma fala de posicionamento político nas reuniões da igreja, mesmo que bem intencionada, pode quebrar esses princípios. 

Quando a Biblia fala de evitar o jugo desigual com os infiéis (2Co 6:14-18) eu penso que isso se aplica à militância política. Pois se trata de um jogo sujo, onde a mentira é a regra e a verdade é a exceção. Quando o grupo político do militante está no poder, o militante exagera as coisas boas e nega as coisas ruins que seu grupo faz. Quando outro grupo está no poder, ele nega a coisas boas e exagera as coisas ruins que o outro grupo faz. Jogar esse jogo sujo não é digno de qualquer cristão. 

E para o ministro do Evangelho é pior. Pois dele o povo de Deus espera uma orientação baseada na Palavra. O chamado de Deus é elevado demais para que um pastor se rebaixe ao papel de mensageiro do mundo para a igreja de Cristo, ao invés de mensageiro de Cristo para o mundo. Usar o precioso tempo da reunião dos discípulos de Jesus, em nome de Jesus, para promover uma posição política não seria “tomar o nome de Deus em vão”? Não devia o pastor falar “como de Deus na presença de Deus” (2Co 2:17)? “Aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? Diz o Senhor” (Jr 23:28).

Com amor e preocupação, e o máximo respeito, permita-me perguntar se o amado pastor não deveria repensar, com calma, critério e oração, diante de Deus, os grupos de redes sociais que freqüenta e as fontes de informação que utiliza, se elas fazem mais bem ou mais mal ao seu coração e à sua mente. Pode da fonte amarga da política brotar algo doce? (Tg 3:11). E a Bíblia também diz “não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1Co 15:33).

Termino fazendo um apelo a que o amado pastor evite falar de assuntos políticos na igreja, e principalmente que evite, ao ministrar a Palavra, tomar alguma posição política, para que a pregação “de Jesus Cristo, e este crucificado” (1Co 2:2) em seu ministério permaneça pura da má influência dos políticos, e não crie escândalos ou barreiras que obscureçam a glória e universalidade do Evangelho.

Permita-me a liberdade e sinceridade acima, afirmo que é bem intencionada e sem parcialidade.

“Considera o que digo, e o Senhor te dê entendimento em tudo” (2Tm 2:7)."

Nota:

Este é mais um dos expressam exatamente o que penso. E não sou eu a quem ele se refere no terceiro parágrafo do extenso, mas, totalmente apropriado, comentário.

APÊNDICE 03 

(Outras sugestão de leitura de pessoas que expressam exatamente o que penso):

Aguardem, por favor.



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