I - Duas Recapitulações Necessárias Ao Prosseguimento:
Algumas circunstâncias
contrárias a nossa vontade exigem, a essa altura do arrazoado, que façamos duas recapitulações,
para, então prosseguirmos nas respostas aos questionamentos via postagens de
Amyr Aly Julaya.
1/ Esperávamos,
dada a importância do debate, que o administrador do grupo de discussão do
Facebook A SALVAÇÃO em CRISTO, não as bloqueasse, como fez com muitas delas.
Antes, que as deixassem na cronologia em toda a sua inteireza, tendo-se em
vista a produção de uma documentação completa da polêmica ora travada.
É verdade
que, no mesmo tom de Amyr, o qual disse com todas as letras que “chamar a
Bíblia de livro santo e guia moral é uma afronta à decência e à dignidade
humana”, houve até um mais exaltado que propôs fossem queimados todos os
exemplares das Sagradas Escrituras.
Mas isso é
o de menos para quem, acompanhando o noticiário internacional, vê-se pasmo, dia
após dia, com a
divulgação dos assassinatos e atentados de islâmicos radicais contra àqueles
que tomam por inimigos. E mesmo contra os seus próprios irmãos, dos quais
explodem até mesquitas. Todavia, a palavra somente é demonstração de força,
quando fundamentada na verdade. À falta da verdade como fundamento, o que resta
aos discursos vazios, senão outros (e até estes condenáveis) expedientes?
A polêmica
pelo menos é uma forma de diálogo; o qual, de minha parte, sempre se manterá
respeitoso. Nunca me furtando,
porém, de dizer a verdade das Escrituras Sagradas em defesa da fé cristã (Judas
3-4).
O Islã de
Amyr Aly Julaya, que
NÃO é o dos acadêmicos e apologistas dos primeiros séculos pós-Maomé, entende
que precisa “desconstruir” a Bíblia para construir-se. E acaba por
constranger a judeus e a cristãos à polêmica, dado o fato de querer tomar
como fonte de autoridade as Escrituras Sagradas, com as quais não corrobora e
nem é pelas mesmas corroborado. Um exemplo clássico disso é Deuteronômio
18:18.
Para por
fim à questão, espero, publiquei “Islã X
Bíblia: Respondendo A Anacleto Benane”.
Que o leitor possa lê-lo e tirar as suas próprias conclusões; pois quem tem
ouvidos para ouvir, ouça, diria Jesus.
2/ Até
aqui, na série “Islã X Bíblia: Respondendo a Amyr Aly Julaya”, publiquei
cinco de um total projetado de sete textos.
No primeiro, mostro
o testemunho do próprio Alcorão sobre as Sagradas Escrituras; à qual quer o
Islã reduzi-la à Tora e a um suposto evangelho que Jesus teria escrito.
No segundo, mostro
o testemunho do Alcorão sobre os
primeiros discípulos de Jesus Cristo e as implicações que há nisso; em se havendo
um mínimo de coerência, evidentemente.
No terceiro,
tomando a postagem principal de Amyr Aly Julaya
(Por telemóvel, dia 27 de setembro.), exponho em quê e por que Maomé
difere completamente dos mais de 40 escritores bíblicos; não podendo, por isso
mesmo, ser reconhecido por judeus e cristãos como profeta, segundo as (suas)
Escrituras Sagradas. E aqui, cabe de
minha parte, uma correção: 18.10. 2013 é o dia que tomei conhecimento de uma postagem de Amyr no grupo do Facebook A SALVAÇÃO em CRISTO JESUS, feita através de telemóvel, no dia 27.09.203. E, e em referência à mesma é que Amyr Aly Julaya fez a declaração infeliz, de que, segundo ele, chamar a bíblia de livro santo e guia moral seria uma afronta à decência e à dignidade humana. Bom, todo este meu arrazoado (Que bem poderia ser a simples resposta ao link de questionamento e perguntas postados em seguida por Amyr, como justificativa para aquela sua afirmação.) se faz em função disso: mostrá-lo o quanto ele está enganado sobre as Sagradas Escrituras e o quanto o Alcorão é questionável.
No quarto, passei
as responder ao link de perguntas e questionamentos feito por Amyr Aly Julaya
sobre a Criação, conforme o relato dos dois primeiros capítulos de Gênesis.
E pautei-me pelos temas o tempo da criação e a criação do homem em relação à
vegetação. Por uma questão de maior clareza desta série Islã X Bíblia, deixo
para depois o tema a criação do homem em relação aos animais e às aves. E,
dando prosseguimento a nossa réplica, passo a tratar do homem em relação aos
astros e estrelas.
