sábado, 6 de outubro de 2018

CAP. 10 - ALCORÃO: APONTAMENTOS PARA UMA CRÍTICA INTERNA & EXTERNA

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APT. 10:  
A QUESTÃO TIPO DE ESCRITA X TOPKAPI & SAMARQAND.
- QUESTÃO:
O ISLAMISMO ALEGA TER PRESERVADO INTACTO O ALCORÃO.
MAS, O TIPO DE ESCRITA VERIFICADO NOS CODEX TIDOS COMO SENDO ORIGINAIS SEQUER SERIA POSSÍVEL NO TEMPO E LUGAR DA COMPILAÇÃO.
HÁ MESMO COMO A RELIGIÃO RESOLVER TAMANHA CONTRADIÇÃO???


APONTAMENTOS:
1- Nas SUPOSIÇÕES ISLÂMICAS, teria sido o Alcorão preservado intacto, sem que uma só palavra tenha saído do lugar ou ao livro   acrescentada. Novecentos e noventa e nove muçulmanos em mil pensam e são ensinados assim; quando, na realidade, a religião sequer pode responder:  QUAL SERIA O ALCORÃO VERDADEIRO?  AS SOBRAS DO QUE RESTOU OU UM DOS MAIS DE DEZ QUE FORAM QUEIMADOS???  E, ainda que se aceitasse pacificamente  a COMPILAÇÃO DE ZAID IBN THABIT,  levar tal afirmação a sério somente seria possível houvesse evidências incontestáveis para isso; mas, não é o caso. 
Como se sabe, o Alcorão ganharia o formato livro quando já era uma realidade a utilização do PERGAMINHO. Este material preserva em boa conservação manuscritos bem mais antigos que a Antiguidade islâmica. Só que não basta a apresentação de manuscritos em antigos pergaminhos: além desse material, há OUTROS ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS na datação de um documento histórico. E se torna problemático para a religião afirmações como a estamos pondo em questão, sabendo-se que seus  apologistas apoiam-se tão somente em INFORMAÇÕES DESENCONTRADAS, conforme iremos demonstrar. 
Pra início de conversa: o TIPO DE ESCRITA de dois manuscritos antigos, tidos como sendo da época da compilação, seria impraticável na Arábia, quando a mesma teria ocorrido. São eles os CÓDICES TOPKAPI e SAMARQAND. Todavia, nos escritos de islâmicos moderados, até se postula ser os dois nada menos que o original e uma das cópias do Alcorão imposto pelo terceiro califa. É o que nós informa John Gilchrist, no seu Jam Qur'an
2 - Nos dois capítulos anteriores foi demonstrado, através de evidências em documentos históricos (Fontes extra-Islamismo de informação.), não ser possível boa parte do CONTEÚDO DO ALCORÃO ter sido produzida enquanto o profeta do Islamismo  vivia e na primeira década da sua morte. Do mesmo modo, o estudo do TIPO DE ESCRITA possível naquele tempo e lugar serve de evidência de não se poder atestar veracidade aos referidos CODEX. E, ainda que sobreviventes da Antiguidade islâmica aos dias atuais, não há mesmo como datá-los como sendo sequer dos séculos em que teria vivido Muhammad (Maomé), garante Gilchrist e outros estudiosos, como, p. ex., Jay Smith. Este último, autor de É O Corão A Palavra de Deus?, dentre inúmeras e significativas obras. 
3 - IMPLICAÇÕES?  Há no Islamismo uma evidente idolatria ao objeto livro. A recitação decorada do Alcorão é obrigatória, embora venha padecer, quase sempre, da necessária reflexão. Até porque o seu exame, isento de condicionamentos da ultra-religiosidade, dá margem a questionamentos tão irrefutáveis quanto os da critica externa que estamos oferecendo. Todavia, em sendo as coisas como são no Islamismo, era de se esperar que o Alcorão que hoje se lê viesse guardar peculiaridades de quando teria sido "revelado" ou ganho o seu formato livro. De modo tivesse sido preservado e até hoje cultivado, pelo menos no mundo árabe, o mesmo TIPO DE ESCRITA  à época. Todos sabemos o quanto a cultura islâmica é resistente à mudança e às inovações. 
4 - Antes do advento o Islamismo, o JAZM era o tipo reinante de escrita na Arábia. Mas ele não é verificado nos  textos completos ou fragmentos do Alcorão que sobrevivem aos dias de hoje. No extremo dessa observação, há um tipo de escrita que se tornou padrão e viria se impor até a atualidade, mas, somente a partir do Século IX. Trata-se do NASKH ou "inscritor". Desde então, é o NASKH utilizado em larga escala, em detrimento de outros dois  (E certamente um dos utilizados nos manuscritos dos primeiros compiladores. ), os quais caíram em desuso: o AL-MAIL e o MASHQ. Estes TIPOS DE ESCRITA e não aqueles é que foram desenvolvidos em MECA E MEDINA, à época (Ou suposta época?) da COMPILAÇÃO imposta por Uthman. 
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5 - Gilchrist  nos informa do registro de certo pesquisador de "até vinte referências a afirmações feitas em diferentes partes do mundo muçulmano para possuir não apenas uma das cópias, mas o próprio códice do próprio califa".
Bom. Quatro teriam sido as cópias do Alcorão dado por oficial e enviadas para as principais cidades. Evidente que declarações conflitantes como essas, além de muitas outras, encontradas até mesmo nas Tradições, somente nos faculta entender como CRENÇA (Já que carece de EVIDÊNCIAS.) o que, segundo Gilchrist, tornou-se uma regra nos escritos de muçulmanos moderados: a alegação de que o original e uma das cópias de tal Alcorão seriam os CÓDICES SAMARQAND e TOPKAPI. O grande problema para o Islamismo é: estranhamente, não foi utilizado nesses códices nenhum dos  TIPO DE ESCRITA em uso na Arábia, quando da alegada época de sua COMPILAÇÃO
"A melhor pista para a origem provável de um manuscrito, se é de antiguidade óbvia, é o seu roteiro", afirma Gilchrist. Entenda o termo roteiro por o TIPO DE ESCRITA. Mas, NÃO  sendo o mesmo possível na Arábia de Maomé, então não se pode tomar  por verdadeira a afirmação sobre o conteúdo inalterado do Alcorão. E ainda menos como provável a conservação do original e uma das cópias, conforme se alardeia sobre os  CÓDICES TOPKAPI e SARMAQAND
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6 - TUDO O QUE SE PODE COMPROVAR, através de manuscritos inteiros ou fragmentos do Alcorão, é que os mais antigos ainda hoje conservados foram escritos num ÁRABE  CONSONANTAL e sem nenhum sinal de vocalização. Todavia, ainda segundo Gilchrist e outros estudiosos da matéria, manuscritos  escritos bem depois também conservam essa característica. Fosse por zelo ou mesmo a intenção de que lhes fossem conferida uma suposta antiguidade, obviamente. E há, ainda, o importante fato de que os SINAIS DE VOCALIZAÇÃO e os PONTOS DIACRITICOS que distinguem algumas consoantes seriam, posteriormente, inseridos em textos mais antigos. 
 A maioria dos manuscritos  antigos não menciona data e local de sua origem. E a inserção de um COLOFÃO, no final da obra,  seria também adotada em séculos posteriores. Tudo isso termina por nos levar à melhor pista para se chegar à DATA REAL de um manuscrito: O TIPO DE ESCRITA. A Paleografia estuda o surgimento e o desenvolvimento dos mesmos, num determinado tempo e lugar.  Mas... seria o caso das pesquisas contribuir ou refutarem o ensino islâmico sobre a preservação intacta do Alcorão de Zaid Ibn Thabit, uma vez que os Alcorões dos demais compiladores foram para o fogo??? 
7 - EXTRAÍDO
de Resposta Ao Islã (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) - Vol. 01:
"6/ ALCORÃO: APONTAMENTOS PARA UMA CRÍTICA EXTERNA 03:
Sobre Os Manuscritos Samargand e Topkapi.

