LEIA TAMBÉM:
RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) - Volume 01,
um livro que trata da formação N.T. em comparação à compilação do Alcorão. Obs.: se não abrir o LINK abaixo, copie e cole na página de busca do Google.
http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2014/07/vol-01-resposta-ao-isla-sobre-as.html
"Estamos diante de uma fraude, sendo a SURA 37:100-113 um pequeno exemplo (Porém dos mais ilustrativos.) da tamanha farsa teológica que é o Alcorão."
I
– ANTES, TRÊS BREVES ARRAZOADOS NECESSÁRIOS.
.
1
- O ISLAMISMO, em se tratando de sua CORRENTE PRINCIPAL, a que reúne cerca de
noventa por cento dos adeptos, não fundamenta sua teologia apenas no Alcorão. O
SUNISMO recorre também às TRADIÇÕES ISLÂMICAS. E estas, compostas pelos seguintes tipos de escrituras:
BIOGRAFIAS
(Sirat): A mais antiga foi escrita por Ibn Ishaq em 767 d.C., portanto, mais de
cem anos após a morte de Maomé. O manuscrito original, segundo o Islã, teria se
desintegrado; mas cópias do Alcorão que a antecederia em cento e vinte anos,
curiosamente, não. Cópias da Sirat (Biografia de Maomé.) teriam sido
feitas, sendo a mais antiga, procedida por ibn Hisham, em 833 d.C.
HADITH (Ditos e Feitos do
Profeta.): O principal compilador, Bukhari compila-os por volta de 870 d.C.;
seja, duzentos e cinqüenta anos depois dos eventos. Portanto, não são fontes
primárias, mas informações secundárias e, presumivelmente, manipuladas em
função de um ideal político. Além, de Bukhari, Muslim (além de outros) é também
um autor proeminente no Islamismo.
TAFSIR (Comentários sobre quando e por que foi
escrito versos do Alcorão). Seu autor e também da História das Tradições
(TAHRIQ) é Taba Al Tabari. Aliás, um dos mais proeminentes da história do Islã,
ainda era vivo no século X. A pergunta que fica: como em 923 d.C., Tabari
poderia saber com propriedade o por que do que teria sido “revelado” a Maomé
nos anos Seiscentos?”
TAHRIQ.
TABAKHAT (Narrativa sobre a vida de muçulmanos devotos, com comentários sobre amigos de Maomé.). Ibn Sa'd é o seu principal compilador.
FIQ (Basicamente, livros que ajudam na aplicação da Lei islâmica, tendo em Al Shafe e outros como proeminentes).
Tratam-se, esse conjunto de obras, de livros que seriam interpretativas do Alcorão, além de oferecer alguma alternativa de informação sobre a religião (Acerca da vida de Maomé, p.x.), tendo-se em vista a pobreza do conteúdo e de informações que o livro tido por sagrado pelo Islamismo _ Pasmem-se! _ apresenta.
.
2
- Quem conhece o mínimo do ALCORÃO e o básico das ESCRITURAS BÍBLICAS sabe: o
livro tido por sagrado pelo Islamismo não corrobora (O que seria obrigatório!)
e nem é corroborado por aquelas. Antes, quando faz referência (E são muitas!)
às passagens das Sagradas Escrituras, faz a seu modo, ignorando-lhes o contexto
e a Teologia judaico-cristã. E, no geral, suprime e até adiciona dados (Inexistentes,
cumpre enfatizar.) à narrativa bíblica,
deixando evidente tratar-se de um PLÁGIO DESCARADO.
Mas
NÃO FOI APENAS A BÍBLIA PLAGIADA PELO ALCORÃO. Maomé ou quem de verdade o
escreveu quis dar status nova revelação (E revelação divina!) a copidesque de
livros pagãos e de literatura extra-Bíblia, produzida antes do seu tempo. Como
eu informo no meu RESPOSTA AO ISLÃ (O Que Todo Cristão Precisa Saber
Sobre O Islamismo & Sobre A Sua Própria Fé) – Volume 01,
recorrendo a um bom estudioso das contradições (interna e externa) do Alcorão:
.
