Primeira Edição (Digital).
ESTE LIVRO PODE SER LIDO TAMBÉM COMO PÁGINA DA WEB. Siga os Links:
https://docs.google.com/document/d/1Xe9lmbhEhF5US-jYpQANqTR1PqXvwyM3GNxoWsB6EDg/edit
https://docs.google.com/document/d/1Xe9lmbhEhF5US-jYpQANqTR1PqXvwyM3GNxoWsB6EDg/edit
https://docs.google.com/document/d/1Xe9lmbhEhF5US-jYpQANqTR1PqXvwyM3GNxoWsB6EDg/edit?usp=sharing
RESPOSTA
AO ISLÃ
(O Que
Todo Cristão Precisa Saber
Sobre O
Islamismo & A Sua Própria Fé)
M.
Madsaiin Dias
VOLUME 02: Sobre A Comparação Islâmica Jesus
Versus Maomé Com Relação A Moises.
.
Introdução
.
Réplica Primeira
.
Réplica Segunda
.
Réplica Terceira
.
Fontes de Estudos e de Consultas
Poema (contra-capa)
2014
RESPOSTA
AO ISLÃ
(O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo &
A Sua Própria Fé)
Volume 02:
SOBRE A
COMPARAÇÃO ISLÂMICA JESUS VERSUS MAOMÉ, COM RELAÇÃO A MOISÉS.
INTRODUÇÃO:
“O ministério
apologético, óbvio que passível de incompreensões, não fomenta o ódio entre
religiões ou coisa quaisquer do gênero. Antes, pelo contrário, empenha-se no
necessário estabelecimento da verdade, em seu caráter de valor absoluto, jamais
relativo, quando há opiniões em
conflito. E , infelizmente, isso é notório entre as religiões
monoteístas, que tomam como fonte de sua autoridade
um mesmo livro por elas considerado sagrado: a Bíblia. E não creio que o
cristão verdadeiro ou o religioso sincero se contentem com menos.”
Em
RÉPLICA aos dois primeiros artigos da minha série Islã X Bíblia: Sete de Cinqüenta Perguntas Cujas Respostas Precisam
Falar Mais Alto Que O Silêncio Islâmico Ou do Que As Contradições Corânicas,
UM DOS MEUS OPONENTES NA POLÊMICA travada no Facebook (Vide na Introdução ao
Volume 01.), repassou-me o LINK DE UMA MATÉRIA PUBLICADA NUM DETERMINADO SITE MUÇULMANO.
Constavam da mesma, interessantes, porém, mui equivocadas comparações entre
Jesus e Maomé, com relação a Moisés, total de nove. O fundamento teológico seria Deuteronômio 18:18. E o que se propunham
os autores, ao seu modo, sem levar em conta o contexto e até mesmo a Gramática,
com o versículo bíblico em questão? Apontar semelhanças e/ou dessemelhanças
porventura existentes entre os personagens bíblicos e/ou corânicos; mas, com
critérios duvidosos, forçar o cumprimento da profecia na vida religiosa e
carreira política de Maomé.
Apesar
de tudo, surpreendeu-me, na época, o fato positivamente. É que aquele oponente de
Valdeci Garcia e eu, no referido debate, ao ser por nós confrontado, deixara de
lado as acusações vazias e as ofensas pessoais, como é próprio de alguns
islâmicos radicais. E indicava, enfim, algo que viesse a enriquecer o diálogo. Mas,
se há uma questão, sobre a qual NÃO existe a mínima possibilidade de acordo, é a
comparação islâmica Jesus versus Maomé com relação a Moisés!... E o leitor logo
entenderá por que.
NOS
ARTIGOS INICIAIS DAQUELA MINHA SÉRIE DE PERGUNTAS, às quais não houve uma sequer resposta, CONFRONTÁVAMOS
JUSTAMENTE MAOMÉ E SUA PRETENSÃO (E DO ISLÃ) DE ATRIBUIR-SE QUAISQUER PROFECIAS
BÍBLICAS. Examinando a questão, não encontramos nas Escrituras Sagradas nenhuma
referência àquele líder religioso, como profeta; nem a Alah, enquanto Deus; e muito
menos ao Alcorão, como sendo revelação do Deus bíblico. Antes, sobejam no texto
sagrado as características e os requisitos do ministério profético; sendo alguns,
específicos da pessoa e obra de Jesus, e de Moisés. Nenhuma ou nenhum, porém, aplicáveis
a Maomé: dado ao fato de
NÃO ter este espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças
divinas; mas, vida e religiosidade reprováveis, se levarmos em conta os
parâmetros do Novo e do Antigo Testamento. Cabendo, ainda, lembrar: NÃO é a
Bíblia que toma o Alcorão por fonte ou testemunho de sua autoridade. É o livro
tido por sagrado pelo Islã que ousa fazer tal relação com as Sagradas Escrituras,
conforme foi analisado à exaustão e desmentido, no Volume 01 desta obra.
Voltando
à matéria, referida no parágrafo inicial, e às questões suscitadas pelas
comparações por ela ensejadas. Não seria mais o caso de eu, para refutá-las, precisar
insistir, de novo ponderando sobre temas de obrigatório reconhecimento no meio teológico
e acadêmico, dado a vasta bibliografia disponibilizada. (Vide, p.ex., em Fontes
de Pesquisa e de Estudos.) Além do mais, um primeiro artigo, tratando
exatamente de Deuteronômio 18:18, havíamos publicado, antes mesmo da matéria
nos ser repassada. Reproduzo-o neste Volume 02, intitulando-lhe Réplica
Primeira. Mesmo assim; em mais um gesto
boa vontade para com o Islã (de Bebane, Julaya, Satar, Gitaide e companhia.); PROPUS-ME
responder àquela matéria (mais especificamente, a um box comparativo da mesma constante), através de outra série de artigos. Totalizariam, o artigo avulso mais a nova série, quatro textos: agora revisados e reunidos, na forma das três réplicas que compõem RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo
Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & A Sua Própria Fé) - Volume
02. (*)
AFERIR
E ANALISAR MAIS A FUNDO O TEOR ESSENCIAL DAS COMPARAÇÕES DO ISLÃ ENTRE JESUS E
MAOMÉ COM RELAÇÃO A MOISÉS, foi o trabalho a que me entreguei; e ao leitor
entrego. Para que possa verificar por si mesmo a resposta bíblica a ser dada aos
meus interlocutores, aos demais adeptos e sites da religião de Maomé e a quem
mais se interessar possa. Em todo o RESPOSTA
AO ISLÃ, pauto-me por uma crítica contundente às pretensões corânicas e ao
estilo de vida réprobo do seu profeta. Mas, não por mero capricho. Pois de modo algum
concordo ou quero incentivar o ódio entre religiões. Aos islâmicos ainda não
esclarecidos sobre a opinião que, por amor à verdade, fomos/somos obrigados
formar sobre seu profeta, livro e Alah, externo o meu respeito e a devida consideração.
Aos já esclarecidos, mas insistem em recusar a verdade bíblica, caso dos meus
interlocutores, se realmente atentaram para o que lhes demonstramos à exaustão,
o meu pesar. A despeito do amor para com eles, os quais me são motivo de
contínuas orações.
Ao
cristão é ordenado oferecer a outra face; e, no que depender de dele, viver em paz com todos, sem exceção. Fomos,
também, comissionados ao amor sem trégua pela Verdade: por causa do teor
libertador da virtude bíblica e constituir-se a mesma num fator capital para a
salvação:
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” JESUS, em João
8:32-b.
“Pois
isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam
salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.”
I Timóteo 2:3-4
A
polêmica é uma dentre outras possibilidades da Apologia. E esta, nada mais que
uma forma de diálogo, através do qual se busca o convencimento da outra parte. É
preciso, então, que fique bem claro aos desavisados e àqueles que se
apressam em formar juízo sobre o que deveriam melhor se inteirar: o ministério
apologético, óbvio que passível de incompreensões, não fomenta o ódio entre
religiões ou coisa quaisquer do gênero. Antes, pelo contrário, empenha-se no
necessário estabelecimento da verdade, em seu caráter de valor absoluto, jamais
relativo, quando há opiniões em
conflito. E infelizmente, isso é notório entre as religiões
monoteístas, que tomam como fonte de sua autoridade
um mesmo livro por elas considerado: a Bíblia. E não creio que o cristão
verdadeiro ou o religioso (ou não) sincero se contentem com menos.
Para
que a verdade se estabeleça; e a mentira não mais se imponha às mentes que se
querem esclarecidas; por mais desagradável que (nos) pareça; necessário se faz
o ministério apologético. Em primeira e última análise, um ato de amor. Segundo
estatísticas, morrem diariamente cerca de trinta e cinco mil muçulmanos. Sem o
verdadeiro conhecimento bíblico sobre Deus, sobre a condição humana e sobre o
único meio de salvação em
Jesus Cristo , resta-nos a consternação pelo seu destino
eterno. Mas, assim como grassa na cristandade brasileira o quase completo
desconhecimento da questão (Islã X Bíblia),
alguns dentre os nossos patrícios (e irmãos de todos os continentes) têm-se
levantado em obediência ao Ide, no intuito de alcançá-los. Custe o que (lhes)
custar. RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo
Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) é a
nossa humilde contribuição. E obra dedicada aos amantes sem trégua da verdade.
Eu oro para que o meu leitor entre estes seja contado.
Eu oro para que o meu leitor entre estes seja contado.
Belo
Horizonte, Agosto de 2014.
(*) Este livro reúne, num só volume e num total de três réplicas, os artigos originalmente intitulados "ISLÃ X BÍBLIA": RESPONDENDO A ANACLETO BEBANE SOBRE DEUTERONÔMIO 18:18 (Quem é O Profeta?) e "ISLÃ X BÍBLIA" 01,02 e 03: SOBRE A COMPARAÇÃO ENTRE JESUS E MAOMÉ EM RELAÇÃO A MOISÉS (Ou Tréplica A Anacleto Bebane Sobre Deuteronômio 18: 18 E Réplica Ao Link Pelo Mesmo Enviado), publicados entre 18 de Outubro a 06 de Dezembro de 2013, no grupo no Facebook, grupo A SALVAÇÃO Em CRISTO JESUS e no meu blog, MISSÃO IMPACTAR.
RÉPLICA PRIMEIRA
Notas Preliminares:
SOBRE DEUTERONÔMIO 18:18 E TEXTOS
BÍBLICOS AFINS.
“Então o
Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram. Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um
profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes
falará tudo o que eu lhe ordenar.
E de qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu
nome, eu exigirei contas. Mas o profeta
que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado
falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como
conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e
tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor
não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.” (DEUTERONÔMIO 1818)
I – AS
POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Moisés e Maomé NÃO ELIMINAM O FATO HISTÓRICO E
NEM O FATOR TEOLÓGICO de ter Jesus Cristo atribuído a Si mesmo a profecia de
Deuteronômio 18:18:
João
5:45-46: Não penseis que eu vos
hei de acusar perante o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós
esperais. Pois se crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim
ele escreveu.
II -
AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Moisés e Maomé NÃO ELIMINAM O FATO HISTÓRICO E
NEM O FATOR TEOLÓGICO dos discípulos de Jesus, inclusive tidos por aprovados e
comissionado por Deus pelo próprio Alcorão (Sura 61:14) terem a mesma
compreensão:
1 - JOÃO
BATISTA E OS PRINCIPAIS APÓSTOLOS:
- João
1:35-37: “No dia seguinte João (BATISTA) estava outra vez ali, com dois dos
seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro
de Deus! Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.”
- João
1:40-41: “André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João
falar, e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e
disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo).”
- João
1:45: “Felipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de
quem escreveram Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.”
2 - O
EVANGELISTA LUCAS E O APÓSTOLO PEDRO:
-
Atos 3:19-25: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam
apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da
presença do Senhor, e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi
indicado, Jesus, ao qual convém que o céu receba até os tempos da
restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus
santos profetas, desde o princípio.
Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso
Deus, dentre vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo
quanto vos disser.
E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse
profeta, será exterminada dentre o povo. E todos os profetas, desde Samuel
e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias.
Vós sois os filhos dos profetas e do pacto que Deus
fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas
todas as famílias da terra.”
3 - O ESCRITOR DA CARTA AOS HEBREUS:
-
Hebreus 3:3-4: “Pois ele (JESUS
CRISTO) é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés,
quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. Porque toda
casa é edificada por alguém, mas quem edificou todas as coisas é Deus.”
III –
AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés NÃO ELIMINAM A INTERPRETAÇÃO
CORRETA pela Exegese e a Hermenêutica de Deuteronômio 18:18. O Texto,
interpretado no seu contexto, NÃO dá nenhuma margem para que o termo “do
meio de seus irmãos” faça
referência a Ismael. Ismael NÃO era filho do patriarca Jacó; razão pela qual
NÃO pertenceu às tribos (doze) formadoras do povo judeu, constituindo tal fato numa
questão crucial para a correta interpretação de Deuteronômio 18:18.
1 -
TEXTO E CONTEXTO NA PERSPECTIVA DA PRÓPRIA TORÁ:
-
Deuteronômio 17:15: “Porás certamente sobre ti como rei aquele que o
Senhor teu Deus escolher. Porás um dentre teus irmãos como rei sobre
ti; não poderás pôr sobre ti um estrangeiro, homem que não seja de teus
irmãos.”
OBSERVAÇÃO:
Está claro, pelo contexto, que Deus não aceitava um NÃO judeu como autoridade
espiritual sobre a nação, tornada Estado teocrático, quando do estabelecimento
da Antiga Aliança. O rei era considerado representante de Deus e autoridade
espiritual, assim como os profetas e os sacerdotes. E todos eles deveriam ser
escolhidos dentre os membros de uma das doze tribos co-irmãs formadoras da
nação. Não há na Antiga Aliança um só profeta verdadeiro que fale em nome de
Deus ao povo de Israel, não sendo judeu!!! E o único não judeu mencionado,
Balaão, é tido por falso; sendo, por isso mesmo e pelo mal que causou aos
judeus, exterminado. A explicação é simples: aos israelitas foram confiados os
oráculos divinos e a forma aceitável de culto (João 4:19-22, Romanos 3:1-2 e
9:4-5, Hebreus 8:3-6); já com às demais nações, o mesmo NÃO ocorre.
2 -
TEXTO E CONTEXTO FORA DA TORÀ, PORÉM, AINDA DENTRO DA PERSPECTIVA E
CONTEXTO BÍBLICOS:
-
Juízes 20:12-13: “Então as tribos de Israel enviaram homens por toda
a tribo de Benjamim, para lhe dizerem: Que maldade é essa que se fez entre
vós?
Entregai-nos, pois, agora aqueles homens,
filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos, e extirpemos de
Israel este mal. Mas os filhos de Benjamim não quiseram dar
ouvidos à voz de seus irmãos, os filhos de Israel;”
3 -
TEXTO E CONTEXTO NA PERSPECTIVA DO PRÓPRIO CAPÍTULO:
-
Deuteronômio 18:1-2: “Os levitas sacerdetes, e toda a tribo de
Levi, não terão parte nem herança com Israel. Comerão das ofertas queimadas do
Senhor e da herança dele. Não terão herança no meio de seus irmãos; o
Senhor é a sua herança, como lhes tem dito.”
IV -
AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés NÃO ELIMINAM A CORREÇÃO
GRAMATICAL NECESSÁRIA À LEITURA de Deuteronômio 18:18.
Como
eu já disse, no segundo artigo da série “ISLÃ X BÍBLIA”: Sete de Cinqüenta Perguntas Cujas Respostas Precisam
Falar Mais Alto do Que O Silêncio do Islã Ou do Que As Contradições Corânicas:
para que a referência fosse feita à pessoa de Ismael, mesmo sabendo que
Abraão teve outros filhos, além daquele e Isaque (Gênesis 25:1-6), o texto
precisaria estar no singular. E tendo o seguinte significado: “o seu
irmão, Ismael”; o que
absolutamente NÃO acontece.
Nada
no texto está diretamente relacionado àqueles dois filhos de Abraão (Isaque e
Ismael); mas, aos filhos de Jacó, os quais eram os bisnetos ou trinetos (Caso
de Benjamim e Efraim.) do patriarca, num total de doze. Dos descendentes dos
bisnetos e trinetos de Abrão, num total de doze, foi a nação judaica formada, através de
tribos co-irmãs. Além disso, Ismael e seus descendentes, assim como as demais
nações da Terra, para efeito das promessas e Alianças divinas, NÃO contam. É a
compreensão bíblica.
V - AS
POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés NÃO DÃO A MAOMÉ SEQUER O STATUS DE
PROFETA, segundo os critérios bíblicos, da espiritualidade fundamentada nas
promessas e Alianças de Deus. De modo que:
1 -
TODOS OS PROFETAS ERAM JUDEUS. E isto, dentro da perspectiva das
promessas e Alianças é tudo. O próprio Senhor JESUS DISSE QUE A SALVAÇÃO (E
logo, a revelação, as profecias, os ministérios sacerdotal e proféticos, a forma de culto, a verdadeira
adoração, etc. e etc.) VEM DOS JUDEUS:
- João
4:19-25: “Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos
pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve
adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que
nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não
conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.
(...)
Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias
(que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as
coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.”
- Romanos
9:3-8: “Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de
meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; os quais são israelitas, de quem é a
adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as
promessas; de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a
carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.
-
Romanos 3:1-2: “Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade
da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus
foram confiados os oráculos de Deus.”
2 -
TODOS ELES FALARAM EM
NOME DO DEUS DA BÍBLIA: O SENHOR OU JEOVÁ, CONFORME
A TRADUÇÃO MAIS COMUM PARA O PORTUGUÊS. AO CONTRÁRIO DO NOME GENÉRICO DEUS;
SEGUNDO ALGUNS, ALLAH EM ÁRABE. ALÉM DISSO, FORAM TODOS ELES INSPIRADOS PELO
ESPÍRITO SANTO, O QUE SERIA IMPOSSÍVEL A
MAOMÉ. ESTE, ALEGA TER RECEBIDO O ALCORÃO DO ANJO
GABRIEL, A QUEM CONFUNDIU COM O ESPÍRITO SANTO.
-
Êxodo 3:15: “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de
Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me
enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu
memorial de geração em geração.”
-
Isaías 42:8: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória,
pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas.”
-
Salmo 51:11: “Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o
teu santo Espírito.”
(DAVI)
- 2
Pedro 1:20-21: “...sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a
profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da
parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.”
