sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

“ISLÃ X BÍBLIA” 03-A: SOBRE A TRINDADE, RÉPLICA A AMYR ALY JULAYA

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"A bem da verdade, a doutrina bíblica de Deus, a que os cristãos pós-apostólicos e pré-Catolicismo definiram como Trindade pode ser vista até mesmo numa perspectiva corânica.  (...)  Até porque não se pode proclamar (Sura  3:45-48 ) Jesus Cristo o Messias e Verbo divino, sem (em sã consciência) ter que admitir sua Deidade e Sua humanidade, profetizadas no Antigo Testamento e testemunhadas no Novo."
M. Madsaiin Dias



1/ De tudo quanto  afirmou em sua postagem Amyr Aly Julaya; tentando, contraditoriamente, desacreditar, o ensinamento bíblico sobre a condição divina e a obra redentora de Jesus Cristo; talvez resida nas suas últimas considerações a parte de maior interesse.
E digo contraditoriamente porque o próprio testemunho do Alcorão em relação à Bíblia é à mesma totalmente favorável:
a) no sentido de reconhecê-la revelação de Deus (Suras 5: 45-49 e 71);
b) no sentido de reconhecer Jesus Cristo como o Messias prometido e o Verbo divino (Sura 3:45-48);
c) e no sentido de reconhecer os apóstolos e primeiros discípulos como aprovados e comissionados por Deus (Sura 61:14).
Logo, quando Amyr, Satar, Bebane e companhia tentam desacreditar as Sagradas Escrituras como um todo ou suas principais doutrinas, como a  Queda e a vinda na forma humana do Messias (Deus Salvador conforme Gênesis 3: 9-15, a Torá, os Salmos, os Profetas e O Evangelho), duas coisas ficam evidentes: a desinformação de Maomé sobre o assunto e/ou a desobediência do profeta do Islã ao que considerava revelação anterior.

Tanto no caso de Maomé, quanto no dos apologetas do Islã moderno, pode-se apurar muita desinformação sobre a Bíblia e suas principais doutrinas; assim como também uma, talvez, intencional má-informação. Seria este o caso de Amyr Aly Julaya?
No primeiro artigo desta série, refutamos com inúmeras evidências bíblicas afirmações de Amyr que, conforme eu disse, beiram à irresponsabilidade intelectual, para se dizer o mínimo. Coisas tipo “Para um cristão, Deus tinha que assumir a forma humana para compreender a tentação e o sofrimento humano, mas o conceito não é baseado em quaisquer palavras claras de Jesus.” 
Já no segundo, demonstramos o quanto Amyr Aly Julaya se equivoca (E será que é somente isso???) em citar passagem do Livro do profeta Isaías fora do contexto, ignorando o restante do próprio livro e, principalmente, as profecias constantes do mesmo, às quais  fundamentam a fé cristã na vinda do Messias (Deus na forma humana) e Sua obra salvadora. De forma que afirmações do tipo “A morte de Jesus não traz nem expiação do pecado, nem é de forma alguma o cumprimento de profecia bíblica”, receberam a réplica devida. Além de inúmeras citações, tanto do Antigo e quanto do Novo Testamento, fundamentando o ponto de vista bíblico por nós defendido.
Neste terceiro, já não precisamos estabelecer as verdades bíblicas que o deus corânico (O qual até se assume dissimulador, conforme as Sura 4: 157-158.), tenta negar.
E  nunca é demais relembrar que a dissimulação (mentira), além do homicídio, é uma das principais marcas do caráter satânico (João 8: 44). E que com Satanás, Jesus Cristo nunca teve parte (João 14: 30). Logo o Deus da Bíblia, o qual ama a verdade e odeia a mentira, não pode ser o mesmo deus do Alcorão. Alguém está mentindo e mandando mais de um bilhão para o Inferno. Que o leitor tire as suas próprias conclusões e cuide-se (Atos 20:28).

