terça-feira, 15 de outubro de 2013

ISLÃ X BÍBLIA (04): RESPONDENDO A AMYR ALY JULAYA

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I -  Depois do texto postado por telemóvel, a que faço menção e ofereço réplica em minha postagem anterior, Amyr Aly Julaya continuou em seu intento de desacreditar a Bíblia. E então, após ter recebido dois breves questionamentos, um meu inclusive, fez a infeliz declaração “Chamar a Bíblia de livro santo e guia moral é uma afronta a decência e a dignidade humana.”. À qual quis comprovar com um link de questionamentos e perguntas, segundo ele, embaraçosas.
ANTES, PORÉM, DE QUALQUER COISA: nos questionamentos feitos, querendo supostamente desacreditar a Bíblia, AMYR COMEÇA ATACANDO O LIVRO DE GÊNESIS. E já caí assim em TERRÍVEL CONTRADIÇÃO PELO SEGUINTE: o próprio Alcorão, conforme já o demonstramos em textos anteriores, com fartas referências e transcrições, toma a Torá como fonte de autoridade. E o livro de Gênesis faz parte da mesma.
O Islã quer, mas equivocadamente, reduzir a Palavra de Deus à Torá e a um suposto evangelho que o senhor Jesus teria escrito. Bem, SE O ISLÃ RECONHECE AO MENOS A TORÁ como Palavra de Deus; e esta, NÃO muda e NEM pode ser trocada (Suras 5: 46; 10:64-b e 10:94-a); AMYR COMETE SACRILÉGIO AO TENTAR DESMERECE-LA, NO GERAL QUANTO EM PARTE.
QUALQUER OUTRA HIPÓTESE, teria por obrigação (Maomé e o Islã.) de nos apresentar a Torá que julga/m, contrariando a opinião até de quem toma/m por Deus (Sura 1: 26),  autenticamente revelada. Assim como o suposto evangelho que o senhor Jesus teria escrito. É que tendo Maomé que recorrer a quem os tinha, em caso de dúvida (Sura 10:94), por que NÃO os preservou o próprio Islã?
E quanto ao suposto evangelho escrito por Jesus, para que os discípulos pudessem julgar conforme Allah “fez descer nele” (Palavras de Maomé; não dos escritores sagrado do Novo Testamento!), teríamos de pressupô-lo, caso realmente existisse, intacto, quando a Sura 4: 45-49 foi escrita.
A HISTÓRIA COMPROVA QUE OS LIVROS TIDOS POR SAGRADOS POR JUDEUS E CRISTÃOS APOSTÓLICOS, NO SÉCULO VII, ERAM O ANTIGO E O NOVO TESTAMENTO, TAL COMO TEMOS HOJE. E somente o Islã moderno, tomando por base unicamente as contraditórias afirmações corânicas sobre a revelação verdadeira (Digo a concedida a judeus e cristãos.), e abraçando um pensamento teológico absurdo e gerado a partir do século XI d.C. (Ibn Hazam), é que insiste dizer o contrário.
E AINDA: Se os cristãos, segundo o próprio Alcorão, tendo o evangelho e deveriam julgar pelo o que Allah  teria feito “descer nele” (Palavras de Maomé e não dos primeiros discípulos de Jesus Cristo!), NÃO precisariam, portanto, recorrer ao Alcorão. O Islã de Amyr Aly Julaya esquece que, ao afirmar alguma coisa, você, por extensão, nega e/ou confirma de outros; assim como pode contrariar outras suas afirmações.
  O Islã de Amyr Aly Julaya afirma, conforme observamos outros de seus textos,  que o Alcorão seria a “revelação” perfeita, porque faria a  “correção” final das revelações anteriores, concedidas aos judeus e aos cristãos. De modo que o nele está é o que não teria sido deturpado das revelações anteriores. Seria, pois,  o Alcorão uma espécie de resumão bem acabado de tudo, pois teria sido escrito primeiramente em placas eternas nos céus, para, então, ser revelado ao “profeta do Islã”. O problema é que tal suposição pretensiosa em contradição com o próprio Alcorão. Ora, se os seguidores do suposto evangelho referido na Sura 5: 47, deveriam julgar pelo mesmo, tal evangelho estaria pé de igualdade com o próprio Alcorão. É preciso dizer mais?                   