- Zacarias 7:11-12: “Eles,
porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos,
para que não ouvissem. Sim, fizeram duro
como diamante o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o
Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos (PROFETAS
VERDADEIROS): por isso veio a grande ira do Senhor dos exércitos.”
- Isaías 63:11 - RA : “Então, o
povo se lembrou dos dias da antigos, de Moisés, e disse: Onde está aquele que
os fez subir do mar pastor do seu
rebanho? Onde está o que pôs nele o seu Espírito Santo?”
- João 14:17: “A
saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê
nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.”
C -
TODOS ELES CONCORDAM ENTRE SI NO QUE DIZ RESPEITO À PESSOA DE DEUS, À
CONDIÇÃO PECAMINOSA DO HOMEM E À OBRA DIVINA DA REDENÇÃO, ATRAVÉS DO MESSIAS, JESUS
CRISTO. Em suma: corroboram-se entre si. Já com Maomé, acontece justamente o
contrário. Isso porque, biblicamente falando, em tal categoria Maomé sequer se
enquadra.
-
1Pedro 1:10-12: “Desta salvação inquiririam e indagaram
diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era
destinada, indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o
Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a
Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.
Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas
para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas
por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho;
para as quais coisas os anjos bem desejam atentar.”
- Atos
3:19-24: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados
os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do
Senhor, e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi
indicado, Jesus, ao qual convém que
o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus
falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio.
Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso
Deus, dentre vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo
quanto vos disser. E acontecerá que toda
alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo.
E todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam,
quantos falaram, também anunciaram estes dias.”
VI –
AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS NÃO ELIMINAM O FATO DE MAOMÉ NÃO TER SIDO MEDIADOR
DE UMA ALIANÇA (Concerto ou Pacto.). É delas que decorrem a
espiritualidade, a legislação e as formas de culto, conforme a Lei, os profetas
e o ensino apostólico. FORA DAS MESMAS, TUDO SE TORNA SECUNDÁRIO E FALSO
(INCLUSIVE A RELIGIOSIDADE).
1 - AS
ALIANÇAS E PROMESSAS NA LEI:
- Êxodo
24:4-8: “Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor
e, tendo-se levantado de manhã cedo, edificou um altar ao pé do monte, e doze
colunas, segundo as doze tribos de Israel, e enviou certos mancebos dos
filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos, e sacrificaram ao Senhor
sacrifícios pacíficos, de bois. E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs
em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
Também tomou o livro do pacto e o leu perante o
povo; e o povo disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e
obedeceremos.
Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o
sobre o povo e disse: Eis aqui o sangue do pacto que o Senhor tem feito
convosco no tocante a todas estas coisas.”
2 -
NOS PROFETAS (NO CASO, JEREMIAS E ISAÍAS):
- Jeremias
31:31: “Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto
novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, (...).”
- 31:33-34:
“Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois
daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a
escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem
cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão,
desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua
iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados.”
-
Isaías 59:20-21: E virá um
Redentor a Sião e aos que em Jacó se desviarem da ransgressão, diz o
Senhor. Quanto a mim, este é o meu
pacto com eles, diz o Senhor: meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas
palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca dos
teus filhos, nem da boca dos filhos dos teus filhos, diz o Senhor, desde agora
e para todo o sempre.
Isaías 49:8-9: “Assim diz o Senhor: No tempo aceitável te
ouvi, e no dia da salvação te ajudei; e te guardarei, e te darei por pacto do
povo, para restaurares a terra, e lhe dares em herança as herdades assoladas;
para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei; eles
pastarão nos caminhos, e em todos os altos desnudados haverá o seu pasto.”
3 - NO
ENSINO APOSTÓLICO (NOVO TESTAMENTO):
- Lucas
22:19-20: “E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho,
dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de
mim. Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo:
Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós.” (JESUS CRISTO)
- Atos
3:22-24: “Pois Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre
vossos irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos
disser. E acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada
dentre o povo. E todos os profetas, desde Samuel e os que sucederam,
quantos falaram, também anunciaram estes dias.
Vós sois os filhos dos profetas e do pacto que
Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão
abençoadas todas as famílias da terra.”
(APÓSTOLO PEDRO)
-
Hebreus 9:13-15: “Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros,
e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à purificação da
carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se
ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa
consciência, para servirdes ao Deus vivo?
E por isso é mediador de um novo pacto, para que,
intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do
primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna.”
CABE
AQUI UMA ESPÉCIE DE PARÊNTESES PARA MOSTRAR O BÁSICO DAS COMPARAÇÕES, SEGUNDO A
MATÉRIA DO LINK QUE NOS FOI REPASSADO. Fica evidente que as comparações
islâmicas salientam mais os aspectos humanos que a espiritualidade fundamentada
nas promessas e Alianças de Deus. É como se não decorresse primeiro da
espiritualidade (Maomé, em comparação a Cristo e a Moisés, JAMAIS possuiu.) os
grandes feitos dos personagens bíblicos. A despeito de tudo disso, levaremos em
consideração as comparações islâmicas, no que a matéria, no seu TEOR ESSENCIAL
denomina Áreas de Comparação. Ei-las:
Área
de Comparação
Moisés
|
Muhammad
|
Jesus
|
|
NASCENÇA
|
Normal
|
Normal
|
Anormal (milagre)
|
VIDA FAMILIAR
|
Casou
e teve filhos
|
Casou
e teve filhos
|
Não casou
|
MORTE
|
Normal
|
Normal
|
Anormal
|
CARREIRA
|
Profeta
Estadista
|
Profeta
Estadista
|
Profeta
|
EMIGRAÇÃO FORÇADA
|
Para Madian
|
Para
Madina
|
Não emigrou
|
ENFRENTAR INIMIGOS
|
Foi
perseguido
|
Foi
perseguido
|
Não teve
algo
semelhante
|
RESULTADO
DO CONFRONTO
|
Vitória
moral e física
|
Vitória
moral
e física
|
Vitória
moral
|
ESCRITA DA REVELAÇÃO
|
Durante a
sua vida (Torah)
|
Durante
a sua
vida (Alcorão)
|
Depois dele
(Bíblia)
|
ACEITAÇÃO PELO
SEU POVO
|
Rejeitado
final-
mente aceito
|
Rejeitado
final-
mente
aceito
|
Rejeitado
pela maioria dos judeus até hoje
|
VII –
FINALMENTE, ALGUMAS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Maomé e Moisés: a) Quando
diferenciam-nos em relação a Cristo, AINDA MAIS SALIENTAM A CONDIÇÃO
DIVINA DE JESUS; b) Ao mesmo tempo, DIMINUEM A MAOMÉ, ENQUANTO SER
HUMANO (réprobo tanto para os padrões éticos e morais tanto do Antigo quanto do
Novo Testamento).
É o que veremos ao analisarmos as comparações
a fundo. Sabendo, antes de tudo, que: muita coisa já se cumpriu, estão se
cumprindo e ainda haverão de se cumprir a respeito de Jesus. Ele é o tema
central da Bíblia, exatamente por ser o Verbo divino e O Messias (Deus
salvador), esperado durante gerações. Títulos ou atributos que até o Alcorão de
Maomé reconhece; sem, todavia, através de suas páginas, demonstrar o autor (ou
autores?) possuir a mínima noção das implicações do fato. Assunto, vale informar,
analisado também a fundo no Volume 03 desta obra.
-
Sura 3:45: “E quando os anjos disseram: Ó Maria, por certo que Deus
te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria, nobre
neste mundo e no outro, e que se contará entre os diletos de Deus.”
(Fonte digital: Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz
do Iguaçu – Brasil http://www.islam.com.br)
Sura
3:45: “Lembra-lhes de quando os anjos disseram: “Ó Maria! Por certo,
Allah te alvissara um Verbo, vindo dEle; seu nome é O Messias, Jesus, Filho de
Maria, sendo honorável na vida terrena e na Derradeira Vida, e dos achegados a
Allah.”
( Tradução
do sentido do NOBRE ALCORÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA, realizada pelo Dr. Helmi
NASR.)
RÉPLICA SEGUNDA
No
primeiro texto desta série, propus-me a demonstrar que as possíveis
coincidências entre Maomé e Moisés NÃO são capazes de eliminar o fato histórico
e nem o fator teológico de ter Jesus atribuído a Si mesmo a profecia de
Deuteronômio 1:18, e dos discípulos de
Cristo terem o mesmo entendimento sobre o assunto. Do mesmo modo que as
possíveis coincidências também NÃO podem eliminar a correta interpretação do
referido texto bíblico, levando-se em conta a Exegese e a Hermenêutica, além da
correção gramatical. Demonstramos também que o fato de Maomé NÃO ser judeu e
nem ter sido (E nem poderia ser.) mediador de uma Aliança tornam nulas as suas
pretensões de se apresentar como profeta, em termos bíblicos, muito menos como
o “selo da profecia”. Presunção essa,
que simplesmente NÃO encontra respaldo nas Sagradas Escrituras.
Já em
se tratando de MOISÉS, ENFATIZAMOS, TUDO O ELE FEZ E/OU PODERIA TER SIDO OCORREU EM FUNÇÃO DA SUA ESPIRITUALIDADE,
FUNDAMENTADA NAS PROMESSAS E ALIANÇAS BÍBLICAS. E não fosse isso, seria Moisés,
no aspecto humano da coisa, apenas mais um legislador e estadista, dentre os
milhares com os quais a Bíblia simplesmente NÃO se ocupa. Como acontece, p.ex.,
com Maomé; restando ao Islã tentar aproximá-lo de Moisés, exatamente nos aspectos
refratários à desejada espiritualidade. E CAI AQUELA RELIGIÃO NUMA ENORMIDADE
DE CONTRADIÇÕES, visto que AS POSSÍVEIS COINCIDÊNCIAS entre Moisés e o
líder islâmico:
a)
Quando os diferenciam de Jesus, AINDA MAIS SALIENTAM A CONDIÇÃO
DIVINA DESTE;
b) E, ao
mesmo tempo, DIMINUEM A MAOMÉ, COMO SER HUMANO, em relação ao próprio
Moisés e, principalmente, em relação a Jesus.
É o que
aprofundaremos, nesse e no último artigo desta série. O BOX ABAIXO reproduzido,
como dissemos, consta da matéria linkada de um site islâmico, a qual nos foi repassada
por um de nossos oponentes, quando da polêmica travada no Facebook. Constituiu-se,
penso, numa TENTATIVA DESESPERADA de se dar a Maomé o status de profeta ao nível dos inúmeros personagens bíblicos. Algo,
conforme foi demonstrado, simplesmente impensável, se nos atermos aos padrões
das Escrituras Sagradas. Cabe, então, analisarmos mais demoradamente as
comparações propostas; e, assim, identificarmos, em termos de espiritualidade
fundamentada nas promessas e Alianças divinas, quem é quem.
AS
TRÊS PRIMEIRAS COMPARAÇÕES dizem respeito ao Nascimento, à constituição de Família
e à Morte dos personagens em questão. E nesses aspectos,
segundo a matéria, MAOMÉ SE ASSEMELHARIA INTEIRAMENTE À MOISÉS; enquanto Jesus
Cristo dos mesmos se diferencia ao extremo. Todavia, NÃO HÁ NADA MAIS APROPRIADO
PARA PÔR EM
EVIDÊNCIA A CONDIÇÃO DIVINA DO MESSIAS QUE AS ÁREAS DE
COMPARAÇÃO NASCIMENTO E MORTE. Pois, no caso do Verbo de Deus, à Sua morte seguiu-se
a ressurreição, uma vez que estamos a tratar sobre um ser eterno, no sentido
deídico do termo: sem início ou fim de
existência (João 8:56-58, Apocalipse 1:8, Tito 2:11-14, etc.). Por razões
óbvias, a análise dessas Áreas de Comparação ficará para o último artigo da
série. Falaremos, por enquanto, das demais; NÃO obedecendo também à ordem do
box comparativo; antes, a maior relevância de cada uma.
A
ORDEM TEMÁTICA DESTA RÉPLICA, ENTÃO, SERÁ: 1 – Emigração Forçada; 2 – Enfrentar
Inimigos; 3 – Escrita da Revelação; 4 – Aceitação Pelo Seu Povo; 5 – Resultado
do Confronto; 6 – Carreira. E no último artigo da série, os temas
Nascença, Vida Familiar e Morte, nessa ordem.
Área
de Comparação
Moisés
|
Muhammad
|
Jesus
|
|
NASCENÇA
|
Normal
|
Normal
|
Anormal (milagre)
|
VIDA FAMILIAR
|
Casou
e teve filhos
|
Casou
e teve filhos
|
Não casou
|
MORTE
|
Normal
|
Normal
|
Anormal
|
CARREIRA
|
Profeta
Estadista
|
Profeta Estadista
|
Profeta
|
EMIGRAÇÃO
FORÇADA
|
Para Madian
|
Para Madina
|
Não emigrou
|
ENFRENTAR
INIMIGOS
|
Foi perseguido
|
Foi perseguido
|
Não teve algo
semelhante
|
RESULTADO
DO CONFRONTO
|
Vitória moral e física
|
Vitória
moral e física
|
Vitória moral
|
ESCRITA DA REVELAÇÃO
|
Durante a sua vida (Torah)
|
Durante a sua vida (Alcorão)
|
Depois
dele (Bíblia)
|
ACEITAÇÃO PELO
SEU POVO
|
Rejeitado final-
Mente aceito
|
Rejeitado final-
mente aceito
|
Rejeitado
pela maioria dos Judeus até hoje
|
1/ÁREA
DE COMPARAÇÃO: Emigração Forçada.
OS
AUTORES DA COMPARAÇÃO ERRAM, quando dizem que Jesus não teria sido obrigado
(Assim como aconteceu a Moisés e teria acontecido com Maomé.) a fugir, emigrando-se.
A perseguição e a emigração forçada na vida de Jesus Cristo acontecem,
quando Ele ainda é criança de colo. TENHAMOS EM VISTA que Satanás, tal como
ocorreu na Tentação (Mateus 4:1-11) sempre intentou tirar a vida de Jesus,
antes do tempo e da forma previstos. Queria o Diabo frustrar a obra do
Messias em favor dos pecadores. Afinal, Jesus é reconhecido assim até pelo
Alcorão (Sura 3:45). E para tanto, Satanás lançou mão do poder político e
religioso, julgando cumprir o que ele
achava ser seu intento (Mateus 4: 6-7, Lucas 4: 28-30 e João 7:30, etc.).
A EMIGRAÇÃO DOS FAMILIARES DE JESUS, COM ELE E POR CAUSA DELE, para o Egito,
quando Este era ainda uma criança de colo, DETERMINOU A MATANÇA DOS INOCENTES,
ordenada pelo rei Herodes. E, conclusão óbvia, os autores da comparação erram,
conforme o apurado nas Sagradas Escrituras:
- Mateus
2:1-2: “Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei
Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que
perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do
oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.”
- Mateus
2:9-12: “Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela
que tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se
deteve sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a
estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o
menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os
seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra. Ora,
sendo por divina revelação avisados em sonhos para não voltarem a
Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.”
- Mateus
2:13-15: “E, havendo eles se retirado, eis que um anjo do Senhor
apareceu a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe,
foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há de procurar
o menino para o matar. Levantou-se, pois, tomou de noite o menino e
sua mãe, e partiu para o Egito e lá ficou até a morte de Herodes, para que se
cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o
meu Filho.”
Moisés
já nasceu sob sentença de morte e viveu sobe sentença de morte (Êxodo, capítulos 1, 2 e 3.).
E o mesmo teria acontecido com Jesus, caso soubesse antes do Seu nascimento o
rei Herodes. Ambos somente se livraram de morrer antes do tempo, por causa da
intervenção divina. O que absolutamente NÃO se pode dizer a respeito de Maomé.
E cabe lembrar, conforme foi analisado no Volume 01 desta obra, são escassas as
referências sobre a vida do profeta do Islã (Ora veja!) no próprio Alcorão. O
estudioso precisa recorrer às Tradições Islâmicas, para entender o que se
pode de um confuso, obscuro e contraditório livro tido por sagrado.
2/
ÁREA DE COMPARAÇÃO: Enfrentar Os Inimigos.
OS
AUTORES DA COMPARAÇÃO TAMBÉM ERRAM quanto à questão enfrentamento dos inimigos.
Tendo-se em vista que JESUS CRISTO, além de perseguido, quando ainda bebê, foi também
PERSEGUIDO, DO INÍCIO AO FIM DO SEU MINISTÉRIO, POR GRUPOS RELIGIOSOS DE SUA
ÉPOCA (Lucas 4: 16-30 e Marcos 14:53-65 e 15:1-15).
E
QUANDO, FINALMENTE SE DEIXA CONDUZIR À CRUZ, juntam-se os detentores do poder
político de Roma (Herodes e Pilatos) e do poder religioso da nação judaica
(Sacerdotes, Sumo sacerdote e membros do Sinédrio.) fazendo cumprir o que já havia
sido predito, dentre outros por:
I -
DEUS, estando o homem ainda no Éden (Gênesis 3: 15).
II -
JÓ, cerca do ano dois mil a.C.:
“Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a
terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a
Deus. Eu o verei, com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Como
anseia no meu peito o coração!” 19:25-27
III -
MOISÉS, cerca do ano 1500 a.C., quando da instituição do sistema de
sacrifícios (Livro de Levítico) e da Antiga Aliança, os quais apontavam para a
obra expiatória de Cristo. Fatos que corroboraram e são corroborados
exponencialmente pela Carta aos Hebreus, num exemplo perfeito de como Antigo e Novo Testamento são concordantes
entre si. Completamente ao contrário do que acontece com o Alcorão. E nem
poderia ser diferente, pelas inúmeras razões já detalhadas.
IV -
DAVI, cerca do ano mil a.C.: Salmos 22 e 69, dentre outros.
V –
Profeta ISAÍAS, cerca do ano 720 a.C. principalmente no capítulo 53 do seu
livro, considerado o mais messiânico do Antigo Testamento.
VI –
Profetas DANIEL (9: 24-27) e ZACARIAS (12: 10), cerca dos anos 530
a.C e 470 a.C., respectivamente.
VII –
E, finalmente, JOÃO BATISTA, no início da Era Cristã, reconhecendo em Jesus o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1: 29-31).