II - Prosseguindo Em Responder A Amyr Aly Julaya:
No seu link
de perguntas, Amyr questiona:
Quando as estrelas foram criadas?
No quarto dia da criação, depois da criação da terra. (Gn 1:
16-19).
Antes que a terra foi criada.
(Jó 38: 4-7).
A resposta é
bastante simples: as estrelas foram criadas no quarto dia e não há nenhuma
contradição entre a informação do livro de Gênesis e a do livro de Jó, conforme
se verá a seguir.
1/ GÊNESIS 1:
16-19 (INTERPRETADO A PARTIR DO CONTEXTO).
Este texto
nos mostra com total clareza:
a) Que A
MENSAGEM AIS IMPORTANTE DO MESMO não é se as estrelas foram criadas antes ou depois
da Terra;
b) E, sim, COM
QUE FINALIDADE FORAM CRIADOS OS PRINCIPAIS LUZEIROS (sol e lua), para a
definição de dia e noite e das estações;
c) ALÉM
DISSO, O FATO DAS ESTRELAS SEREM CITADAS POR ÚLTIMO, no verso 19: “e fez também as estrelas””, NÃO IMPLICA
NECESSARIAMENTE QUE TERIAM SIDO CRIADAS NO QUARTO DIA e depois daqueles. Não
isto que a passagem quer informar. E não
custa mais uma vez lembrar, que não estamos diante de tratado científico; mas
de um texto poético, aproximado da oralidade.
A
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO DÁ MARGEM TAMBÉM PARA A POSSIBILIDADE DAS ESTRELAS TEREM
SIDO CRIADAS NO PERÍODO DE TEMPO DENOMINADO PRINCÍPIO, quando a matéria,
substância e espaço físico do nada surgiram. A expressão “céus e terra”, se
tomados estes em seu aspecto físico e visível a olho nu, não discordaria da
interpretação. Tendo-se em vista que somente as estrelas, porventura já
existentes desde o princípio, não poderiam definir dia e noite e as estações no
planeta. De forma que os astros, os planetas com seus satélites e os bilhões de
estrelas que compõem as galáxias poderiam, sim, existir desde o princípio, na
forma exatamente como estão: sem a mínima condição de vida, à falta do que
ocorreu na Terra nos seis adicionais dias da criação. De certo modo, informes
(Seja: sem a exata forma estrutural da terra, em termos de atmosfera e
vegetação.) e vazios (dos elementos naturais e dos seres vivos do nosso
planeta).
SIMPLIFICANDO
AO MÁXIMO: Com o tipo de literatura com que estamos lidando, SER CITADO POR
ÚLTIMO (Vide o caso do homem em relação aos animais.) NÃO SIGNIFICA
NECESSARIAMENTE TER SIDO CRIADO DEPOIS. Pode, também, significar proeminência
na escala da criação. OU ATÉ MESMO (COMO É AQUI O CASO) UMA SIMPLES REFERÊNCIA.
E a referência poderia ser a algo já realizado antes. EM TODO O TEXTO , NÃO SÃO AS
ESTRELAS QUE ESTÃO EM
QUESTÃO. Elas apenas FORAM REFERENCIADAS COMO E COM OS
LUMINARES EM GERAL. Por
outro lado, quem conhece o Deus da Bíblia, sabe que, para O Senhor Deus do
Universo, presente, passado e futuro são a mesma coisa. Por exemplo,
tratando-se da obra expiatória de Cristo Jesus, razão de ser das Escrituras:
“E ADORARAM O
DRAGÃO (A antiga serpente, Satanás.) QUE DEU À BESTA (O Anti-Cristo. Quer
dizer, o contrário ao Cristo do cristianismo dos apóstolos.) O SEU PODER (...).
E ADORARAM-NA
TODOS OS QUE HABITAM SOBRE A TERRA, ESSES CUJOS NOMES NÃO FORAM ESCRITOS NO LIVRO
DA VIDA DO CORDEIRO QUE FOI MORTO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO.”
(Apocalipse 13: 4-a e 8)
Todavia,
mantém-se a resposta: foram as estrelas criadas no quarto dia. Apesar da
aparente contradição (Mas somente aparente.) de Gênesis em relação à Jó 38:4-7.
