"REVENDO O QUE DISSE AMYR (01):
“Seria
impossível para qualquer parte de Deus, mesmo se encarnado, se decompor
em qualquer forma e continuar sendo considerado Deus. O eterno, Deus
único, em todo ou em parte, não morre, desintegra ou se decompõe:
Malaquias 3:6 “Porque eu, o Senhor, não mudo;”
Bíblia X Religião: Sobre O Caráter Idólatra da Falsa Adoração.
Fôssemos levar ao pé da letra as palavras e o conceito da Divindade que faz o autor, NÃO haveria o que fazer, p.ex., com os dejetos, naturalmente rejeitados, pelo corpo físico de Jesus. E o que nos sugeriria Amyr? Que se erguesse, com e àqueles mesmos dejetos, um monumento???
O autor quer se fazer advogado de Deus, ao mesmo tempo em que Dele rejeita
a Palavra (bíblica), e não percebe, o aspecto inequivocamente idólatra
de sua compreensão da Divindade. Deus jamais precisou de advogados.
Porém, socorreu e recorre aos homens, na condição de testemunhas de
Jesus Cristo, o Messias, para a propagação da fé correta.
Qualquer
seita ou religião; mesmo as que se professam monoteístas (Catolicismo
romano e Islamismo, p.ex.); são, por vocação, idólatras na formação de
seus conceitos: até mesmo sobre Deus! E mais ainda costumam ser quanto
àquilo que julgam inerentes à Divindade: rituais, escrituras, supostas
revelações (razão de ser das lendas e crendices absurdas), objetos,
pessoas pelas mesmas “beatificadas”, entre outros. E tudo, às vezes,
necessariamente nessa ordem. Tendo-se em vista que a religiosidade não
passa de uma distorção da espiritualidade fundamentada nas promessas e
Alianças divinas: a única pelo Deus da Bíblia aceita. Não por um mero
capricho divino; mas, por conformar-se à Sua própria revelação ao homem
(Hebreus 1:1-3), fator de importância capital, conforme veremos.
Qualquer
pessoa que, p.ex., atentamente ler os primeiros quatorze versículos do
primeiro capítulo do Evangelho de João, logo compreende o diferencial
existente entre Cristianismo (Mas, somente conta, para efeito deste
discurso apologético, o apostólico, na acepção do Novo Testamento.) e
religião. Deste mesmo fator decorrem também todas as disparidades
verificadas entre a verdadeira adoração (João 4:24) e a idolatria (ainda
que em seus elementos e manifestações mais sutis).
Nunca
pôde o homem, por seus próprios meios e mérito nenhum, é bom que se
diga (Isaías 64:6) aproximar-se de Deus. E quando tenta isso, cria
religiões. Estas, como sabemos, existem aos milhares. E pelo simples
fato do ser humano nunca ser o mesmo em tempos e espaços geográficos
distintos. Logo, tornar-se-ão tais religiões discordantes entre si: de
Deus (concepção da divindade) aos ídolos, cabe frisar.
A
idolatria também faz com que o ser humano reflita a si mesmo e os seus
ídolos, enquanto individualidade e/ou organismo social ou cultura
(mormente a religiosa) a que estiver inserido. Tais sociedades ou
culturas são, no geral, perversas. Principalmente para com àqueles que,
de algum modo ou por qualquer motivo, a elas não se ajustam. Inquisição,
religiosidade compulsória, terrorismo religioso em plena
pós-modernidade dizem muito disso. Sendo o seu discurso e práticas, ora
insanamente incentivados, ora objeto de aprovação, mesmo que de forma
velada. Já a adoração, fará com que o converso reflita Deus, que ao
homem Se revelou progressiva, mas, e apenas perfeitamente, na pessoa do
Messias (Hebreus 1:1-3 e João 1:1-14 e 15-18). Tal compreensão da
revelação (Apostólica, é preciso enfatizar.) por si mesma já anula, e
por completo, a pretensão de se atribuir a quaisquer escritos NÃO
apostólicos o mesmo status bíblico de Escritura Sagrada (II Pedro
1:16-21). Tema tratado à exaustão no Volume 01 deste RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé).
