O ato de se vestir e, consequentemente, desnudar-se atravessa toda a
Bíblia numa apenas recomendável perspectiva: a ótica divina do pudor. (...) Quando,
após a Queda, Adão e Eva tomam folhas de figueira e cozem roupas para si (O que
aparentemente não faria menor sentido, sendo ambos casados.) eles dão
testemunho de duas novas e preponderantes situações, desde então inerentes à
condição humana. Primeiro: a plenitude da
pureza e da inocência, que como uma espécie de véu invisível se lhes cobria o
olhar, havia (até a que experimentemos a vinda do Senhor) se perdido. E segundo: a
necessidade de vestir-se adequadamente adviria do temor a Deus. Se não foi pelo
temor que o primeiro casal (ainda que apressada e insuficientemente) se cobriu,
o tremor e a vergonha não podem ser negados.
(De Cristandade,
Moda Feminina & o Xis da Questão.
Previsão de
publicação nas redes: Março de 2013.)
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