quarta-feira, 27 de abril de 2016

TERIA SIDO O ISLAMISMO PREDITO EM MATEUS 21:43?

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LEITOR(A),
antes de tudo, entenda: 
"... o ministério apologético, óbvio que passível de incompreensões, não fomenta o ódio entre religiões ou coisa quaisquer do gênero. Antes, pelo contrário. Todavia, empenha-se no necessário estabelecimento da verdade, em seu caráter de valor absoluto, jamais relativo, quando há opiniões em conflito".

CONTATO (preferencial):
m.madsaiin.ebook@gmail.com


EXCERTO: 
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"DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO
POR VERSÍCULO:
Evangelho de Mateus 21:43 / NVI.
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I -  PARA QUE SE POSSA ENTENDER A SUPOSIÇÃO (Texto):
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"Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino.”
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NA TORÁ, quando do anúncio do nascimento de Isaque, DEUS PROMETEU FAZER DE ISMAEL UMA GRANDE NAÇÃO (Gênesis 17:20). Ele atendia a uma súplica de Abraão, feita para minimizar a situação do filho: embora sendo o primogênito, Ismael foi rejeitado quanto ao propósito divino, de abençoar a todas as nações, através da descendência direta de Abraão. Ismael não fora gerado por Sara, esposa legítima do patriarca e co-herdeira das promessas e Alianças. TAL FATO (O atendimento à súplica de Abraão.) APENAS SERVIU POR CONTEXTO DE UM ACONTECIMENTO MUITO MAIOR.
O Grande Acontecimento Bíblico:
ATRAVÉS DA DESCENDÊNCIA DE ABRAÃO EM ISAQUE (e não de Ismael), DEUS IRIA CONSTITUIR PARA SI UM POVO NA TERRA: os judeus. Esta nação seria a guardiã de Seus oráculos; da forma de culto correta (o Sistema de Sacrifícios Substitutivo); das Suas Alianças e promessas (Romanos 9:4-5) . E a PRINCIPAL PROMESSA, feita no Antigo Testamento aos nossos primeiros pais (Adão e Eva), seria A VINDA DO MESSIAS, na forma humana (Gênesis 3:12-15).
Viria o Messias através da descendência de Abraão em Isaque; fazendo cumprir o que Deus lhe prometera anteriormente: abençoar a todas as nações da terra (Gênesis 12:1-3). O MESSIAS É A BÊNÇÃO PARATODAS AS NAÇÕES: afinal, é o Redentor da humanidade. Tanto que no Evangelho de Lucas, Simeão, após revelação do Espírito Santo a respeito de Jesus, dá o seguinte testemunho, citando, inclusive, o Livro do Profeta Isaías (42:6 e 49:6):
EVANGELHO DE LUCAS 2:25-32:
Ora, havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem, justo e temente a Deus, esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. E lhe fora revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
Assim pelo Espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para fazerem por ele segundo o costume da lei, Simeão o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:
Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois os meus olhos já viram a tua salvação, a qual tu preparaste ante a face de todos os povos; luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel. “
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Cabe-nos então dizer que, EM SEU APEGO A MATEUS 21:43, AS SUPOSIÇÕES ISLÂMICAS ADQUIREM UM CARÁTER SINGULAR: a ênfase não recai sobre a pessoa de Maomé; mas, sobre povo árabe, que se considera descendente de Ismael. E estenderia ao próprio islamismo, em se considerando a reunião de seus adeptos. A lógica, tão simplória quanto obtusa, é simples: Deus prometera fazer de Ismael uma grande nação. E como Jesus disse aos fariseus, na interpretação da Parábola, que o Reino seria tirado dos mesmos e dado a outro povo, este povo seria os árabes. Haverá mesmo fundamentos bíblicos e históricos para tal suposição?
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II – PARA QUE SE POSSA ENTENDER A SUPOSIÇÃO (Contexto):
Em Mateus 21:43, estão as palavras de Jesus, dirigidas aos judeus, no contexto (e como interpretação) da Parábola dos lavradores maus ou a Parábola dos trabalhadores e a vinha. E, para a devida compreensão do fato, faz-se, então, recomendável ver a Parábola em seu inteiro teor.
EVANGELHO DE MATEUS 21:33-45:
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Ouvi ainda outra parábola: Havia um homem, proprietário, que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país.
E quando chegou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram. Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os primeiros; e fizeram-lhes o mesmo.
Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: A meu filho terão respeito. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
Responderam-lhe eles: Fará perecer miseravelmente a esses maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe entreguem os frutos.
Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?
Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos. E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó.
Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que era deles que Jesus falava.”
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Sendo este o teor da Parábola, podemos, de imediato, observar:
a) O ASPECTO TRINITARIANO DA NARRATIVA por demais presente no Evangelho de Mateus. Em Mateus, ainda insistindo na questão, encontramos também: o episódio da TRANSFIGURAÇÃO (17:1-13); a exponencial CONFISSÃO DE PEDRO (16:13-20); e o MANDADO DE EVANGELIZAÇÃO ÀS NAÇÕES, dado pelo Senhor Jesus, acompanhado da fórmula batismal “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (28:18-20). O termo TRINDADE, adotado por cristãos pós-apostólicos e pré-Catolicismo, é apenas uma forma resumida da expressão Pai, Filho e Espírito Santo. E na própria expressão e conceito doutrinário não há a ideia de uma pluralidade de deuses; antes, de um único Deus plural.
b) A CORRELAÇÃO DA PARÁBOLA COM OUTROS TEXTOS BÍBLICOS, p.ex., O LIVRO DO PROFETA ISAÍAS (5:1-7). Sabendo-se ainda que Deus se utilizara no Antigo Testamento da comparação agricultor e sua vinha (ou lavoura), para ilustrar o relacionamento dEle com o povo judeu. No Novo Testamento, a mesma comparação é feita por Jesus, no exponencial CAPÍTULO 15 DO EVANGELHO DE JOÃO. E, ali, em relação à igreja (a qual é composta dos discípulos de Jesus), num outro texto bíblico TRINITARIANO NA PERCEPÇÃO DE DEUS, encontra-se a Parábola da videira verdadeira.
c) A CITAÇÃO DE JESUS DO SALMO 118:22-23, como explicação da Parábola, a qual ensejava o seu cumprimento profético, na rejeição dos judeus a Jesus. Tal rejeição culminaria com a morte de Cristo , semelhante ao que ocorre com o filho agricultor:
I - O Dono da Vinha: simboliza o Pai.
II - Plantara Ele uma a vinha, a qual simboliza o povo judeu.
À nação judaica foi entregue as promessas sobre o Messias e as Alianças de Deus. Em decorrência disso, os oráculos divinos e a forma correta de culto: monoteísta e através do Sistema de Sacrifícios Substitutivos. O sistema foi observado desde Abel e instituído por Moisés, na Lei; permanecendo até a vinda de Cristo. Sua morte e ressurreição redentoras trouxeram o cumprimento simbólico-profético de tudo o que aquele sistema prefigurava.
NA PRÁTICA 01
(Livro do Profeta Isaías 5:7):
Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, mas eis aqui derramamento de sangue; justiça, e eis aqui clamor.”
NA PRÁTICA 02
(Carta de Paulo aos Romanos 9:4-5):
...os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas; de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém. “
NA PRÁTICA 03
(Carta aos Hebreus 10:11-14):
Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, daí por diante esperando, até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados.”
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III - Os lavradores maus simbolizam os líderes religiosos da época.
E o seu mais grave pecado: intentarem a morte do Filho, depois de terem espancado e matado os empregados do dono da vinha (O Pai). De modo que a tragédia judaica foi resumida da seguinte maneira neste mesmo Evangelho por Jesus, em forma de lamento.
EVANGELHO DE MATEUS 23:37-39:
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
Eis aí abandonada vos é a vossa casa.
Pois eu vos declaro que desde agora de modo nenhum me vereis, até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.”
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EM TEMPO:
Neste texto, salta aos olhos a lamentação “Quantas vezes eu quis reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!”. Cristo fala na primeira pessoa; e, dentro da percepção trinitariana, como o próprio Deus.
E ainda: caberia ainda lembrar que o SALMO 118 foi citado para a aplicação e explicação do cumprimento iminente da Parábola: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal.” , MAS NÃO SE TRATA DE UM SALMO ATRIBUÍDO A DA DAVI; com a implicação de que o Alcorão somente aceita, em se tratando dos Salmos, a este escritor.
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III - REFUTAÇÕES À SUPOSIÇÃO CORÂNICA :
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QUESTÃO 01
(Na Insensatez de Se Apelar Para Mateus, Verificamos As Mesmas Implicações do Apelo Ao Livro de Isaías e do Evangelho de João):
APELAR PARA MATEUS, querendo fazer valer a suposição islâmica, implica em aceitar o seu Evangelho por inteiro. P.ex.: a percepção trinitariana do apóstolo e evangelista, expressa na própria Parábola de Jesus. Isso já é por si mesmo UMA CONTRADIÇÃO. E tal contradição ainda se faz ainda maior, quando O SALMO CITADO POR JESUS, como explicação para transferência do Reino para outro povo (Resta saber qual ou quem.), NÃO É ATRIBUÍDO A DAVI, único salmista reconhecido pelo Alcorão, já o dissemos.
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QUESTÃO 02
