Atendendo às palavras de Jesus, "de graça recebestes, de graça dai", artigos e os LIVROS DO AUTOR sobre o tema (num total de quatro, sendo dois em três volumes) estarão sempre disponibilizados neste blog para leitura.
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MONOTEÍSTAS? ATÉ OS DEMÔNIOS O SÃO. É PRECISO REVELAR O CARÁTER DE DEUS. (Introdução Vol. 03):
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Texto revisto em 26.09.2014:
Crês tu que Deus é um só? Fazes bem;
os demônios também o crêem, e estremecem.
Tiago 2:19
1/ Qual é a verdadeira doutrina bíblica de Deus? Um leitor atento do Novo Testamento por si mesmo verificará que
desvios de conduta e erros doutrinários nunca foram novidade e nem motivo de
escândalo (Senão para os neófitos.), mesmo nos tempos apostólicos. Antes, tais desvios
e equívocos podem e devem ser vistos como profecias a se cumprir ou se já
cumprindo, se levarmos em conta, p.ex., o Sermão do Monte (Mateus 25 e 25); a
Carta de Judas, o irmão do Senhor, por parte de mãe; e a Segunda Carta de Pedro,
apóstolo.
No século I, quando ocorreram, tais fatos
proporcionaram aos escritores da Bíblia a oportunidade de, inicialmente,
identificá-los; depois, apologeticamente combatê-los (e aos seus propagadores);
e, por fim, esclarecer e precaver aos verdadeiros discípulos de Jesus Cristo
quanto perigo representado por ensinamentos (doutrina de demônios e de
espíritos enganadores, dizer de Paulo) às Sagradas Escrituras contrários (Hebreus
13:9, etc.).
Falta, então, dizer que de uma breve Súmula Teológica sobre
o assunto combate direto ou indireto a heresias, constariam, p.ex.: Atos 15; as
cartas aos Gálatas e aos Hebreus; I Coríntios 15; Filipenses 3; Colossenses
2:16-23; II Tessalonicenses 2; I e II Timóteo 4:1-5; a Segunda Carta de João,
mais as recomendações contra os anti-Cristos e falsos profetas constantes da
Primeira; além da recomendações do próprio Jesus, em Sua cartas às igrejas e à
Igreja, no segundo e terceiros capítulos do Apocalipse.
2/ A despeito do testemunho profético
(Antigo Testamento) e apostólico (Novo Testamento), tema por excelência deste RESPOSTA AO ISLÃ – Vol. 03, algumas questões sobre a) a doutrina
bíblica de Deus; b) a natureza divina (deidade); e c) a humanidade de (e em)
Jesus Cristo; recrudesceriam a partir do
Século II. Nesse tempo, os principais apóstolos (Paulo e os Doze) já estavam
mortos; e o Gnosticismo alcançaria certa projeção. E coube aos cristãos
pós-apostólicos e pré-Catolicismo debruçaram-se sobre tais questões, para biblicamente
respondê-las, enquanto se refutava a todo vento de doutrinas estranhas às
Sagradas Escrituras. O embate praticamente encerrou-se no Século V, deixando em
evidência (e até hoje em nível de algum confronto) três principais correntes
(se assim podemos dizer) teológicas: Unitarismo, Unicismo e Trinitarianismo.
Mas qual delas teria o aval apostólico e a necessária fundamentação bíblica?
No Século VI, o mal informado Maomé
(ou quem escreveu o Alcorão) quis requentar o debate, acrescentando à polêmica
nada em absoluto.
Senão a violência, jamais biblicamente justificada, contra
aqueles que o profeta do Islã considerou “infiéis”: judeus e cristãos, também
monoteístas, e árabes pagãos, conforme já o demonstramos no Vol. 02 desta obra.
Ao estilo dos falsos pregadores dos tempos apostólicos, diria Paulo, o profeta
do Islã se pretendeu passar por mestre do que não compreendia e fez ousadas
asseverações sobre temas a respeito dos quais deveria melhor se inteirar (I
Carta a Timóteo 1:5-7). A título de ilustração da completa falta de capacidade do
mesmo para o debate, temos, entre outras, as Suras 5:75 e 116: por estes e
outros textos corânicos, entendia o supremo líder do Islamismo que a trindade
advogada pelos cristãos pós-apostólicos e pré-Catolicismo (também chamados de Os Pais da Igreja) seria Pai, Filho e...
