(Quinta temporada de divulgação / 2019. Atualização: 30 de Janeiro 2025).
(Terceira edição/temporada digital: texto revisto em Outubro de 2014 e atualizado em 2018 e em 29 de Janeiro de 2025, respectivamente.)
Leitura:
TORAH, Livro de Gênesis 4: 1-6:7
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A Bíblia & o Ato de se Vestir:Geração Diluviana (I)
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2.1. Da triste experiência no Éden à tragédia da civilização no Dilúvio, dois grupos distintos de pessoas se formaram: a linhagem de Caim, assassino não penitenciado de Abel, e os descendentes de Enos, filho de Sete. Sete, possivelmente, é fruto de orações contritas de uma Eva arrependida; depois assistir o mal triunfar sobre o primogênito, fazendo dele um assassino e, então, desejar profeticamente um outro filho, com o estilo de vida a que se propusera viver Abel, o nosso primeiro mártir da fé e da adoração verdadeiras.
2.2. Da descendência de Caim, surgem empreendedores nos principais ramos da atividade humana. E, a partir dos mesmos, são lançadas as raízes dos tipos de negócios deste mundo capazes de roubar a adoração por completo do coração do homem: a atividade econômica sob a influência de Mamon; a arte refratária ao ato de celebração da vida e da adoração ao YHWH Elohim; e a indústria bélica. Antes disso, Caim, o nosso primeiro empreiteiro, constrói a primeira cidade. Logo, esse estilo nosso de vida hoje, alucinando e modernoso e nada ecologicamente correto, teve um não muito bem recomendado inspirador.
Seguindo a linha do pensamento interpretativo de alguns comentaristas da Bíblia, pode-se observar que em qualquer sociedade humanista (E nelas o homem quer entronizar-se no centro de tudo.) a adoração verdadeira inexiste. E a própria religiosidade (caso exista) se fundamentará no culto ao deus do próprio ventre. Daí, os homens se dividirem entre o hedonismo (busca desenfreada do prazer) ou “superação” da maldição do pecado, calcada na falsa religiosidade, cujo perfil é a justiça própria.
2.3. O fato é que a geração tecnológica e belicosa de Caim, reproduzindo o caráter do seu patriarca, iria apressar a degradação do ser humano. E, posteriormente, influenciar lamentavelmente os descendentes de Enos, os quais, pelo menos no início naqueles primórdios da humanidade, se voltaram à pureza e simplicidade de vida e adoração de Abel. Dentre estes, se destacam Noé, o principal personagem pré-diluviano e um dos três principais justos do Antigo Testamento; e também Enoque, o nosso primeiro grande profeta. Enoque anteviu a segunda vinda do Senhor Jesus (Judas 14-15); e andou tão perto de Deus, que YHWH dele se afeiçoa, ao ponto de apressar os anos de sua vida e o tomar para Seu convívio. Enoque tipifica a igreja do Senhor Jesus que será arrebatada, pois não experimenta a morte física. E estes dois homens, descritos como pertencentes ao seleto grupo de pessoas, das quais este mundo jamais será digno, são a prova de que santidade é mesmo uma questão de escolha. Pois independe de costumes, do vai e vem das modas, do nível de promiscuidade de uma cultura e dos ditames da sociedade ou de quaisquer a civilizações. Por isso, recomenda-nos o Espírito Santo a tê-los em alta conta (Hebreus 11).
2.4. Da da parte de Caim, eis que se destaca um tal Lameque: o primeiro bígamo e assassino não penitente de mais de uma pessoa. E se Adão tornara-se o nosso primeiro filósofo, quando Deus lhe apresentou Eva, em todo o seu esplendor de graça e beleza, antes da Queda (Gênesis 2: 23-25), Lameque se fez uma espécie de poeta do mal. E com trocadilhos demoníacos, ele inaugura a mais antiga tradição literária de linha profana e caráter diabólico na acepção da palavra.
2.5. Observamos, nessas poucas e rápidas pinceladas sobre o princípio da humanidade, que toda a saga de nossa raça, enganada pelo pecado e dominada pela violência, já está delineada. E apenas irá, à medida que o tempo passa, tomando maiores e catastróficas proporções. E o Senhor, desgostoso, concluirá que O Espírito não agiria para sempre na consciência do ser humano, como que contendendo com o coração do homem, no sentido fazê-lo optar pela vida de santidade e adoração. De milenar, Deus torna a criatura apenas centenária, para não ter que destruir por completo a mais importante obra de Suas mãos. Paulo, no primeiro capítulo de sua Carta aos Romanos, dá-nos a dimensão teológica do fato.
