quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

OUVINDO MIRIAM WEBSTER COMO OS CÉUS A ESCUTAM




.Quem sabe eu não tenha escutado adoradora e canção
 exatamente como os céus a ouvem? 

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 Nesses últimos anos, sofri provações e perdas quase que irreparáveis. Restando para meu conforto, na graça do Senhor Jesus, o exercício com algum êxito do ministério de evangelismo pessoal e o serviço que venho prestando aos santos, através deste blog. E, evidentemente, a confiança de que Nele e por Ele eu possa começar a reconstruir(-me), num futuro breve, (em) áreas essenciais da vida; como, por exemplo, a sentimental.  Outra maneira através da qual o conforto e o revigoramento me são dados é através da audição de cânticos de adoração. Temos vivido nessas últimas décadas, no meio cristão, um momento de grande efervescência e gerador de muita qualidade ministerial. Acredito que o melhor pop-rock, feito no Brasil, nas duas últimas décadas, seja o gospel.
 Também sou compositor; e um homem simplesmente apaixonado pela voz feminina num cântico. Esta, sou de opinião (E creio que o mesmo ocorra com os céus.), apenas não superaria ao perfeito louvor do pequeninos, na sua capacidade de nos maravilhar. De modo que adoradoras como Nívea Soares, Juliana Barros, Heloísa Rosa, Ludmila Ferber, Marcela Gândara, Raquel Fausino, Flaviane Mara, Mariana e Ana Paula Valadão, dentre tantas outras, não sabem a tamanha dívida de gratidão que tenho para com as mesmas. Não somente eu; mas toda a nação brasileira. Gratidão extensiva, obviamente, aos nossos demais levitas modernos.
 Quando sobra tempo e há oportunidade, até arrisco uma crítica das artes; principalmente  a musical. Foi o caso do lançamento dos brilhantes CDs Não a nós a glória, do Ministério de Louvor da Quarta Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte e Nada Temerei da Ana Paula Nóbrega, um dos nossos mais belos timbres. Estão os textos disponibilizados neste espaço.

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 Coincidiu ou “jesuscindiu”, porém,  mais especificamente dois anos atrás, quando minhas provações atingiram certo ápice, de eu passar a apreciar com maior ênfase o trabalho do Hilsong. E o faço até hoje. No primeiro momento, detive-me nas brilhantes composições dos membros do grupo, com especial atenção às canções de e/ou ministradas por Brooke Fraser e Gill Mcglory.  E This Is Our God, de Gill, juntamente com A Minha Vida É do Mestre, do irmão Lázaro, me foram companhia,  vinte quatro horas ao dia por um semestre inteiro: os momentos mais cruciais da minha provação. E ministrado fui, poderosamente por elas.
 Hoje, quando ouço Hilsong, tenho predileção pelo doce timbre da belíssima Annie Garratt. E a canção ministrada por Annie que mais me ajudou, quando da necessária superação daquela dificuldade, é All My Hope. De seu refrão, até me permiti a seguinte tradução livre:

  Só em Ti sou livre
  Só em Ti sou forte
  Minh’alma no seu respirar
  descansa em Ti

  És Senhor de tudo
  O meu ser se rende
  Minh’alma no seu respirar
  descansa em Ti

 Torna-se inevitável a qualquer ouvinte mais atento dos trabalhos da Hilsong, o reconhecimento, além da liderança de Darlene Zschech, o assombroso talento musical de uma Brooke Fraser e Miriam Webster.  E quanto a esta última,  quem a vê assim, em seu aspecto tão aparentemente frágil, rosto e olhar serenos, não pode imaginar-lhe a exuberância técnico-vocal. Um paralelo, em termos estritamente artísticos com Whitney Houston, parece-me pertinente. E oramos a Deus para que fique somente nisso. De modo que as escolhas de Miriam sejam sempre tão acertadas; e que jamais deixem a desejar; e que nunca venham fazer sangrar o coração do Senhor; sendo sempre como foram até aqui a sua exigentíssima escolha de repertório.  