2/ As últimas questões que Julaya propõe na sua postagem, “Problemas Adicionais Com  A Trindade”, embora sejam menores, no contexto da  revelação de Deus ao homem, merecem, mais do que a simples refutação, em nome da verdade. Podemos, a partir dos questionamentos de Julaya, ampliar a nossa compreensão do fato teológico Deus vindo em carne. Fato este que somente pessoas com espírito do Anti-Cristo, diria o Apóstolo João (Primeira Carta 4: 1-3), tentam negar.

- AS PALAVRAS DE AMYR 03:

“Os cristãos alegam que no nascimento de Jesus ocorreu o milagre da encarnação de Deus na forma de um ser humano. Dizer que Deus se tornou de fato um ser humano convida a um número de perguntas. Deixe-nos perguntar o seguinte sobre o homem-Deus Jesus. O que aconteceu a seu prepúcio após sua circuncisão (Lucas 2:21)? Ascendeu aos céus, ou se decompôs como qualquer pedaço de carne humana? Durante sua vida o que aconteceu com seu cabelo, unhas e o sangue que saiu de suas feridas? As células de seu corpo morreram como nos seres humanos comuns? Se seu corpo não funcionava de uma forma verdadeiramente humana, ele não podia ser verdadeiramente humano e também verdadeiramente Deus. Ainda assim, se seu corpo funcionasse exatamente de um jeito humano, isso anularia qualquer alegação de divindade. Seria impossível para qualquer parte de Deus, mesmo se encarnado, se decompor em qualquer forma e continuar sendo considerado Deus. O eterno, Deus único, em todo ou em parte, não morre, desintegra ou se decompõe:

Malaquias 3:6 “Porque eu, o Senhor, não mudo;”

A carne de Jesus resistiu após sua morte? A menos que o corpo de Jesus nunca tenha sofrido “deterioração” durante sua vida ele não poderia ser Deus, mas se ele não sofreu “deterioração” então ele não era verdadeiramente humano.

[1] “Adão, que era filho de Deus.” (Lucas 3:38)
[2] “Israel é meu filho, meu primogênito.” (Êxodo 4:22)
[3] “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho.” (2 Samuel 7:13-14)
[4] “porque sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.” (Jeremias 31:9)
[5] “Filhos sois do Senhor, vosso Deus;” (Deuteronômio 14:1)”
        
                11.02.2014. Amyr Aly Julaya, em Problemas Adicionais com a Trindade
(https://www.facebook.com/groups/451501171573444/permalink/644357935621099/

3/ RÉPLICA EM TRÊS TEMPOS:

1 – DE UM MODO GERAL, AMYR CÔA MOSQUITO E ENGOLE CAMELOS.
O QUE É A conservação da parte do prepúcio, tirada na circuncisão, e os pedaços das unhas de Jesus Cristo DIANTE DE:
a)  Sua morte e ressurreição;
b) Aparição por quarenta dias aos seus discípulos e inúmeras testemunhas;
c) Ascensão visível e gloriosa aos Céus (mais a promessa da Sua segunda e chegada do Espírito Santo) diante daqueles que o adoravam, segundo o testemunho apostólico nos Evangelhos???
Resposta:  Absolutamente nada.
Agora, se o corpo de Jesus sofreu decomposição? Ora, isso já tinha sido respondido nas Sagradas Escrituras mil anos antes da Sua vinda na forma humana, conforme veremos mais adiante.                                       
Teria  sangrado a parte do prepúcio? Certamente. As unhas,  os cabelos e a barba se Lhe cresciam? Evidentemente que sim. Mas isso, seria, “problema adicional” para a Trindade em que sentido?
O corpo de Jesus NÃO se decompôs, após a Sua morte, não foi apenas porque Deus não se tornara 100% humano: as Sagradas Escrituras não mentem (Isaías Isaías 7: 14 e 9:6) e Maomé quando O chama de o Messias e Verbo divino NÃO poderia ter outro entendimento. O corpo de Jesus NÃO se decompôs porque Ele foi gerado do Espírito Santo, que é Deus (Atos 5: 3-4), ao contrário de ter Seu nascimento por humana hereditariedade. De forma que, do mesmo modo que aconteceria a Adão e Eva antes SE não tivessem pecado, a doença, a morte e a tendência à maldade que herdamos por hereditariedade NÃO tiveram poder sobre Ele. É simples assim: Ele mesmo sendo tentado, não pecou (Hebreus 4: 14-16); e todos os efeitos do pecado Nele (e em nosso favor) foram todos anulados.
Onde, então, teriam ficado a parte do prepúcio, as unhas e os cabelos de Cristo?
A) Tanto poderiam se decompor pelo fato de, uma vez Dele tirados, NÃO mais fazerem parte (da natureza humanizada, cabe frisar) de Deus; ou
B) foram cuidadosamente escondidos, para não se tornarem objeto de idolatria.
As partes de nosso corpo (Unhas e cabelos, por exemplo.) continuam fazendo parte de nós, depois de tirados? Que eu saiba não. E o próprio Jesus falou que “o espírito é o que importa, mas a carne de nada aproveita” (João 6: 62-63). Mas, fosse o caso de não se decomporem (Hipótese também plausível.), o que NÃO poderia se lhes acontecer é tornarem-se objeto de idolatria, como acontece hoje com os locais por onde Ele passou e supostos objetos que Lhe teriam pertencido. Coisas tipo “santo sudário” do Catolicismo romano, etc. Este mesmo cuidado Deus teve com o corpo de Moisés (Judas 1:9).