2.6. Se até aqui (Gênesis capítulos quatro e cinco.) a violência é o fator preponderante na civilização, um segundo fator irá se tornar ainda mais decisivo, catapultando àquele primeiro ao nível do inaceitável. E quando surge (ou quem sabe apenas mais amplamente se manifesta), desencadeia a perversão da humanidade por inteiro. É o que se pode inferir da leitura dos versos que se seguem:
"Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhe agradaram. (...) Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade. (...) A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência."
(TORAH, Livro de Gênesis 6: 1-2).
Saia Justa 02:
1) Seria natural (como acontece até hoje) que os filhos dos homens olhassem para as filhas de Deus com olhar lascivo. Mas não é isso que diz o Espírito Santo; antes, chama-nos a atenção para o inesperadamente contrário. E o que teria contribuído para que as filhas dos homens atraíssem os olhares, agora concupiscentes, dos filhos de Deus, acelerando, com o casamento misto e os filhos nascidos desse tipo de união, a tragédia da humanidade por inteiro?
2) Você pode imaginar os artifícios por elas utilizados?
3) Quais os artifícios lhes são hoje (e não seriam desde sempre) usuais?
4) Você concorda com isso? Por quê?
5) Alguma vez você utilizou-se de algum artifício, ou sentiu-se tentada a usá-los? E como se sentiu perante você mesma e diante de Deus?
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IMPORTANTE:
Caso o leitor queira nos abençoar, leia
ESTE MINISTÉRIO APOLOGÉTICO & SUA COOPERAÇÃO, publicado em AGOSTO de 2019:
M. (Marcos Antonio) Madsaiin Dias, 65, conhece o Evangelho desde a década de Setenta, tendo, inclusive, concluído o Curso Teológico Básico pelo Seminário Bíblico Mineiro.
Escritor investigativo e apologeta, dedica-se ao projeto embrionário MISSÃO IMPACTAR e ao blog homônimo. E neste, compartilha textos (artigos e poesias), eventuais crítica musical e das artes e, principalmente, uma visão de evangelismo consistente e de baixíssimo custo.
Há, ainda, outra área de aprendizado/ensinamento a que tem se dedicado, até por força de seu chamado e das atuais circunstâncias, mais integralmente: ao estudo de culturas não-cristãs, como, por exemplo, a islâmica. O autor, no trabalho de uma década nas redes sociais, faz a DEFESA apologética da fé cristã e das Escrituras bíblicas sagradas contra os ataques do Islamismo.
Marcos é editor, desde 2011, do blog MISSÃO IMPACTAR.
(Quinta temporada de divulgação / 2019. Atualização: 30 de Janeiro 2025).
Deus não ficará alheio
à mulher que O reconhece
diante de seu espelho.
1 - A Moda Ao Modo de Deus.
Tive certa feita, dentro de um templo evangélico, o desprazer da visão por inteiro dos seios de uma irmã em Cristo. E não se tratava do caso de um surto, quem sabe possessão demoníaca, num de seus efeitos nefastos. Pelo contrário; deu-se o fato em circunstância, creiam-me, ainda bem pior.
Saíamos em multidão do culto de formatura de um curso ministerial; sendo minha ex-esposa e eu formandos, e a referida irmã, professora de uma outra turma.
A ocasião era festiva e exigia beca e traje de gala. Só que, em função do ocorrido, tornar-se-ia aquela noite (para todos os que presenciaram e, principalmente, para a protagonista) inesquecível. Só que em seus extremos: de júbilo, pela formatura; e de perplexidade, por causa daquele fato inesperado.
A irmã abusara do decote. E o modelito que estava usando, um vestido de noite preto, dentro do mundano conceito de moda vigente, seria tomado por brega, caso fizesse (como deveria tê-lo feito) o uso do sutiã ou de um bustiê. Além do mais, ela não tivera a sobriedade de utilizar-se de um pedaço de pano para cobrir a frente e diminuir a cavidade, que vinha desde as costas. Razão pela qual, sendo de boa estatura, num seu movimento de abaixar-se, para apoiar uma das mãos no banco do templo, não houve como segurar as glândulas mamárias nos parcos compartimentos da vestimenta realmente inconveniente.
Aquilo durou uma fração eterna de minuto... E se tornou revelador do grande descompasso que pode haver entre o que uma pessoa professa ser e o que veste _ reféns que muitas mulheres cristãs vão se tornando de uma cultura ocidental tão promíscua.