João,
o apóstolo (Evangelho 5:18 e 7:1), assim os demais evangelistas dão testemunho
da perseguição incessante sofrida por JESUS CRISTO, nosso Senhor, durante a Sua
existência terrena. E da INCOMPREENSÃO SOFRIDA POR PARTE DE SEUS
FAMILIARES, TAL COMO ACONTECEU COM MOISÉS. De modo que afirmar, no que diz respeito à área de comparação
Enfrentamento dos Inimigos, não ter acontecido com Cristo o que acontecera a
Moisés (e teria acontecido com Maomé), demonstra a completa falta de informação
dos autores da matéria. Logo, TAMBÉM NESSA ÁREA DE COMPARAÇÃO, A ARGUMENTAÇÃO
APRESENTADA PELO ISLÃ SIMPLESMENTE NÃO SE SUSTENTA. E O QUE É PIOR: CONTRADIZ
ATÉ O PRÓPRIO ALCORÃO!!!
- Sura
3:54: “Porém, (os
judeus) conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou, porque é o
melhor dos planejadores.” “E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que
porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos
incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao Dia da
Ressurreição. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas
quais divergis.”
Há que
se perguntar: SE TAL ARGUMENTAÇÃO NÃO SE SUSTENTA QUANTO A TEMAS TÃO SIMPLES,
de domínio público, SOBRE O QUÊ ELA SE SUSTENTARIA??? Não estaríamos
a assistir, mais uma vez, algo do tipo ter Maomé confundido o ser que lhe teria
“revelado” o livro que o Islã considera sagrado com o anjo Gabriel; e este, com
o Espírito Santo? Apologista cristão ao Islã, quando me deparo com questões
dessa natureza, interrogo-me, se tamanha irresponsabilidade intelectual viria
da desinformação ou de uma má intencionada informação. O fato é que as
inverdades, ainda que ganhem o status de pesquisa acadêmica ou de obra
“teológica”, não deixam de ser inverdades. E a mentira, determinante para a
perdição de muitos. Jesus bem lha definiu a procedência; assim como ensinou que
NÃO podemos ter parte com eles (João 8:44 e 14:28-29).
3/
ÁREA DE COMPARAÇÃO: Escrita da Revelação
OS
AUTORES DA COMPARAÇÃO ERRAM FRAGOROSAMENTE QUANDO AFIRMAM que a ESCRITA da
revelação (No caso de Moisés, a Torá.) e da suposta revelação que teria
recebido Maomé OCORREU DURANTE A VIDA DE AMBOS.
I -
Moisés escreveu, sim, a Torá na sua quase totalidade durante sua vida. E porque é correto afirmar que na
sua quase totalidade? É que Moisés, p.ex., NÃO poderia ter escrito sobre a sua
própria morte (Deuteronômio 31). Fica evidente que Josué, o seu sucessor e
também autor bíblico (Livro de Josué.), o tenha feito. E o mesmo aconteceria
com Josué (24: 29-33). Então, o que podemos dizer? A ESCRITA DA REVELAÇÃO (NO
CASO, A TORÁ.) ACONTECEU DURANTE E DEPOIS DA VIDA DE MOISÉS. E é totalmente
possível que, em certo aspecto, tenha acontecido o mesmo com relação a Jesus
(Lucas 1: 1-4).
Ora,
no início do Islã, as suras, além de memorizadas, teriam tido manuscritos
rudimentares: pedaços de ossos, peles de animais, folhas e umbrais de portas. E
alguém com um pingo de boa vontade haveria de negar que algo semelhante; embora
de modo bem mais sofisticado, dada a longa tradição ministerial dos escribas
judeus; não teria também ocorrido entre os apóstolos, primeiros
discípulos e milhares de pessoas que acompanharam Jesus? Fatos, p.ex., como
cartas escritas por algum discípulo a familiares ou amigos, reproduzindo algum
ensinamento ou relatando algum milagre (João 21: 24-25). Ou mesmo o caso de
alguém, maravilhado com alguma palavra ou acontecido, ter feito um registro
para si mesmo, até em forma de diário ou de crônica daqueles dias? Tais
possibilidades, ou melhor, certeza podemos inferir da leitura de Lucas 1:1-4 e
João 21:24-25. E somente um obtuso para negar o contrário.
A
TRADIÇÃO ORAL ERA FORTE ENTRE OS JUDEUS. De modo que alguns rabinos foram venerados
por sua capacidade de memorização das Sagradas Escrituras, conforme exigia a
Torá (Deuteronômio 6: 4-9). ALÉM DISSO, HAVIA MAIS RECURSOS PARA ESCRITA (EM
PAPIRO, POR EXEMPLO.) NO ISRAEL DOS TEMPOS DE JESUS QUE NA ARÁBIA DE UM
POSSÍVEL MAOMÉ. E se os autores da comparação NÃO entendem a escrita da
revelação como anotações feitas durante a existência dos personagens, não podemos
esquecer o fato de que O ALCORÃO SOMENTE FOI COMPILADO DEPOIS DA MORTE DO “PROFETA
DO ISLÔ. No que diz respeito ao Novo Testamento, O
FATO É QUE OS ESCRITOS INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO, VINDOS POSTERIORMENTE À
MORTE DE JESUS, SE IMPUSERAM aos discípulos e à igreja, e nem poderia ser
diferente. Assim como o Antigo Testamento se impusera entre os judeus, no
passado. POR UMA SIMPLES RAZÃO: HÁ, NO NOVO TESTAMENTO O ELEMENTO INSPIRAÇÃO
DIVINA, PREVISTO POR JESUS (João 14: 25-26). Precisamos entender que o Deus
bíblico vela por Sua palavra para a cumprir (Jeremias 1:120); para tanto, porém, diferentemente do
contraditório deus Allah corânico, Ele age soberanamente na História. Não é
novidade que tudo tenha, sim, “conspirado” a favor da conservação pela igreja
cristã, através do tempo, do Antigo e do Novo Testamento, na forma como permanecem.
Tal
conservação manuscrita (ou dos manuscritos bíblicos) aconteceu em detrimento de
muitos outros livros. E dentre estes, embora alguns sejam válidos como
documentação histórica (Os apócrifos, p.ex.), nenhum possui as marcas da divina
inspiração. Razão de NÃO serem chancelados pela tradição, iniciada pelos
cristãos dos tempos apostólicos e conservada pelos pós-apostólicos e
pré-Catolicismo. Aliás, este tema é tratado mais demoradamente no Volume 01 de RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa
Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé).
II -
O QUE APRENDEMOS com o caso Moisés e Josué, e deste último em relação ao
autor bíblico dos versículos finais do livro que leva o seu nome? É que NO
INÍCIO DA REVELAÇÃO BÍBLICA JÁ FOI ESTABELECIDA UMA TRADIÇÃO CORROBORADORA. Tal
tradição iria atravessar séculos e milênios. De modo que um autor sucede ao
outro, corroborando-o e sendo pelo anterior corroborado. ISSO NÃO ACONTECE
COM MAOMÉ: seja em relação ao Novo Testamento, seja em relação ao Antigo. E nem
mesmo em relação ao próprio ALCORÃO, UM LIVRO QUE SE CONTRADIZ ATÉ EM TERMOS ESTRUTURAIS. Senão ,
vejamos:
1 - Se
as palavras de Allah não mudam (6:34 e 115; 10:6), como ele pode entrar em
contradição consigo mesmo, substituindo uma revelação por outra (2:106, 16:101)?
2 - O
Alcorão confirma (4:136; 5:47-52,68; 10:95; 21:7; 29:46) ou contradiz a
Bíblia (5:73-75,116; 19:7; 28:9)?
3 - E,
p.ex.: se o vinho é obra das mãos de Satanás (5:90; 2:219), como pode Maomé
“profetizar” que haverá rios de vinho no Paraíso (47:15; 83:25)? Poderia uma
obra das mãos do Diabo ser desfrutada na presença santa de Deus? E aquilo que é
proibido na Terra ser aceito no Céu???
III –
Ainda no ASPECTO deixar a REVELAÇÃO ESCRITA na sua quase totalidade, ANTES DA
MORTE: ao contrário do afirmado pela matéria em seu box, JESUS E MAOMÉ, NESSE
ASPECTO, MAIS SE ASSEMELHAM; enquanto SE DIFERENCIAM DE MOISÉS.
1 - Maomé
disse ter recebido os versos que depois de sua morte os compiladores
transformariam no Alcorão. E tais versos teriam sido preservados na memória
de seus companheiros e familiares, mas tendo alguns se utilizado de alguma
forma manuscrita rudimentar (ossos, folhas umbrais de portas, etc.)
2 - JESUS
também deixou os seus ensinamentos enquanto vivia. Depois de Sua ascensão aos
céus e da vinda do Espírito Santo, é que a revelação (Novo Testamento) foi transformada
em livro. E por uma RAZÃO FUNDAMENTAL:
assim como aconteceu com o Antigo Testamento, O Novo Testamento também foi
escrito POR INSPIRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, conforme a súmula teológica que se
segue.
- João
21:24-25 “Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as
escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. E ainda muitas
outras coisas há que Jesus fez; as quais, se fossem escritas uma
por uma, creio que nem ainda no mundo inteiro caberiam os livros que se
escrevessem.”
- Marcos
16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o
evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas
quem não crer será condenado.”
- Lucas
24:44-53: “Depois lhes disse (JESUS):
São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava
que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos
Profetas e nos Salmos. Então lhes abriu o entendimento
para compreenderem as Escrituras; e disse-lhes: Assim está
escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos; e
que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão dos pecados, a todas
as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas.
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai porém, na cidade, até
que do alto sejais revestidos de poder. Então os levou fora, até
Betânia; e levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, enquanto
os abençoava, apartou-se deles; e foi elevado ao céu. E, depois
de o adorarem, voltaram com grande júbilo para Jerusalém; e estavam
continuamente no templo, bendizendo a Deus.”
- Mateus
28:18-20: “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada
toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os
a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
- 1Pedro
1:10-12: “Desta salvação inquiririam e indagaram diligentemente os
profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada,
indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que
estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo
haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos
quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles
ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles
que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as
quais coisas os anjos bem desejam atentar.”
- 2Pedro
1:20-21: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura
é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo.”
Finalmente,
e a título de esclarecimento: ao contrário do que supuseram Maomé e o Islã, JESUS
NÃO ESCREVEU NENHUM LIVRO.
ELE,
JESUS, FALAVA TAMBÉM O ARAMAICO (João 7:14-15); PORÉM, COMISSIONOU AOS DISCÍPULOS
LEVAR SUA MENSAGEM A TODAS AS CRIATURAS E ATÉ OS CONFINS DA TERRA, ensinando-as
a guardar absolutamente tudo o que Ele tinha ensinado.
LOGO,
NÃO SERIA EM ARAMAICO, IDIOMA AINDA MAIS RESTRITO NO QUARTO SÉCULO, QUANDO É
INCREMENTADA A UTILIZAÇÃO DO PERGAMINHO (TÉCNICA MAIS APROPRIADA PARA A
CONSERVAÇÃO DE MANUSCRITOS.) QUE SE CONSERVARIA O NOVO TESTAMENTO.
Já no
primeiro século, a igreja de Cristo, ainda que perseguida ferozmente pelo
Império Romano, se estabeleceu em várias partes do mundo. É o que testemunha
Paulo, o apóstolo, em
sua Carta aos Colossenses (1:1-8). E tendo chegado às
nações, toma a característica universal que Jesus Cristo havia proposto
(Efésios 2:11-22).
De
fato, o Novo Testamento começou a ser escrito em meados do primeiro século da
Era Cristã, apenas uma ou duas décadas após a Ascensão de Jesus Cristo; tornando
os livros já de larga utilização nas igrejas (I Tessalonicenses 4:14-16 e II
tessalonicenses 2:1-2). MAS, TENDO-SE EM VISTA SUA DIVULGAÇÃO EM ESCALA MUNDIAL , DE MODO
INTELIGENTE E ABRANGENTE, CABERIA, PORTANTO, QUE A CONSERVAÇÃO EM FORMA MANUSCRITA FOSSE
FEITA EM TODOS OS IDIOMAS POSSÍVEIS. Todavia, observando-se, os benefícios
de uma língua universal, para o cumprimento do propósito. Enquanto o Aramaico e
o Hebraico estavam restritos aos judeus, o idioma Grego, uma espécie do Inglês
do nosso tempo, era falado no mundo conhecido de então. O Antigo Testamento foi conservado, no geral em Hebraico; enquanto o Novo escrito em Grego, o idioma de maior influência mundial, tendo-se a ordem de evangelização dada por Cristo.
4/
ÁREA DE COMPARAÇÃO: Aceitação Pelo Seu Povo.
Os
autores da comparação TÊM RAZÃO QUANTO ESTE ASPECTO; TODAVIA, APENAS EM PARTE e
por desconhecimento da missão de Jesus.
I
- JESUS NÃO VEIO PARA ESTABELECER UM ESTADO NACIONAL OU IMPÉRIO
CRISTÃO-JUDAICO; MAS, INSTITUIR (NA PESSOA DE SEUS SEGUIDORES) UM REINO
UNIVERSAL, PRIMEIRAMENTE MANIFESTO
APENAS NO PLANO ESPIRITUAL (Efésios 2:11-22). A manifestação
materializada desde Reino será concretizada, quando da Sua segunda Vinda (Atos
1:6-8). É o que Ele disse aos apóstolos. E estes, sempre entenderam a Igreja
(ou o conjunto de cristãos, nascidos de novo) como o corpo (místico) de Cristo
na Terra (I Coríntios 6:15, Efésios 5:22-23, etc.). E, naturalmente, Ele,
Jesus, o Seu cabeça (líder supremo).
Na
perspectiva do Cristianismo apostólico, único biblicamente defensável quanto
aceitável, a figura de um Papa simplesmente inexiste; assim como a de quaisquer
Patriarcas. Fato este que por si somente desqualifica qualquer outra “forma” de
Cristianismo que NÃO seja a apostólica, na acepção do Novo Testamento.
Quando
Ele, Jesus, esteve entre nós, na forma humana, Israel já estava estabelecido
enquanto nação e Estado organizado há mais de mil e duzentos anos, se levarmos
em conta os primeiros quatrocentos anos governados pelos Juízes (Vede o livro
homônimo.). LOGO, A ACEITAÇÃO COM A CONSEQÜENTE COROAÇÃO DELE COMO REI, NUM
PLANO APENAS MATERIAL SOBRE A NAÇÃO JUDAICA, NÃO ESTAVA NO PROPÓSITO DA SUA
PRIMEIRA VINDA: EMBORA SEJA O PROPÓSITO DA SEGUNDA (Atos 1: 6-8). TAL COROAÇÃO ELE
MESMO EVITOU, ATÉ PORQUE NÃO FALTOU OCASIÃO FAVORÁVEL:
- João
6:14-15 “Vendo, pois, aqueles homens o sinal que Jesus operara (MULTIPLICAÇÃO
DOS PAES.), diziam: este é verdadeiramente o profeta (PREDITO
POR MOISÉS.) que havia de vir ao mundo. Percebendo, pois, Jesus
que estavam prestes a vir e levá-lo à força para o fazerem rei, tornou a
retirar-se para o monte, ele sozinho.”
Quando
da ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM, embora a multidão O tomasse por um rei no
plano material, Ele, Jesus, já sabia que Sua morte e ressurreição estavam por
se cumprir (Lucas 24:25-27 e 44-49). E para isso foi à cidade. Participa,
porém, do ato em Jerusalém para CUMPRIMENTO DAS ESCRITURAS (Mateus
21: 1-11). Tal acontecimento fazia parte da mais de trezentas profecias sobre
Ele, Jesus, constantes do Antigo Testamento.
II -
JESUS PREVIU A IMPLANTAÇÃO DO SEU REINO, NUM PLANO PRIMEIRAMENTE ESPIRITUAL E UNIVERSAL,
SEM A UTILIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA; ANTES, COM A POSSIBILIDADE DO MARTÍRIO. E neste
aspecto, o Cristianismo verdadeiro está colocado numa POSIÇÃO EXTREMAMENTE
OPOSTA À UTILIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA PELO ISLÃ com os seus Estados totalitários e
sua religião compulsória, em plena pós-modernidade. Tais Estados e
religiosidade compulsória, querendo ou não, alimentam o extremismo religioso e
atos terrorista contra inocentes ou pessoas a quem se queira calar com bombas;
uma vez que não se pode fazê-lo com argumentos. E, não fosse dessa maneira,
teria mesmo o Islamismo real possibilidade de se impor às consciências
esclarecidas?
JESUS
PREVIU E QUIS JUSTAMENTE O CONTRÁRIO:
- Mateus
23:29-35: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais
os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos
justos, 23:30 e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de
nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas.
Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram
os profetas. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Serpentes,
raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno? Portanto,
eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas: e a uns deles matareis e
crucificareis; e a outros os perseguireis de cidade em cidade;
para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra,
desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias,
que mataste entre o santuário e o altar.”
- Mateus
23:37: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a
ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a
galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!”
NOTA
sobre 23:37: Sendo Deus, Jesus fala na primeira pessoa, do fato Dele ter
enviado os profetas bíblicos, os quais falaram, todos eles, em Seu nome: O Senhor,
em conformidade com Êxodo 3:15. Quando o Islã tiver a real dimensão das
palavras de Jesus, entenderá por que é impossível aceitar, biblicamente
falando, a Maomé como o “Selo da profecia”: sequer um verdadeiro profeta
(Apocalipse 22:16-19).
- João
16:1-3: “Tenho-vos dito estas coisas para que não vos
escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais, vem a hora em
que qualquer que vos matar julgará prestar um serviço a Deus. E isto vos farão,
porque não conheceram ao Pai nem a mim.”
-
Mateus 5:43-45: “Ouvistes que
foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo:
Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que
está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover
sobre justos e injustos. Pois, se
amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também
o mesmo?”
- I
Timóteo 2:8: - “Quero, pois,
que os homens orem em todo lugar (GEOGRÁFICO DO PLANETA),
levantando mãos santas, sem ira nem contenda.”
-
Hebreus 12:14: “Segui a paz
com todos (OS HOMENS, SEM
UMA ÚNICA EXCEÇÃO), e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor..”
-
Mateus 5:23-24: “Portanto, se
estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu
irmão tem alguma coisa contra ti, deixa
ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e
depois vem apresentar a tua oferta.”
