sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

SERIA O ALCORÃO DIVINAMENTE INSPIRADO, COMO A BÍBLIA? OU "ISLÃ X BÍBLIA’ (07-D): SETE DE CINQUENTA PERGUNTAS (Cujas Respostas Precisam Falar Mais Alto Que O Silêncio Do Islã Ou As Contradições Corânicas”.


 Ora, NA BÍBLIA,

 tanto no Novo quanto no Antigo

 Testamento, 

UM OUTRO
 SIGNIFICATIVO ELEMENTO COMPROBATÓRIO

 da veracidade de qualquer
 escritura tida por sagrada


 É O QUE 
ENSINA A
 MESMA SOBRE
 O CARÁTER DE DEUS.


               M. Madsaiin Dias


1/ Entre a AFIRMAÇÃO CORÃNICA (E seria mesmo verdadeira?) de ser o livro eterno ou pré-existente, custodiado em placas eternas no Céu (Sura 85: 22) e a realidade de fatos incontestáveis, quando das críticas interna e externa do Alcorão, vai UM ABISMO INCOMENSURÁVEL. O nome desse abismo deve ser chamado, com todas as letras, inverdade.
Conforme já pontuei em outro artigo, QUANDO SE TRATA DE LIVROS TIDOS POR SAGRADOS e de pretensas revelações de Deus, ESTAMOS DIANTE DA VERDADE MAIS CRISTALINA OU DA MAIS ENGENHOSA MENTIRA. Pois teologicamente falando, a verdade ou o  sagrado é ou não é. Não se constitui, portanto, num valor relativo, porque relacionado a essa ou aquela religião, corrente filosófica, etc. e etc.
Biblicamente, falando a espiritualidade ou a religiosidade está ou não está fundamentada nas promessas e Alianças de Deus. Se não está, para Deus nem conta. Afim, todos pecaram e (Sem Cristo) destituídos estão  da glória de Deus (Romanos 3:23)

2/ A referida afirmação pretende colocar o Alcorão ao mesmo nível do Verbo de Deus que se fez carne, Jesus Cristo, conforme o relato inspirado pelo Espírito Santo do Apóstolo João. Vale a pena ler de novo:

João 1:1  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 1:2  Ele estava no princípio com Deus. 1:3  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (...) 1:14  E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai.  1:15  João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia.

Mas A GRANDE QUESTÃO é que nos ensinamentos de Jesus Cristo NÃO se verifica (Digo em termos de crítica interna do Novo Testamento.) FATOS INCONTESTÁVEIS E DIGNOS DE CRÍTICA como se encontra em números alarmantes no Alcorão. Exemplicando:

1 – ERROS TEOLÓGICOS IMPERDOÁVEIS, como afirmar que Allah teria punido a Satanás, por este ter-se recusado a adorar Adão. Logo, instituindo a idolatria em nível cósmico. Um erro dentre muitos.

- Sura 2.34: E quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Adão! Todos se prostraram, exceto Lúcifer que, ensoberbecido, se negou, e incluiu-se entre os incrédulos.

2 – ANACRONISMOS tais quanto a afirmar que os samaritanos já existiam e que havia a morte por crucificação nos tempos de Moisés e Faraó (Suras 7: 124; 12: 41 e Suras 20:85-87 e 95-97)

3 – COPIDESQUE DE FONTES EXTRA-APOSTÓLICAS COM O STATUS DE “NOVA” REVELAÇÃO. A suposta ordem de Deus para que Satanás adorasse Adão tem fonte talmúdica. Assim como do folclore judeu ou de livros apócrifos também judeus ou não, algumas estórias corânicas, como a de Salomão e a Rainha de Sabá. Em desacordo, evidentemente, com a Bíblia. Até mesmo a Miraj bebe de fontes apenas digna da mais veemente recusa, enquanto revelação do Deus da revelação (As Sagradas Escrituras de judeus e cristãos). Já dos gnósticos, combatidos pelos apóstolos de Cristo no seu tempo (I Carta de João e Colossenses 2:16-23), a negação da morte expiatória de Jesus Cristo:
1 -  a despeito das próprias palavras e a história de Jesus relatada nos Evangelhos;
b - e do testemunho apostólico, embora até o próprio Alcorão tenha os apóstolos e primeiros discípulos na conta de pessoas aprovadas e comissionadas por Deus (Sura 6: 114); e
c - e de até mesmo o Alcorão atestar ser Ele, Jesus Cristo, o Messias (Salvador)  e Verbo de Deus (Suras 3: 45-47).
Não é sem razão que Allah, de tão contraditório, se revele dissimulador (Suras 4: 157-158). Ao contrário do Deus da Bíblia:

“Disse-lhe (A TOMÉ) Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém VEM ao Pai, senão por mim.” (João 14:6).  

4 – ERROS CIENTÍFICOS, como os apurados nas Suras 6: 38-a, 16: 66, 18:86 e o que se segue:

 - Sura 86: 5-7 Então o ser humano olhe aquilo de foi criado. Foi criado de água emitida, Que sai de entre a espinha dorsal e os ossos do peito.

(NOTA IMPORTANTE: Transcrevi a sura de a “Tradução do sentido do NOBRE ALCORÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA”, já citada em meus artigos anteriormente. Visto a versão Fonte digital do Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz do Iguaçu – Brasil, ter trocado a expressão “espinha dorsal e os osso do peito” por “conjunção das regiões sexuais do homem e da mulher”. E mais: dizer em nota, dizer que tal expressão é metafórica. Pelo contrário, tal tradução está em completo desacordo, por exemplo, com as versões inglesas e quer minimizar o natural conflito gerado pelo desconcertante erro de informação”.)