2/ JÓ 38:
4-7, O TEXTO:
“ONDE ESTAVAS
TU, QUANDO EU LANÇAVA OS FUNDAMENTOS DA TERRA? DIZ-MO, SE TENS ENTENDIMENTO. /
QUEM LHE PÔS AS MEDIDAS, SE É QUE O SABES? OU QUEM ESTENDEU SOBRE ELA O CORDEL?
/ SOBRE QUE ESTÃO FUNDADAS AS SUAS BASES OU QUEM LHE ASSENTOU A PEDRA ANGULAR,
/ QUANDO AS ESTRELAS DA ALVA, JUNTAS, ALEGREMENTE CANTAVAM, E REJUBILAVAM TODOS
OS FILHOS DE DEUS?”
3/ UMA BREVE
ANÁLISE TEOLÓGICA EM RELAÇÃO AO ALCORÃO :
A história de
Jó remonta-se ao período patriarcal ou antes deste, cerca de 2000 a .C. Observe que no
mesmo não há referência à Lei de Moisés e nem a fatos da história de Israel,
enquanto nação. O cenário da história, “na terra de Uz” , conforme indica
Lamentações 4: 21, é a Arábia. A autoria
do livro, em seu aspecto humano, perdeu-se com o tempo. Mas não a história, não
a mensagem e não, principalmente, a esperança de Jó num redentor que viria,
conforme a promessa de Deus no Éden (Gênesis 3: 14-15):
“PORQUE EU
SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE (Jesus Cristo, em conformação com João 8: 56-58 e
todo o ensino apostólico.) E POR FIM SE LEVANTARÁ SOBRE A TERRA (A vinda dEle
em forma humana, em conformação com Filipenses 2:5-11.).
DEPOIS,
REVESTIDO ESTE MEU CORPO DA MINHA PELE (Ressurreição dos salvos por Jesus,
Conforme I Coríntios 15 e o Livro do Apocalipse.), VEREI A DEUS.
VÊ-LO-EI POR
MIM MESMO (Eis a mesma confissão de João em sua Primeira Carta
3:1-3.), OS MEUS OLHOS O VERÃO, E NÃO, OUTROS; DE SAUDADE ME DESFALECE O
CORAÇÃO DENTRO DE MIM.” (Jó 19: 25-27).
O contexto
histórico do livro é mais árabe do que judaico. E os teólogos cristãos, ao
contrário de querer ter, ao modo do Islã, a última palavra (No caso deste, quase
sempre contraditória.) sobre tudo, entendem:
1 - Que o
próprio Jó ou algum seu contemporâneo (ou pós) pode tê-lo escrito (Fator
cronológico);
2 - Moisés também
poderia tê-lo escrito, 1450-1400
a .C, visto tratar-se de uma que história se remonta à
época de fatos relatados no Gênesis. Tendo, por exemplo, tê-la recebido via
tradição oral e lhe capacitado o Espírito Santo a dar-lhe a forma manuscrita,
assim ele deu às principais histórias do Livro de Gênesis (Fator literatura
manuscrita);
3 – Pode ter
sido escrito durante o reinado de Salomão, 950-900 a .C, tendo-se em vista a
beleza literária do livro, aproximada da literatura daquele período (Fator
literário);
4 – E até
mesmo durante o exílio babilônico (Salmo 137); quando o povo de Deus, teria
buscado na história de Jó, ainda conservada na sua forma oral, resposta ao seu
sofrimento. (Fator existencial.)
Em todos
estes casos, observe: temos uma história que pode se remontar a cerca de 2000 a .C. Foi preservada
através de milênios, falando da esperança cristã, tal como é proclamada no Novo
Testamento. E sem que qualquer cristão tenha influenciado na sua preservação,
até o levantar-se do redentor que Jó cria-0 vivo, porque sabia-O Deus, por sobre a terra; quer dizer: no inicio da Era
Cristã.
Somente a
soberania de um Deus, cuja Palavra não pode ser mudada ou perdida no tempo, e o
Seu agir, através da própria História, explica isso. Ainda que o Islã de Amyr
Aly Julaya insista em dizer o contrário, contrariando o próprio Alcorão.
4/ OUTRA
BREVE ANÁLISE TEOLÓGICA EM RELAÇÃO AO
ALCORÃO :
A história
ocorre numa Arábia de pré a pós-Abrâmica. No entanto:
I – ALLAH NÃO
É MENCIONADO como Deus ou nome (árabe) de Deus.
