SOBRE AS ELEIÇÕES

De um primeiro turno pobre de propostas e podre de atitudes, quase nada me ficou (Senão a necessidade do necessário discernimento para o segundo.) que valha a pena repercutir.

Com Marina fora da disputa direta (Agora posso manifestar o meu voto, secreto, e não faço política partidária.), a sensação é a ter que escolher entre o ruim e o pior. Ou vice-versa. Quem viveu (e sofreu) os anos FFHH, como diria certo colunista, sabe o que estou dizendo. Por outro lado, já não dá mais pra conviver com um nível tão perverso de corrupção; dado o risco da nova geração achar (E não é que já está achando?) a impunidade vantajosa.

O que realmente me chamou atenção: na cobertura feita por um jornal do meu estado natal, as palavras da esposa do principal candidato derrotado ao governo de Minas; aliás, em quem NÃO votei:
_ Este homem fez tudo o que poderia fazer. É um homem vitorioso.
E segundo os redatores, a senhora, sem bem me lembro do nome, Ana Paola, esteve o tempo todo ao lado do seu marido, quando da campanha. E, naquele momento tão difícil, em que os esforços foram reconhecidos vãos, tinha para ele (ou para com ele) uma palavra, uma atitude, enfim, um olhar de admiração e respeito. Ela ainda o defendeu quanto ao fato (Ou versão do fato?) que mais teria pesado na escolha do povo mineiro pelo outro candidato.

Não sei se a senhora Pimenta da Veiga é cristã. Mas, ei aí (A quem se interessar possa.) um exemplo de adjutora idônea; quer dizer, à altura. Algo que, pelo menos eu tomando por universo de pesquisa o meu restrito círculo de amizades, vem, infelizmente, se tornando em raridade. Mesmo entre cristãos!
O candidato é mesmo um felizardo. Pois ao voltar para casa (Minas ou Goiás?) encontrar-se-á (Sem sofisma, jogo-de-cena ou um discurso ideal, mas, esvaziado pela prática ao contrário.) para a melhor companhia. Pois como diz a Bíblia (Provérbios 18:22), quem encontra uma boa esposa, achou o seu melhor e maior bem.