(A Iminência Histórica da Transferência do Reino):
JESUS FALA DO ACONTECIMENTO, COMO SENDO IMINENTE à morte do filho do dono da vinha, na Parábola. Pois em verdade, Ele ESTAVA REFERINDO A SUA PRÓPRIA MORTE. Em seguida, tal como aconteceu, o Reino (Promessas, Alianças, oráculos e a verdadeira adoração, conforme Suas palavras em João, capítulo quatro nos versículos 9 ao 26.) passou para a igreja. E como O ISLAMISMO SOMENTE IRIA SER FUNDANDO 500 ANOS DEPOIS, não há nenhuma base histórica e nem teológica aceitável para tal suposição.
NA PRÁTICA:
Evangelho de Marcos 1: 14-15:
Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galiléia pregando o evangelho de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho.”
.EM TEMPO:
Se o Reino de Deus já era chegado, melhor, estava em iminência, não poderia ser transferido aos árabes, 500 anos depois.
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QUESTÃO 03
(O Conceito do Reino de Deus Nas Palavras do Próprio Jesus):
LUCAS 17:20-21 – NVI:
Certa vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus respondeu: "O Reino de Deus não vem de modo visível, nem se dirá: ‘Aqui está ele’, ou ‘Lá está’; porque o Reino de Deus está entre vocês".
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CARACTERÍSTICA DO REINO DE DEUS (e de seus súditos), ANTES DA VOLTA DE CRISTO: está no mundo, mas, NÃO é deste mundo, segundo as palavras do Senhor (João 17:15-16 e 18:36). Quer dizer: materializado na forma de um Estado geopoliticamente constituído, com visível aparência. Isso somente acontecerá futuramente, com Israel na liderança espiritual das nações e todos os judeus convertidos ao Messias. Tal conjuntura será precedida por um grande conflito mundial, envolvendo os judeus e vários povos. Fato e cenário estão previstos no Livro do Profeta Zacarias, principalmente no exponencial capítulo 12. Nos versículos nove e dez, encontra-se a seguinte profecia a respeito de Israel que, espero, está por se cumprir muito em breve. Tenho por mim que não passa deste século.
LIVRO DO PROFETA ZACARIAS 12:9-10:
E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem.
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.”
NAS CARACTERÍSCAS DO REINO, ACIMA APONTADAS, NÃO SE ENQUADRAM AS NAÇÕES ÁRABES OU ISLÂMICAS, com o seus Estados geopoliticamente organizados. Em verdade, não se enquadra nenhum povo, exceto a igreja de Jesus Cristo, uma nação imensa, composta de pessoas dentre todos os povos. Já quanto aos árabes, dada a atitude de beligerância com relação aos judeus, tendem a ser vistos como protagonistas do conflito mundial, que antecederá a volta do Messias. Porém, no lado oposto. Infelizmente, é o que se apura num estudo criterioso das escrituras bíblicas, caracterizadas pelo teor escatológico.
NA PRÁTICA 01
(Primeira Carta de Pedro 2:6-10):
Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina, e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado.”
NA PRÁTICA 02
(Livro do Apocalipse de João 1:4-6):
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra.
Aquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.”
NA PRÁTICA 03
(Livro do Profeta Isaías 2:2-4):
Acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor, será estabelecido como o mais alto dos montes e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.
Irão muitos povos, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.
E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”
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QUESTÃO 04
(O Conceito Bíblico da Igreja Como O Povo de Deus Na Terra):
Sabendo-se que à igreja biblicamente cristã foi entregue o Reino; e que Cristo constituiu Seus discípulos um reino sacerdotal, não há a mínima possibilidade de Mateus 21:43 ser aplicado ao povo árabe ou a quaisquer outros.
NA PRÁTICA 01
(Primeira Carta de Pedro 2:9 - NVI):
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”
NA PRÁTICA 02
(Carta de Paulo aos Efésios 2:11-22 - NVI):
Portanto, lembrem-se de que anteriormente vocês eram gentios por nascimento e chamados incircuncisão pelos que se chamam circuncisão, feita no corpo por mãos humanas, e que
naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo.
Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo.
Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade,
anulando em seu corpo a lei dos mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz,
e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade.
Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto, pois por meio dele tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito.
Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus,
edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular,
no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor.
Nele vocês também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.” 

