sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Arte Cristã em Questão 01: TÚNEL DO TEMPO


                              Festival de Danças Túnel do Tempo:
                                Indagações de Um Expectador Engajado.

                                                  
                                 
1. A propósito do festival de danças Túnel do Tempo, realizado pela Oficina de Adoração, dias 09 e 10 de Novembro, no Minascentro, em Belo Horizonte, a liberdade cristã faz-me tomar emprestado de uma entrevista que li, concedida alguns anos atrás pelo pensador francês Raymond Aron, a expressão expectador engajado.  É o termo que melhor define minha experiência de um dos componentes da grande platéia presente no primeiro dia de apresentação, além de dar-me o viés mais apropriado para, na condição de livre pensador e artista cristão, tecer as considerações que se seguem. Que que sirvam para a edificação, sendo que a mim pessoalmente o festival impactou, ao ponto de constranger-me a reflexão e às indagações neste ensaio manifestas, mesmo eu intuindo que somente o tempo e muita oração irão satisfatoriamente respondê-las.   

2. A Oficina teve como principal proposta em Túnel do Tempo, num espetáculo atemporal, “retratar a evolução da dança desde a pré-história, quando os homens das cavernas dançavam para se aquecer e registravam seus movimentos por meio de pinturas rupestres, até uma época onde a dança será inevitável.” O que implicou em um número considerável de coreografias, vinte e uma ao todo, tornando-se inevitável que o passeio coreográfico pelos diversos estilos tivesse durações e performances variadas, tendo-se em vista a representatividade histórica e/ou religiosa (Hebreus, Valsa de Castelos, p.ex.) ou o seu apelo de modernidade (Anos 60, Dança de Rua, Ballet Contemporâneo eTechno.) ou mesmo a sensibilidade (tendência mais atual) de se privilegiar, numa perspectiva de inclusão e celebração das diferenças, o biotipo do bailarino, como se viu na Charleston.
Acredito que o maior desafio, vencido com êxito pela direção, foi o de não deixar ficar cansativo o espetáculo, dada a  abrangência do leque temático e a heterogeneidade do público esperado e que se fez presente. A título de testemunho: a platéia do primeiro dia, cerca de mil pessoas, embora tivesse seu maior contingente jovem e adolescente, foi também formada por famílias inteiras e, consequentemente, muitas crianças. A minha frente estava uma dessas, sendo que a filha do jovem e lindo casal, uma garota de no máximo cinco anos não desgrudou os olhos do palco um só momento. E olha que a apresentação, marcada para as vinte e uma horas, demorou um bom tempo pra começar...
Penso que contribuíram para tão grande êxito, o acerto da coordenação artística na concepção e condução do espetáculo, mais a qualidade do suporte técnico (som, iluminação, etc.), além, é óbvio, da própria performance dos bailarinos, mesmo sendo os corpos de baile, como não poderia deixar de ser, heterogêneos em sua formação. Naquele primeiro quesito, há que se destacar a agilidade com que os mesmos (compostos de adultos, jovens ou crianças) fizeram o revesamento no palco, seja mediado por um rápido jogo de luz, cores ou sombras ou pela simples e necessária junção do início de uma coreografia no final de outra. A utilização deste segundo recurso, bem mais recorrente nas coreografias mais modernas, exemplificou, como que numa metáfora ao viver contemporâneo,  a velocidade com que as coisas vêm se sucedendo, da metade do século XX para cá. E quando nos momentos/movimentos de necessária inflexão, antecedidos por brevíssimos interregnos na execução musical e pela completa ausência de luz no palco, louve-se o brilhantismo performático do artista, caso dos ballet Clássico e  Contemporâneo. Até porque estas modalidades, excetuando a legítima dança de adoração, representariam a evolução máxima da arte ao nível da experiência humana. Cumpriu-se, portanto, o propósito: uma vez que apresentação das coreografias destacou-se com sendo um dos dois ou três ápices performáticos de todo o festival, em função sobre tudo do esbanjamento de graça e talento de quem as executou em belíssimos solos. Simplesmente inesquecível.

3. Também de vital importância para a beleza da apresentação o figurino: realmente de encher os olhos, além de resultantes de pesquisa histórica bastante feliz, assim como a de todo o espetáculo. O viés com que se voltou ao passado e se discerniu o presente não é o do olhar estanque ou rotulador, sabedores do que em Cristo Jesus somos e do que, em se tratando da Eternidade, irá mesmo prevalecer (ou continuar) é a adoração. Nem por isso, quaisquer que sejam as contribuições, em termos de linguagem e expressão artística, ainda que divorciadas desse espírito ou nascidas e cultivadas em momentos históricos ou em ambientes nada a ele propícios, para não dizer antagônicos, deixaria de merecer a assertiva paulínea do “Examinai tudo e retende o que é bom.” Mas é justamente nesse ponto que  pertinentes indagações acabam surgindo e, em decorrência das mesmas, a necessária busca por respostas. Bíblicas, teológicas,  sobriamente aceitáveis. E que a sabedoria bíblica possa compensar (ou mesmo suplantar) o que estaria a nos faltar ao nível do teórico ou epistemológico, mesmo não sendo esse último, evidentemente, a medida pela qual devamos nos medir e ao que fazemos. Nem mesmo arte (Efésios 4: 11-16).  