“ COPIDESQUE DE FONTES
EXTRA-APOSTÓLICAS, ÀS QUAIS SE DÁ O STATUS DE “NOVA REVELAÇÃO:
Qualquer bom conhecedor do Novo Testamento e do Alcorão sabe que o
último faz referência ou conta, ao seu modo, histórias bíblicas ou de alguns de
seus personagens. Quase sempre omitindo e/ou acrescentando dados bastante
duvidosos. DE ONDE ELES VIRIAM??? E pode mesmo tais dados ser recebidos, como
quer os teólogos e acadêmicos do Islã, como se fossem novas “revelações” e/ou
correções ao Antigo e ao Novo Testamento?
1 – A recusa de Satanás em adorar Adão (Suras 2:34 e 17:61):
fonte talmúdica.
2 – Alterações (e a inserção de um corvo) na história bíblica de Abel e
Caim: Jay Smith, no seu O Corão, Uma Análise Apologética, questiona
“De onde poderia ter vindo esta narração corânica? Seria este um registro
histórico desconhecido aos escritores bíblicos?”. Para, em seguida, responder:
“Na verdade, sim, já que a fonte deste relato foi forjada após a redação
do Novo Testamento. Em realidade, há três fontes das quais este relato pode ter
advindo: o Targum de Jônatas ben Uzias, o Targum de Jerusalém e um livro
conhecido como O Pirke-Rabbi Eleazar. Todos os três documentos são escritos
judeus a partir do Talmud, que eram tradições orais pertencentes ao período
entre 150 e 200 d.C. Estas estórias comentam algumas das leis presentes hoje na
Bíblia, mas são famosas por não conterem nada mais que fábulas e mitos
hebraicos.”
3 – Abraão (“Contemporâneo” de Ninrod, num puro anacronismo!),
destruindo ídolos (assim como Gideão, outro personagem bíblico do Antigo
Testamento.) e sendo perseguido pelos seus compatriotas, por que Abraão teria
sido um adorador de Allah. E, depois, salvo por Allah de ser queimado
vivo pelos infiéis, num relato NADA bíblico. Mas fonte, nos informa Jay
Smith, é um livro de folclore judeu, escrito no século II,
intitulado O Midrash Rabbah.
4 - Deus elevando o Monte Sinai por sobre a cabeça dos judeus, de forma
ameaçadora, num outro relato NADA bíblico. A fonte: um livro apócrifo judeu,
intitulado O Sara Abodah.
5 - A estória corânica de Salomão e Rainha de Sabá, com detalhes e
personagens (Como, por exemplo, um pássaro falante.) totalmente diversos da
história relatada nas Sagradas Escrituras: livro folclórico judeu, também
escrito no século II, intitulado II Targum de Ester.
6 – A Miraj (Viagem alada de Maomé, na companhia do Anjo Gabriel de Meca
à Jerusalém; indo de uma mesquita à outra e, depois, aos céus, conforme a Sura
17:1 e sua interpretação pelo Islã): conforme relata Jay Smith...
“A partir de tradições primitivas sabemos que esta aya se refere a Maomé
ascendendo ao sétimo céu, após uma miraculosa jornada noturna (o Mi”raj) de
Meca até Jerusalém, em um „cavalo” chamado Buraq. Mais detalhes são fornecidos
no Mishkat al masabih. Podemos associar a estória ao antigo livro fictício
chamado o testamento de Abraão, escrito por volta de 200 a.C, no Egito, e
que foi então traduzido do grego ao árabe.”
E ainda,
“Outro relato é o de Os Segredos de Enoque, que antecede Maomé cerca de
400 anos. No capítulo 1:4-10 e 2:1 lemos: “No primeiro dia do mês estava eu em minha
casa e repousava em meu colchão e dormia e, quando ainda estava adormecido
grande tristeza veio ao meu coração e eis que me apareceram dois homens.