II -  Versando, ou mal versando, sobre a história da criação, constante dos primeiros capítulos de Gênesis, Amyr Aly ENTENDE QUE FORAM CONTADAS DUAS HISTÓRIAS DIFERENTES DA CRIAÇÃO. E então, o seu questionamento postado diz textualmente coisas do tipo: “As duas histórias contraditórias da Bíblia”, “Primeira história” e “Segunda história”.
Esquece, ou voluntária e equivocadamente não quer compreender, que o Livro de GÊNESIS NÃO SE PROPÕE A SER UM TRATADO CIENTÍFICO. E de que no mesmo, a HISTÓRIA DA CRIAÇÃO está descrita, ENQUANTO LINGUAGEM, EM FORMA POÉTICA e com características que a aproximam da ORALIDADE. E qual é a sua MENSAGEM FUNDAMENTAL:  Deus é o criador de todos os seres e coisas; e na escala da criação, no que diz respeito à humanidade, é o homem o ser mais importante. Com ele quis Deus se relacionar.    
Na perspectiva da ORALIDADE, UMA MESMA HISTÓRIA PODE E DEVE SER CONTADA VÁRIAS VEZES, ACRESCENTANDO-LHE OU SE LHE ENRIQUECENDO COM MAIS DETALHES.
A DIFICULDADE DE AMYR entender coisas da linguagem, talvez resida no fato de o ALCORÃO ser um livro de leitura maçante; em comparação com a Bíblia, literariamente paupérrimo; além de repetitivo nas suas considerações teológicas. E, EMBORA CHEIO DE CONTRADIÇÕES, conforme já apontei em textos anteriores, TEM A PRETENSÃO DE SER A ÚLTIMA PALAVRA SOBRE TUDO. Inclusive, sobre fatos e questões que, naturalmente, qualquer contemporâneo e, principalmente, conterrâneo de Maomé, somente poderia dos mesmos ter uma compreensão adequado ao seu tempo.
A PROFECIA NA BÍBLIA, NUNCA FOI DADA COM A PRETENSÃO DE EXPLICAR FATOS OU FENÔMENOS CIENTÍFICOS, QUE ESTAVAM ALÉM DA COMPREENSÃO DAS PESSOAS DO TEMPO EM QUE CADA UM DE SEUS LIVROS FOI ESCRITO. POIS O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA,  A PESSOA DO REDENTOR E O PROCESSO DA REDENÇÃO HUMANA, É BEM MAIS IMPORTANTE QUE QUAISQUER ESPECULAÇÕES DA CIÊNCIA. Esta última vive de teorias, carentes de comprovação científicas; já a revelação, quando trata do futuro, o faz profética e/ou escatologicamente.
Mas, fugindo à regra da revelação, o ALCORÃO, insiste em ser a última palavra sobre tudo. Mesmo com os seus INÚMEROS ERROS CIENTÍFICOS E ATÉ CRASSOS DE MATEMÁTICA, conforme também já apontei em texto anterior. E O QUE É PIOR: trazendo informações em conflito, até quando (se) trata de temas fundamentais à Teologia, como por exemplo, a Ressurreição e o Juízo Final.

Sura 32.5:  “Ele rege todos os assuntos, desde o céu até à terra;
logo (tudo) ascenderá a Ele, em um dia cuja duração será
de mil anos, de vosso cômputo”
Sura 70.4: “Até Ele ascenderão os anjos com o Espírito (o anjo Gabriel) em um dia, cuja duração será de cinqüenta mil anos”.
 
DÁ PARA LEVAR A SÉRIO alguém que, não tendo autoridade espiritual reconhecida por judeus e cristãos, quer questionar a revelação a estes concedida, em função de questões científicas que estavam além da compreensão dos escritores sagrados em seu tempo? Ou faz confusão entre linguagem literária e científica? Ou EXEGESES, às quais,  por completo desconhecimento ou má fé, IGNORANTES DA LIÇÃO BÁSICA DA INTERPRETAÇÃO DE UM TEXTO A PARTIR DO SEU CONTEXTO? Qualquer pessoa que for mais a fundo sobre o Islã e no comportamento de alguns de seus adeptos mais exaltados que terá que se acostumar a isso. Pois PARA ALGUNS, MAIS VALE A RELIGIÃO DO QUE A VERDADE.

