.18 Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro.
19 Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro.
20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus!
21 A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém. (Apocalipse 22) NVI - Bíblia On Line
I - Em polêmica que está sendo travada no Facebook, no grupo
aberto A SALVAÇÃO em CRISTO JESUS, o
islâmico Abdul Satar, afirmou o seguinte:
Paulo apresentou-se ao Sumo Sacerdote e pediu-lhe cartas de
recomendação para as Sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para
Jerusalém, todos os homens e mulheres que encontrasse seguindo o caminho
[Actos 9:13-14].
Ele não viu Jesus na sua vida, não estava familiarizado com nenhum dos mais próximos discípulos de Jesus e não é mencionado de entre os doze apóstolos escolhidos por Jesus [S. Mateus 10:1-4, S. Lucas 6:13-16], mas mesmo assim auto-intitulou-se de Apóstolo. Após a ascensão de Jesus, Paulo percebeu que não era possível acabar com a doutrina de Jesus pela simples perseguição dos seus seguidores. Então, fingiu ser cristão e declarou-se discípulo de Jesus, adoptando uma nova estratégia para conseguir os seus objectivos e deturpar a religião de Jesus [Gálatas 2:7- 8, II Coríntios 11-5]. Logo que reivindicou acreditar em Jesus, mudou o nome de Saulo para Paulo, e disse que era discípulo de Jesus para se poder juntar aos verdadeiros discípulos. Só que nenhum destes estava disposto a aceitar essa reivindicação, pois ele era um dos seus piores inimigo e também de Jesus [Actos 9:26-28].
II - RÉPLICA:
1 – Abdul ESTÁ CERTO quando diz que não viu em Jesus, quando Este
esteve entre os homens na forma humana (João 1:14 “Aquele
que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória
como do Unigênito] vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”). Porém, qualquer crente sabe disso.
2 – Abdul ESTÁ CERTO, quando diz que o apóstolo Paulo, antes
chamado Saulo (de Tarso), foi um dos piores perseguidores dos cristãos. O próprio
Paulo reconhece isso e dá testemunho do seu novo nascimento (Ver neste mesmo blog
“Bíblia X Religião 01”.), em
conformidade com João 3. I Carta de Paulo à Timóteo, capítulo 1: 12 Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor,
que me deu forças e me considerou fiel, designando-me para o ministério,13 a mim que anteriormente fui blasfemo,
perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por
ignorância e na minha incredulidade; 14 contudo, a graça de nosso Senhor
transbordou sobre mim, com a fé e o amor que estão em Cristo Jesus. 15 Esta afirmação é fiel e digna de toda
aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu
sou o pior. 16 Mas
por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores,
Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um
exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna.
3 - Abdul ESTÁ CERTO, quando afirma que Paulo não foi contado
entre os doze primeiros apóstolos de Cristo. O próprio Paulo também reconhece
isso em I Coríntios 15 (Em conformidade com Atos 09): 3 Pois o que primeiramente lhes
transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo
as Escrituras, 4 foi
sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escrituras, 5 e apareceu a Pedro e depois aos Doze.
6 Depois disso apareceu a mais de
quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora
alguns já tenham adormecido. 7 Depois apareceu a Tiago e, então, a todos
os apóstolos; 8 depois
destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo. 9 Pois sou o menor dos apóstolos e nem
sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. 10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e
sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos
eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo. 11 Portanto, quer tenha sido eu, quer tenham
sido eles, é isto que pregamos, e é isto que vocês creram.
4 - Mas ABDUL SATAR ESTÁ REDONDAMENTE ENGANADO, quanto a Paulo
não ser apóstolo e não ser reconhecido pelos próprios doze primeiros
apóstolos: Cartas aos Gálatas, capítulo 2: 6 Quanto aos que pareciam influentes — o
que eram então não faz diferença para mim; Deus não julga pela aparência —
tais homens influentes não me acrescentaram nada.7 Ao contrário, reconheceram que a mim
havia sido confiada a pregação do evangelho aos incircuncisos, assim como a
Pedro, aos circuncisos. 8 Pois
Deus, que operou por meio de Pedro como apóstolo aos circuncisos, também
operou por meu intermédio para com os gentios. 9 Reconhecendo a graça que me fora
concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão
direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que
devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos. 10 Somente pediram que nos lembrássemos dos
pobres, o que me esforcei por fazer.
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a) Abdul Satar ESTÁ EQUIVOCADO QUANTO AO SIGNIFICADO DA
PALAVRA APÓSTOLO, mas isso é uma questão para tratarmos, se for mesmo o caso, em outra ocasião. Se o
leitor quiser inteirar-se, basta que leia o livro Atos dos Apóstolos, a partir
do capítulo 13 até o final.
b) O TESTEMUNHO APOSTÓLICO sobre a pessoa e os escritos de
Paulo, dado pelo apóstolo Pedro, DISCORDA
INTEIRAMENTE DE ABDUL SATAR. Basta lermos a II Carta de Pedro, capítulo 3 (em
conformidade com 1: 19-21), para verificar que o principal apóstolo de Cristo dá
aos escritos de Paulo o status de Escritura Sagrada. II Pedro 3: 15 Tenham em mente que a paciência de nosso
Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu,
com a sabedoria que Deus lhe deu. 16 Ele escreve da mesma forma em todas as suas
cartas, falando nelas destes assuntos. Suas cartas contêm algumas coisas
difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o
fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles.
c) Chega a ser compreensível os ERROS DE INTERPRETAÇÃO DE
ABDUL SATAR. Afinal como falou Pedro, nenhuma profecia é de particular elucidação.