II – JÓ NÃO
SE DIZ MUÇULMANO E NEM OS AMIGOS DELE, os quais, embora equivocados quanto à provação
de Jó, se mostram bons teólogos. Logo, a afirmação do Islã de que toda pessoa
nasce mulçumana ou que Abraão teria sido mulçumano NÃO encontra respaldo nem na
história do mais oriental dos livros bíblicos.
Em verdade,
por não está fundamentado nas promessas e alianças do Deus da Bíblia (ou mesmo
que seja da Torá e qualquer um dos quatro evangelhos), o Alcorão não corrobora
e nem é corroborado pelas Escrituras Sagradas de judeus e cristãos. Apenas
encontraria respaldo em si mesmo, quando também não se contradiz.
III - A CONFISSÃO
E A ESPERANÇA DE JÓ NUM REDENTOR QUE VIRIA É MUITO MAIS IMPORTANTE, PARA O
CONTEXTO DA HISTÓRIA, DO QUE A SUA JUSTIÇA PRÓPRIA OU INTEGRIDADE (40:3-5 e
42:1-6): embora ele seja considerado, juntamente com Noé e Daniel, um dos três
homens mais íntegros do Antigo Testamento. ISSO JOGA POR TERRA TODO O
FUNDAMENTO DA TEOLOGIA ISLÂMICA NO QUE DIZ RESPEITO A SALVAÇÃO POR MÉRITO
PESSOAL.
5/ UMA PERGUNTA CRUCIAL: Será que Maomé teria sido moralmente (Ou o é
qualquer islâmico.) mais integro do que Jó?
“FIZ UMA
ALIANÇA COM MEUS OLHOS; COMO, POIS, OS FIXARIA EU NUMA DONZELA?
QUE PORÇÃO,
POIS, TERIA EU DO DEUS LÁ DE CIMA E QUE HERANÇA DO TODO-PODEROSO DESDE AS
ALTURAS?” (Jó 31: 1-2)
Jó sabia que
precisava e até anelava, como qualquer cristão em todos os tempos, por estar no
Céu com o seu redentor, depois de ver transformada a sua natureza pecaminosa.
As promessas
e alianças de Deus quanto à sua redenção estão ausentes do Alcorão, porque sua
doutrina, estranhamente, nas mesmas não se fundamenta; antes, frontalmente as
contraria. E tais promessas e alianças são toda a razão de ser do chamamento do
antes sírio (Natural da Mesopotâmia.) Abraão. A ausência imperdoável, do ponto
de vista da revelação, é o que mais explica a enormidade da contradição de se querer
tomar Jesus Cristo, os Seus discípulos, Moisés, a Torá, o Evangelho e até João
Batista e Davi como fonte de autoridade. Todos estes falam em conformidade à
mensagem de Jó sobre um redentor que viria; Maomé e o Alcorão, não.
6/ UMA SIMPLES
ANÁLISE LITERÁRIA EM RELAÇÃO AO ALCORÃO :
Nos poucos
textos transcritos até aqui, percebe-se a superioridade literária do Livro de
Jó em relação a qualquer parte do Alcorão. Seja ela uma poesia (Falada ou que
tenha tomado sua forma manuscrita para a preservação daquela história sagrada.)
de cerca de 2000, 1450, 950 ou 538
a .C. Até nisso vemos o agir soberano de Deus, através do
tempo, fazendo com que a sua mensagem de um redentor para o mundo permaneça
compreensível. Não é o caso do Alcorão; o qual, apesar da Sirat e do Tafsir, permanece obscuro em muitas de suas passagens. Seja pela pobreza literária,
seja pelas inúmeras contradições. Logo, torna-se mais fácil ou cômodo recitá-lo
do que teologicamente entendê-lo.
Como pode,
senão pela inspiração do Espírito Santo, um escritor de pelo menos mil anos
antes (Isto se a história de Jó tenha mesmo ganho sua forma manuscrita cerca 550 a .C.) ser mais claro em
sua mensagem e literariamente tão superior ao Alcorão de Maomé?
7/ RESPOSTA A AMYR ALY JULAYA:
I - Parece
que AMYR QUER ENCONTRAR CONTRADIÇÃO EM relação aos dois textos, pelo fato de Jó
38 dizer que OS FILHOS DE DEUS SE ALEGRARAM COM A CRIAÇÃO DAS ESTRELAS.
II - Como já vimos, tomado o texto de Gênesis no
seu contexto, AS ESTRELAS, mesmo sendo CRIADAS NO QUARTO DIA adicional, após o
período denominado Princípio, poderiam também ser criadas naquele período.