5 – ERROS CRASSOS, ATÉ DE MATEMÁTICA, conforme se apura nas Suras 4:11-12.

6 – ABSURDOS como afirmar a existência de sete céus e sete planetas Terra (65: 12); e dizer que meteoros e estrelas são mísseis lançados em Satanás e seus demônios (jins) (37:6-70, 67:5, etc.);
e que pessoas e animais podem dormir por mais de trezentos anos e  acordarem normalmente (18:9-25), entre outros. Tudo coisa de um livro que também afirma que humanos foram transformados em macacos, pela palavra direta de Deus ( 2: 65-66 e 7: 163-167) e que tanto o sol como a lua se submetem (Como? De que jeito?) à vontade humana (16:12-15).    

7 – ERROS DE TRADUÇÃO, ao ponto de o nome Jesus (Salvador ou O Senhor salva) ser trocado por Issa, que é o nome de Esaú. Esaú foi o irmão do patriarca Jacó e o significado do seu nome é rubro (vermelho). Trata-se de um de mais um erro teológico indesculpável. Jesus, o salvador, é o tema central de toda a Bíblia. Sua vida foi predita já no Éden (Gênesis 3: 8-15), depois por Moisés (Deuteronômio 18:18), na Lei, nos Salmos (02, 22, 45, 69, etc.) e nos profetas; para ser, depois, proclamada em todo o Novo Testamento. Já Esaú foi um sacrílego (Hebreus 12:16-17).    

Conforme já afirmamos em outros e neste artigo, QUANDO SE TRATA DE LIVROS TIDOS POR SAGRADOS e de pretensas revelações de Deus, ESTAMOS DIANTE DA VERDADE MAIS CRISTALINA OU DA MAIS ENGENHOSA MENTIRA. E além do mais, a melhor prova corroboradora de que determinada escritura é mesmo revelação divina é o que a mesma nos ensina sobre o caráter de Deus.
E para um profundo conhecedor tanto da Bíblia quanto do Alcorão, não há como não ter que precisamente se perguntar a respeito deste último, conforme já o ponderamos em outro texto:
1 – Um livro preexistente, preservado em placas eternas, custodiadas no céu (Sura 85:22) OU produto de um ato de imposição política, quando deveria ter prevalecido o fator teológico?
2 – É a Mãe (matrix) dos livros revelados (13:39) OU nem sequer pertence à categoria?
3 – É o Livro da Sabedoria (10:1 e 31:2) OU uma indução a ensinamentos errôneos sobre: Deus (E, principalmente, sobre o Seu caráter – Sura 4: 157-158.), o homem e a salvação; portanto, de (danosa) conseqüência eterna?
4 – Um livro que torna a verdade clara (15:1; 25:33) OU que ainda mais confunde as mentes não esclarecidas?
5 – Um livro sem nenhuma contradição (18: 1-2) OU fornecedor de elementos irrefutáveis tanto para uma crítica interna quanto externa?
6 – Uma mensagem para o universo (81:26-29)? OU seremos obrigados a admitir, em que pese todo o nosso respeito e amor para com os muçulmanos de que se trata, dizer da aia 25, de “um dito de demônio maldito”?
Afinal, Jesus Cristo afirmou com todas as letras: o Diabo é o pai mentira e nunca se firmou na verdade; e que quando profere mentira, fala do que lhe é próprio (João 8: 44).
7 – Por fim, os “incrédulos”  rejeitariam o Corão (84:20-25) OU o crente (no verdadeiro Deus) sincero e amante da verdade deve mesmo examiná-lo, sem temor de suas maldições e prevenções, e tendo o crivo da verdade como um valor absoluto, jamais relativo. Não se deixando, portanto, coagir?

E EM TERMOS DE CONCLUSÃO: baseado na afirmação corânica de que seria o livro pré-existente ou eterno, porque custodiado em placas eternas no Céu, militantes e acadêmicos islâmicos criaram e “sustentam” alguns mitos:
1 – O Alcorão seria um livro perfeito e última palavra sobre tudo;
2 – O Alcorão seria completo, exatamente como teria sido revelado a Maomé;
3 -  O Alcorão seria a revelação final de Deus aos homens: de forma que o que nele se encontra seria o que deveria ser preservado; e o que nele não se encontra não deveria permanecer. Daí que um dos pilares da fé do islamismo moderno consiste em afirmar que as escrituras de judeus e cristãos (O Antigo e Novo Testamento) teriam sido adulteradas e que o Alcorão teria sido revelado a Maomé para corrigi-los.

Bem, se pode mesmo o livro tido por sagrado pelo Islã ser considerado  perfeito e a última palavra sobre tudo, acredito que este artigo, ainda que minimamente, já põe em questão. Se o Alcorão seria mesmo completo e exatamente como teria sido revelado a Maomé, este artigo responde de forma pontual o que a série e em especial  "ISLÃ X BÍBLIA" 03-C: RESPONDENDO A ABDUL SATAR SOBRE AS EVIDÊNCIAS MANUSCRITAS DA BÍBLIA (& do Alcorão)” o faz; porém, de modo bem mais detalhado.
Agora, quanto ao último item (ou mito) islâmico, há que se perguntar: SERIA MESMO O ALCORÃO DIVINAMENTE INSPIRADO, COMO A BÍBLIA??? 


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