Observamos,
por esses textos, como que, no culto a Deus, de acordo com a revelação de
Jesus, não há mais espaço ou aceitação de homens sanguinários e corações
rancorosos. O Alcorão com sua centena de versos incitantes da violência ou
p.ex., o Catolicismo romano, com suas Cruzadas e Inquisições não passam de
deturpação da revelação trazida por Cristo (Efésios 2:11-22). E é importante
nesse ponto ainda observar: ESTES VERSÍCULOS (MAIS O MARTÍRIO, segundo o
testemunho da História, dos apóstolos e muitos dos primeiros DISCÍPULOS DE
JESUS CRISTO nos início da Era Cristã, conforme acontece até os dias de hoje,
principalmente em nações islâmicas) CHOCAM-SE FRONTALMENTE COM O EXEMPLO DE
MAOMÉ E O BANHO DE SANGUE QUE ESTE PROMOVEU NA ARÁBIA, quando da expansão
islâmica.
III –
ACEITAÇÃO FINAL DOS JUDEUS A JESUS CRISTO ESTÁ PREVISTA: DAR-SE-Á NO
FUTURO, EM
CIRCUNSTÂNCIAS PECULIARES.
Tal
fato faz parte das mais de trezentas profecias sobre O Messias que se encontram
apenas no Antigo Testamento. Israel, primeiramente, na sua totalidade como
nação terá que reconhecer a obra redentora de Cristo na cruz, para, então,
vê-Lo Deus salvador, como Ele é. A desgraça de Israel, como nação, ao
rejeitar a obra redentora equivale ao
drama das religiões, entre as quais o Islã: sem reconhecer a Redenção
em Jesus Cristo ,
não podem ter a exata dimensão de Sua pessoa. E fazem-se anti-Cristãs, ainda
que O queiram ter por mestre e venerado profeta.
E ATÉ
MESMO A REJEIÇÃO DE CRISTO PELOS JUDEUS TAMBÉM JÁ ESTAVA PREVISTA: É ESTA A
PERCEPÇÃO APOSTÓLICA DO FATO.
- Atos
28: 23-28: “Havendo-lhe eles (OS JUDEUS QUE ESTAVAM EM ROMA, QUANDO DA PRISÃO
DE PAULO.) marcado um dia, muitos foram ter com ele à sua
morada, aos quais desde a manhã até a noite explicava com bom
testemunho o reino de Deus e procurava persuadí-los acerca de Jesus, tanto pela
lei de Moisés como pelos profetas.
Uns criam nas suas palavras, mas outros as
rejeitavam. E estando discordes entre si,
retiraram-se, havendo Paulo dito esta palavra: Bem falou o Espírito Santo
aos vossos pais pelo profeta Isaías, dizendo: Vai a este povo e dize: Ouvindo,
ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; e vendo, vereis, e de maneira
nenhuma percebereis.
Porque o coração deste povo se endureceu, e
com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos; para que não vejam com
os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração nem se convertam
e eu os cure. Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus é
enviada aos gentios, e eles ouvirão.”
-
Zacarias 12:3-11: “Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para
todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E
ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra. (...) Também
o Senhor salvará primeiro as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi
e a glória dos habitantes de Jerusalém não se engrandeçam sobre Judá.
(...) Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de
Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para
aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho
único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.
Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no
vale de Megido.”
Conclusão
óbvia: O QUE IMPORTA AO ISLÃ NÃO IMPORTA AO CRISTIANISMO APOSTÓLICO, na acepção
do Novo Testamento. Os valores e as convicções não são os mesmos. E ainda que o
Islã busque coincidências entre Maomé e Moisés, além de dessemelhanças entre
estes e Jesus Cristo, tais comparações não se justificam. Jesus Cristo e Moisés
tiveram espiritualidade fundamentada nas Alianças e promessas divinas; já
Maomé, uma religiosidade refratária às mesmas. Além de ter este último, ética, moralidade e vida sexual reprováveis, tanto
pelo Antigo quanto pelo Novo Testamento, conforme iremos ainda fundamentadamente
analisar.
5/
ÁREA DE COMPARAÇÃO: Resultado do Confronto.
No
entendimento do Islã, MOISÉS E MAOMÉ TERIAM OBTIDO VITÓRIA MORAL E FÍSICA Sobre
os seus inimigos; ENQUANTO QUE JESUS CRISTO, não. A vitória do Messias Cristo
teria sido apenas moral.
De
fato, Moisés estabeleceu um Estado judeu em Canaã; e os sucessores de Moisés,
dinastias dentro e fora da Arábia. Contraditoriamente, O Alcorão refere aos
primeiros discípulos como aprovados por Deus e comissionados por Jesus Cristo, no
que seria a causa Deste (Sura 61:14). Só que, AO CONTRÁRIO DE APRESENTAR O
MESMO JESUS E DOUTRINA DO NOVO TESTAMENTO, MOSTRA-NOS UM “RETRATO” DE CRISTO,
FEITO DE COPIDESQUE DE FONTES EXTRA-BÍBLIA. No que diz respeito à obra redentora
de Jesus Cristo, em favor dos pecadores (João 3:16-17.), é o livro atribuído a
Maomé totalmente anti-cristão. De modo que, quem escreveu, não teve o menor
pudor de tomar estórias sobre Jesus tiradas de livros inexistentes no Século I
ou do pensamento gnóstico. O problema é que, tal pensamento a respeito de
Jesus, que o “profeta” Maomé quis dar status de “nova revelação”, foi veementemente
combatido pelo apóstolo João, já no final daquele período (I João 2: 18-29).
Tivesse
quem escreveu o Alcorão a compreensão apostólica dos fatos, não cometeria
tamanho equívoco. Pois A VITÓRIA DE JESUS, ALÉM DE MORAL, FOI TAMBÉM FÍSICA:
tendo-se em vista que Ele, Jesus, RESSUSCITOU E APRESENTOU-SE VIVO aos seus
discípulos. E mais: A VITÓRIA DE JESUS, ALÉM DE MORAL, FOI ESPIRITUAL sobre os maiores inimigos da
humanidade como um todo. Ninguém pode ter a real dimensão do que estamos
dizendo, sem levar em conta, preponderantemente, o seguinte:
I – PRIMEIRO
ASPECTO (E O PROPÓSITO) DA VITÓRIA DE JESUS CRISTO: SOBRE O PECADO. Ao qual
Maomé, conforme veremos mais adiante, sucumbiu, vivendo uma vida moral
reprovável, embora “justificada” pelo Alcorão e pelas Tradições Islâmicas. A completa vitória
de Jesus, nesse aspecto O possibilitou cumprir toda a Lei de Moisés, única
maneira dos homens alcançarem a justiça diante de Deus por obras. Homem nenhum,
porém, conseguiria tal feito. Por
isso, Jesus cumpriu toda a Lei e transferiu o mérito para os que Nele crêem
Deus Salvador:
-
Gálatas 2:16: “sabendo,
contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus , temos
também crido em Cristo
Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por
obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.”
-
Gálatas 3:8-11/ Deuteronômio 27:26: “Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os
gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão
abençoadas todas as nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o
crente Abraão.
Pois todos
quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está:
Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no
livro da lei, para fazê-las.
É evidente que
pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé;
ora, a lei não é da fé, mas: O que fizer estas coisas, por elas viverá.”
-
Romanos 4:22-25: “Pelo que
também isso lhe foi imputado (A FÉ À ABRAÃO.) como justiça.
Ora, não é só por
causa dele que está escrito que lhe foi imputado; mas também por causa de nós a quem há de ser
imputado (O ATO DE CRER NAS PROMESSAS, VINDAS DAS ALIANÇAS DE
DEUS.), a nós os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus
nosso Senhor;o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e
ressuscitado para a nossa justificação.”
II –
SEGUNDO ASPECTO (E O PROPÓSITO) DA VITÓRIA DE CRISTO: SOBRE A MORTE. Cristo
morreu, fisicamente, para proporcionar aos que Nele crêem a vitória física e
espiritual sobre o maior temor humano:
-
Hebreus 2:14-16: “Portanto,
visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele (JESUS
CRISTO) semelhantemente participou das mesmas coisas (DA
NATUREZA HUMANA), para que pela morte derrotasse aquele que tinha o
poder da morte, isto é, o Diabo; e
livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos
à escravidão (DA LEI E SUA MALDIÇÃO, EM CONFORMAÇÃO COM
GÁLATAS 3:8-10).
Pois, na verdade,
não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão.
Pelo que convinha
que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo
sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer
propiciação pelos pecados do povo.
Porque naquilo
que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.”
Nenhum líder religioso, existia antes de sua vida
terrena. E, tendo eles existido, nenhum viria morrer, ressuscitar e continuar a
viver eternamente no mesmo corpo. Jesus, porém, pode fazê-lo, dado a Sua
condição divina. Assunto analisado mais demoradamente no terceiro e último
artigo desta série, tendo a Nascença e a Morte dos personagens em questão por
Áreas de Comparação.
- Atos
1:1-3: “Fiz o primeiro
tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar, até
o dia em que foi levado para cima, depois de haver dado mandamento, pelo
Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; aos quais também, depois de haver
padecido, se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por
espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de
Deus.”
III – TERCEIRO
ASPECTO (E O PROPÓSITO) DA VITÓRIA DE JESUS: SOBRE SATANÁS E O MAL. Foi o cumprimento da profecia das Sagradas
Escrituras sobre O Messias (Gênesis 3: 15) de todas que dela decorreriam, em
virtude das Alianças de Deus. Sem ter
espiritualidade fundamentada na Bíblia, Maomé e o Islã NÃO alcançam à
compreensão dos fatos, em sua capital importância. Cabe uma breve súmula
teológica:
- I Coríntios
15:20-23: “Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos,
sendo ele as primícias dos que dormem.
Porque, assim como por um homem (ADÃO) veio a morte, também por
um homem (JESUS) veio a ressurreição dos mortos. Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo
em Cristo todos serão vivificados. Cada
um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na
sua vinda.”
- Hebreus 2:14-18: “Portanto,
visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue (A
NATUREZA HUMANA) , também ele semelhantemente participou das mesmas
coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto
é, o Diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a
vida sujeitos à escravidão. Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas
sim à descendência de Abraão (NA LINHAGEM DE ISAQUE APENAS, SEGUNDO
AS ESCRITURAS, TAIS COMO GÁLATA 3:6-22, ETC.).
Pelo que convinha que em tudo fosse feito
semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e
fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados
do povo. Porque naquilo que ele mesmo (JESUS), sendo tentado,
padeceu, pode socorrer aos que são tentados.”
- Apocalipse 12:1-11: “Então,
ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e
o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo; porque já foi lançado fora
o acusador de nossos irmãos (SATANÁS), o qual diante do nosso
Deus os acusava dia e noite.
E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e
pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.”
6/
ÁREA DE COMPARAÇÃO: Carreira
ACERTA
A COMPARAÇÃO; MAS, OUTRA VEZ, SOMENTE EM PARTE.
No
aspecto político da carreira, Maomé teria feito (ou iniciado) algo semelhante ao
que fez Moisés cerca de dois mil anos antes dele. Tirou um povo de sua condição
humilhante perante o mundo; uniu-o em torno de uma legislação e projeto de
nação; sendo instituído, posteriormente o Estado teocrático. No caso do Islã,
as dinastias. ESQUECEM, TODAVIA, OS AUTORES: O PROCESSO NECESSÁRIO À UNIFICAÇÃO
ESPIRITUAL E POLÍTICA DOS ÁRABES NÃO ERA MAIS NECESSÁRIO AOS JUDEUS NOS TEMPOS
DE JESUS. Logo, ainda que como indicativo, convém pontuarmos alguns temas. Através
deles, iremos comparativamente observar, a necessidade e/ou a oportunidade ou
não de um Jesus Cristo estadista, no sentido meramente humano do termo, quando
da Sua primeira Vinda.
I
- OS JUDEUS NÃO ERAM IDÓLATRAS COMO AS TRIBOS DA ARÁBIA DE MAOMÉ. Logo, o
conceito aproximado da Jahiliyya islâmica não se aplicaria a
eles. A ESPIRITUALIDADE FUNDAMENTADA NAS PROMESSAS E ALIANÇAS DIVINAS
(Única religião monoteísta.) DAVA-LHES UMA CONDIÇÃO ÍMPAR NO CENÁRIO DAS NAÇÕES.
E, entre as mesmas, eles faziam muitos prosélitos (Atos 2: 5-11 e 8:
26-28).
II –
Pelas profecias de Daniel (Capítulos 3, 7 e 9), era sabido que NÃO SER AINDA O
TEMPO DA GRANDE PROJEÇÃO POLÍTICA DE ISRAEL NO CENÁRIO DAS NAÇÕES. Tal acontecera
no passado, nos reinados de Davi e Salomão. E conforme segredou Jesus aos seus
discípulos, O CUMPRIMENTO DA PROMESSA DE UMA NOVA PROJEÇÃO MUNDIAL (Atos
1:6-8) FICOU PRO FUTURO. Depois que, enfim, a nação judaica O reconhecesse seu
Deus Salvador (O Messias.). Segue breve súmula teológica:
- Lucas
24:17-27: “Então ele (JESUS) lhes
perguntou: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós? Eles
então pararam tristes. E um deles, chamado Cleopas, respondeu-lhe: És
tu o único peregrino em Jerusalém que não soube das coisas que nela têm
sucedido nestes dias? Ao que ele lhes perguntou: Quais?
Disseram-lhe: As que dizem respeito a Jesus, o nazareno, que foi profeta,
poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo e como
os principais sacerdotes e as nossas autoridades e entregaram para ser
condenado à morte, e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que
fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o
terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Verdade é,
também, que algumas mulheres do nosso meio nos encheram de espanto; pois foram
de madrugada ao sepulcro 24:23 e, não achando o corpo dele
voltaram, declarando que tinham tido uma visão de anjos que diziam estar ele
vivo. (...) Então ele (JESUS)
lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas
disseram! Porventura não importa que o Cristo padecesse essas
coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos
os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.”
- Atos
1:6-8: “Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe,
dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel? Respondeu-lhes: A
vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua
própria autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre
vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém,
como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”
- Zacarias
12:3-10: “Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos
os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E
ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra. E
naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem. Mas
sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o
espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e
o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por
ele, como se chora pelo primogênito.”
III –
NA PERSPECTIVA DAS PROMESSAS E ALIANÇAS MENOS VALE UMA CARREIRA POLÍTICA (P.ex.,
a de estadista.) QUE UMA FUNÇÃO PECULIAR NOS PROPÓSITOS DIVINOS. E nesse
sentido, João Batista foi maior do que Moisés e todos os demais profetas do
Antigo Testamento, conforme o testemunho do próprio Jesus Cristo (Mateus
11:7-15).
João
Batista foi previsto por profecias bíblicas (Isaías 40:1-9 e Malaquias 4:5-6 em
conformação com Mateus 3:1-3 e 11:7-15); além disso, teve o seu nascimento
anunciado pelo anjo Gabriel (Lucas 1:8-23). E Cristo, conforme o
testemunho de João Batista, era maior do que ele, mesmo sendo João o maior de
todos os profetas. (João 1: 15-17). Já Maomé, embora também estadista tal como Moisés,
sequer consta das Sagradas Escrituras e muito menos de quaisquer propósitos
específicos.
TAL
REFLEXÃO NOS LEVA À SEGUINTE CONCLUSÃO: a aparente nenhuma ação política de
Jesus, na Palestina; em, p.ex., não incitar quaisquer levantes contra o Império
Romano; sabendo-se que toda autoridade é constituída com a permissão divina e,
no caso de Roma, até prevista por Daniel, cerca de quinhentos anos antes; vale
quanto ou mais que ação libertadora de Moisés. Mesmo de Moisés se deu em
cumprimento das promessas e Alianças divinas. E isso NÃO se pode dizer de
Maomé.
Moisés
tirou Israel do Egito, cumprindo palavra de Deus a Abraão, quatrocentos anos
antes dos acontecimentos e por mandado (Gênesis 15: 12-16) divino. ENQUANTO AS
AÇÕES E A CARREIRA DE MOISÉS FORAM ENTREVISTAS E PROFETIZADAS, OS ATOS DE MAOMÉ
NÃO SE FUNDAMENTAM NAS PROMESSAS E ALIANÇAS. E por NÃO constar das Escrituras;
por extensão, NÃO pertencer aos propósitos divinos quanto à Redenção; aliás,
consumada quinhentos anos antes; NÃO podem estar em pé de igualdade. Aquilo que
é de suma importância para o Islã não tem a menor relevância para a
espiritualidade fundamentada nas promessas e Alianças divinas. Breve súmula
teológica sobre Jesus e João Batista:
- Mateus
11:9-14: “Mas por que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu (JESUS) vos
digo, e muito mais do que profeta. Este (JOÃO BATISTA) é aquele de quem está escrito: Eis aí
envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o
teu caminho. Em
verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro
maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é
maior do que ele. E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino
dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto. Pois
todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o
Elias que havia de vir.”
- Isaías
40:3-9 (SOBRE JOÃO BATISTA): “Eis a voz do que clama:
Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o
nosso Deus. (...) A glória do Senhor se revelará; e toda a carne
juntamente a verá; pois a boca do Senhor o disse. (...) Tu,
anunciador de boas-novas a Sião (JOÃO
BATISTA), sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a
Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize
às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus (JESUS CRISTO).”
- Lucas
1:15-20 (O ANJO GABRIEL, FALANDO AO SACERDOTE ZACARIAS, SOBRE JOÃO
BATISTA): “Porque ele
será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e
será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; converterá
muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus; irá adiante
dele (JESUS) no
espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os
rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor (JESUS) um povo apercebido. Disse
então Zacarias ao anjo: Como terei certeza disso? pois eu sou velho, e minha
mulher também está avançada em idade. Ao que lhe respondeu
o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para
te falar e te dar estas boas novas; e eis que ficarás mudo, e não poderás
falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas
palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se.”
IV – A
COMPARAÇÃO, PELO VISTO ATÉ AQUI, ACABA POR SALIENTAR A CONDIÇÃO DIVINA DE JESUS
CRISTO E COLOCAR MAOMÉ NO SEU DEVIDO LUGAR.
1 –
Jesus Cristo: nascimento e missão previstos e antevistos nas Sagradas
Escrituras (Isaías 7: 13-14; 9:6-7; 1: 18-25, etc. e etc.); já Maomé, inexiste
nas mesmas.
2 – Jesus
Cristo: nascimento anunciado pelo anjo Gabriel e saudado por anjos e homens
(Lucas 1 e 2.), segundo as Escrituras;
Maomé, não.