Estavam de pé ao lado de minha cama me chamaram pelo meu nome e despertei do
meu sono. Sê corajoso Enoque, não temas; o eterno Deus enviou-nos a ti. Deverás
hoje subir aos céus conosco. Os anjos o tomaram em suas asas e o levaram ao
primeiro céu”.”
E mais ainda:
“Um outro relato é amplamente modelado na estória contida num velho
livro persa intitulado Arta-i Viraf Namak. Esta estória reconta como um jovem
zoroastriano ascendeu aos céus e, após seu retorno, relatou o que ele vira, ou
professava ter visto.”
7 – O teor totalmente anticristão (apostólico) das Suras 4: 157-158, nas
quais se lê:
“E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o
Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o
mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles
que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento
algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o
mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso,
Prudentíssimo.”
Em livro ainda inédito, intitulado Crer Ou Não Crer Na Trindade
(Apontamentos Históricos & Implicações), ao tratar sobre o gnosticismo
docetista, observo:
“Para um cristão gnóstico dos tempos apostólicos
ou dos dias atuais, Jesus e o Espírito Santo teriam sido eons salvadores.
E como mentira nenhuma procede da verdade (I João 2: 21), a negação da
humanidade de Cristo era verificada em uma das premissas do DOCETISMO, numa de
suas correntes: Cristo somente parecia ter a forma humana, sendo a sua
natureza, portanto ilusória. O Aeon e o homem Jesus seriam seres distintos, e
haviam se fundido na hora do batismo. Quando, porém, da crucificação, o aeon teria
o abandonado. Logo, a expiação não teria passado de um teatro.”.”
Pelos itens I ao VII, logo se percebe que quem compilou o Alcorão bebeu
de muitas FONTES NÃO E PÓS-APOSTÓLICAS: Talmude, folclore judeu, Gnosticismo,
Zoroastrismo. E faltaria citar livros cristãos apócrifos, não
pertencentes à era apostólica, para as estórias de Jesus bebê falando e
defendendo a castidade de Maria (Sura 19: 29-33); ou nascendo sob uma palmeira
(Sura 19:22-26); ou dando vida a pássaros de barro (3:49), etc. e
etc.. Mas o maior “crime teológico” foi querer dar a esse tipo de literatura o
status de nova “revelação” ou de correção da revelação verdadeira (Antigo e
Novo Testamento) aos árabes, geralmente não alfabetizados, que viviam na Arábia
nos tempos de Maomé.”
Cumpre dizer, ainda a titulo de ilustração, que o seguinte verso corânico (SURA 5:32) não passa de uma "cola" mal disfarçada da Mishnah Sanhedrin 4:5:
- “Por
isso, prescrevemos aos israelitas que quem matar uma pessoa, sem que esta tenha
cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se
tivesse assassinado toda a humanidade. Apesar dos Nossos mensageiros lhes
apresentarem as evidências, a maioria deles comete transgressões na terra.”
.
3
– E tendo dito isso, faltar-me-ia acrescentar que MAOMÉ MENTIU, DIZENDO PREDITO
NAS ESCRITURAS BÍBLICAS.
Na
SURA 7:157, ele se disse predito na Torah; porém, numa profecia (DEUTERONÔMIO
18:18) já cumprida em Jesus. O próprio Jesus dá testemunho disso (EVANGELHO DE
JOÃO 5:45-46) e também os apóstolos (ATOS 3:22-24). Os apóstolos, inclusive,
até citam àquele versículo da Torah (E único ao fazer a promessa da vinda de um
profeta semelhante a Moisés.), mostrando
o cumprimento dele em Jesus.
Já
no que diz respeito ao EVANGELHO, no qual Maomé também se disse predito (SURA
61:6), a interpretação islâmica é de que o profeta do Islamismo seria o
Espírito Santo Consolador. Farsa esta, totalmente
refutável, com alguns poucos questionamentos. E é que também demonstro na minha
obra:
.
“Se o Islã
cita o Evangelho de João como fonte de autoridade, precisa reconhecê-lo como
tal. Mas ainda que o fizesse apenas em relação às palavras de Jesus Cristo
sobre o Espírito Santo, cai em flagrante contradição. Pois o que disse, entre
outras coisas, Jesus Cristo sobre o Espírito Santo???