I - Qualquer estudioso que procura se informar sobre a veracidade documental no que diz respeito às informações apresentadas pelo Islã sobre o Alcorão e as Tradições Islâmicas,  logo se depara com inúmeras incongruências. Por exemplo: da Sirat de Ibn Ishaq, primeira biografia de Maomé, datada de  até 767 d.C, e de outros escritos se afirma NÃO haver os manuscritos originais: teriam sido desintegrados pelo tempo.
Jay Smith, no seu A Bíblia e o Corão, Uma Comparação Histórica, com a devida propriedade, pondera:
‘Na British Library encontram-se diversos documentos escritos por indivíduos em comunidades que se localizavam não muito distantes da Arábia que, a despeito disso, datam de centenas de anos antes dos manuscritos islâmicos. Como exemplo, temos os manuscritos do Novo Testamento, como O Código Sinaítico e o Código Alexandrino, escritos no quarto século, 300 a 400 anos antes do período em questão! Assim, por que estes manuscritos não se desintegraram com o tempo?’
Ao mesmo tempo, para justificar a escassez de suas fontes primárias (Documentos escritos por contemporâneos do “profeta”.), assevera-se que foram queimadas todas as versões manuscritas do Alcorão, que não fosse a versão uthmânica. Desta, cópias teriam sido enviadas para Meca, Medina, Basra e Damasco. E até mesmo a “Cópia de Hafsa”, a partir da qual a revisão textual foi feita, acabou sendo também queimada.
Conforme observa Jay Smith, NÃO contamos com nenhuma cópia do texto corânico original. E penso que seria mais lógico se chegar à mesma conclusão, tendo-se em vista que: se a Sirat de Ibn Ishaq teria sido desintegrada pela ação do tempo, como as cópias de versões corânicas feitas 120 anos antes não sofreriam o mesmo dano???
Ainda, ao nível das incongruências, nos informa Jay Smith no seu livro, sobre o curiosíssimo fato de alguns muçulmanos afirmarem possuir, nos assentamentos islâmicos primitivos, cópias de “revisões Uthmânicas” do século VII. Meca (Arábia) e Cairo (Egito – África), dentre outras cidades as conservariam. Jay, porém, questiona:
 ‘Freqüentemente peço-lhes que me forneçam dados que possam substanciar ou confirmar sua antigüidade, um feito que, até hoje, ninguém foi capaz de realizar.’
Na verdade, existem dois documentos que gozam de certa credibilidade no meio acadêmico. Mais quanto à intenção da preservação na forma escrita dos ensinamentos atribuídos à Maomé e, menos (Muito menos mesmo!!!), quanto à presumida, porém, JAMAIS comprovada antiguidade de uma versão uthmânica.