3 –
Jesus Cristo (Vede o parágrafo anterior.): maior que o maior dos profetas da
Antiga Aliança (João Batista). Maomé (Vede o primeiro artigo desta série.),
sequer pode ser considerado profeta, de acordo com os critérios bíblicos, sendo o mais importante a espiritualidade.
4 –
Jesus Cristo: reconhecido como O Senhor, Deus Salvador do Antigo, no Novo
Testamento. E o ministério profético do grande João Batista, também anunciado
por anjo e nas Sagradas Escrituras, consistiria fundamentalmente, em preparar
para Ele (Jesus) o coração de “um povo apercebido”. Exemplo clássico desta
percepção de quem era e para quê o Messias, encontramos na conversão de André,
irmão de Pedro, o apóstolo. E este, seria o seu primeiro converso:
- João
1:35-41: “No dia
seguinte João (BATISTA) estava outra vez ali, com dois dos
seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o
Cordeiro de Deus! Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto,
e seguiram a Jesus. (...) André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que
ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. Ele achou primeiro a seu
irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer
Cristo).”
QUANTO
Á MAOMÉ: se há escritura bíblica, em que Maomé e o Alcorão podem ser apenas
indiretamente inseridos, é a admoestação do apóstolo João quanto ao surgimento
dos anticristos e dos falsos profetas (I João 2: 18-29; 4:1-6).
5 – Nascimento,
espiritualidade e carreira de Jesus Cristo, têm como fundamento as promessas e
as Alianças divinas. Sendo Ele próprio o cumprimento das mesmas, para o
exercício da graça e a mais perfeita revelação de Deus aos homens (Mateus
5:17-20; João 1: 15-18; Hebreus 1:1-3). Já Maomé, ao recusar a obra expiatória de
Jesus Cristo, se coloca, assim como todos os que o fazem (Religiosos ou não.),
numa condição de condenação: rejeitam o Deus Salvador, para buscar a salvação
pelos próprios méritos. Méritos que nenhum ser humano possui (ROMANOS 3:23).
Isto é
tão sério, que até coube uma súmula teológica. Jesus cumpriu a Lei pelos
pecadores, uma vez que nenhum ser humano por mais justo e “perfeito” que fosse
poderia fazê-lo. E não a cumprindo integralmente, fazia-se culpado de maldição
(Deuteronômio 27:26/ Gálatas 3:10). É este o sentido da graça de Deus no Novo
Testamento: Jesus cumpriu a Lei na sua totalidade e repassou para o crente o
mérito. Ao mesmo tempo, morreu em seu lugar, tomando sobre Si a condenação que
recairia sobre todos os homens. Aqueles que Nele crêem dessa forma e O aceitam
(João 1: 109-14) se salvam; não por seus próprios méritos, é claro. É este o
diferencial do evangelho (boas novas da
salvação) de Jesus Cristo, em relação às religiões. E pode ser melhor entendido
no meu artigo Bíblia X Religião, publicado no blog MISSÃO IMPACTAR.
6 – Resumo:
de acordo com a Bíblia, Jesus é o Cristo: o Deus Salvador que deveria vir ao
mundo. E veio para vencer o pecado (Contra Deus.), a morte (Conseqüência do
pecado.) e o Inferno (Condenação eterna do pecador.). Estes males entraram no
mundo por causa da rebelião cósmica de Satanás e do pecado de Adão, ainda no
Éden. Logo, EM NÍVEL DE CARREIRA, OS FEITOS DE JESUS TÊM
AMPLITUDE ESPIRITUAL E CÓSMICA. Já Maomé, tem fez sua carreira de estadista no
mero aspecto humano e com métodos condenáveis, como veremos a seguir. “Profeta”,
foi Maomé um anticristão: apesar de contraditoriamente reconhecer Jesus o
Messias e o Verbo de Deus e falar de forma simpática sobre Ele. Mas sabemos que
suas fontes não eram divinas, mas copidesques de fontes NÃO apostólicas e
extra-Bílbia.
7
– EM TERMOS BEM PENSADO,
ESTA COMPARAÇÃO NEM TEM RAZÃO DE SER. Não fosse o fato do Alcorão querer,
contraditoriamente, tomar a Bíblia como fonte de autoridade, sem com a mesma corroborar
e não ser por ela corroborado.
V –
MAOMÉ APENAS SE DIMINUI ENQUANTO SER HUMANO DIANTE DA ESTATURA ESPIRITUAL DE
MOISÉS.
É
possível um islâmico mal informado cometer o DISPARATE de COMPARAR AS CAMPANHAS
DE MOISÉS E JOSUÉ NA CONQUISTA E POSSE DE CANAÃ, atuais Israel e Palestina, com a
expansão Islâmica nalgumas partes do mundo e o banho de sangue promovido por
Maomé na Arábia. E queira, com isso, “justificar” AS ATROCIDADES COMETIDAS contra
os judeus e os cristãos que rejeitaram a “autoridade profética” de seu líder.
A
conquista de Canaã foi prevista e fazia parte do cumprimento das promessas e profecias
bíblicas (Gênesis 15:12-16). Mas, as atrocidades cometidas na Arábia, somente
podem ser inseridas no Jesus Cristo falou sobre guerras e rumores de guerras,
em decorrência do aumento da iniqüidade e do esfriamento do amor aos
semelhantes no ser humano (Mateus 25). Cabe, portanto, os seguintes paralelos,
em contraponto:
1 -
QUE DIZER DOS ANTIGOS HABITANTES E DA CONQUISTA DE CANAÃ?
HAVIA
SIDO PREDITA PELO PRÓPRIO DEUS: quatrocentos anos antes, conforme a profecia a
Abraão (Gênesis 15: 12-17).
2 – QUAL
A RAZÃO? Além da formação do Estado judaico teocrático, constituía-se num ato
de justiça divina. Os povos que antes habitavam a terras haviam chegado ao
ESTADO DE COMPLETA DEPRAVAÇÃO; até comparado ao da humanidade antes do Dilúvio
e dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Cidade que foram subvertidas pelo juízo
divino. E dentre as práticas cananitas constavam:
A -- Prostituição
cultual;
B – Um
nível insuportável de idolatria, ao ponto de sacrificarem os pais a seus
próprios filhos, queimando-os em fornalhas ardentes ao deus Moloque;
C –
Abusos contínuos de mulheres e práticas sexuais contrárias à natureza, entre
muitos outros tipos de pecados.
3 - O
PROPÓSITO DIVINO: Após a saída do Egito, Deus faria uma Aliança com o povo
judeu, separando-o dos demais, ao dar-lhe a forma de culto (Na qual incluía o
sistema de sacrifício.), a legislação e as promessas, pela Aliança constante da
Torá. Através da existência de Israel como nação, seria cumprido o que fora
dito a Adão e Eva, quando ainda no Éden. E dos descendentes de Abraão, na
linhagem de Isaque, os judeus, viria ao mundo o Messias. Através Dele, a bênção
de Abraão, justificação pela fé (Uma vez ser a mesma impossível pela observância
da Lei.) seria estendida a todas as nações e oferecida a todos os homens, sem
exceção. Em Canaã
Israel foi estabelecido Estado teocrático. E conforme
diz o Espírito Santo, através do apóstolo Paulo:
- Rom
9:4-5: são
israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da
lei, e o culto, e as promessas; de quem são os patriarcas; e
de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus
bendito eternamente. Amém.”
E O
QUE DIZER DOS JUDEUS E DOS CRISTÃOS QUE HABITAVAM A ARÁBIA NOS TEMPOS DE MAOMÉ,
E DAS ATROCIDADES POR ESTE COMETIDAS CONTRA ELES?
A - Ao
contrário de idólatras, judeus e cristãos eram MONOTEÍSTAS.
B - Ao
contrário de depravados como os antigos habitantes de Canaã, judeus e cristãos
tinham DIGNIDADE E MORALIDADE BÍBLICA, que o próprio Maomé nunca teve.
C - AS
ATROCIDADES cometidas por Maomé SIMPLESMENTE NÃO ENCONTRAM RESPALDO NO NOVO
TESTAMENTO. Embora sobejem “justificativas” no Alcorão com a sua centena de
versos incitantes da violência e da religiosidade compulsória.
Em
termos de conclusão: estamos diante de uma grande injustiça para com os judeus e
os cristãos da Arábia de Maomé. As guerras de Maomé, assim como as do
Catolicismo, desviado da verdade apostólica e de Cristo, em se tratando de
alguma predição bíblica, INSEREM-SE APENAS NAQUILO QUE JESUS CHAMOU DE FIM DOS
TEMPOS (Mateus 24 e 25). E instiga o
fundamentalismo religioso e terrorista da pós-modernidade. AO FINAL DE SUA
CARREIRA, no caso dela ser analisada à luz das simples convenções de guerra do
seu tempo ou do pacifismo presente, p.ex., no Sermão da Montanha de Jesus
Cristo, MAOMÉ APENAS SE DIMINUI.
VI
- AS AÇÕES DE MAOMÉ CONTRA OS JUDEUS E OS CRISTÃOS INDEFESOS NA ARÁBIA
MERECEM SOMENTE A REPROVAÇÃO DAS MENTES ESCLARECIDAS:
1 –
Iniciam-se com SAQUES E PILHAGENS de Caravanas. Como se a Torá não condenasse o
que somente podemos definir por roubo; pois nem se tratava de despojos de
guerra.
2 –
DESRESPEITO ÀS CONVENÇÕES DE GUERRA. Nos tempos de Maomé, as tribos da Arábia
convencionaram, caso houvesse disputa entre si, fossem preservadas as
tamareiras (meio de sobrevivência e de grande valor cultural para todos).
Segundo Ibn Ishaque, autor da mais antiga biografia do “profeta” (Sirat), havendo os soldados de Maomé
incendiado várias tamareiras, este não os puniu; sequer os reprovou. E quando
questionado, por pessoas de bem do seu próprio meio, ignorou-as.
3 –
ACUSAÇÃO DE ESTUPROS COLETIVOS. Segundo W.H.T. Gairdner, em seu A Vida
Real de Maomé, este e outros tipos de coisa aconteceram e podem ser
comprovado até mesmo nas tradições islâmicas.
“Ouvimos
aterrorizados os relatos de estupros que vão além dos limites do imaginável,
durante a referida campanha: o que pensaria o público (e o que diria Woking),
quando souberem que as tropas compostas pelos primeiros santos e mártires
maometanos, comandadas por Maomé em pessoa, cometeram estupros no campo de
batalha em, pelo menos, uma ocasião e sob circunstâncias peculiarmente
chocantes? A ocasião foi logo após a derrubada de Bani Mustaliq junto aos poços
de Marasi, quando muitas das duzentas mulheres capturadas da tribo
(propositalmente chamadas de mulheres ‗livres e não ‗escravas‘, ‗Kara
im al Arab Halabi II, pg, 296) foram estupradas pelos homens de Maomé, com
seu pleno consentimento! Não pode haver dúvidas quanto aos fatos; eles são
narrados por todos os mais reputados tradicionalistas e por, pelo menos, dois
dos historiadores: tão verdadeiros são os relatos, que, em certo ponto da
própria Shari‘a, esta é estabelecida como referência para o incidente.”
4 –
DEPORTAÇÃO EM MASSA.
Ainda segundo Gairdner, Maomé deportou uma tribo
judia rica e prospera, porque não tinham os Qainuqas aceitado sua “autoridade
profética” e nem alistar-se na “causa” do profeta. Por ato de vingança, Maomé
os deportou; não sem antes saquear-lhe os bens. A tribo foi obrigada ir-se em direção à Síria, vindo,
então, a perecer.
5 –
ASSASSINATO A SANGUE FRIO DE PRISIONEIROS DE GUERRA. Segundo Gairdner, após
algumas batalhas, especialmente Badr, “muitos prisioneiros
foram sacrificados a sangue frio, sendo que, pelo menos dois deles, na presença
de Maomé, que nutria especial rancor contra os dois. Seus comparsas mais
famosos (exceto Abu Bakr) foram também os mais truculentos nesta ocasião. Um
deles queimou prisioneiros vivos, em massa).”
6 –
Diante do acima exposto, o que se pode pensar sobre ATAQUES NÃO PROVOCADOS,
CONVERSÕES FORÇADAS E ATOS DE COVARDIA??? Para as mentes realmente
esclarecidas, em se tendo a real compreensão dos fatos ocorridos na Arábia do
século VI; e, principalmente, em se levando em conta a mais de uma centena de
versos incitantes e “justificadores” da violência constante do Alcorão; NÃO HÁ
COMO VER MAOMÉ, SENÃO COMO UM MOISÉS AO AVESSO.
A – OS
TEMPOS ERAM OUTROS. Afinal, não há no NOVO TESTAMENTO, NENHUM AVAL PARA A
PROPAGAÇÃO DA FÉ, UTILIZANDO-SE DA VIOLÊNCIA. Antes, pelo contrário: prega-se a
real possibilidade do martírio (Lucas 21:10-15); jamais como conseqüência de
atos violentos praticado, NÃO importando as circunstâncias.
NO
ANTIGO TESTAMENTO, mesmo no apogeu do Estado judaico, reinados de Davi e
Salomão, NUNCA HOUVE GUERRA PARA A IMPLANTAÇÃO DO JUDAÍSMO A NENHUMA OUTRA
NAÇÃO. Fazia-se prosélitos e o
estrangeiro que entre eles vivia, era aceito, tornando-se participante das
promessas e alianças. As guerras, porém, se limitaram à tomada do território
dos antigos cananeus, conforme promessa a Abrão (Gênesis 15:12-16) e a Moises
(Êxodo 3:15-17), e à conservação do mesmo.
B – OS
JUDEUS E OS CRISTÃOS, AOS QUAIS MAOMÉ TOMOU POR INIMIGOS, O QUE FIZERAM? Apenas
rejeitaram-lhe, e com toda razão, a
“autoridade profética”. Recusando-se os mesmos o Islã e/ou alistarem-se
num exército sanguinário, sob o comando de um líder, no sentido bíblico,
teologicamente equivocado.
C – NÃO
HÁ MANDADO DIVINO para tais guerras e expansão bélica de quaisquer impérios
islâmicos ou qualquer outro. Apenas o veredicto de Jesus Cristo, inserindo-as
como sinais do fim dos tempos, em função do esfriamento do amor ao semelhante e
do aumento da iniqüidade humana.
Gairdner,
em seu artigo, analisa com mais propriedade estes temas. Em verdade, estamos
diante de questões muito próprias e próximas do Islã fundamentalista, apesar da
pós-modernidade. E há que ser perguntar: sem os elementos Estados e regimes
autoritários, religião compulsória e apelo ao terror, haveria mesmo como essa
religião se impor às consciências esclarecidas do nosso tempo?
7 – SOBRE A CAMPANHA DE MOISÉS E JOSUÉ EM CANAÃ (ATUAIS ISRAEL E PALESTINA) VERSUS A EXPULSÃO DE JUDEUS E CRISTÃOS DA ARÁBIA POR MAOMÉ: UM FATO A MERECER UMA APROPRIADA CONSIDERAÇÃO, OS ABUSOS CONTRA A MULHER.
.
Não é de se admirar a condição subalterna, quando não humilhante ao vexatório da mulher no mundo islâmico. E como uma imagem vale mais que mil palavras, a burka expressa muito a esse respeito, em se tratando dos grupos mais radicais. Há no Alcorão, até verso, incitando aos maridos agredirem (Pasmem!) suas esposas. O abuso contra a mulher era algo emblemático nas sociedades cananitas. No entanto, quando da conquista de Canaã, há um fato que mostra quão moralmente distante Maomé e seus aliados estão de Moisés e dos judeus que tomaram posse da antiga Palestina. No capítulo vinte e cinco do livro de Números, vemos como alguns israelitas deixaram-se seduzir por mulheres de um dos povos que em Canaã estavam, quando na Palestina chegaram, cerca de1450 a .C.
Tais mulheres foram instruídas pelo falso profeta Balaão, no sentido de fazer os
judeus pecar e atrair maldição Deus sobre si. Pensavam, o falso profeta e o rei
daquela nação, que com isso impediriam Israel de tomar posse da terra.
Não é de se admirar a condição subalterna, quando não humilhante ao vexatório da mulher no mundo islâmico. E como uma imagem vale mais que mil palavras, a burka expressa muito a esse respeito, em se tratando dos grupos mais radicais. Há no Alcorão, até verso, incitando aos maridos agredirem (Pasmem!) suas esposas. O abuso contra a mulher era algo emblemático nas sociedades cananitas. No entanto, quando da conquista de Canaã, há um fato que mostra quão moralmente distante Maomé e seus aliados estão de Moisés e dos judeus que tomaram posse da antiga Palestina. No capítulo vinte e cinco do livro de Números, vemos como alguns israelitas deixaram-se seduzir por mulheres de um dos povos que em Canaã estavam, quando na Palestina chegaram, cerca de
O QUE
FEZ MOISÉS? Puniu com execução sumária os judeus que adulteraram, mesmo tendo as mulheres aos
mesmos se entregado, usando a tática de sedução. Exatamente o contrário acorreu
na Arábia de Maomé. Houve, conforme já o dissemos, abusos tal contra a mulher,
ao ponto de se chegar ao estupro coletivo.
E O QUE FEZ O PROFETA DO ISLÃ???
E O QUE FEZ O PROFETA DO ISLÃ???
E NÃO
É SÓ ISSO: tudo o que tenho dito nestas três últimas Áreas de Comparação sobre
Maomé, tomando por referência a obra de Gairdner, e venho registrando de modo
apenas pontual, representa muito pouco diante do que foi apurado por outros estudiosos
da questão. E todos eles, tendo por fonte e fundamentação de suas pesquisas o
próprio Alcorão e as Tradições Islâmicas. Em seu livro Segredos do Alcorão, Don Richardson, faz
uma investigação também apurada dos casos. E chega à triste conclusão que esse
tipo de abuso seria até mesmo estimulado: uma vez que as mais belas viúvas e
suas filhas eram, automaticamente, tomadas por esposa dos assassinos de seus
pais e maridos. Não sem que primeiramente fossem abusadas. E se aos “mártires”
era oferecido um suposto Paraíso, repleto de virgens, por que não arriscar-se a
morrer, trucidando tribos cristãs e judias inocentes? Além, é claro, dos
próprios conterrâneos, inclusive seus familiares e parentes, que continuaram,
até por terem sido escandalizados, politeístas.