2 – E SE NÃO ERA PARA O CUMPRIMENTO DAS SAGRADAS ESCRITURAS (Gênesis 3: 9-15, Isaías 7: 14 e 9: 6, etc.), PRA QUE, ENTÃO,  NASCIMENTO VIRGINAL E MILAGROSO???
Amyr Aly Julaya questiona: “Os cristãos alegam que no nascimento de Jesus ocorreu o milagre da encarnação de Deus na forma de um ser humano. Dizer que Deus se tornou de fato um ser humano convida a um número de perguntas”.
As perguntas sobre as parte de Jesus foram respondidas no primeiro item; mas não seria o caso de se fazer as perguntas que realmente importam? Até o Alcorão admite o nascimento milagroso de Jesus Cristo e Sua condição de imaculado, tal como Adão e Eva foram criados e postos no Éden (3: 45-47). Logo a pergunta a ser feita,  NÃO é se de fato Deus se tornou humano, como que querendo contradizer, inútil e dissimuladamente as Sagradas Escrituras, como é típico do deus Allah (Sura 4: 157-158). Mas, por que, então, um nascimento virginal e miraculoso, para que fosse gerado apenas mais um ser humano, pecador por hereditariedade, sujeito a doenças e à decomposição física???
Ora, na perspectiva corânica, não seria Maomé mais importante do que Jesus? Mesmo sendo pecador. Mesmo não tendo sido predito diretamente em nenhum livro das Sagradas Escrituras. Mesmo não tendo nascimento virginal e miraculoso, além de anunciado e saudado por anjos. Mesmo não tendo um profeta (E o maior dos profetas do Antigo Testamento, João Batista.) anunciando-Lhe a chegada eminente. E mesmo não tendo ressuscitado e ascendido definitivamente aos Céus. Não seria, então, o caso de os eventos que envolveram o nascimento, vida e ressurreição de Jesus Cristo acontecessem por uma razão lógica com o suposto “selo da profecia”? Caso, evidentemente, tais eventos pudessem realmente envolver um reles mortal e não o Filho de Deus.
A compreensão judaica da divindade nos diz absolutamente que NÃO. Os líderes judeus levaram Cristo à cruz, fazendo cumprir o que estava designado, antes mesmo do mundo vir a existir (I Pedro 1: 18-20), porque bem sabiam o que implicava Ele apresentar-se como o Messias e Filho de Deus:
- “ João  5:18  Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
Nós morremos (fisicamente); adoecemo-nos; temos uma natural tendência ao pecado, herdada por hereditariedade; e haveremos, depois de mortos, de apodrecermo-nos devido ao pecado de nossos primeiros pais. Foi exatamente por isso que eles NÃO puderam ficar no Paraíso e nem os seus filhos ao mesmo voltarem. E não sendo o Paraíso bíblico caranalizado como o corânico, não há a mínima chance de gozarem a presença santa de Deus pessoas e seres (Caso de Satanás, dissimulador e homicida desde o Princípio.) contaminadas física e espiritualmente pelo mal. Logo, a salvação do Deus da Bíblia, não implica apenas no perdão dos pecados. Mas também na libertação do mal em nossa natureza pecaminosa, com a qual jamais poderemos estar em Seu Paraíso.
Segue-se uma breve súmula teológica:
- “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus.”  Marcos 12:24-25
- “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.” 1 João 3:2-3
- “ E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” 1 Coríntios 15:50-53