II – O MANUSCRITO (CÓDICE) SAMARGAND encontra-se em Tashkent, Usbequistão, país da antiga União Soviética. E, pelo o que eu saiba, não seria nenhum assentamento islâmico primitivo.
Trata-se de um DOCUMENTO INCOMPLETO, pois apenas estão inclusas partes das suras 2 a43. Para um total de 114, seria em termos matemáticos,  pouco mais de um terço. Porém, considerando que as suras iniciais são bem maiores, penso que deve englobar, enquanto extensão, mais da metade do livro.
No que diz respeito ao texto e sua apresentação, traz uma ESCRITA IRREGULAR. Além de haver páginas organizadas e uniformemente copiadas e outras nas quais não se verifica o mesmo rigor escritural: ora o texto é expansivo; e, ora, extremamente condensado. Não precisa ser especialista em escrita árabe para saber as implicações que há nisso.
São encontrados no Códice Samargand  DETALHES E INSERÇÕES NÃO USUAIS no tempo em que teriam sido escritas as fonte primárias (Século VII): iluminações artísticas entre as suras e medalhões nas cores vermelho, verde, azul e laranja.
John Gilchist, estudioso da matéria, conclui ser praticamente impossível esse tipo de embelezamento nos tempos de Uthman. E que pelo fato de páginas e o tipo de escrita ser tão diferentes, trata-se de um texto composto; seja: compilado de diversas porções de outros manuscritos. Uma data possível para essa, digamos COMPILAÇÃO MISCELÂNICA, seria o século IX. Mas Uthman viveu duzentos e cinqüenta anos antes...

III – O MANUSCRITO (CÓDICE) TOPKAPI.
Encontra-se em Istambul, Turquia, no Museu Topkapi. Também apresenta medalhões, como indicativo de data pós-uthmânica. Alguns ISLÂMICOS ALEGAM SER TOPKAPI UMA CÓPIA, SENÃO O PRÓPRIO MANUSCRITO ORIGINAL COMPILADO POR ZAID IBN THABIT. Ora, mas se dizem o mesmo de Samargand, ambos os manuscritos NÃO podem ser o original e uma de suas cópias. Pelo simples fato de NÃO serem idênticos; NÃO suportando, portanto, a mais simples das comparações.
Ainda segundo Jay Smith, no seu A Bíblia e o Corão, Uma Análise Comparativa:
‘... o código Topkapi possui 18 linhas em uma página na qual o código Samarkand possui apenas metade deste número (entre 8 e 12 linhas na mesma página); o código Topkapi é inscrito de maneira muito formal, com suas linhas e palavras clara e uniformemente escritas, enquanto o texto do código Samarkand é freqüentemente confuso e consideravelmente distorcido. É, portanto, simplesmente impossível acreditar-se que ambos os manuscritos tenham sido copiados pelo mesmo grupo de escribas.’