III - NO PRIMEIRO CAPÍTULO DO LIVRO DE GÊNESIS, Moisés, inspirado pelo Espírito Santo (O qual NÃO é o Anjo Gabriel, conforme já o demonstrei em meus textos anteriores.), ao contar a História da Criação, fala do por último do HOMEM. E o faz pelo simples fato deste ser, do ponto de vista da história humana, o ser mais importante. Mas é fato que ele foi CRIADO NO SEXTO DIA. Se antes ou depois dos animais, questionamento de Amyr que responderemos na próxima postagem, ao contexto não é o que importa; mas o ser citado por último, em função de sua primazia. No dia anterior, as criaturas aladas e aquáticas. JÁ NO SEGUNDO CAPÍTULO, conta-nos Moisés como o homem foi formado, não por palavras, mas pelas mãos do próprio Deus, que lhe soprou o fôlego de vida.
QUAL A MENSAGEM?  A singularidade do homem no propósito da criação. Razão pela qual, quando seduzidos por Satanás, no capítulo terceiro, tudo Deus fará pela sua salvação. A BÍBLIA É UM LIVRO ESCRITO COM O PROPÓSITO PRIMORDIAL DE CONTAR A HISTÓRIA DA REDENÇÃO HUMANA. Pois sendo o homem tão importante e precioso para o Criador, não poderia ficar refém de Satanás e impedido de voltar ao Paraíso, por causa do pecado. Algo precisava ser feito. E Deus fez. NÃO HOUVESSE O PECADO ENTRADO NO MUNDO, NEM PRECISARIA DA  REVELAÇÃO POR ESCRITO, uma vez que Deus relacionava-se com o homem face a face, tal como será no Paraíso (I João 3: 1-3).

(É IMPORTANTE OBSERVAR: a Bíblia faz referência a FATOS HISTÓRICOS, mas, somente aos que serviram de contexto ao propósito redentor de Deus. Ela fala também sobre QUESTÕES CIENTÍFICAS. E, quanto a estas e àqueles, MOSTRANDO O PRÓPRIO ESCRITOR BÍBLICO TENDO A COMPREENSÃO DOS MESMOS ADEQUADA AO SEU TEMPO. Vide, por exemplo, Josué 10: 12-15.
Para não nos alongarmos em obviedades: POR QUE OS ESCRITOS CIENTÍFICOS DE SALOMÃO NÃO FORAM PRESERVADOS?  Pelo simples fato de estarem adequados à compreensão que se tinha no seu tempo. Logo, tal compreensão naturalmente se alargou através das gerações e os estudos de Salomão tornar-se-iam obsoletos. Deus, quando lhe dá sabedoria, assim como a Daniel e os seus três companheiros, dá-lhes compreensão e capacitação para a pesquisa científica, mas não a explicação de fenômenos, para os quais nem havia por parte das pessoas a devida preocupação no tempo em que viviam . Graças a Deus, não foram preservados as pesquisas de Salomão. Pois correríamos o risco de alguém contestar as revelações proféticas dadas ao mesmo, inclusive sobre a pessoa do senhor Jesus (I Reis 4: 29-34 X Salmo 72), tomando por base a possíveis equívocos em seus escritos apenas científicos.
MAS PORQUE OS ESCRITOS BÍBLICOS E PROFÉTICOS DO AUTOR FORAM PRESERVADOS? É que sendo os mesmo inspirados, e dado o fato da Palavra de Deus permanecer para sempre e nem poder ser alterada (Mateus 24: 34), coube à soberania do Senhor agir na História em favor da sua integridade em forma manuscrita. Mesmo que o Islã, contradizendo ao próprio Alcorão, queira insistir em tese contrária).

IV -  UM ESTUDO BÁSICO COMO FUNDAMENTO DA RESPOSTA AOS QUESTIONAMENTOS DE AMYR SOBRE O HOMEM E A VEGETAÇÃO NOS DOIS PRIMEIROS CAPÍTULOS DE GÊNESIS:

Amyr, em seu questionamento, o qual supõe embaraçoso para a Bíblia, faz o seguinte questionamento:

- “As plantas foram criadas antes ou depois dos homens?”;
- “As plantas foram criadas antes dos homens. (Gn 1: 11-13). (Gn 1: 27-31)”;
- “As plantas foram criadas depois dos homens. (Gn 2:4-7)”. 

1/ Num período de tempo NÃO determinado, chamado princípio, Deus cria matéria, substância e espaço físico que hoje compõem todo o universo (Em essência céus e terra), até então, não existentes. E a terra (Antes do processo adicional da criação, cuja duração foi de seus dias, de 24 horas ou não, pouco importa.), permaneceu: 1 - Informe (Sem a forma estrutural que hoje possui.); 2 -  Vazia (Dos elementos naturais e seres vivos que a compõem.) e 3 - Em trevas. A luz inicial, que determinou a tarde e a manhã do primeiro dia, segundo a palavra hebraica (’or) empregada no texto, diz respeito à ondas de energia luminosa que percorreram o planeta. Ela antecedeu aos luzeiros (ma’or), criados no quarto dia, ocupando uma expansão, seja, espaço físico, existentes desde o princípio (Gênesis 1: 14). Resumindo, em seis dias, o Senhor dará ao universo a forma estrutural que este hoje tem; tendo sua matéria, substância e espaço físico sido criado num período de tempo chamado princípio.
Isto já nos responde, por antecipação, um outro questionamento de Amyr Aly Julaya:

- “Quanto tempo levou para criar os céus e a terra?
- Um dia (Gn 2:4) ou seis dias (Gn 1:3-2:3).” 