Nos
Evangelhos, é Deus quem vem (achega-se) ao Homem. Assim como Ele fazia
no Éden, quando, todas as tardes, vinha para passear e encontrar-se com
os nossos primeiros pais, dada a relação (ainda não interrompida pelo
pecado) que havia entre ambos (Isaías 59:1-2). Vindo o Criador e, por
conseqüência, sendo reconhecido pela criatura, aquele mesmo nível de
intimidade ou comunhão que houve no Éden, por iniciativa do Pai, então
se re/estabelece (Mateus 11:25-30). E, naturalmente, Deus se torna o
alvo da verdadeira adoração; nunca, porém, de uma irracional idolatria.
O
fato é que Deus não se agrada de ser colocado no mesmo patamar dos
ídolos. E estes, podem variar de um objeto inanimado a um ser ou
entidade demoníaca; passando pelo ser humano: do semelhante ao próprio
ego do indivíduo. Paulo diz, sobre os inimigos da cruz de Cristo, que o
deus deles era o seu próprio ventre. E é este, o ídolo maior da falsa
adoração.
- Filipenses 3:18-19: “Irmãos,
sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o
exemplo que tendes em nós; porque muitos há, dos quais repetidas vezes
vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de
Cristo; cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória
assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas.”
Parece
paradoxal, mas, não é: o egoísmo, definição por excelência do caráter
satânico, assim a como mentira, está na essência da idolatria (Isaías
14:12-14). Por causa dela, tanto se sacrifica por uma compreensão
ilusória de (ou da) Divindade, quanto são ordenados assassinatos, mesmo
que por motivos injustos e até sórdidos (Caso, p.ex., do banho de
sangue, promovido por Maomé, na Arábia. Vede o Volume 02 desta obra.),
supondo agradar ao ídolo. E este, em primeira e última instância, é um
falso deus. Ou mesmo, como já o dissemos, uma concepção errônea da
Divindade, a quem se supõe agradar. Com relação aos próprios judeus,
também monoteístas, Jesus já havia predito esse tipo abjeto de
comportamento:
- João 16:1-2: “Tenho-vos
dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das
sinagogas; ainda mais, vem a hora em que qualquer que vos matar julgará
prestar um serviço a Deus.”
Ao
longo desses vinte séculos, cristãos e outros foram (e estão sendo)
assassinados por adeptos do Judaísmo, do Catolicismo, do Islamismo e
outras religiões. Coisa que o verdadeiro crente, cristão apostólico,
mas, somente na acepção do Novo Testamento, jamais faria: nem mesmo
utilizando-se da prerrogativa (que não é apostólica) da legítima defesa.
Sequer o guardar rancor: atitude, para os padrões da mais perfeita
revelação de Deus ao homem, Jesus Cristo (Hebreus 1-1:3), equivalente ao
homicídio (I João 2:9). E verificamos, desse modo, nessas duas
atitudes, aquele mesmo diferencial (Evangelho X religião e adoração
verdadeira X idolatria.) levados às situações e aos atos extremos.
No
geral, os atos da idolatria tendem à maldade; enquanto a verdadeira
adoração, à justiça (pela qual se pauta o julgamento de causas e
questões.) e ao amor. E este, ao nível da perfeição divina, tornar-se-á
sacrificial, se for o caso (I Coríntios 13). Como a verdadeira adoração e
a idolatria refletem Deus ou o ídolo, o egoísmo ou o verdadeiro amor
haverão de estar, de uma ou outra forma, nas suas respectivas pautas.
Sendo, portanto, a força motriz da causa que advogam: religiosidades ou a
espiritualidade, fundamentada nas promessas e Alianças divinas. A
idolatria termina por fazer caso até de dejetos. Mesmo porque, se
comparada à verdadeira adoração, são com os mesmos que ela tende a
lidar. P.ex.: “justificando” atos injustificáveis, venerando pessoas
réprobas; ou cultuando divindades de controverso caráter. Já a
verdadeira adoração, fruto da espiritualidade fundamentada nas promessas
e Alianças divinas, busca a Deus e Suas essencialidades: santidade,
verdade, amor (Sacrificial, se for o caso.). E, este último, é uma das
definições por excelência do caráter divino; em contraponto a tudo que
representa Satanás, o egoísmo e o Mal.