IV – SOBRE TOPKAPI E SAMARGAND, UMA PROVA CONCLUSIVA CONTRA AS ALEGAÇÕES ISLÂMICAS: O TIPO DE ESCRITA.
Alegam alguns islâmicos que no Manuscrito Topkapi conteria até manchas do sangue de Uthman, o qual teria sido assassinado, enquanto lia a versão original.  No entanto, foi comprovado que o tipo de escrita utilizada em ambos os códices (TopKapi e Samargand) NÃO era utilizado  no lugar (Arábia)  e no tempo do terceiro califa. Tais manuscritos NÃO PASSAM NO TESTE DA PALEOGRAFIA: estudo das escritas antigas, independente do material em que se encontrem.
Quando se examina a escrita manual de uma determinada data (para a compreensão de seu desenvolvimento até a forma consolidada) é possível também verificar se documentos com datas indefinidas pertençam ao mesmo período. Era o caso de Topkapi e Samargand. E testes paleográficos, quando aplicado aos manuscritos, apenas comprovam a impossibilidade dos mesmos pertencerem ao período alegado pelo Islã.

V – QUAIS OS TIPOS DE ESCRITA DEVERIAM SER UTILIZADOS NUMA VERSÃO CORÂNICA DOS TEMPOS DE UTHMAN, O TERCEIRO CALIFA?
John Gilchrist nos informa, no seu Enfrentando o Desafio Muçulmano,  que AS ESCRITAS AL-MAIL e MASHQ, embora desconhecidas da maioria do bilhão e meio de islâmicos atual, são as mais antigas do Árabe. Foram desenvolvidas na Arábia, mais propriamente em Meca e Medina, no século VII. A escrita AL-MAIL se caracterizava pela sua LEVE INCLINAÇÃO e cairia em desuso. Já a MASHQ, seria utilizada por vários séculos. E o ESTILO MASHQ é caracterizado por uma escrita mais HORIZONTAL E CURSIVA.

VI – OS MANUSCRITOS ATRIBUÍDOS À ERA UTHMÂNICA UTILIZAM QUAL TIPO DE ESCRITA E QUAIS AS IMPLICAÇÕES ADVINDAS?
Era de se esperar que os manuscritos tidos por uthmânicos, escritos na Arábia e num contexto de imposição cultural, utilizassem a escrita al-Ma’il ou Mashq; mas, NÃO. Ambos estão na escrita Kufic. E é justamente pelas informações paleográficas sobre esse tipo de escrita que se comprova o fato de NÃO pertencer àqueles dois códices a era uthmânica (meados do século VII).
Até o final do século VIII, os árabes não utilizavam MOEDAS TOTALMENTE ARABIZADAS em seus detalhes e inscrições. Somente em 692 d.C. é que o califa ABD AL-MALIK, retira das moedas toda a influência não islâmica (Pois era, no geral, cristã.) e cunha, nas mesmas, o seu próprio rosto. Esse tipo de moeda, cuja escrita DIFERE DA ESCRITA UTILIZADA NOS MANUSCRITOS Topkapi e Samargand, seria usada por outros califas (Umayyads.) até 750 d.C. E SOMENTE NO FINAL DO SÉCULO VIII, cerca de 797 d.C., é que O TIPO DE ESCRITA UTILIZADO NOS CÓDICE SAMARGAND E TOPKAPI PASSA A SER UTILIZADO nas moedas das dinastias islâmicas, segundo os estudiosos. TAL ESCRITA É CARACTERIZADA pelo uso de MAIÚSCULAS EM VERTICAL E UNIDAS, muito diferentes das escritas utilizadas anteriormente. E temos, então, um século e meio de defasagem.
Ora, se o tipo de escrita utilizado nos manuscritos não é o mesmo das moedas usada no próprio espaço de tempo e lugar de Uthman, torna-se impossível provar que Topkapi e Samargand sejam o original e cópia deste. Como poderia os manuscritos Uthmânicos ter a escrita kufica, se tal escrita ainda nem existia? Poder-se-ia até falar em milagre, como em certa feita um ímã tentou me convencer. Mas com os elementos de que disponho para uma crítica interna quanto externa do Alcorão, acho melhor deixar Deus (O da Bíblia.) fora disso. Afinal, Ele ama a verdade e odeia a mentira; pois sabe, conforme afirma Jesus, quem é o pai dessa última.