- João 14:16-20: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Ajudador, para que fique convosco para sempre. A a saber, o Espírito da
verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas
vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós. 14:19 Ainda um
pouco, e o mundo não me verá mais; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós
vivereis.
Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em
vós.”
SETE PERGUNTAS típicas da série cujas respostas precisam soar mais alto
que o silêncio islâmico e/ou as contradições corânicas:
1 – Seria Maomé pré-existente aos discípulos (como são Jesus Cristo e o
Anjo Gabriel) para ter sido ele enviado à Maria antes do Messias vir ao mundo,
quinhentos anos antes de seu próprio nascimento?
2 – Seria Maomé não um ser humano, mas (apenas) espírito?
3 – Habitava Maomé COM os discípulos de Cristo (“Vós o conheceis, porque
ele habita convosco”, disse Jesus.) ou não estaria Jesus dizendo algo somente
compreensível na perspectiva de Deus enquanto tri-unidade?
4 – Maomé habitaria OS discípulos (Porque o Ajudador, disse Jesus aos
discípulos, “estará em vós”.); e não seria esse tipo de coisa própria do
Espírito Santo de Deus (Salmo 51: 11) ou de demônios (jins)?
5 – Que pode dizer o Islã sobre o cumprimento da promessa de Jesus sobre
a vinda do Espírito Santo, diante do relatado em Atos capítulo dois?
6 - Pode Maomé ser o Espírito Santo e, ao mesmo tempo, o Anjo
Gabriel? (É que ele, Maomé, julgava, erroneamente, cabe frisar, ser o Espírito
Santo o Anjo Gabriel, conforme se verifica nas Sura 53:5 e 16:102,
conforme tradução e notas do Dr. Helmi NARS.).
7 – Por fim, se o Maomé e o Alcorão entram em conflito de
informação consigo mesmos, esse tipo que coisa, por certo que não se tornaria a
tendência predominante na religião Maomé teria fundado?”
.
II - ISLAMISMO
DESMENTIDO PELO ALCORÃO: O CASO ISMAEL.
.
1 – INTRODUÇÃO: João, o Apóstolo, disse que NENHUMA
MENTIRA PROCEDE DA VERDADE (Deus). Podemos, entretanto, inferir ser possível a
verdade proceder da mentira, com o intuito de enganar. O que tenho demonstrado
até aqui são as evidências de um profeta e de um livro mentirosos. Poderia
ambos produzir uma teologia ou ensinamento verdadeiro? Evidente que não. Maomé
e o Alcorão até apelaram para as Escrituras bíblicas e suas verdades. Quando
não para distorcê-las, utilizar-se de suas narrativas (P. ex., enes citações de
passagens e da história de seus personagens.), com o intuito de enganar os
leitores de ambos os livros. Citar a Bíblia seria uma forma de conferir
autoridade ao Alcorão. Mesmo em se tratando de temas que, de acordo com o
apurado em escrituras tão distintas (E, não raro, antagônicas.), pareça haver
alguma unidade.
É o que
verificamos na SURA 37:100-112.
.
- ALCORÃO, Sura 37:
“100. Ó Senhor meu,
agracia-me com um filho que figure entre os virtuosos!
101. E lhe anunciamos o
nascimento de uma criança (que seria) dócil.
102. E quando chegou à
adolescência, seu pai lhe disse: Ó filho meu, sonhei que te oferecia em
sacrifício; que opinas? Respondeu-lhe: Ó meu pai, faze o que te foi ordenado!
Encontrar-me-ás, se Deus quiser, entre os perseverantes!
103. E quando ambos aceitaram
o desígnio (de Deus) e (Abraão) preparava (seu filho) para o sacrifício.
104. Então o chamamos: Ó
Abraão,
105. Já realizaste a visão!
Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
106. Certamente que esta foi
a verdadeira prova.
107. E o resgatamos com outro
sacrifício importante.
108. E o fizemos (Abraão)
passar para a posteridade.