4. O que é arte? Existiria uma arte (essencial ou formalmente) cristã? Como esta se definiria e se expressaria? Que arte ou que expressões artísticas seriam lícitas ao artista cristão utilizar e/ou por meio delas (se é mesmo possível) expressar-se? Tudo (O que não seja pecado, é o que está implícito no texto bíblico.) nos é lícito; mas tudo (mesmo que não seja pecaminoso) realmente conviria? E tendo-se em vista a Queda e a depravação moral do gênero humano (Penso estar dirigindo-me a cristãos que sejam realmente cristãos.), o que se resgatar do domínio de Satã, criador coisa de nenhuma e usurpador por (decaída) natureza? E do que abrir mesmo mão, tendo-se em vista já se ter transformado em ícone ou símbolos de (sua) rebelião? Bem sabemos que a soberana vontade de Deus é a nossa santificação, que para isso fomos chamados (I Tessalonicenses 4:1-7), peregrinos que somos e fugitivos de Babel. Não eu tenho respostas. E nesse primeiro momento, mesmo ao nível de simples especulação, não as proporia. Todavia, acredito haver nas Escrituras, se bem interpretada, a melhor diretriz para tudo na vida (e também nas artes).

5. Resta-nos, por eliminação, determos-nos naquilo que consideramos ser o óbvio ou denominadores comuns, mas nem tanto, se, p. ex., levarmos em conta as determinações do corpo diretivo de uma de nossas igrejas tradicionais (a Presbiteriana) com respeito à utilização da dança no próprio ambiente de culto. Se vemos aí um extremo, em minha opinião, não teologicamente justificável; na outra ponta, teríamos o fato de já ser bastante  perceptível hoje em dia nas mais variadas manifestações artísticas tidas por cristãs os extremos de uma liberdade também questionável enquanto tal.
Nossa liberdade é a servos (um dos outros), os quais, mesmo jubilosos da condição de filhos, a si mesmos se oferecem à adoração, ao serviço e à obediência, para a glória do Pai. Esta diretriz suprema exemplificada em Cristo Jesus (Filipenses 2: 5-11 e Marcos 10:45) aliada à consciência do fato de sermos participantes de  Seu corpo místico e membros uns dos outros,  deveria aguçar o nosso senso de responsabilidade. E, em se  levando-as à prática,  os capítulos 14 e 15 da Carta de Paulo aos Romanos são paradigmáticos de uma conduta a ser observada em todas as áreas. De forma que licença poética ou liberdade artística, assim como a de   comportamento, independente do meio social ao qual estamos inseridos precisam se ajustar à Palavra e não o contrário. A fim de que não se faça tão gritante a dicotomia entre o que somos e o que fazemos e, pior, como o fazemos (I Pedro 1: 13-21). Arte inclusive. Seja, teatro, dança, música, moda, literatura, para ficarmos apenas naquelas mais cultivadas no nosso meio.