Don Richardson, estudioso da cultura islâmica, observa que
Maomé
teve sabe-se lá quantas esposas e escravas. E segundo o apurado nas tradições islâmicas, consumou casamento
com uma delas em idade inapropriada. Além de constranger um filho adotivo e seu
“braço direito”, Zaid ibn Haritha, divorciar-se da bela Zaynab, para depois se casar
com a que fora sua própria nora. Horrores dessa natureza não se encontram na
igreja cristã apostólica, pós-apostólica e pré-Catolicismo.
FAZ SENTIDO COMPARAR MAOMÉ COM O IMACULADO JESUS E AO CASADO, PORÉM, CASTO, MOISÉS??? Este último, segundo a Bíblia, é homem de uma só esposa, conforme viria exigir as Escrituras Sagradas de qualquer líder cristão do Novo Testamento (I Timóteo 3: 1-13 e Tito 1: 5-9). (Nem mesmo os sacerdotes e os profetas do Antigo Testamento foram bígamos ou polígamos. E aos próprios reis, embora poucos tenham obedecido à ordenança, foi-lhes recomendado a união monogâmica.) No caso de Moisés, não há nada em absoluto, depois do seu encontro com Deus de Israel no Monte Horebe, que possa arranhar a sua imagem: seja de estadista, seja de legislador e, principalmente, de profeta. Mas, sobre tudo, a imagem indelével de um exemplo inatacável daquilo que ele ensinou.
Don
Richardson faz pertinente observação no seu livro de que “durante a
maioria dos 1400 anos desde o tempo de Maomé, os muçulmanos desfrutaram de um
controle tão absoluto sobre o Norte da África e o Oriente Médio, que poucas
pessoas se atreveram a pedir que justificassem alguma coisa. Os tempos agora
são diferentes, e os muçulmanos tentam desenvolver habilidades apologéticas.
Mas ainda precisam enfrentar todo o peso da investigação crítica da qual as
mentes ocidentais livres são capazes.”."
SÚMULA CORÂNICA X PALAVRAS DE JESUS CRISTO:
I - DO PRIVILÉGIO QUE ALLAH TERIA CONCEDIDO A
MAOMÉ NA SUA RELAÇÃO COM AS MULHERES:
- Sura 33:52-53 “ Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui (cativas), que Deus tenha feito cair em tuas mãos, as filhas de teus tios e tias paternas, as filhas de teus tios e tias maternas, que migraram contigo, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao Profeta, por gosto, e uma vez que o Profeta queira desposá-la; este é um privilégio exclusivo teu, vedado aos demais fiéis. Bem sabemos o que lhes impusemos (aos demais), em relação às suas esposas e às que suas mãos direita possuem, a fim de que não haja inconveniente algum para ti. E Deus é Indulgente, Misericordioso. 53 Podes abandonar, dentre elas, as que desejares e tomar as que te agradarem; e se desejares tomar de novo a qualquer delas que tiveres abandonado, não terás culpa alguma. Esse proceder será sensato para que se refresquem seus olhos, não se aflijam e se satisfaçam com o que tiveres concedido a todas, pois Deus sabe o que encerram os vossos corações; e Deus, é Tolerante, Sapientíssimo.”
II -
VERSOS “JUSTIFICANDO” OU “PERDOANDO” POR ANTECIPAÇÃO A INCONTINÊNCIA SEXUAL
(SABE-SE LÁ DE QUE MANEIRA ACONTECIDA):
- Sura 24: 33: “Aqueles que não possuem recursos para casar-se, que se mantenham castos, até que Deus os enriqueça com a Sua graça. Quanto àqueles, dentre vossos escravos e escravas, que vos peçam a liberdade por escrito, concedei-lha, desde que os considereis dignos dela, e gratificai-os com uma parte dos bens com que Deus vos agraciou. Não inciteis as vossas escravas à prostituição, paraproporcionar-vos o gozo transitório da vida terrena, sendo que elas querem viver castamente. Mas se alguém as compelir, Deus as perdoará por terem sido compelidas, porque é Indulgente, Misericordiosíssimo.”
III -
VERSO (ABSURDO) PERMITINDO QUATRO ESPOSAS, AO QUAL O PRÓPRIO MAOMÉ NÃO OBEDECEU,
POSSUINDO MAIS DE UMA DEZENA:
- Sura 4:3: “Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos,podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser eqüitativos para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tender à mão. Isso é o mais adequado, para evitar que cometais injustiças”
IV -
VERSOS ANTECIPANDO O ABUSO DE ESCRAVAS, CONFORME VIRIA A OCORRER TAMBÉM NAS
SOCIEDADES DITAS CRISTÃS DO OCIDENTE:
- 23:5-6: “ Que observam a castidade, Exceto para os seus cônjuges ou cativas – nisso não serão reprovados.”
V - VERSO INCITANDO AO ESPANCAMENTO DAS ESPOSAS:
- Sura 4: 34: “Os homens são os protetores das mulheres, porque Deus dotou uns com mais (força) do que as outras, e pelo o seu sustento do seu pecúlio. As boas esposas são as devotas, que guardam, na ausência (do marido), o segredo que Deus ordenou que fosse guardado. Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo.”
VI -
UMA ESTRANHA E ANTI-BÍBLICA NOÇÃO DO PARAÍSO, NO QUAL A MULHER CONTINUA SENDO
OBJETO DE CONCUPISCÊNCIA:
- Sura 38: 49-53: “Eis
aqui uma Mensagem: Sabei que os tementes terão um excelente local de retorno. São
os Jardins do Éden, cujas portas lhes serão abertas. Ali
repousarão recostados; ali poderão pedir abundantes frutos e bebidas. E
junto a eles haverá mulheres castas, restringindo os olhares (companheiras) da
mesma idade. Eis o que é prometido para o Dia da Rendição de Contas!”
- Sura 44:51-56: “Todavia, os
tementes estarão em lugar seguro, Entre jardins e mananciais. 53
Vestir-se-ão de tafetá e brocado, recostados frente a frente. Assim será! E
os casaremos com huris de maravilhosos olhos. Aí pedirão toda a
espécie de frutos, em
segurança. Lá não experimentarão a morte, além da primeira, e
Ele os preservará do tormento da fogueira,”
- Sura 55: 45-78: “ _ Assim,
pois, quais, das mercês do vosso Senhor
desagradeceis?
Por outra, para quem teme o comparecimento ante o seu Senhor, haverá
dois jardins. – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?
Contudo todas as espécies (de frutos e prazeres). –Assim, pois, quais das mercês do vosso
Senhor desagradeceis? Em ambos, haverá duas fontes a verter. – Assim, pois, quais das mercês do vosso
Senhor desagradeceis? Em ambos haverá
duas espécies de cada fruta. – Assim,
pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis?
Estarão
reclinados sobre almofadas forradas de brocado, e os frutos de ambos os jardins
estarão ao (seu) alcance. – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor
desagradeceis? Ali haverá, também, aquelas de olhares recatados que,
antes deles, jamais foram tocadas por homem ou gênio. – Assim, pois,
quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? (...) – Assim, pois,
quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? Em ambos haverá frutas,
tamareiras e romãzeiras. – Assim, pois, quais das mercês do vosso
Senhor desagradeceis? Neles haverá beldades inocentes, – Assim,
pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? Huris
recolhidas em pavilhões), – Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor
desagradeceis? Que jamais, antes deles, foram tocadas por homem ou gênio,
–Assim, pois, quais das mercês do vosso Senhor desagradeceis? Reclinadas
em coxins, cobertos com pano verde e formosas almofadas. – Assim, pois, quais das mercês do vosso
Senhor desagradeceis? Bendito seja o nome do teu Senhor, o Majestoso,
o Honorabilíssimo.”
VII –
MAS, O QUE DIZEM A BÍBLIA (NO PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO) E JESUS CRISTO (A SUA
REVELAÇÃO INICIAL E FINAL.)???
- Gênesis 2:21-24: “Então
o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu;
tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu
lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e
a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso
dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa,
porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a
seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.”
- Marcos 10:2-8: “Então
se aproximaram dele (JESUS) alguns fariseus e, para o
experimentarem, lhe perguntaram: É lícito ao homem repudiar sua mulher?
Ele, porém, respondeu-lhes: Que vos ordenou Moisés? Replicaram
eles: Moisés permitiu escrever carta de divórcio, e repudiar a mulher.
Disse-lhes Jesus: Pela dureza dos vossos corações ele vos deixou escrito esse
mandamento. Mas desde o princípio da criação, Deus os fez homem e
mulher. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, [e unir-se-á à
sua mulher,] e serão os dois uma só
carne; assim já não são mais dois, mas uma só carne. Porquanto o que Deus
ajuntou, não o separe o homem.”
- Marcos 12:24-25: “Respondeu-lhes
Jesus: Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus? Porquanto,
ao ressuscitarem dos mortos, nem se casam, nem se dão em casamento; pelo
contrário, são como os anjos nos céus.”
RÉPLICA TERCEIRA
1/ No
artigo anterior, analisamos algumas das COMPARAÇÕES FEITAS PELO ISLÃ ENTRE
MAOMÉ E JESUS COM RELAÇÃO A MOISÉS. E conforme
enfatizamos, já no início desta série de artigos, TAL COMPARAÇÃO, QUANDO FEITA OBSERVANDO
OS CRITÉRIOS DA ESPIRITUALIDADE, ética e moralidade do Antigo e do Novo
Testamento, tão somente PÕEM EM EVIDÊNCIA: a) de um lado, A CONDIÇÃO DIVINA DE
JESUS CRISTO; b) do outro, O QUANTO como
ser humano e estadista, MAOMÉ SE APEQUENA DIANTE ATÉ MESMO DIANTE DE MOISÉS.
Deixamos
para este último artigo, os tópicos NASCENÇA, VIDA FAMILIAR e MORTE. Porque
importa agora, que as dessemelhanças entre Jesus com relação não somente a
Maomé e a Moisés, mas com relação também a todos os homens, nos revelem quem
realmente Jesus Cristo é.
2/
Quanto à VIDA FAMILIAR, observa acertadamente os autores da matéria que
MOISÉS E MAOMÉ SE ASSEMELHAM POR TEREM SIDOS CASADOS E PAIS. Mas, conforme foi
observado no artigo anterior, Jesus e Moisés sofreram incompreensão de
seus familiares (Êxodo 4: 24-24, Números 12 e João 7: 2-7).
E EIS
A ÁREA DE COMPARAÇÃO NA QUAL JESUS, E NÃO SEM GRANDESSÍSSIMAS RAZÕES, SE
DIFERENCIA DE TODOS OS SERES HUMANOS. E a mais simples delas, uma vez quase
tudo sobre Ele, Jesus, está predito no Antigo Testamento, em mais de trezentas
profecias sobre o Messias, é: O SENHOR JESUS, NÃO DEIXARIA DESCENDÊNCIA HUMANA,
MAS, SIM, UMA POSTERIDADE ESPIRITUAL. É o que consta do Livro do profeta
Isaías, no emblemático capítulo 53 e implicações de sua leitura:
- “Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua
boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que
diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.
Com
julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus
descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da
transgressão do meu povo ele foi golpeado.
Foi-lhe dado um túmulo
com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido
qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em sua boca. Contudo
foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele
verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua
mão.”
Pelo
texto acima, se verifica que o Messias NÃO deixaria descendência humana, mas
posteridade espiritual. E mesmo após se oferecer, a exemplo do que acontecia no
sistema de sacrifícios judaico (O qual apontava principalmente para a Sua obra
expiatória.), veria Ele Sua prole espiritual (Ressurreição.) e teria os seus
dias prolongados (Eternidade). Estas são as bases indeléveis do Cristianismo apostólico,
na acepção bíblica. E contraria ficções corânicas, ousando contestar a deidade,
a eternidade deídica e obra redentora do Filho de Deus (Sura 4:157-158), além
de se Lhe atribuir aquele livro feitos histórica
e apostolicamente não comprovados.
- Efésios
2:19-22: “Assim, pois, não
sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e
membros da família de Deus, edificados
sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a
principal pedra da esquina; no qual todo o edifício bem ajustado cresce
para templo santo no Senhor, no qual também
vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.”
- II Pedro 1:16-22: “Porque
não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda
de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua
majestade.
Porquanto ele
recebeu de Deus Pai honra e glória, quando pela Glória Magnífica lhe foi
dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; e essa voz, dirigida do céu, ouvimo-la nós
mesmos, estando com ele no monte santo.
E temos ainda
mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma
candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva
surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da
Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi
produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram
movidos pelo Espírito Santo.”
3/
Enquanto o Islã e as demais religiões conseguem para os seus quadros, no máximo,
adeptos e pessoas religiosas; o Evangelho, em virtude da experiência
espiritual, denominada novo nascimento (João 3:1-7, II Coríntiso 5:17, etc.),
da qual Paulo é o exemplo exponencial, gera para Deus filhos e filhas (João
1:14, Romanos 8:14-17). Não no aspecto
humano da coisa, mas no sentido de que os filhos possuem a mesma natureza
(Digamos o DNA espiritual.)
do Pai. E o cristão nascido de novo, tornado ele próprio habitação do Espírito
Santo (I Coríntios 6:19), deixa de ser apenas criatura; para viver com Deus uma
relação pessoal, através da adoção espiritual de filhos. Afinal, possuem o
mesmo Espírito (Santo):
- João
1:10-13 “Estava ele no mundo, e
o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu (A HUMANIDADE), e os seus (OS JUDEUS, MAIS PARTICULARMENTE.) não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam
(COMO DEUS
SALVADOR), aos que crêem (COR-RETAMENTE) no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.”
- Efésios
2:8-10: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se
glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para
boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas.”
- 2Pedro
1:3-14: “...visto como o seu divino poder nos tem dado (CRISTO) tudo o
que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos
chamou por sua própria glória e virtude; pelas quais ele nos
tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos
torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção,
que pela concupiscência há no mundo.”
- Romanos 8:14-17: “Pois todos
os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não
recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas
recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!
O Espírito mesmo
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de
Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que
também com ele sejamos glorificados.”
De
fato, DEUS, EM CRISTO, SE FEZ PARTICIPANTE DA NATUREZA HUMANA, PARA QUE TODOS
OS HOMENS PUDESSEM SE TORNAR PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA. E ISTO É
CONDICIONAL PARA A ENTRADA NO CÉU. E o Paraíso bíblico, evidentemente nada tem
a ver com o corânico, onde a mulher
continua sendo objeto de concupiscência. Jesus Cristo disse que no Céu não se
casa e nem se dá em casamento (conjunção carnal.), pois todos são como os
anjos. E o apóstolo Paulo, escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo, é por
demais categórico:
- 1Coríntios
15:50-53: “Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não
podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção. Eis
aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos
transformados, num momento, num abrir e fechar de
olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão
ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é
necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que
isto que é mortal se revista da imortalidade.”
Certa
feita, em conversa com o Cheik de uma mesquita, disse-me ele que interpretava
como literal o conceito corânico de Paraíso, pelas palavras do profeta do Islã.
Eu sei que outra parcela de intérpretes toma apenas no sentido simbólico ou
figurativo as descrições de Maomé. Mesmo assim, tais descrições não deixam de
causar espécie e até de servir de inspiração para o fanatismo religioso. E em
verdade, aquele Cheik não tinha o alcance da enormidade da contradição
existente no fato do Alcorão querer tomar a Cristo e até os apóstolos como
fonte de autoridade (Sura 61: 14), estando em completo desacordo com os mesmos:
até no que diz respeito ao destino final dos que haverão de se salvar. O
Paraíso bíblico, habitação santa de Deus, jamais poderia ser comparado a haréns.
E somente uma concepção maculada de Deus poderia lograr tal absurdo.
-
Lucas 23:32-43: “E levavam também com ele (JESUS) outros
dois, que eram malfeitores, para serem mortos. Quando chegaram ao lugar chamado
Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e
outro à esquerda. Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que
fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas. E o povo estava ali a olhar. E as próprias
autoridades zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se
é o Cristo, o escolhido de Deus. Os
soldados também o escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo: Se tu és o rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo. Por cima dele estava esta inscrição [em letras gregas,
romanas e hebraicas:] ESTE É O REI DOS JUDEUS.
Então um dos malfeitores que estavam pendurados,
blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo,
porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na
mesma condenação? E nós, na verdade, com
justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal
fez. Então disse: Jesus, lembra-te
de mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo
que hoje estarás comigo no paraíso.”
4/ Que
conclusão tirar dos critérios corânicos, para as possíveis comparações entre
Jesus e Maomé com relação a Moisés? O ISLÃ APEGA-SE AOS ASPECTOS QUE À
ESPIRITUALIDADE BÍBLICA NÃO INTERESSAM.
Por
outro lado, não sendo Allah o mesmo Deus da Bíblia; nem Maomé profeta, de
acordo com as Sagradas Escrituras; e muito menos podendo o Alcorão ser
considerado palavra de Deus; tal comparação perde o sentido. Somente
ofereço esta e outras réplicas, devido a um único fato: Maomé e o Alcorão, contraditoriamente, quererem
tomar a Bíblia como fonte de autoridade, não corroborando e nem sendo
corroborado por ela. Na qual, aliás, inexistem ambos: tanto no Antigo quanto no
Novo Testamento.
O
apego islâmico é exacerbado quanto a esse tipo de comparação; porém, NA
PERSPECTIVA DAS PROMESSAS E ALIANÇAS BÍBLICAS MENOS VALE UMA CARREIRA POLÍTICA
(P.ex., a de estadista.) QUE UMA FUNÇÃO PECULIAR NOS PROPÓSITOS DIVINOS. E
nesse sentido, João Batista foi maior do que Moisés e que todos os demais
profetas do Antigo Testamento, conforme o testemunho de Jesus, também em Mateus
11:7-15.
João
Batista foi previsto por profecias bíblicas (Isaías 40:1-9 e Malaquias 4:5-6 em
conformação com Mateus 3:1-3 e 11:7-15) e, além disso, teve o seu nascimento
anunciado pelo anjo Gabriel (Lucas 1:8-23). E Cristo, conforme o
testemunho de João Batista (O maior dos profetas a exceção de Jesus.) era maior
do ele (Evangelho de São João, Apóstolo 1: 15-17).
O
simples fato de João Batista ter vindo como o precursor do Deus Salvador, Jesus
Cristo, o faz, biblicamente falando, superior a Moisés. E eis o testemunho das
Escrituras:
- Malaquias
3:1: “Eis que eu (DEUS) envio o meu mensageiro
(JOÃO BATISTA), e ele há de preparar o caminho diante de mim; e
de repente virá ao seu templo o Senhor (JESUS), a quem vós buscais, e o anjo do pacto, a quem vós desejais; eis que ele
vem, diz o Senhor dos exércitos.”