Mesmo não tendo convivido com aquela irmã, sequer termos sido apresentados, dado o grau de autoridade espiritual que lhe fora conferida por um ministério denominacional dos mais respeitáveis, eu não poderia tomá-la, senão por uma mulher de Deus. O que torna ainda maior o descompasso. Principalmente se levarmos em conta o local e a ocasião do ocorrido. (Como se outros houvessem...). Enfim, uma terrível contradição da espiritualidade, uma vez que as vestimentas adequadamente não a espelhavam; muito antes, pelo contrário.
Constrangimento semelhante assalta-me, com o mesmo misto de vergonha, tanto pelo fato em si quanto pela pessoa que o protagoniza, quando, fora ou dentro do ambiente de culto, acontecem situações igualmente vexatórias. É o caso da roupa usada por alguma nossa irmã realçar, despudorada ou sugestivamente, partes do corpo feminino, às quais apenas me agradaria apreciá-las (ou para as mesmas ter a atenção despertada) em se tratando de minha esposa. E isso em ocasiões e no ambiente realmente apropriados.
Daí o questionamento: como fica o coração do Senhor Jesus, presenciando situações como essas, hoje já recorrentes e protagonizadas por pessoas que professam a fé cristã, dentro e fora das igrejas? Quais as consequências para a mulher, o homem, a sociedade, a civilização e o povo de Deus, enfim? Existiria na Bíblia um olhar divino sobre moda feminina? Sim, existe. Do Gênesis ao Apocalipse.
***
MODA FEMININA - Dentro de qualquer cultura, a vestimenta reflete valores, moralidade, estilo de vida ou de épocas, além da estratificação social. E pode tudo isso estar ou não de acordo com a Palavra de Cristo e do que ela testifica como sendo "a boa, perfeita e agradável vontade de Deus".
Vestimentas também refletem motivações: de quem as faz (e por que as fez) e dos que as usam com os seus porquês. Sendo o uso massificado, haveria que se perguntar: quais os fatores contribuíram para tal? São dignos de bênção ou trazem em si mesmos um lastro de maldição?
A moda, mormente a feminina, é inspirada em ícones e fatos da cultura; sendo por demais inspiradoras de comportamentos (nobres ou nocivos) de parcela da sociedade. Logo, não é assunto a que Deus possa estar alheio, ainda que para alguns até pareça. E nem pode o cristão disso tratar pessoal e/ou empresarialmente, alheando-se ou o alheando do Senhor.
A BÍBLIA E O TEMA - Há muita palavra de sabedoria na Bíblia sobre o tema e tudo quanto o envolve, uma vez que estamos a tratar em linhas gerais de dois dos principais atos da vida: o ato de se vestir e o ato do desnudar-se, apropriadamente. Penso que, como bem nos ensina a experiência (Provérbios 29:1), nem sempre uma admoestação é agradável de se ouvir ou fácil de praticar. A opção pela santidade é que torna a vontade de Deus ouro puro e prata refinada. Até mesmo quando uma criteriosa exposição dos princípios divinos venha se afigurar arma poderosa para a destruição (em nós mesmos) de possíveis fortalezas, sofismas e altivez que se levantam contra o conhecimento do Senhor.
Em verdade, a Palavra requererá de nossa parte sua devida valorização, se desejamos mesmos levar cativo todo o nosso pensamento (Sobre moda, inclusive.) à obediência de Cristo. Ao contrário do contentarmo-nos com a escória ou ouropel de alguma teologia não-apostólica. E quando digo teologia apostólica, digo na acepção do Novo Testamento.
A GRIFE DE DEUS - O que devo adiantar é que a moda feminina de Deus tem uma só grife: santidade. Pode-se até ser chique sem ser santa; porém, não se pode ser santa sem ser chique. Pelo menos aos olhos do Criador, é o que mais importa.
A verdadeira santidade não se revela apenas no exterior, é evidente. Todavia, se vinda do interior em pureza, há de claramente no exterior isso também refletir: sem nenhuma sombra ou variação. E, aqui, não se aceita subterfúgios.