109. Que a paz esteja com
Abraão -
110. Assim, recompensamos os
benfeitores -,
111. Porque foi um dos Nossos
servos fiéis.
112. E lhe anunciamos, ainda,
(a vinda de) Isaac, o qual seria um profeta, entre os virtuosos.”
.
Em
texto intitulado “QUEM IA SER SACRIFICADO, ISSMAIL OU ISS'HAQ?",
publicado no grupo Bíblia & Alcorão, dia 12 de Janeiro desde ano, um
islâmico por nome Momade Issufo quis advogar a causa de Ismael e não Isaque teria sido oferecido por sacrifício, quando da PROVAÇÃO À FÉ DE ABRAÃO, na
Torah (LIVRO DE GÊNESIS,capitulo 22). Preso a suposições corânicas e à
teologia islâmica, seu autor apelou para acusações nunca comprovadas de que a
Bíblia teria sido adulterada; além de afirmar no seu post o seguinte:
.
“E consta no Genesis.22,2: " E disse: Toma, agora, o Tëü
único filho".
Os judeus acrescentaram depois disso "
Issac" mas a realidade desmente isso, porque Issac nunca foi único filho.
E é sabido que Issac nasceu depois de ISSMAIL, assim como diz a bíblia.”
.
PRA INÍCIO DE CONVERSA, foi preciso esclarecer
ao nosso equivocado autor:
i - Para efeito da Aliança feita com promessas
a Abraão, Deus somente considerou a descendência do patriarca, através de
Isaque (LIVRO DE GÊNESIS, capitulo 17, com ênfase nos versículos 18-22);
ii –
Filho da promessa, ou seja, prometido e anunciado antecipadamente à mãe, Sara, (17:15-19 e 18:9-15) somente Isaque;
iii – E Abraão tanto agiu em conformidade com
isso, tanto que:
a) após
a morte de Sara, casou-se com outra mulher, Quetura;
b) Não mais procurou por Agar, a mãe de Ismael, nascido por um ato
de falta de fé, além de não predito e nem anunciado por Deus;
c) E, antes de morrer, ABRAÃO DEIXOU TODA A SUA
HERANÇA PARA ISAQUE. Era como se agia com os verdadeiros primogênitos, embora
este não tenha sido o seu primeiro filho nascido, dando apenas presentes aos
outros filhos que teve. E, PARTICULARMENTE NESSE ATO, registrado em GÊNESIS
25:1-6, ISMAEL , QUE HAVIA SIDO DESPEDIDO COM AGAR, SEQUER É CITADO. Portanto, já
não mais gozava, como todo primogênito que se preze e herdeiro, da companhia
do pai.
Tudo isso, cabe de novo enfatizar, se explica
no fato de que, para efeito da Aliança feita com promessas a Abraão, Deus
somente considerou a descendência do patriarca, através de Isaque. A Aliança com promessas feita a Abraão (no
que diz respeito a Isaque) é bem diferente e muito mais importante que o pedido
feito pelo patriarca ao Senhor Deus, embora atendida a súplica por Ismael. E até no atendimento daquela súplica, Deus enfatiza a
Aliança (Eterna, cabe frisar!) apenas no que dizia respeito a Isaque:
.
“E disse Abraão a Deus: Quem dera que viva Ismael diante de
teu rosto!
E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te
dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha
aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele.
E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis
aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar
grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação.
A minha aliança, porém, estabelecerei com
Isaque, o qual Sara dará à luz neste tempo determinado, no ano seguinte.
Ao acabar de falar com Abraão, subiu Deus de
diante dele.”
(TORAH, Livro de Gênesis 17:18-22)
.
2
– AS CONTRADIÇÕES DO ALCORÃO CONTRADIZEM O ISLAM.
O
texto do Alcorão, transcrito mais acima, conta a história do sacrifício do filho considerado
único de Abraão. E, tentativa de fazer supor de que tenha sido Ismael, não lhe
menciona o nome. Somente nos dois
últimos versos é que se pode inferir, ainda que palidamente, tratar-se de
Ismael, como quer fazer supor o Alcorão (Ou os parciais tradutores do mesmo?). Este passa a falar de Isaque, como se ele não fosse (Como, biblicamente, é.) um dos principais personagens da história. História esta na qual Ismael sequer é mencionado.