NA PRÁTICA 03
(Apocalipse de João 1:4-8): já transcrito.. 
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QUESTÃO 05
AS CHAVES DO REINO (entrada e abertura a novos conversos) FORAM DADAS POR CRISTO À IGREJA, em virtude da confissão de Pedro e da autoridade que a igreja de Jesus recebeu. E ISSO REFUTA POR COMPLETO A SUPOSIÇÃO ISLÂMICA.
NA PRÁTICA 01
(Evangelho de Mateus 16:13-19):
Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
Responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.
Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?
Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela;
dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus.”
NA PRÁTICA 02
(Evangelho de Mateus 18:15-20):
Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada.
Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.
Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
A PRÁTICA 03
(Primeira Carta de Paulo aos Coríntios 5:3-5):
Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já julguei, como se estivesse presente, aquele que cometeu este ultraje.
Em nome de nosso Senhor Jesus, congregados vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.”
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QUESTÃO 06
(O Fato das Escrituras Sequer Mencionarem Ismael Como Um Adorador do Deus Bíblico. Fato Este Que, de Resto, Traz Muitas Outras Implicações).
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Eu discorro, no meu artigo “Kaaba – O Mito Desconstruído (02)”, sobre SETE ASPECTOS IRRECONCILIÁVEIS ENTRE A BÍBLIA E O ALCORÃO. Eles DIZEM RESPEITO À ADORAÇÃO, formas de culto, conceito de templos e sobre alguns personagens bíblicos nesse conjunto de circunstâncias envolvidos, principalmente Ismael.
A análise que faço termina por responder se a forma de culto e as práticas corânicas, observadas hoje nas mesquitas e na Kaaba, desde os dias de Maomé, seriam mesmo validadas pelas Sagradas Escrituras (Leia-se:Bíblia).
Kaaba – O Mito Desconstruído (02) consta do meu A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS (Cujas Respostas Precisam Soar Mais Alto Que O Silêncio Islâmico & do Que As Contradições Corânicas). E vale de novo pontuar:
1- Até a construção do Tabernáculo de Moisés, não há nas Sagradas Escrituras (Leia-se: Bíblia.) sequer o conceito de templo erguido ao Deus bíblico.
EM TEMPO: O FATO, quando analisado na perspectiva teológica e como um dado histórico, REFUTA OUTRA SUPOSIÇÃO CORÂNICA: A SURA 3:96. Historicamente, Moisés viveu cerca de 500 anos depois de Abraão e Ismael. Logo, o que diz tal sura não passa de uma mentira.
SURA 3:96:
A primeira Casa (Sagrada), erigida para o Gênero humano, é a de Bakka, onde reside a bênção servindo de orientação à humanidade.”
2 – Conceito de templo (Casa de Deus, ainda que móvel.) somente aparece na Torá no Livro de Êxodo.
Abraão (muito) e Ismael (bem pouco) aparecem no livro anterior, Gênesis, somente até antes da metade de sua narrativa. Em todo o Gênesis, o culto a Deus é observado através do Sistema de Sacrifícios Substitutivos, oferecidos em altares, erguidos com pedras rústicas ou encharcadas com óleo. Este conjunto de informação implica no reconhecimento da sura como uma farsa.
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3 – Não há nas Sagradas Escrituras sequer a menção de que Abraão, juntamente com Ismael, teria peregrinado na Arábia. E muito menos que tenham ali estabelecido qualquer forma de culto e construído quaisquer templos.
4 – Ismael sequer é mencionado como adorador do Deus bíblico.
Sobre este ponto, vale rever a minha breve introdução ao comentário da questão, em A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS:
Não se tem notícia de que tenha erguido um altar sequer; e nem que o Senhor lhe tenha falado diretamente ou com ele estabelecido qualquer Aliança. E, aqui, é importante enfatizar que toda espiritualidade biblicamente aceitável apenas decorre das promessas e Alianças divinas.”
5 – Não há nas Sagradas Escrituras sequer a menção de que os ismaelitas (ou árabes?) adorassem ao Deus bíblico.
6 – Quando das instruções para a construção do Tabernáculo de Moisés, Deus sequer menciona a existência de uma suposta Kaaba, e com um agravante: as instruções foram dadas na Península Arábica.
Ver: Livro de Êxodo , capítulos 25 a 30.
7 – E quando da construção do Templo de Jerusalém, Deus sequer menciona (a Davi e a Salomão) a existência de qualquer templo construído por Abraão e Ismael. Antes, pelo contrário: afirma jamais ter habitado até àquela data (Cerca de 1000 anos depois de Abraão e Ismael.) qualquer casa (edificação), mas, sim, em tenda (Tabernáculo).
PRIMEIRO LIVRO DAS CRÔNICAS DO REIS DE ISRAEL 17:3-6:
Mas sucedeu, na mesma noite, que a palavra de Deus veio à Natã, dizendo:
Vai e dize a Davi, meu servo: Assim diz o Senhor: Tu não me edificarás casa para eu habitar; porque em nenhuma casa morei, desde o dia em que fiz subir Israel até o dia e hoje, mas fui de tenda em tenda, e de tabernáculo em tabernáculo.
Por todas as partes por onde tenho andado com todo o Israel, porventura falei eu jamais uma palavra a algum dos juízes de Israel, a quem ordenei que apascentasse o meu povo, dizendo: Por que não me tendes edificado uma casa de cedro?”
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Nada, enfim, autoriza a suposição de que a forma de culto existente na Arábia, pagã desde sempre e supostamente monoteísta depois de Maomé, tenha se fundamentado nas promessas e Alianças do Deus bíblico. Ismael não fez parte das mesmas. E nada valida o pressuposto de que tenha adorado ao Senhor Deus. O raciocínio aqui é simples, mas, não é simplório: sequer há Monoteísmo, quando não se adora ao Deus verdadeiro.
Se Ismael o tivesse feito, o Sistema de Sacrifícios Substitutivos teria sido na Arábia historicamente adotado. Com a vinda do Messias (“O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”, nas palavras de João Batista.) , trazendo ao mesmo o cumprimento profético daquilo que tal sistema prefigurava, a Arábia teria se tornado cristã. Visto desse modo, Maomé nunca restaurou (como o Islã julga ter ele feito) qualquer forma de culto aceitável ao Deus bíblico. O profeta do islamismo rejeita a Jesus; e quando retroage à Lei (Melhor: ao seu rebortalho.), ignora-lhes até os conceitos, depois de Jesus, ultrapassados. A forma de culto, hoje observada pelo Islamismo (E teria sido supostamente levada por Abraão e/ou Ismael na Antiguidade bíblica para a Arábia e restaurada por Maomé.) não diz respeito ao Reino de Deus. Ela em nada sequer se identifica com o que foi observado desde Abel (filho de Adão), instituído por Moisés e se cumpriu em Cristo.
NA PRÁTICA
(Evangelho de João 4:19-26):
Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas.
Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.”
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QUESTÃO 07
(O Histórico das Apelações do Islamismo Para Tentar Validar As Suposições Corânicas: De Textos Fora do Contexto Às Palavras de Satanás, Na Tentativa de Distorcer O Real Significado das Sagradas Escrituras):"