Ora, está claro, pelo contexto, que o termo “dia”, utilizado em algumas versões da Bíblia em Gênesis 2:4, diz respeito a um período de tempo (NVI); o qual nos remete mais ao princípio ou ao espaço de tempo composto pelos dias adicionais da criação, do que a um apenas dia literal. O questionamento, portanto, não faz sentido, por desprezar ou desconhecer uma lição básica da Exegese.    

2/ Voltando aos dias Criação: O VERBO “CRIAR”, empregado no verso primeiro do capítulo primeiro  (“bara”, do Hebraico), é usado em toda a Bíblia exclusivamente para as ATIVIDADES QUE SOMENTE DEUS PODE REALIZAR. E convém observar como, no Evangelho de João e no ensino apostólico, O ATO DA CRIAÇÃO É TAMBÉM ATRIBUÍDO AO SENHOR JESUS (João 1: 1-3; Colossenses 1: 16 e Hebreus 1: 2).  O ESPÍRITO SANTO é descrito como PAIRANDO (“se movendo”) sobre a criação, O QUE DEMONSTRA A SUA AÇÃO ATUANTE NA MESMA, com o poder criador que permanece até hoje (Jó 33: 4 e Salmo 104: 30).
3/ Do PRIMEIRO AO TERCEIRO DIA Deus estabelece a FORMA ESTRUTURAL DO PLANETA, em relação, evidentemente com todo o espaço físico que compõe o universo. E assim temos, além do espaço (planetário e cósmico); e,na estrutura terrestre, a água, os minerais e a VEGETAÇÃO mais densa.
Esta última, no que diz respeito aos versos dez e onze, traz como indicativo o ser IMPRÓPRIA AO HOMEM, COMO FONTE DE ALIMENTO. Ela estava completa, mas selvagem e não carecia (Em seu estágio de inicial de criação, através da Palavra.) ainda da chuva: bastava-lhe o vapor que subia e regava todo o planeta.
4/ A declaração de Deus, nos VERSOS 29 e 30, tomada no seu contexto, explica o domínio e o privilégio do uso dos bens da natureza pelo homem. Inclusive da VEGETAÇÃO, CITADA, MAS, DE MANEIRA GENERALIZADA como fonte de alimento para o homem, dado o propósito primeiro de tudo ser criado para beneficiá-lo. DO QUARTO AO SEXTO DIA, Deus preenche a estrutura terrestre e o espaço físico do universo, ao qual ela está inserida, criando os luminares e TODOS OS SERES VIVOS, DESTACANDO-SE O HOMEM.
5/  Qual o DIFERENCIAL ENTRE AS VEGETAÇÕES? Seja, entre a apenas criada pela Palavra de Deus no PRIMEIRO CAPÍTULO, no segundo dia, e a vegetação como que surgida, depois das chuvas, no CAPITULO SEGUNDO?
Digo surgida, tomando em perspectiva o fato de que nenhuma vegetação não brota em cima do solo, mas embaixo do mesmo, após um processo tido por embrionário. E sendo este o caso, a vegetação que surgiria com a chuva, já existia desde o segundo dia. Assim como até pode ter sido criada, não através da Palavra, mas com o surgimento da chuva, no sexto dia, depois da criação do homem. Para a história e seu contexto, porém, a ordem de criação da vegetação em relação ao homem é secundária. Primário o é propósito de Deus ao criá-la.
b) O QUE CARACTERIZA A VEGETAÇÃO CITADA NO SEGUNDO CAPÍTULO (Em processo embrionário sob o solo, ou mesmo, podendo até sido criada depois do homem, com a vinda da chuva.)?  E O QUE A DIFERENCIA EM RELAÇÃO À DO CAPÍTULO PRIMEIRO?
Ela é FACTÍVEL DE SER CULTIVADA como fonte de alimento, estando RELACIONADA AO TRABALHO HUMANO. Diferente da vegetação que preenchera, visivelmente, a estrutura terrestre. Esta vegetação está determinada como CAMPESTRE (PLANTAS E ERVAS DO CAMPO) e a palavra TERRA, no texto de Gênesis capítulo dois, à exceção do verso quatro,  traz o sentido de SOLO, tal como ocorre em outras versões.         
6/
1 - Gênesis 2.5, versão Almeida Corrigida: Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; por que ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.”
2 - Gênesis 2.5, versão Almeida Atualizada: “Não havia ainda nenhuma planta campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o SENHOR Deus não fizera chover sobre a terra, e também não homem havia lavar o solo.”  
3 - Gênesis 2.4-b e 5, Nova Versão Internacional: “Quando o Senhor Deus fez a terra e os céus, ainda não tinha brotado nenhum arbusto do campo, e nenhuma planta havia germinado, porque o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e também não havia homem para cultivar o solo.”  