Eis, então, o que se lê: “ E lhe anunciamos, ainda, (a vinda de) Isaac, o
qual seria um profeta, entre os virtuosos.”
O
plágio seria perfeito. Mas, quem de fato escreveu o Alcorão demonstra completo
desconhecimento da Torah e cometeu O ERRO GROSSEIRO de atribuir a Ismael fatos
pertencentes apenas à história de Isaque.
Ora,
o que se sabe sobre O EVENTO E SEUS PERSONAGENS encontra-se apenas nas
Escrituras bíblicas. Logo, até por força das circunstâncias histórico-teológicas, o Alcorão
e o Islamismo somente podem remontar a elas. E as Escrituras bíblicas terminam
por desmentir o Alcorão, o qual, ao citá-las, desmente-se a si mesmo.
REFUTAÇÃO DO PLÁGIO CORÂNICO, DO QUAL A SUPOSIÇÃO ISLÂMICA ORIGINOU-SE:
1
- ALCORÃO:
- SURA 37: 100: “Ó Senhor meu, agracia-me com um filho que
figure entre os virtuosos!”
REFUTAÇÃO:
Nas
Escrituras bíblicas, Abraão NÃO pede a Deus um filho herdeiro; antes, Deus é
quem lhe promete descendência (GÊNESIS 12:1-7 e 13:16). Quando Abraão se queixa
de não ter ainda esse herdeiro, Deus lhe promete “um filho gerado de ti”
(15:1-6).
Após
esta promessa, ocorre o INCIDENTE do nascimento de Ismael, não em cumprimento
da promessa, mas, forçado pela falta de fé de Abraão e Sara. Todavia, depois de tal INCIDENTE (Um filho gerado fora do casamento.), Deus anuncia o nascimento de Isaque, dentro do
seu casamento com Sara. E o nascimento de Isaque faz parte do propósito maior de Deus anteriormente anunciado a Abraão; uma vez que a descendência por Ele considerada (em
termos de Aliança com promessa.), haveria abençoar a todas as nações da terra.
Como?
Através da vinda do Messias (Jesus Cristo).
Tudo
o que envolve o nascimento, demonstra a escolha e o fato de Deus considerar somente a Isaque o
descendente herdeiro da Aliança com promessas divinas. Vejamos:
i - Deus
aparece numa forma visível a Abraão (VISITAÇÃO) ;
ii -
Deus institui a circuncisão, rito judaico por excelência, além de exclusivo da
nação (CIRCUNCISÃO, SINAL DA ALIANÇA );
iii –
Deus muda o nome de Sarai para Sara esta, estando esta em idade avançada. Ela deixaria
de ser estéril para tornar-se fecunda
por um ato milagroso (MILAGRE, NOME DADO POR DEUS AO FILHO E NOVA NOMENCLATURA PARA SARA, tal como
ocorrera com Abraão, na TORAH, Livro de Gênesis, 17:5. ); além YHWH ser taxativo (17:19)-21:
“Na verdade
Sara, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe chamará Isaque. Com ele
estabelecerei a minha aliança, que será aliança eterna para os seus futuros
descendentes.
(...)
Mas a minha aliança, eu a estabelecerei com
Isaque, filho que Sara lhe dará no ano que vem, por esta época".
.
Nenhum desses fatos de indiscutível importância teológica parece ser significativo para quem escreveu, baseado neles, o Alcorão. A ESTUPIDEZ TEOLÓGICA do autor corânico não lhe permitiu levá-los em
consideração e querer, capciosamente, atribuí-los (por omissão e inversão de dados) a Ismael. Estamos diante de uma fraude, sendo a SURA 37:100-112 uma pequeno exemplo (Porém dos mais ilustrativos.) da tamanha farsa teológica que é o Alcorão.
.
2
– ALCORÃO:
- SURA 37:101: “E lhe anunciamos o nascimento de uma criança
(que seria) dócil.”