Extraído de
MAOMÉ: PREDITO NA BÍBLIA? (O Que Dizem As Sagradas Escrituras   

(FIM)

OBRA DO AUTOR:
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- RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) - Vol. 01:

http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2014/07/vol-01-resposta-ao-isla-sobre-as.html

Trata das evidências manuscritas da Bíblia e do Alcorão, para que fique evidenciado qual dos livros deve ser reconhecido como verdadeira revelação de Deus à humanidade. E leva-se em conta o conteúdo dos mesmos e a documentação histórica pelas respectivas religiões disponibilizadas.
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- 02 RESPOSTA AO ISLÃ - Vol. 02:

Este livro refuta a pretensão islâmica em fazer de Maomé profeta do Deus bíblico, o qual não é, evidentemente, o Allah corânico. É que na sustentação do seu discurso sobre a suposta autoridade profética que teria tido Maomé (para a correção da revelação), o Islã ousa negar o testemunho apostólico sobre a pessoa e obra de Cristo (Sura 4:157-158, etc. e etc.). Uma de suas premissas e preferido leque de argumentações está na comparação que seus teólogos intentam fazer entre Jesus e Maomé, com relação a Moisés. Evidentemente, focalizando aspectos comparativos de menor interesse à espiritualidade fundamentada nas promessas e alianças de Deus, conforme ensina a Bíblia; todavia, superestimados por aquela religião.
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- RESPOSTA AO ISLÃ - Vol. 03:
http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2014/10/resposta-ao-isla-vol-03-sobre-doutrina.html

