quinta-feira, 10 de outubro de 2013

ISLÃ X BÍBLIA (03): RESPONDENDO A AMYR ALY JULAYA.

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A - Antes das perguntas de Amyr Aly Julaya, a que me propus responder nesta série (Islã X Bíblia), o mesmo tinha postado um texto provocativo. Nele, mostrando o seu completo desconhecimento do Espírito Santo e do que seja inspiração divina (I Pedro 1: 10-12 e II Pedro 1: 19-21), queria colocar em dúvida a autenticidade da Bíblia. Alegava Amyr que o fato das Escrituras Sagradas ter sido escritas por diversas pessoas, através de várias gerações, e em lugares e contextos diferentes, comprovaria as suas suposições. Amyr até insistiu que os escritores da Bíblia são muito diferentes entre si. 
Aparentemente, mas apenas aparentemente, haveria alguma pertinência no que nos diz Amyr em sua tentativa de questionar e desacreditar a Bíblia, com as suas descabidas colocações. Senão, vejamos: Sim, os escritores bíblicos viveram em épocas e até lugares diferentes, pertenciam as mais variadas classes sociais, PORÉM, TODAVIA E NO ENTANTO, tinham em comum:

1) TODOS ERAM JUDEUS. E isto, dentro da perspectiva da revelação de Deus ao homem, é tudo. O próprio Senhor Jesus disse que a salvação vem dos judeus (João 4: 21-22). E é evidente que o ensinamento apostólico do Novo Testamento está em perfeita concordância com isso. Dois exemplos básicos, para não nos alongarmos em obviedades: Romanos 11:25-36 e I Pedro 1: 10-12.

2) TODOS ELES FALARAM EM NOME DO DEUS DA BÍBLIA (Êxodo 3: 15), o qual disse a literalmente a Moisés: “Este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração.” NÃO era um nome genérico para Deus, tal como um dos amigos de Amyr disse a respeito de Allah, em relação ao Árabe.

3) TODOS ELES FALARAM INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO DE DEUS: o qual, de acordo com as Escrituras Sagradas de judeus e cristãos NÃO é o Anjo Gabriel, como supõe Maomé e o Alcorão (Sura 70:4 e outras). Tal profeta e livro não são corroborados e nem corroboram algumas verdades literais quanto essenciais à compreensão das Sagradas Escrituras. Senão, vejamos:
a) Davi, também contraditoriamente tomado como fonte de autoridade para/pelo Corão, dirigindo-se a Deus: “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.” (Salmo 51).
b) A compreensão e o ensinamento apostólico; e isto de acordo com as palavras de Pedro, sabendo-se que o Alcorão, contraditoriamente, quis tomar os discípulos de Jesus como fonte de autoridade para si (Vide minha postagem anterior.), e não conforme o legado por aqueles deixado: “Ananias, porque encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? (...) Não mentiste aos homens, mas a Deus.” (Atos 5: 1-12).
- Ora, o Espírito Santo falou através dos profetas, apóstolos e evangelistas bíblicos pelo simples fato de que Deus, sendo espírito, habita naqueles que Ele santificou (Separa para Si.) e fala através dos que Lhe são fiéis.
- Paulo, na Segunda Epístola aos Coríntios 6:16: “Porque nós somos santuário do Deus Vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” Ele estava citando Moisés (Levítico 26:12) e fazendo referência ao profeta Ezequiel (37: 21-28). 
c) Jesus, dando instrução ao doze apóstolos, a respeito do Espírito Santo: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, afim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” (João 14: 17)
Agora, quem prometeu estar com os seus discípulos até a consumação dos séculos (Mateus 18-20)? Quem os discípulos estavam vendo, na forma humana, e bem o conheciam? E quem estaria neles, através do Espírito Santo, assim como esteve em Davi e em todos os Seus profetas, apóstolos e evangelistas bíblicos? João 1: 1-14 e Ísaías 9: 6-17.