FALTA DIZER: observe como se pode dizer a mesma coisa, passando as mesmas informações, mas com PALAVRAS OU TERMOS diferenciados. Mas isso é POUCO PERCEPTÍVEL, COMO TAMBÉM CONTRADITÓRIO, NALGUMAS VERSÕES DO CORÃO. Pelo fato deste tratar-se de um livro de leitura maçante e, do ponto de vista literário, em comparação à Bíblia, paupérrimo. Senão, vejamos:

Exemplo número 01:
- Sura 32.5:  “Ele rege todos os assuntos, desde o céu até à terra;
logo (tudo) ascenderá a Ele, em um dia cuja duração será
de mil anos, de vosso cômputo”
- Sura 70.4: “Até Ele ascenderão os anjos com o Espírito (o anjo
Gabriel) em um dia, cuja duração será de cinqüenta
mil anos

Exemplo número 02:
- Sura 32.5: “Ele administra a ordem, do céu para a terra; em seguida, tudo ascende a Ele, em um dia, cuja duração é de mil anos, dos que contais.”
- Sura 70.4: “Os anjos e o Espírito a Ele ascendem, em um dia, cuja duração é de cinqüenta mil anos.”
                                       
As duas primeiras transcrições, foram feitas da versão digital do Alcorão divulgada, através do Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz do Iguaçu – Brasil, tendo por editores LCC Publicações Eletrônicas e eBooksBrasil.com. Já as duas últimas, de a “Tradução do sentido do NOBRE ALCORÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA”, pelo Dr. Helmi NASR, com a colaboração da Liga Islâmica Mundial, editada Arábia Saudita.
Em suas notas aos textos (À aia, na Sura 70; e ao capítulo, na Sura 32.), o Dr. Helmi diz que ambos, dizem respeito à Ressurreição e ao Dia do Juízo. FALTA SABER: QUAL SERIA REALMENTE A DURAÇÃO DE TAL DIA NA “ESCATOLOGIA” ISLÂMICA, segundo Maomé e Allah? Pois um desencontro de informação dessa enormidade; para um livro tido como “revelação” perfeita, porque seria a “correção” final das revelações anteriores, concedidas aos judeus e aos cristãos; livro que teria sido escrito primeiramente em placas eternas nos céus, para, então, ser revelado ao profeta do Islã, não desacredita Amyr Aly Julaya em sua suposta autoridade para questionamento da Bíblia?

7 NÃO QUERO ALONGAR-ME EM OBVIEDADES, no que diz respeito aos trechos transcritos e às versões citadas. Tire o leitor a conclusão por si mesmo. Mas cabe lembrar que em outros textos postados por Amyr Aly Julaya, de sua autoria ou não, temos títulos do tipo “Os dois mil erros encontrados na Bíblia” e “Sessenta e três contradições da Bíblia”. Gostaria de responder a todos, fossem as suas colocações realmente pertinentes. Mas pelas que foram tratadas até aqui, seria quase uma perda de tempo. Afinal, elas fazem parte mais de um excesso de zelo ultra-religioso do que um ardente amor à verdade. MAS A BEM DA PRÓPRIA VERDADE: não seria o caso de Amyr Aly Julaya procurar, caso (lhe) seja realmente possível, responder as terríveis contradições de sua própria religião e livro, assim como as do seu pensamento teológico com relação ao próprio Alcorão, para, então, questionar os seguidores de O caminho, e a verdade, e a vida? (João 14:6)

Respondidos os questionamentos de Amyr Aly Julaya sobre o homem em relação à vegetação e aos dias da Criação, falta responder-lhe sobre outros aspectos envolvendo os dois primeiros capítulos do livro de Gênesis. AGUARDEM AS PRÓXIMAS POSTAGENS. 

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