E assim como os homens santos escritores da Bíblia falaram inspirados pelo
Espírito Santo, somente pelo mesmo também iluminado pode alguém entender a
Bíblia sem cair em contradição (João 14:25-26).
Não foi o caso, por exemplo, de
Maomé; o qual toma o ser que lhe teria “revelado” o Alcorão pelo anjo Gabriel,
ao qual supõe ser o Espírito Santo.
Como tenho dito: se o Islã está tão redondamente quanto a
Maomé ser profeta, em conformidade com as Escrituras Sagradas de judeus e de cristãos;
e Maomé (tão redondamente enganado como Abdul Satar sobre Paulo) a respeito de
quem realmente é o Espírito Santo; sobre o que mais não estariam enganados
Maomé, o Alcorão e o Islã? Vale a pena
fundamentar a salvação de sua alma em suposições, comprovadamente suposições?
5 - O SIMPLES FATO DE ALGUÉM CITAR AS SAGRADAS ESCRITURAS EM
SUAS ELUCIDAÇÕES NÃO LHE GARANTE A AUTORIDADE DEVIDA (OU DIVINA). É preciso
também preciso corroborar e ser corroborado pelas próprias Escrituras, às quais
toma como fonte de autoridade.
a) É O QUE ACONTECE COM O ALCORÃO E O SEU SEGUIDOR
ABDUL SATAR. Mas isso, também, nem chega a ser uma novidade.
Observem, por exemplo, o comportamento de alguns falsos mestres, já
nos tempos apostólicos, combatidos pelo próprio Paulo. I Timóteo 1: 5 O objetivo desta instrução é o amor que
procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera. 6 Alguns se desviaram dessas coisas,
voltando-se para discussões inúteis, 7 querendo ser mestres da lei, quando não
compreendem nem o que dizem nem as coisas acerca das quais fazem afirmações tão
categóricas.
b) E assim como Paulo, Pedro, João e outro escritores bíblicos
combatem os falsos mestre e profetas, os quais o próprio senhor Jesus previu
que viriam. Mateus 24: 23 Se, então, alguém lhes disser: “Vejam, aqui
está o Cristo!” ou: “Ali está ele!”, não acreditem. 24 Pois aparecerão falsos cristos e falsos
profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar
até os eleitos. 25 Vejam
que eu os avisei antecipadamente.
c) Cabe, finalmente, observar que O SENHOR NEM FAZ REFERÊNCIA AO PROFETA DE
DEUTERONÔMIO 18:18, por uma simples razão: Em João 5, ELE JÁ SE IDENTIFICARA COMO O TAL: 45 Contudo, não pensem que eu os acusarei
perante o Pai. Quem os acusa é Moisés, em quem estão as suas esperanças. 46 Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim,
pois ele escreveu a meu respeito. 47 Visto, porém, que não crêem no que ele
escreveu, como crerão no que eu digo?
6 - ATÉ SATANÁS PODE PREGAR OU CITAR AS ESCRITURAS SAGRADAS,
MAS COM INTUITO DE ENGANAÇÃO: Foi o que aconteceu no Éden, quando ele enganou Eva, plantando a
dúvida sobre o que tinha O Senhor dito. E veio a ser repetir, com lances que
vale a pena rever na tentação de Jesus (Mateus 4: 1-11).
Mesmo a água pura,
quando jorrada de um reservatório envenenado, pode gerar efeito contrário: ao
invés de matar a sede, adoecer aquele que dela se abebera. Digo em poema o
seguinte: “Quem tem sede de água pura, volte á fonte”.
A fonte da verdadeira revelação para a
salvação são as promessas de Alianças de Deus, constantes das Escrituras Sagradas
de judeus e cristãos; o resto é apenas religião. E se alguém quiser mesmo entender
o diferencial, leia o meu artigo “Bíblia X Religião (01)”.
7 - TOMAR AS ESCRITURAS SAGRADAS TOTALMENTE FORA DO
CONTEXTO; SUPRIMIR DADOS, SEGUNDO A
CONVENIÊNCIA; OU ACRESCENTAR EM COMPLETA
CONTRADIÇÃO COM A REVELAÇÃO ANTERIOR É
FATO RECORRENTE NO ALCORÃO.
Quando Abdul Satar age desta maneira, para si mesmo tão
perigosa (Apocalipse 22: 18-19), ele apenas repete o que deve ter aprendido no
livro que considera sagrado.
Muito do que Alcorão toma como revelação (e a última palavra
sobre) NADA É MAIS que:
a) Preceitos e
histórias bíblicas tiradas do seu contexto e transportadas arbitrariamente para
a realidade da Arábia no século VII;
b) Supressão e/ou acréscimos de dados,
segundo a conveniência do Islã; e
c) Recorrência à fontes extra-bíblicas, em
completo desprezo ao ensino apostólico, mesmo tendo tomado os discípulos de
Cristo com fonte de autoridade (Sura 61:14).
Um exemplo clássico disso é a história de Jó, a quem Allah
teria o chamado de servo, e considerado, assim como Abraão, como um dos primeiros
muculmanos. Jó, porém, é o árabe mais cristão do Antigo Testamento, conforme já
o demonstramos em “Islã X Bíblia (05): Respondendo A Amyr Aly Julaya”.
III - QUE O LEITOR TIRE AS SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES,
lembrando-se de que mais vale o ardente desejo pela verdade do que quaisquer
zelos ultra-extremistas por uma religião ou pela religiosidade aparente: 18 Declaro a todos os que ouvem as palavras da
profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as
pragas descritas neste livro.
19 Se alguém tirar alguma palavra deste livro
de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa,
que são descritas neste livro.
20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz:
“Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus!
21 A graça do Senhor Jesus seja com todos.
Amém. (Apocalipse 22)