Idolatria
ao invés da verdadeira adoração. Religiões com práticas e conceitos,
inclusive sobre Deus, contrários às Sagradas Escrituras. Religiosidades
ao invés da espiritualidade, fundamentada nas promessas e Alianças
divinas. “Justificação” de atos injustificáveis, os quais serão julgados
pela justiça divina. Veneração de pessoas réprobas, com o culto a
divindades de caráter controverso. Ídolos _ E estes, podendo variar de
um objeto inanimado a um ser ou entidade demoníaca; passando pelo ser
humano: do semelhante ao próprio ego do indivíduo _ ocupando o lugar do
Deus bíblico. Apologia ao homicídio ao invés da compreensão e pregação
do amor sacrificial em Cristo Jesus. Tudo isso
poderia ser evitado se os apenas religiosos, enfim compreendessem, que
os seus atos de justiça própria, perante a santidade do Deus santo,
santo, santo, NÃO passam de trapos de imundícia. É o que Ele mesmo
disse, através do Seu profeta (Isaías 64:6) inspirado pelo Espírito
Santo. E o sentido de trapos de imundícia, na Palavra bíblica,
remete-nos ao que hoje corresponderia a absorventes femininos, usados na
menstruação. Em termos estritamente bíblicos, a religiosidade não passa
de um aborto da verdadeira espiritualidade. Já o ser cristão
verdadeiro, é viver a vida Cristo.
Nesse
fim dos tempos, observamos a idolatria (ou o caráter idólatra da falsa
adoração) variando do último grau de sua ostensividade (do ateísmo
apologético ao assassinato em nome de Deus, como é comum do terrorismo
religioso) a formas dissimuladas ou sutis de comportamento: relativismo,
conformismo, enes justificativas do mal, (a não externada) concordância
com tais atos e seus praticantes, por razões políticas, cultural e até
religiosa. Porém, a verdadeira adoração (ou adoração que Deus aceita) é
feita em espírito e em verdade, e, principalmente, através do Espírito
Santo, o qual é próprio Deus fazendo do cristão Seu santuário. Na
verdadeira adoração, a verdade (bíblica ou não) é valor absoluto, jamais
relativo; dá-se crédito ao Espírito Santo, enquanto se discerne e
refuta-se aos espíritos enganadores e as doutrinas de demônios. O
diferencial entre uma e outra realidade será verificado na fé (profissão
verdadeira) e nos atos de quem as pratica. O verdadeiro cristão
espelha-se no amor sacrificial de Jesus Cristo; um religioso, nos ícones
da sua religião. Como dizia Paulo na sua Carta aos Filipenses 3:2-b, “adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne (EM NOSSA JUSTIÇA PRÓPRIA OU FEITA POR NOSSAS PRÓPRIAS MÃOS)”.
Breve súmula teológica:
- Filipenses 2:5-11: “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus,
o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus
coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a
forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e
morte de cruz.
Pelo
que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre
todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão
nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que
Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”
- I Coríntios 13:1-3: “Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor,
seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
E
ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e
toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que
transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E
ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e
ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor,
nada disso me aproveitaria.”
Extraído de RESPOSTA AO ISLÃ, Vol. 03 - TRINDADE: Sobre A Doutrina Bíblica de Deus.
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Primeira Edição (Digital).
ESTE LIVRO PODE SER LIDO TAMBÉM COMO PÁGINA DA WEB. Siga os Links:
Vol. 01:
https://docs.google.com/document/d/1W4qImyoYQ8OjXyaOXW1dzZNXkuc_HAgDMZwbYG_l0Os/edit
Vol. 02:
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AOS AMANTES DA VERDADE (Introdução Vol. 01):
https://docs.google.com/document/d/1ZD9UFvgq75120EVeP455aDYOXfEGLTtfczOwNruA9iE/edit
QUEM É JESUS & QUEM É MAOMÉ??? (Introdução Vol. 02):
https://docs.google.com/document/d/11fryyKTFNTCKaovcJ-b3pJ1KDXn32EagzieYeuEveTo/edit
MONOTEÍSTAS? ATÉ OS DEMÔNIOS O SÃO. É PRECISO REVELAR O CARÁTER DE DEUS. (Introdução Vol. 03):
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