Seria bíblica a doutrina ou o conceito Trindade? O leitor verificará não ser nenhuma novidade adeptos do Islamismo, assim como ateus e defensores de outras filosofias e religiões, confundir o Cristianismo apostólico (O único biblicamente defensável.) com o Catolicismo. Muitos, por desinformação; já outros, com intencional má informação. E querem atribuir à religião romana a criação do Novo Testamento. No caso do Islã, trata-se, em verdade, de uma tática que seus militantes modernos encontraram, supondo ser a mesma eficaz no combate à Doutrina bíblica de Deus. Partindo de tal pressuposto, alegam ter havido manipulação dos ensinamentos originais de Jesus; e que a concepção de Sua pessoa e obra (de que dá testemunho o Novo Testamento), teria sido não a proclamada; mas, atribuída aos apóstolos. No terceiro volume de RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & A Sua Própria Fé), procuramos responder à pergunta formulada no início deste parágrafo. Para isso, utilizamo-nos também tanto do Antigo quanto do Novo Testamento; tendo-se em visa que a Doutrina de Deus é única: do Gênesis ao Apocalipse.
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- A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS
(Cujas Respostas Precisam Soar Mais Alto Que O Silêncio Islâmico & do Que As Contradições Corânicas):

http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2015/12/a-biblia-o-isla-50-perguntas-cujas.html


Nesse livro, levanto e fundamento, através de sérios e duros questionamentos, cerca de 50 PONTOS IRRECONCILIÁVEIS ENTRE A BÍBLIA E A RELIGIÃO ISLÂMICA. Destaque para as formas de CULTO, os LEGADOS e a CONDUTA dos principais líderes (Jesus, Moisés e Maomé.), a própria CONCEPÇÃO DE DEUS e os LIVROS tidos por SAGRADOS pelas respectivas religiões.
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MAOMÉ: PREDITO NA BÍBLIA? (O Que Dizem As Sagradas Escrituras):

http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2016/04/livro-completo-maome-predito-na-biblia.html

Para a melhor compreensão da proposta desta obra, eis o Índice:
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ÍNDICE
MAOMÉ; PREDITO NA BÍBLIA? (O Que Dizem As Sagradas Escrituras)
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1/ Introdução: DOS PRESSUPOSTOS ISLÂMICOS
& A NECESSIDADE DA DEVIDA REFUTAÇÃO.
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2 / SOBRE AS ESCRITURAS CORÂNICAS QUE ALEGAM TER SIDO MAOMÉ PREDITO NA BÍBLIA (E O Aspecto Mais Evidente da Expansão do Islamismo Ontem e Hoje).
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3 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: Isaías 29:12.
I - Para Que Se Possa Entender A Suposição.
II – REFUTAÇÃO: Questões 01 a 07.
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4 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: João 1:19-25.
I – Para Que Se Possa Entender A Suposição.
II – REFUTAÇÃO: Questões 01 a 03.
III – Uma Questão Crucial.
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5 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: João 16:7-8
& Passagens Afins.
Para Que Se Possa Entender A Suposição.
I – REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:7-8.
II – REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:16-17:
Questões 01 a 03.
III - REFUTAÇÃO (Textos Afins) : João 14:16-17, Interpretação Correta.
Questões 01 a 05.
IV - REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 14:25:26.
V - REFUTAÇÃO (Textos Afins): João 16:12-13.
Para Que Se Possa Entender A Suposição.
Questões: 01 e 02.
Uma Questão Crucial
VI – REFUTAÇÃO (Textos Afins): Evangelho, Cartas de João & Toda A Bíblia.
VII - REFUTAÇÃO (Textos Afins): A Doutrina Bíblica do Espírito Santo..
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6 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO: Mateus 21:43.
I – Para Que Se Possa Entender A Suposição.
II – REFUTAÇÃO
Questões: 01 a 07.
III – Maomé: Predito Na Bíblia? O Que Dizem As Sagradas Escrituras?
Primeira Resposta (Diretamente Falando).
Segunda Resposta (Falando Indiretamente).
Na Prática
7 / DA REFUTAÇÃO, VERSÍCULO POR VERSÍCULO:
Deuteronômio 18:18.
I - EXCERTOS (Introdução Resposta ao Islã – Vol. 02):
Quem é Jesus & Quem é Maomé???
II - ARTIGO:
Réplica Primeira.
Extraído de RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) – Vol. 02.
APÊNDICE (Poema da Contracapa):
Sobre Servos, Bastardos & Filhos do Rei (Jesus).
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