- Mateus
3:1-3: “Naqueles dias apareceu João, o
Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
Porque este (JOÃO
BATISTA) é o anunciado pelo profeta Isaías, que
diz: Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor (JESUS CRISTO), endireitai as suas veredas.”
- Lucas
1:15-17: “...porque ele (JOÃO) será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte;
e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; converterá muitos dos filhos de Israel ao
Senhor seu Deus; irá adiante dele (DO SENHOR) no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais
aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o
Senhor (JESUS) um povo apercebido.”
Já Maomé,
embora também estadista como fora Moisés, SEQUER consta das Sagradas Escrituras.
Isto
posto, convém, a partir de agora, nos determos mais demoradamente nas áreas de
comparação NASCENÇA e MORTE. Até porque é da compreensão das mesmas que iremos,
não apenas vislumbrar, mas, atermos-nos à real dimensão da pessoa e obra de
Jesus Cristo em favor dos pecadores. Dentre os quais, Moisés e Maomé.
5/
TRÊS PROMESSAS SOBRE O NASCIMENTO (E POR DEMAIS DEFINIDORAS) DA CONDIÇÃO DIVINA
(DEIDADE) DE JESUS CRISTO.
1 - GÊNESIS 3: 13-15 RA:
“Disse
o SENHOR Deus à mulher: Que é isto que
fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi (DO FRUTO DA ÁRVORE DO
CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL). Então
o SENHOR Deus disse à serpente (SATANÁS): Visto
que isso fizeste, maldita serás entre todos os animais domésticos e o és entre
todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos
os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua
descendência e o seu descendente (CRISTO). Este te ferirá a cabeça (GOLPE
MORTAL PARA A VITÓRIA FINAL SOBRE O MAL.), e tu lhe ferirás o
calcanhar (A CRUZ.)”.”
ESTA É A PRIMEIRA PROFECIA BÍBLICA A RESPEITO DO MESSIAS. Mesmo em se considerado a linguagem oral, pode-se verificar: a) após o homem ter pecado e, em conseqüência da desobediência, se ver na eminência de ser expulso do Paraíso, Deus faz à humanidade, na pessoa de Adão e Eva, uma promessa; b) e, ao mesmo tempo, julga e sentencia Satanás.
A
expulsão do Paraíso configura, principalmente, o afastamento e a perda do
relacionamento pessoal do homem (Agora pecador.) com o Criador. E o que diz a
promessa em resumo? Um descendente de (ou da) mulher esmagaria a cabeça (Golpe
mortal.) da serpente, Satanás (Apocalipse 12:9); enquanto que esta (Ou
este.) O feriria no calcanhar. A profecia, então, nos aponta, já de início,
tudo o que seria mais amplamente profetizado através de gerações (No Antigo
Testamento) e reconhecido, testemunhado, melhor compreendido, para, então, ser
proclamado no Novo Testamento:
I
– A PROFECIA APONTA O NASCIMENTO EM FORMA HUMANA do
Messias, enquanto descendente de Eva (ou de mulher). E é importante observar
que Deus NÃO disse que o Messias descenderia do (ou de) casal. Jesus Cristo nasceu por concepção do Espírito
Santo e não de um ato sexual, conforme ainda veremos nesta parte. Ao fazer a
promessa, Deus trata com o Seu oponente (Satã) e com a mulher (Eva); não trata
com Adão.
II
– A PROFECIA APONTA CONDIÇÃO DIVINA do Messias. E este, mesmo existindo
em forma humana, teria a capacidade de impor derrota definitiva a Satanás, o
maior adversário de Deus e um ser mais poderoso que os principais anjos do Céu
(Judas 9). Satã representa o Mal por
excelência. O Islã não pôde ainda compreender por que homem nenhum seria capaz
de impor derrota definitiva ao Mal, esmagando a cabeça de Satanás. Assim como
desconhece, do mesmo modo que as demais religiões, as principais armas do Diabo,
utilizadas no intuito de levar o homem à perdição eterna:
A - O
PECADO. Ao incitar o homem ao pecado, Satanás sabe que o afasta de Deus.
Aconteceu no Éden, com a expulsão de nossos pais.
- Isaías
59:1-2: “Eis que a
mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu
ouvido, para que não possa ouvir; mas as vossas iniqüidades fazem
separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu
rosto de vós, de modo que não vos ouça.”
B - AS MORTES FÍSICA E ESPIRITUAL. Ao incitar o
homem ao pecado, Satanás sabia que levaria o homem à morte física. Adão e Eva,
após o ato de desobediência morreram espiritualmente, deixando aos futuros
filhos, a terrível condição de pecaminosidade hereditária. Também começaram a
morrer fisicamente, impedido da vida no Paraíso, que é eterna. E, na terrível
condição em que se encontravam, ali já
não poderiam mais estar:
- Romanos
3:23: “Porque todos pecaram e destituídos estão
da glória de Deus;”
- Romanos
6:23: “Porque o salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso
Senhor.”
- Efésios
2:1-3: “Ele (JESUS CRISTO) vos vivificou (DEU-LHES
NOVA VIDA), estando vós mortos nos vossos delitos e
pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo
o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de
desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos
da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos;”
C - A MORTE ETERNA. Ao incitar o homem ao pecado, Satanás
sabe que pode levá-lo à perdição eterna (Segunda morte.), conforme o Apocalipse:
- Apocalipse
20:14-15: E a morte e o
hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de
fogo. E todo aquele que
não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.
HOMEM NENHUM, exceto Jesus Cristo, FOI CAPAZ DE VENCER TOTALMENTE O PECADO, sendo imaculado, conforme reconhece o próprio Alcorão (Sura 19: 18-22). Lembremo-nos de que Moisés não pode entrar em Canaã, terra prometia por Deus aos judeus na Palestina, por ter pecado gravemente contra Ele, fato que lhe acentua a condição humana:
- Números
20:12: “Pelo que o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto
não me crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por
isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes dei.”
HOMEM
NENHUM VENCEU DEFINITIVAMENTE A MORTE, morrendo e ressuscitando, para não mais
morrer. Apenas Jesus, segundo o testemunho apostólico, sendo esta a mensagem
central dos Evangelhos:
- Atos
1:1-3: “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo
quanto Jesus começou a fazer e ensinar, até
o dia em que foi levado para cima, depois de haver dado mandamento, pelo
Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; aos quais também, depois de haver padecido,
se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por
espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de
Deus.”
HOMEM
NENHUM PÔDE LIVRAR OS PECADORES DA CONDENAÇÃO DO INFERNO. Nem mesmo Abraão,
considerado pelo Islã, errônea e contraditoriamente, o “primeiro muçulmano”, o
alcançou a salvação por mérito próprio. Porém, num ato de fé na vinda do
descendente de Eva e seu também, através da linhagem de Isaque. E o descendente
de Abrão, nascido de mulher (na forma humana), abençoaria a todas as famílias
da Terra, com a bênção alcançada por fé pelo Patriarca (Gênesis 15:1-6):
- Hebreus
2:14-16: “Portanto, visto como os filhos são participantes
comuns de carne e sangue, também ele (JESUS) semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte
derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da
morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão. Pois, na verdade, não presta auxílio aos
anjos, mas sim à descendência de Abraão.”
-
Gálatas 3:8-11: “Ora, a
Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou
previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as
nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.
Pois todos quantos são das obras da lei
estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não
permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
É evidente que
pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da
fé; ora, a lei não é da fé, mas: O que
fizer estas coisas, por elas viverá.”
- Lucas
23:39-43: “Então um dos malfeitores
que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te
a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém,
o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma
condenação? E nós, na verdade, com
justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal
fez. Então disse: Jesus, lembra-te de
mim, quando entrares no teu reino.
Respondeu-lhe
Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”
III –
A PROFECIA APONTA PARA A OBRA REDENTORA DO MESSIAS:
Enquanto
o Messias iria ferir a Satanás mortal e definitivamente; este O iria “ferir no
calcanhar”. É este o primeiro indicativo da cruz e da morte redentora de Jesus
Cristo em favor de todos os homens.
- I
Pedro 3:18: “Porque também Cristo morreu uma só vez
pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na
verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito;”
- 2Pedro
2:1: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre
vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias
destruidoras, negando até o Senhor (CONDIÇÃO DIVINA) que os
resgatou (OBRA
EXPIATÓRIA), trazendo sobre si mesmos repentina
destruição.”
- Atos 20:28: “Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito
Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele
adquiriu com seu próprio sangue.”
2 -
ISAÍAS 9:6 (TÍTULOS E ATRIBUTOS DIVINOS DO MESSIAS):
- “Porque um
menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus
ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai
Eterno, Príncipe da Paz.”
Em outras versões, a expressão Pai Eterno é, mais acertadamente, traduzida por PAI DA ETERNIDADE. Viria Ele, na forma humana, porque nascido de mulher, como qualquer indivíduo. E a compreensão apostólica do fato, assim como testemunho de Jesus (“O meu reino não é deste mundo.”), é que Ele veio para o estabelecimento do Seu reino (“O Reino de Deus está dentro de vós.”), primeiramente em nível espiritual. E virá, depois, para estabelecê-lo ao nível também humano (e cósmico) por toda a Eternidade.
- Hebreus
2:8-9: “...todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos
pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que não lhe
fosse sujeito. Mas agora ainda não vemos todas as coisas sujeitas a
ele; vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos,
Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela
graça de Deus, provasse a morte por todos.”
O
contexto, mormente nos versos anteriores de Isaías capítulo nove, nos informa
as principais localidades e o efeito que a estada de Deus Nosso Salvador entre
os homens faria nas multidões por Ele libertas, curadas e ensinadas. E quem
conhece minimamente os Evangelhos, lendo
esta passagem, escrita cerca de 750 anos antes de Jesus vir ter conosco, percebe
o quanto o Novo Testamento corrobora e é corroborado pelo Antigo. Bem ao contrário
do que acontece com o Alcorão e seu profeta.
3 -
Isaías 7:14 (NASCIMENTO MIRACULOSO E CONDIÇÃO DIVINA EXPRESSA NO NOME):
- “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.”
Nesta
profecia estão claramente definidos o nascimento milagroso e a condição divina
expressa no nome: Emanuel. Segundo a compreensão apostólica, Deus conosco ou
Deus que está entre nós, os homens.
- Mateus 1:18-23: “Ora, o
nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada
com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito
Santo. E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar,
intentou deixá-la secretamente.
E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe
apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a
Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela
dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos
seus pecados.
Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o
que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá
e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus
conosco.”
6/ DAS
MAIS DE TREZENTAS PROFECIAS SOBRE JESUS CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO E DO
TESTEMUNHO APOSTÓLICOS CONSTAM:
I –
ATRIBUTOS ABSOLUTAMENTE DIVINOS:
1 -
Eternidade (João 8: 56-58 e Isaías 9:6;);
2 –
Juiz de vivos e mortos (Daniel 7: 13-14; I Tessalonicenses 1: 6-10);
3 –
Soberania (Mateus 22:43-45; Salmo 110);
4 –
Onisciência (I Pedro 3:12);
5 –
Onipotência (Apocalipse 1: 8; Isaías 44:6);
6 –
Onipresença (Mateus 28: 19-20);
7 – O Alfa
e Ômega (Apocalipse 21: 5-6: Isaías
41:4).
II –
ATOS ABSOLUTAMENTE DIVINOS:
1 -
Perdoar pecados (Lucas 5: 20-24; Isaías 1: 18);
2 -
Aceitar Adoração (João 9: 35-38; Lucas 24: 50-53; Zacarias 12:10);
3 –
Juízo Final (com destinação eterna das pessoas e nações): Mateus 25: 31-46; I
Tessalonicenses 1: 6-10; Daniel 7: 9-10 e 13-14.
III –
OS TRÊS PRINCIPAIS MINISTÉRIOS (Ou Funções Espirituais) NUM EXERCÍCIO PERFEITO,
OU SEJA, DIVINO, PORQUE REUNIDOS NUMA SÓ PESSOA: O MESSIAS. Esses mesmos
ministérios foram exercidos por alguns homens. E aqueles que lograram maior
êxito, tomados por tipificação de seu exercício perfeito em Jesus Cristo.
1 -
PROFETA: Jesus foi predito por Moisés em Deuteronômio 18:18 e atribui-se a Si
mesmo a profecia (João 5: 45-47). Sendo esta também a compreensão apostólica do
fato (Atos 3: 22-24).
2 -
REI: Em Isaías 9:1-7, o “menino que nos nasceu” tem sobre os seus ombros o
governo, desde agora para sempre. Davi e seu reinado ao longo das Sagradas
Escrituras tipificam a Jesus Cristo e o Seu reinado eterno.
3 -
SUMO-SACERDOTE: este é o tema por excelência da CARTA AOS HEBREUS, tendo-se em
vista que O SISTEMA DE SACRIFÍCIO CONSTANTE DA TORÁ APONTAVA TANTO PARA O SUMO-SACERDOTE
(SACERDÓCIO) QUANTO PARA O SACRIFÍCIO PERFEITO. Profeticamente cumpridos na
pessoa e obra Jesus. O SACERDÓCIO ERA O MINISTÉRIO MAIS IMPORTANTE NO SISTEMA
JUDAICO. E nem mesmo Moisés e seus descendentes diretos puderam exercê-lo. A
honra coube a Arão (o qual também tipifica a Cristo) e aos descendentes deste.
Toda a
vida espiritual da nação judaica deveria girar em torno do Tabernáculo (depois,
Santuário) e do sistema de sacrifícios diários. E sem os mesmos, os demais
ministérios ficariam “esvaziados”; pois foram instituídos para preservação dos
valores de uma espiritualidade fundamenta nas promessas e Alianças bíblicas. A
principal promessa era a vinda de um Deus Salvador, nascido de mulher, e doador
de Si mesmo.
João
Batista, ao ver Jesus, testemunhou sobre a Sua obra expiatória (“Eis o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”) e sobre a Sua condição divina (“Este de quem eu
disse: o que vem (POR
NASCIMENTO) depois de mim tem, contudo, a primazia, porque já existia (ETERNAMENTE) antes de mim” – João 1: 29 e 15).
- Malaquias
3:1-6: “Eis que eu envio o meu mensageiro (JOÃO
BATISTA), e ele há de preparar o caminho diante de mim (DEUS); e
de repente virá ao seu templo o Senhor (JESUS), a quem
vós buscais, e o anjo do pacto (NOVA ALIANÇA), a quem vós desejais; eis
que ele vem, diz o Senhor dos exércitos.
Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem
subsistirá, quando ele aparecer? Pois ele será como o fogo de fundidor e como o
sabão de lavandeiros; assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e
purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que
tragam ao Senhor ofertas em justiça.
Então a oferta de Judá e de Jerusalém será
agradável ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos.
E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma
testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que
juram falsamente, contra os que defraudam o trabalhador em seu salário, a
viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz
o Senhor dos exércitos.
Pois eu, o Senhor (DEUS
TODO-PODEROSO), não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não
sois consumidos.”
- Hebreus
9:11-15: “Mas Cristo, tendo vindo como sumo
sacerdote dos bens já realizados, por meio do maior e mais perfeito
tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação), e não pelo
sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por
todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção.
Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de
touros, e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à
purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito
eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a
vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?
E por isso é mediador de um novo pacto, para
que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do
primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna.”
- Atos
20:28: “Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre
o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja
de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.”
IV
– O LUGAR EXATO DO NASCIMENTO (cerca de 720 anos antes):
- Mateus 2:3-6: “O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta (MIQUÉIAS): E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.”
V –
LOCALIDADES ONDE EXERCERIA O SEU MINISTÉRIO:
- Isías
9:1-2: “Mas para a que estava aflita não haverá
escuridão. Nos primeiros tempos, ele envileceu a terra de Zebulom, e a
terra de Naftali; mas nos últimos tempos fará glorioso o caminho do mar, além
do Jordão, a Galiléia dos gentios. O povo que andava em trevas viu
uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu
a luz.”
VI –
REJEIÇÃO INICIAL E ACEITAÇÃO FINAL PELA NAÇÃO JUDAICA:
- Isaías
53:1-4: “Quem deu
crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor?
Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como
raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando
olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de
dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens
escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido.”
- Zacarias
12:8-10: “Naquele dia o Senhor defenderá os habitantes de
Jerusalém, de sorte que o mais fraco dentre eles
naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do
Senhor diante deles.
E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações
que vierem contra Jerusalém. Mas sobre a casa de Davi, e sobre os
habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e
olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por
seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo
primogênito.”
- Atos 1:6: “Aqueles, pois, que se haviam reunido
perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?”
VII - LOCAL
(DA) E SEGUNDA VINDA (AGORA COMO JUIZ) TRIUNFANTE:
- Zacarias 14:4-7: “Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande; e metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul.
E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale
dos montes chegará até Azael; e fugireis assim como fugistes de diante do
terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Deus,
e todos os santos com ele.
Acontecerá naquele dia, que não haverá calor, nem
frio, nem geada; porém será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem
noite será; mas até na parte da tarde haverá luz.
- 2Tessalonicenses 1:7-10: “e a vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder em chama de fogo, e tomar vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; os quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos da face do senhor e da glória do seu poder, quando naquele dia ele vier para ser glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que tiverem crido (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).”
- Mateus 24:30: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.”
7.1/
TRÊS PROFECIAS SOBRE A MORTE (EXPIATÓRIA) E A RESSURREIÇÃO DE JESUS
CRISTO:
1 –
DANIEL 9: 24-27:
- “Setenta semanas estão determinadas
sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão,
e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a
justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
E depois das sessenta e duas
semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe,
que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma
inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”
Quando
os sábios do oriente de lá saíram e foram adorar o recém-nascido rei dos judeus
(Mateus, capítulo dois.), a estrela que os orientou sobre o local onde Jesus
estava, NÃO poderia ter-lhes dado a precisão quanto à data do nascimento. Porém,
na profecia de Daniel, feita cerca de 520 a .C.; e, em se considerando cada
semana mencionada como um período de sete anos; mais os trinta, entre o
nascimento e o início do ministério de Jesus; tornava-se possível aos
estudiosos das Sagradas Escrituras precisarem, senão o ano, com certeza a
década da primeira vinda do Messias. E não é sem causa que Ana, intercederia a
maior parte da sua existência por aquele dia glorioso; e o velho Simeão orou
fervorosamente, para que somente viesse a morrer, depois de ver com os próprios
olhos Deus, o Seu Salvador (Lucas 2).