Maria, a mãe de Jesus! Ora, a Bíblia, os judeus e os cristãos verdadeiros de
todos os tempos nunca professaram o contrário de Deus ser um e único (Mateus
20:34-40 / Deuteronômio 6:4-5)). E quanto à doutrina da Trindade, até para que
possamos combater algum ensinamento que, porventura, julgamos errôneo, devemos sobre o mesmo nos
inteirar o suficiente, para que possamos falar com propriedade e o devido conhecimento
de causa. Não foi esse o caso de Maomé e nem do autor da postagem, à qual esta
obra oferece réplica: dado o fato de um discípulo do profeta do Islã, em plena
pós-modernidade, repetir os mesmos equívocos. Soma-se a tudo isso, como um forte
agravante, o fato de Maomé (e do Alcorão) rejeitar o testemunho apostólico e de
toda a Bíblia, conforme veremos, sobre a condição divina (deidade) de Jesus
Cristo e Sua Obra redentora. Além, é óbvio, de demonstrar também o mais completo
desconhecimento da doutrina bíblica do Espírito Santo.
À título de curiosidade: mesmo na
Arábia do tempo do profeta do Islã, a correta compreensão da doutrina da
Trindade já era possível. É o que nos informa o estudioso John Gilchrist, no seu Enfrentando O Desafio Muçulmano, ao tratar sobre uma
inscrição yemita, descoberta pelo explorador Edward Glasser, em 1888. Da
inscrição, datada de 542 d.C. e escrita em Árabe da época (sem as vogais)
consta: “(no poder do) Compassivo, do Messias e do Espírito Santo”. Diante do exposto, falta-nos, então, salientar
que o testemunho apostólico e de toda a Bíblia, se por um lado confronta o Unicismo nos moldes islâmico (e a quaisquer
outros dogmas afins), também nos levam, consequentemente, à avaliação de toda e
quaisquer correntes teológicas. E a pergunta que este RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Alcorão
& Sobre A Sua Própria Bíblia), em seu Vol. 03, procura responder e fundamentar é:
Qual é a verdadeira doutrina de Deus? A corânica ou a bíblica? E na perspectiva
bíblica, a unitarista, a unicista ou a trinitariana?
3/ Nenhuma
doutrina das Sagradas Escrituras pode ser definida apenas por um termo, por
mais auspicioso ou aparentemente estranho que este nos possa parecer; antes,
alguns critérios devem ser observados:
I - Devemos levar em conta todas as informações
de cunho literal sobre o tema. E esta literalidade NÃO pode ser desprezada em
função de qualquer que seja interpretação contrária. Já os pareceres que à
interpretação literal proporcionada pelas Sagradas Escrituras não se conformam,
assim como as pessoas que os articulam, devem ser prontamente rejeitados (II
João 8-9). Se for o caso, como aconteceu na polêmica travada no Facebook e
razão de ser desta obra, podemos confrontar-lhes, na esperança que possam vir a
se salvar, através do arrependimento em função do pleno conhecimento da verdade
(I Timóteo 2: 1-4 e II Pedro 3: 9). Esta é esta a vontade de Deus.
II - A mais autorizada interpretação de
passagens, conceitos e doutrinas do
Antigo Testamento são as que se encontram no Novo. Pois o fundamento da fé
cristã verdadeira é o ensino dos profetas e dos apóstolos (Efésios 2: 17-22).
Um exemplo clássico desta premissa pode ser verificado na leitura da Carta aos
Hebreus para compreensão do sistema de sacrifícios e coisas afins instituídas
pela Lei de Moisés. E conforme já provamos à exaustão no Vol. 01 desta obra,
existe na Bíblia toda uma tradição corroboradora, do Gênesis ao Apocalipse. E o
Alcorão, não passa de um corpo estranho, tentando inocular-se na verdadeira
revelação Deus ao homem, através das Sagradas Escrituras.