VII – A ESCRITA KUFIC E OS MANUSCRITOS TOPKAPI E SAMARGAND.
Kufic é cidade originária do atual Iraque. No período denominado Abbassida (750-1258 d.C.), a capital do Islã (Curiosamente, já havia sido transferida de Medina para Damasco, na Síria.) foi mudada para Bagdá, fundada em 762.
A nova dinastia, no intuito de que as moedas viessem a refletir (E para que também se deixasse para a posteridade a nova identidade do império.) altera e cunha suas próprias moedas.
Desse período, são encontrados Dirhams em prata e ouro, com suas datas variando entre 745 e 837 d.C., na escrita Kufic oficial. A mesma utilizada nos manuscritos Topkapi e Samargand! Trata-se de uma ESCRITA ALONGADA, NA QUAL HÁ UMA LINHA HORIZONTAL ENTRE AS LETRAS MAIÚSCULAS.
Tal escrita JAMAIS poderia ser incorporada a manuscritos de antes do período Abassida. Outra importante característica de uma escritura Kufic e que também a diferencia das demais é o FORMATO PAISAGEM para ela utilizado. Esse formato, além de melhor se adequar à escrita alongada, foi tomado por empréstimo de documentos cristãos siríacos e iraquianos, datados dos séculos VIII e IX. Nada, portanto, nos códices Samargand e Topkapi, em termos de técnicas de escrita (e de ilustrações) nos remete a meados dos século VII; antes, ao final do Século VIII e início do Século IX.
Há manuscritos corânicos na escrita al-Mail e certamente mais antigos que Topkapi e Samargand; mas, nenhum, comprovadamente fonte primária (ou cópias originais de Uthman ou qualquer outro compilador).  Em verdade, inúmeras formas de leituras vocalização do Alcorão sobreviveriam, até que Ibn Mujahid, no período abassida, ordenasse que somente sete delas poderia ser conservadas, segundo Sahih al-Bukhari.
E O QUE SERIA PERFEITO, PRECISARIA SOFRER CORREÇÕES??? É apurado nas próprias tradições islâmicas, segundo, John Gilchrist, outro estudioso da matéria, que a própria versão uthâmica teria sofrido modificações pelo escriba Al-Hajjaj, atendendo ordens do califa Abd al-Malik...".”
(FIM) 

OBRAS DO AUTOR:

1 – MANUAL DEFESA DA FÉ CRISTÃ
(Contra os Ataques do ISLAMismo):
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Vol.  01:
http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2017/04/vol01-manual-defesa-da-fe-crista-contra_28.html
Vol. 02:
http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2017/04/vol-02-manual-defesa-da-fe-crista_29.html
Vol. 03:
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2 - MAOMÉ: PREDITO NA BÍBLIA?
(O Que Dizem As Sagradas Escrituras) - Abril 2016
http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2016/04/livro-completo-maome-predito-na-biblia.html

- Apresentação & Índice.  (Março 2016)

3 – A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS (Cujas Respostas Precisam Soar Mais Alto Que O Silêncio Islâmico & do Que As Contradições Corânicas) –(Dezembro 2015)

- A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS: Introdução & Índice (Novembro 2015)
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4 - RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé).

- AOS AMANTES DA VERDADE:
Introdução a RESPOSTA AO ISLÃ - Vol. 01  (Abril 2014)

Vol. 02  (Agosto 2014):

- QUEM É JESUS & QUEM É MAOMÉ? (II): Introdução Completa a RESPOSTA AO ISLÃ - Vol. 02.  (Setembro 2014)
Vol. 03 (Outubro 2014):
http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2014/10/resposta-ao-isla-vol-03-sobre-doutrina.html 

- INTRODUÇÃO Resposta Ao Islã - Vol. 03: MONOTEÍSTAS? ATÉ OS DEMÔNIOS O SÃO. É PRECISO REVELAR O CARÁTER DE DEUS.

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Caso o leitor queira nos abençoar, leia
ESTE MINISTÉRIO APOLOGÉTICO & SUA COOPERAÇÃO, publicado em AGOSTO de 2019:
https://missaoimpactar.blogspot.com/2019/08/este-ministerio-apologetico-sua.html?m=1 

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