REFUTAÇÃO:
Trata-se de outra MENTIRA DESCARADA dizer isso sobre
Ismael. Primeiro porque ISMAEL NÃO TEVE NASCIMENTO ANUNCIADO por Deus e nem é
descrito, nas Escrituras bíblicas, com temperamento dócil.
Isaque, sim.
Quando
Deus anuncia, após a queixa, que Abraão teria um filho nascido de si, Ele NÃO
lhe diz ainda o nome. O ANÚNCIO de nascimento, com nome dado pelo próprio Deus
e a identificação de sua mãe (Sara.) somente acontece em relação a Isaque (TORAH, Livro de Gênesis 17:19):
- “E disse Deus:
Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e
com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua
descendência depois dele”
.
Antes,
Deus tinha falado a Agar, mãe de Ismael, sobre o temperamento deste e dos seus,
nos seguintes termos:
“Ele será como jumento selvagem; sua mão
será contra todos, e a mão de todos contra ele, e ele viverá em hostilidade
contra todos os seus irmãos". (TORAH, Livro de Gênesis 16:12)
.
NÃO existe a decantada docilidade corânica na descrição de Ismael, feita pelo Deus das
Escrituras bíblicas. E isso apenas comprova que o autor da Bíblia não pode ser
o mesmo do Alcorão. E quando existe opinião em conflito sobre um mesmo assunto,
alguém, por certo, está mentido. Por outro lado, Deus,
nas Escrituras bíblicas, descreve a Isaque como sendo uma pessoa propensa
à meditação (TORAH, Livro de Gênesis 24:62-63).
.
3 - ALCORÃO:
- SURA 37:102: “E quando
chegou à adolescência, seu pai lhe disse: Ó filho meu, sonhei que te oferecia
em sacrifício; que opinas? Respondeu-lhe: Ó meu pai, faze o que te foi
ordenado! Encontrar-me-ás, se Deus quiser, entre os perseverantes!”
REFUTAÇÃO:
Eis
uma repetição, ao modo corânico (Quer dizer: atribuindo erroneamente à Ismael.),
da atitude dócil de Isaque para com Abraão, quando do ocorrido. Lembrando
ainda, pelos detalhes fornecidos apenas pelas Escrituras bíblicas (e jamais
facultado pela pobreza informacional do Alcorão) que: Abraão já era centenário e Isaque, um jovem.
Caso este quisesse, poderia reagir.
Tal docilidade jamais seria compatível com
o verdadeiro caráter de Ismael descrito nos pobres e mentirosos versos corânicos. E, acrescente-se a isso que a também decantada piedade de Ismael também não encontra nenhum respaldo nas Escrituras bíblicas, o que nos leva ao tópico a seguir.
REFUTANDO
UMA MENTIRA AINDA MAIOR.
A
análise mais aprofundada da fala atribuída a Ismael no Alcorão (“Respondeu-lhe: Ó meu pai, faze o que te foi
ordenado! Encontrar-me-ás, se Deus quiser, entre os perseverantes!.”.)
nos permite a seguinte objeção: fora das suposições corânico-islâmicas, NÃO HÁ
UMA SÓ EVIDÊNCIA DE QUE ISMAEL E SEUS DESCENDENTES FORAM ADORADORES DO DEUS
BÍBLICO e monoteístas.
No
meu livro A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS (Cujas Respostas Precisam Soar Mais
Alto Que O Silêncio Islâmico & do Que As Contradições Corânicas) escrevo
sobre o tema Caaba. O tema incide fortemente sobre a pessoa de Ismael. E,
em seu desenvolvimento, demonstro e levanto QUESTÕES DE IMPOSSÍVEL REFUTAÇÃO para
o Islamismo:
i – Até a construção do Tabernáculo (Templo móvel.) por Moisés, não há nas sagradas escrituras
(leia-se: bíblia.) sequer o conceito de templo erguido ao Deus bíblico.
ii – O conceito de Templo (Casa de deus, ainda que
móvel.) somente aparece no livro de Êxodo, 400 anos depois de Abraão e Ismael.
iii – Não há nas sagradas escrituras sequer a
menção de que Abraão, juntamente com Ismael, teria peregrinado na Arábia. E
muito menos que tenha ali estabelecido qualquer forma de culto e construído
quaisquer templos.
iv – Ismael sequer é mencionado como adorador do
Deus bíblico.
