A Moda Ao Modo de Deus: INTRODUÇÃO À "CRISTANDADE, MODA FEMININA & O XIS DA QUESTÃO". .
(Quinta temporada de divulgação / 2019. Atualização: 30 de Janeiro 2025).
Deus não ficará alheio
à mulher que O reconhece
diante de seu espelho.
1 - A Moda Ao Modo de Deus.
Tive certa feita, dentro de um templo evangélico, o desprazer da visão por inteiro dos seios de uma irmã em Cristo. E não se tratava do caso de um surto, quem sabe possessão demoníaca, num de seus efeitos nefastos. Pelo contrário; deu-se o fato em circunstância, creiam-me, ainda bem pior.
Saíamos em multidão do culto de formatura de um curso ministerial; sendo minha ex-esposa e eu formandos, e a referida irmã, professora de uma outra turma.
A ocasião era festiva e exigia beca e traje de gala. Só que, em função do ocorrido, tornar-se-ia aquela noite (para todos os que presenciaram e, principalmente, para a protagonista) inesquecível. Só que em seus extremos: de júbilo, pela formatura; e de perplexidade, por causa daquele fato inesperado.
A irmã abusara do decote. E o modelito que estava usando, um vestido de noite preto, dentro do mundano conceito de moda vigente, seria tomado por brega, caso fizesse (como deveria tê-lo feito) o uso do sutiã ou de um bustiê. Além do mais, ela não tivera a sobriedade de utilizar-se de um pedaço de pano para cobrir a frente e diminuir a cavidade, que vinha desde as costas. Razão pela qual, sendo de boa estatura, num seu movimento de abaixar-se, para apoiar uma das mãos no banco do templo, não houve como segurar as glândulas mamárias nos parcos compartimentos da vestimenta realmente inconveniente.
Aquilo durou uma fração eterna de minuto... E se tornou revelador do grande descompasso que pode haver entre o que uma pessoa professa ser e o que veste _ reféns que muitas mulheres cristãs vão se tornando de uma cultura ocidental tão promíscua.
Mesmo não tendo convivido com aquela irmã, sequer termos sido apresentados, dado o grau de autoridade espiritual que lhe fora conferida por um ministério denominacional dos mais respeitáveis, eu não poderia tomá-la, senão por uma mulher de Deus. O que torna ainda maior o descompasso. Principalmente se levarmos em conta o local e a ocasião do ocorrido. (Como se outros houvessem...). Enfim, uma terrível contradição da espiritualidade, uma vez que as vestimentas adequadamente não a espelhavam; muito antes, pelo contrário.
Constrangimento semelhante assalta-me, com o mesmo misto de vergonha, tanto pelo fato em si quanto pela pessoa que o protagoniza, quando, fora ou dentro do ambiente de culto, acontecem situações igualmente vexatórias. É o caso da roupa usada por alguma nossa irmã realçar, despudorada ou sugestivamente, partes do corpo feminino, às quais apenas me agradaria apreciá-las (ou para as mesmas ter a atenção despertada) em se tratando de minha esposa. E isso em ocasiões e no ambiente realmente apropriados.
Daí o questionamento: como fica o coração do Senhor Jesus, presenciando situações como essas, hoje já recorrentes e protagonizadas por pessoas que professam a fé cristã, dentro e fora das igrejas? Quais as consequências para a mulher, o homem, a sociedade, a civilização e o povo de Deus, enfim? Existiria na Bíblia um olhar divino sobre moda feminina? Sim, existe. Do Gênesis ao Apocalipse.
***
MODA FEMININA - Dentro de qualquer cultura, a vestimenta reflete valores, moralidade, estilo de vida ou de épocas, além da estratificação social. E pode tudo isso estar ou não de acordo com a Palavra de Cristo e do que ela testifica como sendo "a boa, perfeita e agradável vontade de Deus".
Vestimentas também refletem motivações: de quem as faz (e por que as fez) e dos que as usam com os seus porquês. Sendo o uso massificado, haveria que se perguntar: quais os fatores contribuíram para tal? São dignos de bênção ou trazem em si mesmos um lastro de maldição?
A moda, mormente a feminina, é inspirada em ícones e fatos da cultura; sendo por demais inspiradoras de comportamentos (nobres ou nocivos) de parcela da sociedade. Logo, não é assunto a que Deus possa estar alheio, ainda que para alguns até pareça. E nem pode o cristão disso tratar pessoal e/ou empresarialmente, alheando-se ou o alheando do Senhor.
A BÍBLIA E O TEMA - Há muita palavra de sabedoria na Bíblia sobre o tema e tudo quanto o envolve, uma vez que estamos a tratar em linhas gerais de dois dos principais atos da vida: o ato de se vestir e o ato do desnudar-se, apropriadamente. Penso que, como bem nos ensina a experiência (Provérbios 29:1), nem sempre uma admoestação é agradável de se ouvir ou fácil de praticar. A opção pela santidade é que torna a vontade de Deus ouro puro e prata refinada. Até mesmo quando uma criteriosa exposição dos princípios divinos venha se afigurar arma poderosa para a destruição (em nós mesmos) de possíveis fortalezas, sofismas e altivez que se levantam contra o conhecimento do Senhor.
Em verdade, a Palavra requererá de nossa parte sua devida valorização, se desejamos mesmos levar cativo todo o nosso pensamento (Sobre moda, inclusive.) à obediência de Cristo. Ao contrário do contentarmo-nos com a escória ou ouropel de alguma teologia não-apostólica. E quando digo teologia apostólica, digo na acepção do Novo Testamento.
A GRIFE DE DEUS - O que devo adiantar é que a moda feminina de Deus tem uma só grife: santidade. Pode-se até ser chique sem ser santa; porém, não se pode ser santa sem ser chique. Pelo menos aos olhos do Criador, é o que mais importa.
A verdadeira santidade não se revela apenas no exterior, é evidente. Todavia, se vinda do interior em pureza, há de claramente no exterior isso também refletir: sem nenhuma sombra ou variação. E, aqui, não se aceita subterfúgios.
Qualquer opinião contrária pode até parecer descolada, ser ou ter já se tornado na cristandade um paradigma; mas se coloca em rota de colisão com o ensino apostólico. Ensino esse, em se tratando de moda feminina, preconiza sobre tudo o recato e a sobriedade (I Pedro 3: 3-6; I Timóteo 2: 9-10). Sendo que a própria terminologia apostólica (A despeito de não apenas ter se tornando pouco usual na pós-modernidade e de também receber conotação pejorativa na boca de muitos crentes.) preconiza o pudor (RC) e a decência e discrição no traje (NVI) feminino. Porque o ensino e sua apropriada terminologia dizem respeito à vida casta (RC); e ao honesto comportamento (RA) ou conduta respeitosa da mulher cristã: para consigo mesma, para com o seu próprio corpo e, principalmente, para com o sexo oposto. Logicamente, que nada tem ver com certos conceitos evasivos de santificação a ganhar tanto terreno e adeptos na cristandade atual.
Em tais conceitos, a santidade prescindiria do pudor. Todavia, nunca será demais lembrar que a nudez de uma mulher despertou o pior de um homem considerado segundo o coração de Deus. Mas não é interessante observar que boas obras e ações (E dentre as mesmas, o ato de se vestir, naturalmente.) da mulher cristã concederia a ela o poder de até ganhar o pecador de seu maior interesse, o cônjuge, para Cristo?
Como já o dissemos, moda feminina não é assunto a que Deus possa estar alheio. E nem deva o cristão do mesmo alhear-se, sem o risco de conformação com o curso de um mundo regido pelo príncipe da potestade do ar e pelo espírito que agora atua nos filhos da desobediência (Efésios 2:1-3). E de fato, no fator obediência-desobediência está a chave de tudo_ para o devido discernimento do que somos e de quem é quem (ou está por trás) da criação e do uso massificado de modelos e modelitos.
Qual seria, então, o desafio da mulher cristã e do profissional da indústria da beleza diante de tudo isso? O que teria um ministro da Palavra, em plena pós-modernidade, a dizer sobre assunto tão palpitante e questão hoje tão igualmente crucial? É o que se pode inferir ao longo desta obra.
Eu oro a Cristo Jesus, Nosso Senhor, para que seja antes de tudo uma palavra de sabedoria ao seu coração. E que, à semelhança de um espelho, possa ajudar-nos a olhar para nós mesmos (Homens e mulheres.) como Ele quer que nos vejamos; iluminando-nos, desse modo, os olhos da alma quanto às implicações da imagem (de mulher cristã ou homem de Deus) a ser refletida e as atitudes práticas que porventura se façam necessárias, (Tiago 5: 22-25), para a uma maior manifestação em nós de Sua Glória em pureza."
Belo Horizonte, Janeiro-Março de 2013.
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IMPORTANTE:
Caso o leitor queira nos abençoar, leia
ESTE MINISTÉRIO APOLOGÉTICO & SUA COOPERAÇÃO, publicado em AGOSTO de 2019:
M. (Marcos Antonio) Madsaiin Dias, 65, conhece o Evangelho desde a década de Setenta, tendo, inclusive, concluído o Curso Teológico Básico pelo Seminário Bíblico Mineiro.
Escritor investigativo e apologeta, dedica-se ao projeto embrionário MISSÃO IMPACTAR e ao blog homônimo. E neste, compartilha textos (artigos e poesias), eventuais crítica musical e das artes e, principalmente, uma visão de evangelismo consistente e de baixíssimo custo.
Há, ainda, outra área de aprendizado/ensinamento a que tem se dedicado, até por força de seu chamado e das atuais circunstâncias, mais integralmente: ao estudo de culturas não-cristãs, como, por exemplo, a islâmica. O autor, no trabalho de uma década nas redes sociais, faz a DEFESA apologética da fé cristã e das Escrituras bíblicas sagradas contra os ataques do Islamismo.
Marcos é editor, desde 2011, do blog MISSÃO IMPACTAR.
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