6. Nas primeiras décadas do século passado, o poeta russo Maiakovski tornou famosa a afirmação de que a arte que fosse revolucionária (Dizia em termos de proposição.) deveria encontrar uma/sua forma também revolucionária. Atualíssimo. Melhor dizendo: paradigmático no seu caráter universal. E creio que isso precisa ser pelo menos conceitualmente digerido pelo artista cristão do nosso tempo. Se não quanto a determinados aspectos evangelísticos de nossas propostas e projetos, mas obrigatoriamente no que diz respeito ao caráter discipulador inerente aos mesmos. De modo que o “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28: 19) não se perceba, como acontece às vezes, tão aparentemente incompatível com aquilo que apresentamos (a Deus e aos homens) como sendo (forma ou projeto de) adoração.
O Evangelho, por definição, Boas Novas de Salvação, é uma mensagem. E precisa, sim, ser pregada através de todas as possíveis linguagens para que sejam alcançadas todas as pessoas, sem exceção. E na sua perspectiva evangelística, nada mais balizador que as seguintes afirmações de Paulo: Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Procedi para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora eu não esteja debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos (Teologicamente aceitáveis, está implícito.), salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele (I Coríntios 9: 19-23). Aplicando-se à arte, eis aí uma diretriz, além de exortativamente performática, inclusivista e apropriadora (Sentido de resgate.). Aplicável, portanto, a  linguagens e formas de expressão, quando principalmente se volta os que delas se utilizam para públicos a elas afeitos, com o fim ganhar os mesmos para Cristo Jesus. Todavia, o limite imposto vem do fato de nós, os cristãos, nos colocarmos debaixo da lei de Cristo. Conclui-se, então, que podemos ser tudo e todos (Identificação sacerdotal, no caso.), desde que não percamos ou contaminemos, com o que estamos a fazer, a nossa essência de Santidade ao Senhor. Esta essência, para não ser desfigurada ou perdida, agora já na perspectiva do discipulado, não precisaria também encontrar/propor sua(s) forma(s) peculiar(es) de expressão? Para sermos mais enfáticos: pautar-se pelo re/dimensionamento de sua própria (ou apropriada) originalidade. Não é o que temos visto com freqüência por aí; antes, pelo contrário. Diríamos, então, parafraseando Maiakovski, que a arte cristã (ou feita por cristãos) deveria propor, ao nível do necessário discipulado, formas (de expressão) autenticamente cristãs. Isso nos levaria inevitavelmente a exclusões, no sentido lato de santidade. Do contrário, há o risco de recair sobre nós a dura sentença constante da carta de Judas, o irmão do Senhor, a qual traz uma admoestação duríssima (Judas 3-4) e que estaria a ganhar muito terreno atualmente, assim como aconteceu ao longo de toda história da Igreja. Até porque ninguém mais ignora que a atual conjuntura é mesmo pré-Apocalipse.

7. O até aqui exposto leva às seguintes indagações: o que deve (ou pode) ser resgatado, na perspectiva evangelística da Grande Comissão, mas para ser obrigatoriamente redimensionado? O que se preservar, a despeito de seu caráter secular ou mundano, intacto? E isso seria mesmo conveniente? Em se tratando de dança, ou de música, ou de teatro ou de moda feminina, principalmente. (Abro o parêntese para fixar-me, ainda que momentaneamente, no caso emblemático desta última modalidade. Pois existe um fantasmagórico Golias a desafiar-nos, o qual precisa urgentemente ser encarado pela cristandade dos países nos quais ao crente é possível dar-se ao luxo: como aliar bom gosto e elegância ao pudor e no sentido bíblico do termo. Entenda-se por pudor a vergonha de exibir o corpo, ostensiva ou sugestivamente, senão _  caso dos que são casados _ à pessoa devida. (I Timóteo 2:8-9)?
Haveria mesmo como evitar as dicotomias entre o ser (cristão) e o fazer arte cristã (ou moda ou o que seja, se é mesmo possível,) meramente secular? E será que em nossas práticas não estamos teimando em querer tornar, como se plausível fosse, obsoletas as exortações do Espírito (II Coríntios 6: 14-7: 1)? Em decorrência disso, quais de nossas atitudes, comportamentos e projetos, mormente ao nível do artístico, suportariam, p. ex.,  sem peso em uma consciência não cauterizada (I Timóteo 4:1-2), a admoestação do apóstolo?  Um leitor desavisado certamente me acusaria de estar fazendo confusão, ao misturar ética e arte. Mas em se tratando de cristãos autênticos ou de cristianismo apostólico no sentido bíblico do termo (Para mim, o único aceitável.), há mesmo como desvencilhar uma da outra coisa? Ser cristão nunca foi uma mera filosofia ou estilo de  vida, mas uma vida que flui. Nossos atos dão conta disso.
DE VOLTA AO  TÚNEL DO TEMPO. Espetáculo e sua conjuntura impactaram-me, ao ponto de fazer aflorarem em mim questões até então alojadas no subconsciente. Às quais, acredito, estão a transitar o íntimo de muitos produtores e consumidores cristãos de cultura, na configuração de algum conflito. Bem resolvê-los torna-se, portanto,imperativo.  É que a pós-modernidade está trazendo perguntas e posturas a exigir rápidas e sábias respostas. Mas pelo fato do mundo jazer no maligno e por as discernimos tanto volumosas quanto dominantes, tendo a me fechar com um autor como Watchman Nee, quando este afirma que é difícil calcular qual parcela da filosofia, da ética, do conhecimento, da pesquisa e ciências do mundo se origina nos poderes das trevas. E, também, que nenhuma palavra do homem é digna de total confiança, a não ser a que se acha em harmonia com o ensino bíblico. Eis a cultura e todas as suas formas de expressão postas em xeque. Num crivo tão criterioso que não poupa nem as “teologias”. Então, joelhos no chão, Bíblia nas mãos e a perspectiva apostólica na cabeça!
No espetáculo que assistimos, houve a meu ver, muitos acertos; mas também equívocos apenas compreensíveis para quem (ou àquilo o que) se postula como que em processo. O próprio termo Oficina de Adoração já nos remete conceitualmente a consertos e concertos (Quero crer.) e a reparos. E é que me encoraja apontá-los, pronto a penitenciar-me, caso esteja em minhas ponderações equivocado. Terminantemente este ensaio seria, para quem ele assim soar, uma discussão em aberto.
Exemplificando, portanto, e em primeiro lugar o elogio. Acertada foi a mão da responsável pela confecção do figurino, ao retirar a carga de sensualidade de alguns trajes coreográficos (tendo-se em vista ser o corpo de baile formando na sua grande maioria por meninas, moças e mulheres), sem essencialmente descaracterizá-los enquanto estilo de época. Aliou-se à necessária sobriedade muita criatividade. Do mesmo modo, alguns passos e movimentos em determinadas coreografias foram exercitados com sábia lentidão e com pouca duração. Privilegiou-se, no caso, a possível contribuição daquela expressão e não a sua utilização indiscriminada, comum em ambientes sem os critérios que nos rege a conduta: santidade, bom senso e a responsabilidade de não defraudarmos o sexo oposto. Bem sabemos que, na vida real e em determinados ambientes, são formas praticadas no mais das vezes em transes febris e mera intenção mundana, no cumprimento do simples e simplório papel de dança de acasalamento. Lascivas por (decaída) natureza. E nem mesmo (como se verificou em alguns momentos do espetáculo) sendo cristã a letra incorporada ao ritmo musical que acompanha tais movimentos, haveria como anular-lhes de todo os efeitos do gestual. Pode-se apenas amenizá-los. E o cadenciamento, aliado à pequena duração das performances, contribuem para tal, uma vez considerado  “obrigatório” o registro.
Quanto aos equívocos, há que se ponderar sobre o aproveitamento ou a leitura não muito sábia de ícones da cultura, assim como (De novo batendo numa mesma tecla...) a viabilidade da utilização de alguns passes de dança. Em minha opinião há casos em que a sua simples utilização gera a dicotomia referida no parágrafo quinto deste ensaio, o qual já vai se tornando exaustivo e, contrariando a sua intenção primordial, postulante.
Então, apenas para exemplificar: na coreografia (ou junção coreográfica) em que um dos atores desfila entre os bailarinos com uma jaqueta a James Dean, conduzindo uma lambreta, remontando-nos, portanto, ao que se denominou juventude transviada. As letras das músicas em execução bem poderiam ser incisivas quanto ao comportamento de risco iniciado àquela altura da contemporaneidade, na opção por um conceitual distanciamento e condenação veemente. De outro modo, não sugestionaria a percepção apologética de um fato histórico lamentável, com seu rastro de perdas que atravessa gerações? E no que diz respeito à utilização ou não de coreografias ou movimentos e passos de dança: houve o momento em que algumas moças saltam, cruzam suas pernas na cintura dos rapazes e se jogam para trás. Gestos que sugerem, forte e inevitavelmente, atracação seguida de espasmo. Pode a coreografia ter surgido naquele espaço de tempo, porém, passa ao largo do decantado romantismo Anos 60. E opto por eximir-me de mais comentários.
CONCLUSÃO: O viés do expectador engajado, como foi sugerido no início deste ensaio, deu-me o necessário distanciamento para propor uma crítica intencionalmente construtiva, observando, porém, uma exortação não condescendente e nem bajuladora. Ao mesmo tempo, a condição de artista cristão, fez-me ousar (Com temor e muito tremor, diria Paulo.) trazer à tona tensões e questões hoje viscerais e inerentes à experiência artística de quase todos. Além do mais, somos membros uns dos outros. De fato, assistir o espetáculo foi bastante esclarecedor e edificante. O bastante para constranger-me à escrita, como que em consideração a todos e a tudo o que festival envolveu. Mormente o corpo a corpo na divulgação do evento, no sentido de se ganhar e cativar um público pelo qual se terá, futuramente, a responsabilidade do discipulado: seja no acompanhamento da evolução artística, seja na padronização do bom gosto para o simples consumo da arte. Creio que o propósito de Deus para a Oficina (como efetivamente já ocorre e o que se testemunhou na apresentação não nos deixa negar) é que ela continue a fazer escola. Daí o peso da responsabilidade. Que haja, então, em todo este arrazoado uma palavra de sabedoria. E o Senhor Jesus nos ilumine os olhos da alma.
                                   
                             Marcos (Madsaiin) Dias
                             Belo Horizonte, Novembro de 2012.
                       


                       
            

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