III - Toda interpretação de um texto bíblico deve
levar em conta o seu contexto: ou seja, o de um versículo, o parágrafo; o do
parágrafo, o capítulo; o do capítulo, o livro; o de um livro, os outros livros
afins; o de um conjunto de livros afins, todo o Testamento; o do Testamento, a
Bíblia por inteiro.
Qual, então,
das três correntes teológicas (em conflito do século II ao presente) passaria
pelo crivo da Hermenêutica e teriam o suporte, quem sabe, suas elucidações de
passagens e de conceitos bíblicos, da Exegese?
O UNITARISMO (OU UNITARIANISMO), assim como o Islã,
nega a deidade de Jesus Cristo e do Espírito Santo (a quem define não como um
ser, mas como uma força), reconhecendo tão somente o Pai como Deus.
O UNICISMO, depois da emergência da religião de
Maomé, pôde ser dividido em dois: cristão
(Modalismo ou Sabelianismo) e islâmico. O Sabelianismo surgiu por volta do
ano 260 d.C., sendo tal ensinamento defendido por um teólogo chamado
Sabélius. Em termos essenciais, a corrente teológica afirma o seguinte: Jesus é
o Pai e o Espírito Santo; de modo que NÃO existem três pessoas, mas apenas uma,
Deus. E este teria se manifestado COMO Pai, Filho e Espírito Santo. Para Sabélius, esses
seriam “modos”, “aspectos” ou “formas” comunicantes do único Deus, assim
percebidos pelos crentes. Já o Unicismo Islâmico é, teologicamente, o mais
pobre de todos. Limita-se em afirmar o óbvio: que Deus é um e único (e a Bíblia
nunca disse o contrário.); e, depois, confunde o que seja o conceito de um Deus
plural como uma pluralidade de deuses. Coisa que a Bíblia, nenhum dos apóstolos
e profetas e nem mesmo o Credo Niceno ou qualquer outro (Católico, Ortodoxo ou
Protestante) preconizam.
No TRINITARIANISMO,
Deus é um e único, mas existe, desde sempre em (O que não quer dizer como.)
três pessoas. Enquanto o Sabelianismo (Unicismo cristão) acredita
num só Deus e no que seriam as Suas três manifestações (modos de ser percebido
pelo crente), o Trinitarianismo crê em um e único Deus (a divindade), existente
(ou coexistente) em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
O que o
leitor precisa ter em vista é que crer ou não crer na forma (ou doutrina)
correta traz implicações. E dentre estas, conforme analiso mais a fundo em
livro ainda inédito (Vede Fontes de Estudos e de Pesquisa.), poderia eu adiantar:
1 – A permanência
na Unção e na doutrina dos apóstolos (I João 2:27);
2 – A adoração
Perfeita (Marcos 7:1-7);
3 – O ter em
perspectiva o caráter de Deus e grandeza da Sua graça;
4 – O lutar
pela unidade da Fé (Judas 3-4);
5 – O fato
de que a correta compreensão da Doutrina de Deus permite-nos desfrutar de um
melhor relacionamento com Ele: Deus para, conosco e em nós (João 14:16-18);
6 – A
possibilidade da correta compreensão de termos e passagens bíblicas
aparentemente difíceis (Filho de Deus, Filho do Homem, Primogênito da criação,
etc.);
7 – E o estarmos
habilitados para responder àqueles que nos interrogam sobre os fundamentos da
fé cristã biblicamente defensável (A apostólica, mas somente da acepção do Novo
Testamento.), com a devida utilização da Bíblia por inteiro (I Pedro 3:13-17).
Nada disso,
óbvio, se verifica nas religiões, pelo simples fato das mesmas NÃO se fundamentarem
nas promessas e Alianças divinas; bem como nas correntes teológicas que, de alguma forma ou em um ou outro ponto ao
pensamento corânico se ajusta. Dado o fato do livro tido por sagrado pelos
seguidores de Maomé beber de fontes extra-Bíblia, NÂO apostólicas e gnósticas,
além de querer dar a todo vento de doutrinas estranhas à Bíblia o status de
“nova” revelação, conforme já o demonstramos no Vol. 01 desta obra. E assim
como nunca foi novidade desvio de conduta e erros doutrinários desde o início
da Era Cristã, também não chega a ser
novidade adeptos do Islã, bem como ateus e defensores de outras filosofias e
religiões monoteístas ou não, confundir o Cristianismo apostólico, na acepção
do Novo Testamento (O único biblicamente defensável.) com o Catolicismo romano.