3 – A “GRANDE”  QUESTÃO QUE AMYR COLOCA JÁ TINHA SIDO RESPONDIDA 1000 a.C. E A DOUTRINA TRINDADE PODE SER ENTENDIDA ATÉ MESMO A PARTIR DESTE FATO TEOLÓGICO, NA PRIMEIRA PREGAÇÃO PÚBLICA DO EVANGELHO PELOS APÓSTOLOS.

“A carne de Jesus resistiu após sua morte? A menos que o corpo de Jesus nunca tenha sofrido “deterioração” durante sua vida ele não poderia ser Deus, mas se ele não sofreu “deterioração” então ele não era verdadeiramente humano.”  Amyr Aly Julaya

I - Profecia de Davi Mil Anos Antes Sobre O Messias:

- Salmo  16:8-10: “ Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado.  Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança. Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.”

II  - Cumprimento e  Explicação do Cumprimento da Profecia (Ano 33 a.C):

a) Pedro testemunha sobre a humanidade de Jesus Cristo: 
- Atos 2:22-24 “Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos;
b) Pedro testemunha sobre o propósito salvador de Deus, conhecido de antemão (Gênesis 3: 9-15/ I Pedro 1: 18-20); sobre a obra redentora, profetizada no Antigo Testamento (Sistema de sacrifícios da Torá, Isaías 53, Salmo 22, etc.); e o porquê da ressurreição:
- Atos 2: 23-24 “ a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos;  ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.”
c) Pedro explica a ressurreição como cumprimento da profecia de Davi, feita mil anos antes:
- Atos 2: 24-31 “Porque dele fala Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja abalado; por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e além disso a minha carne há de repousar em esperança;  pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção;  fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua presença.  
Irmãos, seja-me permitido dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que faria sentar sobre o seu trono um dos seus descendentes. Prevendo isto, Davi falou da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada na morte, nem a sua carne viu a corrupção. Ora, a este Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.”
d) Pedro testemunha a deidade de Jesus Cristo: Sua ascensão aos Céus, glorificação e senhorio, em virtude da Sua condição divina. E a concepção de Deus no discurso de Pedro, feito muito antes da conversão de Paulo (o principal teólogo do Novo Testamento) está na perspectiva da Triunidade. Além de se conformar a Escrituras Sagradas anteriores (Daniel 7: 13-14) e posteriores (Carta de Paulo as Filipenses 2: 5-11):
- Atos 2:33-36 “De sorte que, exaltado pela dextra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.  Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,  até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.”
CONCLUSÃO: O Islã insiste em alegar, que a doutrina da triunidade não é bíblica e teria sido imposta ao Cristianismo por padres católicos no século IV. E falam, como se a simples repetição de uma mentira intermitentemente e o fato de alguém dar a mesma o status acadêmico ou “teológico” pudessem transformá-la em verdade. Até porque, para o deus corânico, dissimulação e verdade (Sura 4:157-158) seriam a mesma coisa; e não, no caso do verdade, um valor absoluto. Mas Pedro está citando, além do Salmo 16, também o Salmo 110, os quais, juntamente com os versículos já citados de Daniel capítulo sete, mais as profecias de Isaías deixam claro que o ensinamento que cristãos pós-apostólicos e pré-Catolicismo filosoficamente definiram como Trindade é muito mais que simples termo: é doutrina bíblica de Deus, já percebida no Antigo Testamento. E proclamada no Novo: na bênção apostólica (II Coríntios 13:13; nas palavras do batismo (Mateus 28:19); no fato de Jesus Cristo e o Espírito Santo serem chamados literalmente de Deus (Atos 5: 3-4, Romanos 9: 1-5 e I Pedro 1:1, etc), entre outros.    