E sendo
criadas, como o foram, no quarto dia, O HOMEM AINDA NÃO TINHA SIDO CRIADO.
III - A
pergunta supostamente embaraçosa que se faria seria a seguinte: QUEM SÃO, ENTÃO, DOS FILHOS DE DEUS mencionados em
Jó 38?
IV - RESPOSTA
CORRETA: OS ANJOS.
V – Na Bíblia
anjos (caídos ou não) e homens são chamados Filhos de Deus ou filhos
(descendência) de Satanás. E isto vai depender da atitude dos mesmos para com a
revelação (Seja: as promessas e alianças). Senão, vejamos no que diz respeito
àqueles seres celestiais, criados por certo antes do Princípio, tendo-se em
vista que céus e terra visíveis (O universo físico.) pertencem à dimensão
material; enquanto céu e inferno à dimensão espiritual.
- “DISSE O
SENHOR À SERPENTE (Satanás.):
(...)
PORÉM
INIMIZADE ENTRE TI E A MULHER (Eva.), ENTRE A SUA DESCENDÊNCIA (Anjos do Céu
que o seguiram na sua rebelião e os homens que seriam por Satanás enganados,
acabando por fazer-lhe a vontade.) E O SEU DESCENDENTE (Descendente da
mulher. Eis a primeira profecia referente à vinda do Salvador na forma
humana.). ESTE TE FERIRÁ A CABEÇA (Golpe mortal e fatal.) E TU LHE
FERIRÁS O CALCANHAR (Primeira referência em linguagem figurada à Cruz.). (Gênesis 3: 15).
- “ENTÃO, O
REI (Jesus em linguagem simbólica.) DIRÁ TAMBÉM AOS QUE ESTIVEREM À SUA
ESQUERDA: APARTAI-VOS DE MIM, MALDITOS, PARA O FOGO ETERNO, PREPARADO PARA O
DIABO E SEUS ANJOS.”
(Mateus
25:41).
VI – Assim
como o homem é chamado de Filho de Deus, também podem ser chamados filhos do
Diabo. A referência de Jó 38 NÃO diz respeito ao ser humano. Todavia, a título
de ilustração, cabe mencionar o fato da expressão “Filhos de Deus” poder ser
usada, na Bíblia, tanto em relação a homem quanto aos demônios:
- “VENDO OS
FILHOS DE DEUS (Descendentes de Sete.)
QUE AS FILHAS DOS HOMENS (Descendentes de Caim, o assassino de Abel.) ERAM FORMOSAS...” (Gênesis 6: 2-a)
- “DISSE
JESUS (Aos fariseus.): SE SOIS FILHOS DE ABRAÃO, PRATICAI AS OBRAS DE ABRAÃO.
(...)
VÓS FAZEI
AS OBRAS DE VOSSO PAI.
DISSERAM-LHES ELES: NÃO SOMOS BASTARDOS; TEMOS UM PAI QUE É DEUS.
(...)
QUAL A
RAZÃO POR QUE NÃO COMPREENDEIS A MINHA
LINGUAGEM? É PORQUE
SOIS INCAPAZES DE OUVIR A MINHA PALAVRA.
VÓS SOIS
DO DIABO, QUE É O VOSSO PAI,
E QUEREI SATISFAZER-LHES OS DESEJOS. ELE FOI HOMICIDA DESDE O PRINCÍPIO E
JAMAIS SE FIRMOU NA VERDADE.”
(Jesus Cristo, Evangelho de João 8: 39-b a 44-a).
VII - VISTO NÃO RESTAR MAIS DÚVIDA que os anjos de
Deus se rejubilaram com a criação do Universo, mormente com a das estrelas; FALTA,
MAIS UMA VEZ, conforme já enfatizamos no quarto texto desta série, RESSALTAR: a
revelação sempre esteve adequada à compreensão que o escritor bíblico tinha das
questões científicas no seu tempo.
Daí que, não
há como se espantar vendo Jó pensando ser o planeta sustentado por alicerces
ou bases. A linguagem do livro é poética
e, tal como nos primeiros capítulos de Gênesis, aproximada da oralidade. O que
importa nesse tipo de linguagem é o sentido (idéia) do que está sendo dito, não
as palavras ao pé da letra (Que mata, diria Jesus.).
E mais: ainda
que tomássemos as expressões “fundamento da terra” e “as suas bases” como
expressões exatas, fica, evidente, que se trata de linguagem simbólica a
expressar a soberania de Deus na criação e sobre o destino de todos os homens.
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