Qualquer opinião contrária pode até parecer descolada, ser ou ter já se tornado na cristandade um paradigma; mas se coloca em rota de colisão com o ensino apostólico. Ensino esse, em se tratando de moda feminina, preconiza sobre tudo o recato e a sobriedade (I Pedro 3: 3-6; I Timóteo 2: 9-10). Sendo que a própria terminologia apostólica (A despeito de não apenas ter se tornando pouco usual na pós-modernidade e de também receber conotação pejorativa na boca de muitos crentes.) preconiza o pudor (RC) e a decência e discrição no traje (NVI) feminino. Porque o ensino e sua apropriada terminologia dizem respeito à vida casta (RC); e ao honesto comportamento (RA) ou conduta respeitosa da mulher cristã: para consigo mesma, para com o seu próprio corpo e, principalmente, para com o sexo oposto. Logicamente, que nada tem ver com certos conceitos evasivos de santificação a ganhar tanto terreno e adeptos na cristandade atual.
Em tais conceitos, a santidade prescindiria do pudor. Todavia, nunca será demais lembrar que a nudez de uma mulher despertou o pior de um homem considerado segundo o coração de Deus. Mas não é interessante observar que boas obras e ações (E dentre as mesmas, o ato de se vestir, naturalmente.) da mulher cristã concederia a ela o poder de até ganhar o pecador de seu maior interesse, o cônjuge, para Cristo?
Como já o dissemos, moda feminina não é assunto a que Deus possa estar alheio. E nem deva o cristão do mesmo alhear-se, sem o risco de conformação com o curso de um mundo regido pelo príncipe da potestade do ar e pelo espírito que agora atua nos filhos da desobediência (Efésios 2:1-3). E de fato, no fator obediência-desobediência está a chave de tudo_ para o devido discernimento do que somos e de quem é quem (ou está por trás) da criação e do uso massificado de modelos e modelitos.
Qual seria, então, o desafio da mulher cristã e do profissional da indústria da beleza diante de tudo isso? O que teria um ministro da Palavra, em plena pós-modernidade, a dizer sobre assunto tão palpitante e questão hoje tão igualmente crucial? É o que se pode inferir ao longo desta obra.
Eu oro a Cristo Jesus, Nosso Senhor, para que seja antes de tudo uma palavra de sabedoria ao seu coração. E que, à semelhança de um espelho, possa ajudar-nos a olhar para nós mesmos (Homens e mulheres.) como Ele quer que nos vejamos; iluminando-nos, desse modo, os olhos da alma quanto às implicações da imagem (de mulher cristã ou homem de Deus) a ser refletida e as atitudes práticas que porventura se façam necessárias, (Tiago 5: 22-25), para a uma maior manifestação em nós de Sua Glória em pureza."
Belo Horizonte, Janeiro-Março de 2013.
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IMPORTANTE:
Caso o leitor queira nos abençoar, leia
ESTE MINISTÉRIO APOLOGÉTICO & SUA COOPERAÇÃO, publicado em AGOSTO de 2019:
M. (Marcos Antonio) Madsaiin Dias, 65, conhece o Evangelho desde a década de Setenta, tendo, inclusive, concluído o Curso Teológico Básico pelo Seminário Bíblico Mineiro.
Escritor investigativo e apologeta, dedica-se ao projeto embrionário MISSÃO IMPACTAR e ao blog homônimo. E neste, compartilha textos (artigos e poesias), eventuais crítica musical e das artes e, principalmente, uma visão de evangelismo consistente e de baixíssimo custo.
Há, ainda, outra área de aprendizado/ensinamento a que tem se dedicado, até por força de seu chamado e das atuais circunstâncias, mais integralmente: ao estudo de culturas não-cristãs, como, por exemplo, a islâmica. O autor, no trabalho de uma década nas redes sociais, faz a DEFESA apologética da fé cristã e das Escrituras bíblicas sagradas contra os ataques do Islamismo.
Marcos é editor, desde 2011, do blog MISSÃO IMPACTAR.
SOBRE O AUTOR:
M. (Marcos Antonio) Madsaiin Dias, 65, conhece o Evangelho desde a década de Setenta, tendo, inclusive, concluído o Curso Teológico Básico pelo Seminário Bíblico Mineiro.
Escritor investigativo e apologeta, dedica-se ao projeto embrionário MISSÃO IMPACTAR e ao blog homônimo. E neste, compartilha textos (artigos e poesias), eventuais crítica musical e das artes e, principalmente, uma visão de evangelismo consistente e de baixíssimo custo.
Há, ainda, outra área de aprendizado/ensinamento a que tem se dedicado, até por força de seu chamado e das atuais circunstâncias, mais integralmente: ao estudo de culturas não-cristãs, como, por exemplo, a islâmica. O autor, no trabalho de uma década nas redes sociais, faz a DEFESA apologética da fé cristã e das Escrituras bíblicas sagradas contra os ataques do Islamismo.
Marcos é editor, desde 2011, do blog MISSÃO IMPACTAR.