C) A Maior Prova da Humanidade e Deidade de Jesus Cristo, o Todo-Poderoso Deus (Apocalipse 1:8),  São As Próprias Escrituras Sagradas. E As Colocações de Amyr, Diante das Mesmas, Perdem O Seu Sentido.
Senão, vejamos: se as partes tiradas do corpo de Jesus se deterioram ou não (E, por isso mesmo, teriam sido ocultadas), ninguém sabe. E nem ao Espírito Santo, inspirador de todos os escritores bíblicos interessou o assunto. Aliás, muito tacanho, diante do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e do testemunho apostólico.
Mas se quisermos enriquecer a discussão, podemos lembrar que na ressurreição, todos estarão na sua essencialidade inteiros diante de Deus, para julgamento. E que durante nossa existência, muitos perdem pêlos, cabelos, órgãos e partes de seu corpo, devido a amputações e cirurgia. Então, NÃO é o fato de Jesus sofrer ou não “deterioração” em partículas do corpo (Fosse realmente esse o caso.) o que conta. Mas  o fato dEle ser ressuscitado na essencialidade do Seu corpo humano pelo Espírito Santo de Deus, ascender aos Céus e existir como Deus em Triunidade.
Pode-se imaginar, durante o Juízo (Apocalipse 20: 11-13), pessoas apresentando-se diante do Todo-Poderoso com cabelos e barbas arrastando-se ao chão e unhas bizarras? Tão somente porque foram ressuscitadas “integralmente”, e não na essencialidade que realmente importa? Deus nos criou para revelarmos Sua imagem e semelhança; e não para nos aparentarmos (Principalmente no caráter.) a feras humanas.

HUMANIDADE E DIVINDADE DE JESUS CRISTO (Breve Súmula Teológica): 
ANTIGO TESTAMENTO:
- O Messias Como O Descendente da Mulher e Capaz de Desferir Um Golpe Mortal em Satanás:
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:9-15
- O Nascimento Milagroso do Messias:
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel (DEUS CONOSCO, QUER DIZER, ENTRE OS HOMENS).” Isaías 7:14
- O Pai da Eternidade e Deus Forte Nascido Como Um Menino:
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”  Isaías 9:6 

NOVO TESTAMENTO:
- O Verbo Encarnado:

1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.   

2 Ele estava no princípio com Deus.   
3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.   
(...)
10 Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.   
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.   

14 E o Verbo (DEUS) se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.
   
15 João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia.” 

FINALIZANDO: A bem da verdade, a doutrina bíblica de Deus, a que os cristãos pós-apostólicos e pré-Catolicismo definiram como Trindade pode ser vista até mesmo numa perspectiva corânica. No próximo ou próximos artigos desta série faremos essa necessária análise. Até porque não se pode proclamar (Sura  3:45-48 ) Jesus Cristo o Messias e Verbo divino, sem (em sã consciência) ter que admitir sua Deidade e humanidade, profetizadas no Antigo Testamento e testemunhadas no Novo.
E que Amyr Aly Julaya e companhia entendam de uma vez por todos que não há problema nenhum com a Trindade, enquanto doutrina bíblica. E embora seja compreensível que o simples e simplório raciocínio humano ou uma concepção maculada de Deus e do Paraíso (Caso de Maomé.) realmente dificultam a compreensão das Sagradas Escrituras. Elas foram inspiradas pelo Espírito Santo e somente Ele para nos fazê-la entender o mistério revelado de Deus. Mas não precisa ser teólogo; basta ser humilde. Pois se há uma coisa que Deus deseja muito fazer é dar-se conhecer a quem como sinceridade O busca.

                                      (Continua na próxima postagem). 

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