Trinta
anos depois do nascimento de Jesus, vemos, nos primeiros capítulos do Evangelho
de João, alguns daqueles que se tornariam apóstolos procurando pelo Messias,
orientados por João Batista e pelas profecias bíblicas da davam conta de que Ele
estaria entre os homens:
- “André, irmão de Simão
Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam
seguido a Jesus.
O primeiro que ele encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse:
"Achamos o Messias" (isto é, o Cristo). E o levou a Jesus. Jesus
olhou para ele e disse: "Você é Simão, filho de João. Será chamado
Cefas" ( que significa Pedro ).
No dia seguinte Jesus decidiu partir para a Galiléia. Quando encontrou
Filipe, disse-lhe: "Siga-me". Filipe, como André e Pedro, era da
cidade de Betsaida.Filipe encontrou Natanael e lhe disse: "Achamos aquele
sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também
escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José". João 1:40-45
Diferentemente da Segunda Vinda, da qual somente haverá (E já há.) sinais, a primeira poderia ser até datada. A profecia de Daniel dava margem para isso. Nela o Messias faria (daria fim) ao pecado e depois seria tirado (morto, ressuscitado e ascendido aos Céus). Abre-se, então, um hiato, vindo em seguida os tempos do fim (da Igreja na Terra) conforme também profetizariam o próprio Jesus e o apóstolo Paulo, principalmente. E por que da morte do ungido se passa para o fim dos tempos, conforme se repete em algumas outras promessas? É que o texto se refere aos judeus. Após os mesmos rejeitarem o Cristo, inicia-se o tempo da Igreja. E como Ele, Jesus, voltará fisicamente especialmente para os judeus num tempo de muita tribulação, fecha-se então o hiato, aberto entre a primeira e a segunda Vinda. A profecia de Zacarias, capítulo doze (Veja no final desta parte.), quando tomada no seu contexto é bastante categórica quanto aos acontecimentos que a precederão.
2 –
ISAÍAS 53: 7-10:
- Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a
sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha
que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.
Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos
seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa
da transgressão do meu povo ele foi golpeado.
Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte,
embora não tivesse cometido qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em
sua boca.
Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e,
embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e
prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão.
3 –
ZACARIAS 12: 9-10:
- E acontecerá naquele dia, que procurarei destruir
todas as nações que vierem contra Jerusalém; Mas sobre a casa de Davi, e
sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de
súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele,
como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele,
como se chora amargamente pelo primogênito.
7.2/ O
TESTEMUNHO DE ALGUNS DOS PRINCIPAIS PERSONAGENS DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE A
PESSOA E OBRA DO MESSIAS (Jesus Cristo):
1 – JÓ,
cerca de 2000 a .C.:
- Porque eu sei que o meu Redentor
vive (PRÉ-EXISTENTE A JÓ), e que por fim se
levantará sobre a terra (VIR NA FORMA HUMANA). E depois de consumida a
minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Vê-lo-ei, por mim mesmo,
e os meus olhos, e não outros o contemplarão (NA GLÓRIA, APÓS A RESSURREIÇÃO DO JUSTOS); e por isso os meus rins
se consomem no meu interior. Jó 19:25-27
2 –
ABRAÃO, cerca de 1850 a .C.:
- Então o levou fora, e
disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E
disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe
isto por justiça. Gênesis
15:5-6
Abraão
tinha a compreensão de que o Messias seria seu descendente, na linhagem de
Isaque e que através Dele e por Ele, seriam abençoadas todas as famílias ou nações
da Terra, com a salvação (Justificação pela fé.):
- “E Abraão disse a Deus: "Permite que Ismael seja o
meu herdeiro!" Então Deus respondeu: "Na verdade Sara,
sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe chamará Isaque. Com ele (ISAQUE) estabelecerei a minha aliança, que será aliança
eterna para os seus futuros descendentes. E
no caso de Ismael, levarei em conta o seu pedido. Também o abençoarei; eu o
farei prolífero e multiplicarei muito a sua descendência. Ele será pai de doze
príncipes e dele farei um grande povo. Mas a minha aliança, eu a
estabelecerei com Isaque, filho que Sara lhe dará no ano que vem, por esta
época". Gênesis 17:18-21
-
“Disse mais Abrão: A mim não
me tens dado filhos; eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro. Ao
que lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas
aquele que sair das tuas entranhas, esse será o teu herdeiro.
Então o levou
para fora, e disse: Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes
contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência. E creu Abrão no Senhor, e o Senhor
imputou-lhe isto como justiça.” Gênesis 15:3-6
- “Assim como Abraão creu a
Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão.
Ora, a
Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente
a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações. De modo que os que são da fé são abençoados com o
crente Abraão.
Pois todos
quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito
está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão
escritas no livro da lei, para fazê-las.” Gálatas
3:6-10
Jesus
disse, capítulo oito do Evangelho de João, que Abraão vira o dia da Sua vinda
em forma humana e se alegrou. Os judeus logo O questionaram, dizendo que, se
Ele, Jesus, não tinha ainda cinqüenta anos (Em termos de existência meramente humana.),
como poderia dizer que tinha visto a Abraão milênio atrás. E Ele, O Senhor, então
respondeu: "Antes que Abraão existisse, Eu Sou." E o disse em conformação com
Êxodo 3: 14-15:
- Disse Deus a Moisés:
"Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a
vocês". Disse também Deus a Moisés: "Diga aos israelitas: O
Senhor, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus
de Jacó, enviou-me a vocês. Esse é o meu nome para sempre, nome pelo qual
serei lembrado de geração em geração.
Logo, quando
Jesus Cristo é chamado no Novo Testamento de Senhor pelos Seus apóstolos e discípulos
Ele está sendo tratado como Deus e pelo Seu nome de geração em geração. Fato
indiscutível que nem Maomé ou o seu Alcorão podem negar.
3 – JACÓ, cerca de
- “Judá, seus irmãos o louvarão, sua mão estará
sobre o pescoço dos seus inimigos; os filhos de seu pai se curvarão diante
de você. Judá é um leão novo. Você vem subindo, filho meu, depois de matar
a presa. Como um leão, ele se assenta; e deita-se como uma leoa; quem tem
coragem de acordá-lo? O cetro não se apartará de Judá, nem o bastão de
comando de seus descendentes, até que venha aquele a quem ele pertence, e a ele
as nações obedecerão.” Gênesis 49:8-10
Jesus
descende de Abraão por parte de Isaque e Jacó. Jacó teve onze filhos e tomou os
dois filhos de José, em lugar deste, como componentes das doze tribos que
formariam a nação judaica. Destaque para Judá, o quarto filho de Jacó. JESUS É
DESCENDENTE DIRETO DE JUDÁ, assim como foi o rei Davi. E mesmo antes que
Moisés existisse, SUA CONDIÇÃO DE REI
SOBRE TODAS AS NAÇÕES (Profecia para ser cumprida literalmente no futuro,
quando Ele voltar.) FOI PROFETIZADA PELO PATRIARCA JACÓ. Profética e
biblicamente falando, Jacó afirmou que os descendentes de seus outros filhos
(os judeus, no geral) haveriam de se curvar diante de Judá e que o cetro
(Governo.) estaria com aquela tribo, na pessoa de Jesus Cristo. E este é um dos
temas explorados pelo escritor neotestamentário da Carta aos Hebreus (Capítulo
7). E também profeticamente entrevisto em Zacarias 6:9-13, em que o sacerdote
Josué, assim como Melquisedeque, no livro de Gênesis, tipifica o sacerdócio e o
reinado reunidos numa só pessoa: a saber, o Senhor Jesus Cristo.
-
Marcos 14:60-62: “Levantou-se
então o sumo sacerdote no meio e perguntou a Jesus: Não respondes coisa alguma?
Que é que estes depõem conta ti? Ele,
porém, permaneceu calado, e nada respondeu.
Tornou o sumo
sacerdote a interrogá-lo, perguntando-lhe: És tu o Cristo, o Filho do Deus
bendito? Respondeu Jesus: Eu o sou; e
vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do
céu.”
- Atos 7: 54-58-a: “Ouvindo
eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estevão (O PRIMEIRO MÁRTIR CRISTÃO). Mas ele, cheio do
Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à
direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em
pé à direita de Deus.
Então eles
gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele
e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam.”
- Hebreus 1:1-3: “Havendo Deus
antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a
expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu
poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita
da Majestade nas alturas...”
4 – MOISÉS, cerca de 1450 a .C.:
Instituiu
o sistema de sacrifícios, o qual apontava para a obra expiatória de Cristo e
para Jesus como o sacerdote perfeito (Livro de Levítico). Esta é a mensagem
central dos Evangelhos e está, ampla e detalhadamente, esclarecida na Carta aos
Hebreus. Escrevendo sobre Jesus também como profeta, Moisés disse o que está
bem claro em Deuteronômio 18:18, texto que é razão de ser desta série de
artigos:
- “O Senhor, o seu Deus,
levantará do meio de seus próprios irmãos um profeta como eu;
ouçam-no. Pois foi isso que pediram ao Senhor, ao seu Deus, em Horebe, no
dia em que se reuniram, quando disseram: "Não queremos ouvir a voz do
Senhor, do nosso Deus, nem ver o seu grande fogo, se não morreremos!
" O Senhor me disse: "Eles têm razão!
Levantarei do meio dos seus
irmãos um profeta como você; porei minhas palavras na sua boca, e ele lhes dirá
tudo o que eu lhe ordenar. Se alguém não ouvir as minhas palavras, que o
profeta falará em meu nome, eu mesmo lhe pedirei contas.Mas o profeta que ousar
falar em meu nome alguma coisa que não lhe ordenei, ou que falar em nome de
outros deuses, terá que ser morto.” Deuteronômio 18:15-20
5 - DAVI, cerca de
- “O Senhor disse ao meu
Senhor: "Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus inimigos
um estrado para os teus pés". O Senhor estenderá o cetro de teu poder
desde Sião, e dominarás sobre os teus inimigos!” Salmos 110:1-2
- “O teu trono, ó Deus,
subsiste para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino. Amas
a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te
dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria.” Salmos 45:6-7-
- “Quanto a você, sua dinastia
e seu reino permanecerão para sempre diante de mim; o seu trono será
estabelecido para sempre". E Natã transmitiu a Davi tudo o que o
Senhor lhe tinha falado e revelado. Então o rei Davi entrou no
tabernáculo, assentou-se diante do Senhor, e orou: "Quem sou eu, ó
Soberano Senhor, e o que é a minha família, para que me trouxesses a este
ponto? E, como se isso não bastasse para ti, ó Soberano Senhor, também
falaste sobre o futuro da família deste teu servo. É assim que procedes com os
homens, ó Soberano Senhor?” 2 Samuel 7:16-19
O
Messias é chamado Senhor por Davi, que fala também do Seu reinado eterno no
primeiro texto. Já no segundo, os autores do Salmo, também inspirados pelo
Espírito Santo, nos mostram o Pai tratando o Filho por Deus ("O teu
trono, ó Deus''.) e o inverso
ocorre no final do versículo. O escritor da Carta aos Hebreus repercute com
ênfase esta interpretação.
Quando o Islã ou quaisquer desinformado (ou
intencionalmente "mal informado") afirmam que o termo Trindade e a
compreensão de Deus como um ser triúno surgiram no século IV d.C., com a
fundação da Igreja Católica, mostra-se o quão equivocados seus acadêmicos estão
ou se fizeram?
O
termo Trindade é pós-apostólico e pré-catolicismo. Quem o utilizou para
expressar esta compreensão bíblica de Deus, Tertuliano, viveu entre o segundo e
terceiro século. E textos como os acima citados, além de muitos outros constantes
desta série de artigo, são a prova clara que a doutrina e percepção bíblica de
Deus estão corretas. Do contrário, o Deus da Bíblia teria que ser tão limitado
quanto Allah: preso entre o isolamento e o panteísmo, caso quisesse se
relacionar com a criatura.
No
último texto, Deus promete a Davi, que o Messias, cujo reinado não teria fim,
seria descendente dele. Razão pela qual um dos temas mais presentes no
Livro do Profeta Isaías, o mais messiânico de todos os livros do Antigo
Testamento, além da obra expiatória é o futuro e eterno reinado de Jesus. Tal
compreensão de Deus pode também ser verificada em Daniel 7: 9-14,
comparativamente com Filipenses 2:5-11 e todo o
capítulo cinco do Apocalipse de João.
6 – ISAÍAS, cerca de
7 - JOÃO BATISTA, cerca de 30 d.C.:
- “João dá testemunho dele.
Ele exclama: "Este é aquele de quem eu falei: Aquele que vem depois
de mim é superior a mim, porque já existia antes de mim". (Evangelho de João 1:15)
-
“No dia
seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Evangelho de João
1:26-29)
- “Ele é aquele que vem depois
de mim, cujas correias das sandálias não sou digno de desamarrar.” (Evangelho de João 1:27)
7.3/
NENHUMA
MENTIRA PROCEDE DA VERDADE, disse João, o apóstolo, inspirado pelo Espírito
Santo. Por outro lado, nem mesmo o Alcorão tem as informações fundamentais
sobre a vida de Maomé. Razão pela qual, os muçulmanos, mais especificamente os
sunitas, precisam recorrer à Sirat (Biografias de Maomé) e aos Hadit (Os Ditos
e os Feitos do Profeta), além de outras tradições escritas de cento e cinqüenta
a trezentos e cinqüenta anos após a morte de Maomé. Nessas e outras fontes o
que se verifica? Informações, ora pontuais e ora escamoteadas, e até em conflito. E se bem
entendidas, também apequenam Maomé, diante de Moisés e enormemente perante Jesus
(e Seus primeiros apóstolos e discípulos). Ainda que tais escritos islâmicos queiram
dar ao “profeta” Maomé uma dimensão de espiritualidade que este e nenhum outro poderia
ter, sem que estes estejam fundamentados nas promessas e Alianças de Deus.
Resta,
portanto, ao Islã moderno (de Bebane, Satar, Aly Julaya e companhia) tentar desacreditar
a Bíblia. E, contraditoriamente, continuar a querer tomá-la por fonte de
autoridade, como fez o mal informado Maomé. E, desse descalabro, vem a
pretensão de atribuir a Maomé profecias bíblicas que NADA ABSOLUTAMENTE dizem a seu respeito. Caso
de Deuteronômio 18:18. Mas por tudo o que foi dito e fundamentadamente exposto
nesta obra, fica claro que o Islã precisa apoiar-se em mentiras
"teológicas" e inverdades acadêmicas; tentando impor-se às
consciências esclarecidas, quando não o pode fazer autoritária e
compulsoriamente, como é próprio da religião.
Em se
tratando das Áreas de Comparação NASCENÇA e MORTE, nenhum outro homem
poderia ser semelhante a Jesus Cristo. Nascimento e morte põem de evidência a
Sua condição divina; enquanto que os outros homens, inclusive todos os
fundadores de religião ou sistemas filosóficos, são, hoje, apenas pó. Nenhum ser humano poderia realizar
a obra que Ele, Jesus, realizou. E a mensagem apostólica em resumo é esta: Deus
se fez homem e foi à cruz por amor aos pecadores (Atos 20:28). Somente Ele (Triúno
e Todo-poderoso) poderia salvar-nos, mas com sacrifício de Si mesmo, na pessoa
deídica e humana de Jesus: sacrifício perfeito, capaz de favorecer a todos quanto
se arrependam. Primeiramente da incredulidade.
- João 3:16-21: “Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não
é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus.
E o julgamento é
este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque
as suas obras eram más.
Porque todo
aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas
obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de
que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.” (JESUS CRISTO)
- Atos 20:28: “Cuidai pois
de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para
apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.”
(PAULO, O APÓSTOLO)
FONTES DE ESTUDOS E DE CONSULTAS:
1 - BÍBLIA SAGRADA:
- Tradução de João Ferreira da Almeida, Atualizada: e-Sword -
the Sword of the LORD with an electronic edge: www.e-Sword.net.
- Tradução de João Ferreira da Almeida, Revista e Atualizada (RA),
Sociedade Bíblica do Brasil, 1996.
- Bíblia Online Nova Versão Internacional (NVI).
Sociedade Bíblica do Brasil, 1996.
- Bíblia Online Nova Versão Internacional (NVI).
2 - ALCORÃO:
- Fonte digital: Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz do
Iguaçu (RocketEdition).
- Tradução de Sentido do NOBRE ALCORÃO Para A Língua Portuguesa, realizada por Dr. Helmi NASR. (Por ordem e às expensas do Rei Fahd, da Arábia Saudita).
3 – AUTORES:
. Andrew Rippin:
- Muçulmanos Suas Crenças e Práticas.
. Don Richardson:
- Segredos do Alcorão.
. John Gilchrist:
- Enfrentando O Desafio Muçulmano.
. Joshua Lingel:
- Reconsiderando a Vocação.
. Lee Strobel:
- Em Defesa de Cristo
. M. Madsaiin Dias
- Crer ou Crer na Trindade (Implicações & Apontamentos Históricos) *
. Toby Lester:
- O Que é O Corão? Uma Análise Histórico-arqueológica.
. W.H.T. Gairdner:
- A Vida Real de Maomé.
. Jay Smith:
- A Bíblia e o Corão, Uma Comparação Histórica.
- Evidências Para A Autoridade da Bíblia – Uma Apologética Cristã.
- Autoridade do Corão – Uma Crítica Interna.
- O Corão: Uma Análise Apologética.
- Maomé – Uma Apologética Cristã.
- OUSARÍAMOS CONFRONTAR? Um chamado a um novo paradigma de evangelismo a muçulmanos.
. Apostilas e DVDs da Amal (M3):
- Curso de missões e evangelismo.
(*) Obra em preparo.
(Primeira Edição digital: Agosto de 2014)
P-BÍBLIA02
(Uma
Versão Brasileiríssima Para O Século XXI)
M. Madsaiin Dias / 2013
Há homens &
mulheres
dos quais esse mundo
jamais seria digno. Hb
11:35-40, Ap 6:9-11
Há mulheres
& homens
assumidos na sua
postura de potestade. Jo 16:1-2
Há os que matam
por uma mentira.
há os que morrem
pela Verdade. At 7:1-60
(Em memória dos mártires cristãos do
nosso tempo.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário