sexta-feira, 30 de agosto de 2013

3-CAP. 04 Cristandade, Moda...: A BÍBLIA & O ATO DE SE VESTIR: Geração Diluviana 03

                                       (Segunda temporada/edição digital).

































(Terceira edição/temporada digital - Texto revisto NOV/2014.)

                                                                                                                                                 
Leitura: Gênesis 4:1-6:6
4.1 - Fora o fato de Eva deixar-se seduzir pela serpente e, em conjunto com Adão, ser dignamente vestida e depois castigada com seu marido, o mundo era apenas dos homens. Eles faziam as suas guerras e viviam alguns, como Lameque, relações desrespeitosas com as mulheres. Somente Eva é mencionada, depois da Queda, por duas vezes e em momento de pós-concepção e aparente contrição. Daí, possivelmente, a referência de Paulo à mulher em I Timóteo 2: 13-15. Já Naamá, a filha de Lameque, é apenas nomeada. Portanto, não se destaca ainda o sexo feminino. Resguardavam-se (É plausível inferir.) tanto as filhas de Deus quanto as filhas dos homens, em função não apenas do machismo masculino, certamente reinante; mas, também, pelo fato da experiência traumática da descoberta da perda pureza ser ainda recente. Devemos levar em conta a longevidade do ser humano àquela época, quando a expectativa de vida era de mil anos. Mas no sexto capítulo do Livro de Gênesis, o Espírito nós dá a entender que as filhas dos homens partiram para a ação nefasta de deixaram-se ser vistas do modo que  homem nenhum as deveria enxergar: apenas como fêmeas. Ou, se quisermos repor a questão no sentido literal: os filhos de Deus olharam para as filhas dos homens do modo pelo qual a nenhuma mulher um homem em vida de santidade pode olhar. E isso foi decisivo para o aceleramento do trágico destino da humanidade.


4.2. Seriam as filhas dos homens fisionomicamente mais belas que as filhas de Deus? E eram as filhas de Deus anatomicamente menos perfeitas que as filhas dos homens? Não e não. Então, o que fizeram estas para serem notadas e se tornarem fortemente desejáveis (Este é o sentido implícito no texto.) aos, até então, ainda não inconsequentes quanto lascivos filhos de Deus? Nenhuma resposta que se preze foge ao que continua sendo marcante nos próprios dias de hoje, tendo-se em vista o fato de que a narrativa bíblica está nos mostrando, já no início da humanidade, os elementos fundamentais à depravação de uma civilização em detrimento da opção por uma vida de santidade. Por certo que as filhas dos homens se vestiram, adornaram-se e, quem sabe já naquele tempo, começaram a rudemente se maquiar, com intuito de sedução. Assim como a plástica, uma boa maquiagem (Que o diga nossas atrizes e modelos.) disfarça defeitos e redimensiona atributos físicos. Os adornos e a extravagância no ato de se vestir tendem a chamam a atenção para a pessoa fora da normalidade. E no que diz respeito à nudez fora do ato conjugal, é por si mesma devastadora em seus efeitos de (e para o) desencadeamento de sedução, defraudação e manipulação do sexo oposto. E consequentemente, potencialmente indutora da traição entre cônjuges, razão pela qual recebe na Lei tratamento muitíssimo rigoroso; e no ensinamento apostólico, recomendações pontuais.

4.3. Há pouca possibilidade, talvez nenhuma, de que os elementos em questão não tenham se transformado no ponto de partida do ataque fatal de Satanás à piedade dos descendentes de Abel, através da mulher diluviana. Estes, ao se casarem com as “poderosas” filhas dos homens, desprezaram a beleza por certo discreta, sem tanto badulaques e ostentação exterior, porque fundamentada no pudor, próprias de suas irmãs. De fato, fizeram pouco do tipo ou estilo  que viria a ser recomendado por Deus (I Pedro 3: 1-4 e I Timóteo 2: 8-10). Diante disso, não seria demais lembrarmo-nos de que na Bíblia Satanás começa nomeado como serpente e termina identificado como dragão, depois de citado como leão que anda em derredor, procurando a quem possa tragar. Logo as suas ações, no uso da legalidade que lhe der o ser humano e na posse dos elementos que ele desde o princípio soube bem manipular, tende a crescer na civilização humana, tomando formas de comportamento cada vez mais assustadoras. Conheço um jovem, hoje na faixa dos vinte anos e convertido na pré-adolescência, o qual compartilhou comigo algo realmente assombroso. Estava ele participando de um culto e percebeu perto de si uma mulher extremamente bela em sua silhueta e não suficientemente composta. Aquilo chamou a atenção do nosso jovem e ele quis olhá-la no rosto. Ela se  voltou para ele. Só que o mesmo não conseguiu enxergar a face daquela mulher: mas viu, por discernimento de espírito, num livramento do Senhor Jesus, a cara de um ser horripilante, sorrindo ameaçadora para ele. Bem sabemos que a ninguém devemos julgar apenas pelo exterior; todavia, a aparência do mal que, invariavelmente costuma antecipar os seus frutos, já é indicativo do mal em si. E de ambos devemos fugir.

4.4. Moda feminina hoje no meio da cristandade é algo que assusta. E muito. Recentemente, numa importante publicação evangélica de nosso país, embora de caráter apenas denominacional, o tema (E falo para vergonha nossa, diria Paulo.) era uma admoestação a mulheres cristãs quanto à impraticabilidade do uso de roupas curtas e sensuais, como, p. ex., a mini-saia. Convenhamos: é impensável. Num tempo em que, relembrando os primeiros capítulos de Gênesis, empreendedorismo, tecnologia, arte, e moda, mormente a feminina, nunca em toda a história da humanidade estiveram tão entrelaçados e definem (em primeira e última instância) o estilo de vida e as formas de comportamento nos países onde a religião não é (Graças a Deus!) impositiva. Sem dúvida que, levados à exacerbação, influenciam (para o mal e não para o bem) o relacionamento de todos os homens com Deus. Logo, merece o devido questionamento.

       
Saia Justa 04?
1. Você discerne o hedonismo (buscar desenfreada do prazer) na indústria da beleza e no ato de algumas pessoas se vestir?
2. Quais seriam os prazeres da carne manifestos?
3. Até que ponto você acha que a sociedade (brasileira) em que vivemos e a cultura ocidental te influenciam em termos de vestuário?
4. Você acha que o ato de se vestir deve diferenciar o cristão do não-crente? Por quê?
5. Você acredita que a maneira de se vestir pode modificar o modo como um homem olha para uma mulher? Como se sentiria, sendo enxergada apenas como fêmea? E o que faria a respeito?  


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