E até mesmo atribuir a formação do Novo Testamento à igreja católica, conforme
foi desmentido no referido volume. Muitos, por desinformação; já outros, com
intencionada má informação. Neste RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa
Saber Sobre O Islamismo & A Sua Própria Fé) – Vol. 03 procuramos responder
às perguntas e questões até aqui formuladas. E para isso, utilizamos-nos de
todo o Antigo e do Novo Testamento; tendo-se em visa que a Doutrina bíblica de Deus é
única: do Gênesis ao Apocalipse.
Em todos os meus escritos sobre o tema
“Islã X Bíblia”, tenho, antes de tudo, salientado o principal critério para que
possamos saber se alguma escritura, conceito ou doutrina tidos por sagrados
possuem mesmo a marca da inspiração divina e/ou da verdade (II Pedro 1:16-21). Revelam
ou corrompem o caráter de Deus??? E isso é facilmente verificável, p.ex.,
quando comparamos a Sura 4:157-158 com João 8:43-44 (e o testemunho apostólico
sobre a pessoa e obra do Messias); O Alcorão com o Novo Testamento; a vida do profeta do Islã com o exemplo
deixado por Jesus Cristo e seus apóstolos (I Pedro 4:12-19); e, sobre tudo: o
Cristianismo apostólico, na acepção do Novo Testamento, no qual Jesus previu a
propagação da fé, sem o uso da violência e com
real possibilidade do martírio versus religião. Nesta última; monoteísta
ou não; e até mesmo nas ditas cristãs, mas que adquiriram formas NÃO e/ou ANTI Cristianismo
apostólico, o que se verifica? Além do caráter idólatra da falsa adoração,
máculas da enormidade das Cruzadas, da Inquisição, do banho de sangue contra
inocentes, promovido por Maomé e seus seguidores na Arábia e do terrorismo
religioso em plena pós-modernidade. A comparação que passo a fazer agora entre
a fé e a concepção de Deus corânico-islâmica e a fé bíblica (dos cristãos apostólicos
e pós-apostólicos pré-Catolicismo) serve também, em alguns casos, como
referencial. Se o leitor atentou para o texto em epígrafe (Tiago 2:19), percebeu
que nem mesmo Satanás deixou de ser monoteísta, após ter se tornado adversário
de Deus e dos homens. Suas obras e caráter (Pois, para o Diabo, a verdade
jamais será um valor absoluto.) é que demonstram o risco que o seu peculiar
monoteísmo representou na perdição dos anjos decaídos (Seriam os jiins, no
Islamismo.) e ainda hoje representa para todo ser humano desviado da verdade.
Oro para que o meu leitor entre estes NÃO seja contado. Até porque a completa
segurança da vida eterna em
Cristo Jesus é algo palpável (Romanos 8:14-17), quando
advinda do pleno conhecimento de Deus: sua pessoa, caráter, atributos e obra redentora.
Brevíssima Súmula Teológica:
“Cuidem
de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou
como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu
próprio sangue.” Atos 20:28 (NVI)
P.S.: A série de artigos (Agora revisada
e acrescida de novos dados.), reunida neste volume, foi originalmente publicada
sob o título “ISLÃ X BÍBLIA”: Sobre A Trindade, Réplica A Amyr Aly Julaya,
entre Fevereiro e Março deste ano, no blog MISSÃO IMPACTAR e no grupo A
SALVAÇÃO Em CRISTO JESUS ,
do Facebook. Com ela respondíamos a publicações de um dos oponentes de Valdeci
Garcia e eu na polêmica travada (Vede Introdução Vol. 01.). Nas quatro
primeiras réplicas refutamos conceitos errôneos do Islã, da fundação à
modernidade, sobre p.ex., a pessoa e a Obra redentora de Jesus Cristo. Nas três
últimas, tratamos, ainda que de maneira pontual, mais didaticamente do assunto
em pauta, caso o leitor queira ir diretamente ao tema (TRINDADE: Sobre A Doutrina
Bíblica de Deus).
Belo Horizonte, Setembro de 2014.
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