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 Sou um cinquentão. E não me lembro de haver chorado, em função de ser tão fortemente comovido pela beleza de qualquer música, em seu somatório de melodia, arranjo e interpretação por um timbre apropriado. Aconteceu comigo nesse final de semana. Eu já vinha ouvindo Jesus Won It All há dias. E chegou uma hora que o enlevo foi tanto, que não deu mais para segurar. Meu Deus! Eu estava numa lan house. E então, por meia dezena de vezes em que repeti a audição, entreguei-me às lagrimas, indiferente ao que se passava ao redor.
 Quem sabe eu não tenha escutado adoradora e canção exatamente como os céus a ouvem? 
 Pouco sei sobre Miriam Webster, além de sua música. Parece-me que se converteu quando criança e que, por um aparente acaso, iniciou-se no ministério de louvor. Vindo, posteriormente, a ter importante participação na trajetória do Hilsong. Sua carreira solo consta de poucos títulos. Mas seu CD Made Me Glad e suas participações na discografia do Hilsong são altamente recomendáveis a quem queira fazer (ou tão somente ouvir) louvor "na unção" e de qualidade extremada.
 Não sei se Miriam já está casada ou se continua solteira; e nem a acompanho em quaisquer redes social. Até porque nada há de mais incompatível com a adoração que o termo fã e as atitudes de tiete. Adoradores como Miriam Webster precisam por demais é de consagrados intercessores. Até para serem guardados da tentação de fazer as escolhas que um Elvis Presley e uma Whiney da vida fizeram. (Esse tal de Naldo, em se guardando as devidas proporções quanto ao talento, cabe frisar, que o diga.) Não lhes falta o reconhecido potencial artístico; e, no caso de Miriam, um talento simplesmente assombroso. Porém, é melhor para os mesmos e para todos nós que continuem sendo o que são: dons de Deus à Igreja e bênção a todos quanto tiveram a graça e o privilégio de os escutar. Seja: Deus falando, belíssima e poderosamente, ao coração de quem Lhe queiram ouvir, através do seu mais sensível e sensibilizado instrumento: o ser humano. Ele opera maravilhosas curas da alma através do louvor; assim como marca, com determinadas canções, as fases mais importantes de nossas frágeis existências. Sim, que nossos verdadeiros adoradores continuem sendo o que são: homens e mulheres das quais esse mundo jamais seria digno. Até porque é a vocação. Te amamos muito, Miriam!!!

 P.S.:
 Como disse, também sou compositor. E, quem entende, como no meu caso, pelo menos um mínimo do ofício, sabe que música inspira música. E o Senhor Jesus deu-me, um dia após as lágrimas (Ou quem sabe a capacidade de ouvir um cântico de adoração como o ouvem os céus), também uma canção. Não tão bela; mas que mereceu os seguintes versos. Desde já, saudando, pela fé, na minha vida um novo tempo e o desejável aprofundamento de uma relação continuada.

  BEIJO TUA FACE,
  ME INCLINO
  EM TEU PEITO.
  E O SEU AFAGO
  RECEBO.

  SE FALTAM PALAVRAS,
  COPIOSAS AS LÁGRIMAS.
  OU O MEU SILÊNCIO
  DIZ TUDO.

  SE O DIA NÃO FOI BOM,
  (N/UM TEMPO MAU VIVEMOS;)
  E PODE O CORAÇÃO
  ATÉ ESTAR DOENDO.

  MAS O TEU AMOR
  ME ENSINA A CONFIAR.
  E O TEU FAVOR
  ME FAZ ACREDITAR
  
  QUE O CHORO PODE
  DURAR UMA NOITE,
  MAS A ALEGRIA
  VEM PELA MANHÃ.

  O CHORO PODE ATÉ
  DURAR UMA NOITE.
  MAS A ALEGRIA
  VEM...
  A  ALEGRIA
  VEM...
  (DE TI, SENHOR!).  (Título: Da Relação)

NOTA: texto também publicado com o título "Sobre Miriam Webster E Demais Adoradores: Uma Confissão".
          

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