4) TODOS ELES CONCORDAM ENTRE SI NO QUE DIZ RESPEITO À PESSOA DE DEUS E A OBRA DIVINA NA REDENÇÃO HUMANA. Vale a pena, reproduzir aqui, um trecho da Bíblia, ao qual comento na minha postagem anterior, para facilitar a compreensão da mesma e tudo o que esta sendo dito até agora: 

- I Pedro 1. 10-12: “ FOI A RESPEITO DESTA SALVAÇÃO (Pela morte de Cristo na cruz e Sua ressurreição, conforme o Novo Testamento.) QUE OS PROFETAS (Da Antiga Aliança.) INDAGARAM E INQUIRIRAM ACERCA DA GRAÇA A VÓS OUTROS (Cristãos judeus ou não judeus.) DESTINADA,
INVESTIGANDO, ATENTAMENTE, QUAL A OCASIÃO OU QUAIS AS CIRCUNSTÂNCIAS OPORTUNAS, INDICADAS PELO ESPÍRITO DE CRISTO (O Espírito Santo de Deus), QUE NELES ESTAVA, AO DAR DE ANTEMÃO TESTEMUNHO SOBRE OS SOFRIMENTOS REFERENTES A CRISTO E SOBRE AS GLÓRIAS QUE O SEGUIRIAM (Ressurreição, Ascensão, Glorificação e fundação de Sua igreja na Terra.).
A ELES FOI REVELADO QUE, NÃO PARA SI MESMOS, MAS PARA VÓS OUTROS, MINISTRAVAM AS COISAS QUE, AGORA, VOS FORAM ANUNCIADAS POR AQUELES (Apóstolos; evangelistas, escritores ou não; testemunhas oculares ou pessoas que foram contemporâneas de todos os antes citados.) QUE, PELO ESPÍRITO SANTO ENVIADO DO CÉU (O qual veio para habitar nos cristãos, como antes habitou nos profetas do Antigo Conserto, em cumprimento da promessa feita pelo Senhor a todos os seus discípulos.), VOS PREGARAM O EVANGELHO (O sentido aqui, não é de um livro, supostamente escrito por Jesus, como quer o Islã; mas o de As Boas Novas da Salvação.), COISAS QUE ANJOS ANELAM PERSCRUTAR.”
Obs.: Onde se lê conserto, leia-se concerto.

B - CONCLUSÃO:
1) Maomé NÃO era judeu; e, portanto, NÃO tem autoridade profética, segundo as Escrituras Sagradas de judeus e cristãos.
2) Maomé NÃO falou em nome do Deus da Bíblia, ainda que queira o Islã, contraditoriamente (Suras 2: 136; 5: 45-47; 10: 94; 16: 43 e 61:140), reduzi-la à Torá e a um suposto evangelho escrito por Jesus. E isso quando o próprio Jesus falou aos seus discípulos que o Espírito viria para fazê-los recordar (Portanto, inspirá-los e capacitá-lo, como aos profetas do Antigo Testamento.) tudo quanto Ele, o senhor Jesus, dissera aos mesmos (João 16: 4-15). Compare o que estou dizendo com Lucas 1: 1-4 e Hebreus 2: 1-4 e verás a pertinência do que digo.
3) Maomé NÃO falou inspirado (Seja, de dentro para fora.) pelo Espírito Santo de Deus (Sura 70: 4). Antes, teria recebido os versos do Alcorão de um ser que ele supunha ser o Anjo Gabriel, a quem textual e erroneamente chama de Espírito Santo. Isto, por si mesmo, explica o fato do Alcorão não corroborar e nem ser corroborado pelas Escrituras Sagradas anteriores. Desde a promessa feita em Gênesis 3: 8-15, passando pelo sistema de sacrifícios da Torá, mormente em Levítico, até a fala de João Batista (“Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado mundo.”, a mensagem de toda a Bíblia, com as suas mais de trezentas profecias sobre a pessoa e a obra (inclusive a expiatória) de Jesus, é uma só. O Novo Testamento é o testemunho apostólico disso. Somente Maomé e o Alcorão dizem o contrário. E pelo o até aqui exposto, nem poderia ser de outra forma.

C - O único profeta não idêntico, qual um corpo estranho no organismo vivo da revelação, é o próprio Maomé. A revelação foi progressiva, desde a palavra de Deus a Adão e reproduzida por Moisés em Gênesis, até a perfeita revelação de Deus aos homens, na pessoa de nosso Salvador (Hebreus 1: 1-4), ao qual até o próprio Alcorão chama de Messias. MAS SERÁ QUE AMYR ALY JULAYA SABE AS IMPLICAÇÕES QUE HÁ NISSO?

Em tempo: Na próxima postagem passo a responder as perguntas de Amyr, supostamente desembaraçosas para a Bíblia e a fé cristã. 


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