- Deus se revela e fala
diretamente com Abraão sobre suas promessas e Alianças (TORAH, Livro de Gênesis 12:1-3,
15:1-21, 17:1-8; 18:1-33, 22:1-9; 12:1-3).
- Deus se revela e fala diretamente com Isaque sobre
suas promessas e Alianças(26:1-25).
- E no que diz respeito a Ismael? Não há nas
sagradas escrituras (Leia-se: Bíblia.) nem um sequer registro de revelação
pessoal ou de diálogo de Deus com ele. E nem de que tenha Ismael abençoado a
quem quer que seja com as bênçãos espirituais de Abraão.
Aqui ainda cabe um
paralelo muito importante: enquanto dos descendentes diretos de Abraão e Sara
profetiza Deus que se tornariam uma benção para as nações (Deles viria o
redentor de toda a humanidade.), o que diz Deus (profeticamente) sobre Ismael???
O senhor fala a Agar, sua
mãe, e não a Abraão, o que possivelmente seria duro demais para este (como
pai) ouvir (TORAH, Livro de Gênesis 16:12).
- Deus se revela e fala diretamente
com Jacó sobre suas promessas e Aliança em GÊNESIS 28:10-17 e 35:1. E Jacó, cônscio de sua herança
espiritual, abençoaria as tribos formadoras da futura nação judaica (LIVRO DE GÊNESIS,
capítulo 49.).
v – Não há nas Sagradas
Escrituras sequer a menção de que os ismaelistas ou os árabes adorassem ao Deus
bíblico.
Seria natural, se Ismael
(Como quer o delírio corânico, sobre a construção da suposta Kaaba.) tivesse se
tornado em verdade um adorador do Senhor; mas, não é o que acontece.
vi – Quando das
instruções para a construção do Tabernáculo de Moisés, Deus sequer menciona a
existência de uma suposta Kaaba. E com um agravante: as instruções foram dadas
na Península Arábica. (TORAH, Livro de Êxodo, do capítulo 25 ao 31 e do 35 ao 40.)
- vii – E quando da construção do Templo de Jerusalém, Deus
sequer menciona (a Davi e a Salomão) a existência de qualquer templo construído
por Abraão e Ismael. Antes, pelo contrário: afirma jamais ter habitado até
àquela data (1000 anos depois de Abraão e Ismael.) qualquer casa (Edificação.),
mas, sim, em tenda (No Tabernáculo).
- O silêncio bíblico
apenas atesta a mentira corânica.
- O testemunho de Deus sobre o tema apenas
comprova a mentira do Alcorão.
As instruções, detalhadas, das Escrituras bíblicas são um contraponto à pobreza informacional do Alcorão que, basicamente resume sua narrativa sobre este outro tema tão importantes em poucos versos (SURA 3:96-97). Na Bíblia, as instruções sobre o Templo são encontradas no PRIMEIRO LIVRO DAS CRÔNICAS, do capítulo 22 ao 29 e no SEGUNDO LIVRO, do capítulo terceiro ao sétimo. E o próprio Deus (YHWH), capítulo 17 do PRIMEIRO DEUS, cerca de mil anos de Jesus e oitocentos depois de Abraão e Ismael terem existido, foi taxativo:
“Em casa nenhuma
morei, desde o dia em que fiz subir a Israel (TEMPOS DE MOISÉS) até ao dia de hoje; mas fui de
tenda em tenda, e de tabernáculo em tabernáculo.
Por todas as partes por onde andei com todo o Israel, porventura falei alguma
palavra a algum dos juízes de Israel, a quem ordenei que apascentasse o meu
povo, dizendo: Por que não me edificais uma casa de cedro?
Agora, pois, assim dirás a meu servo Davi:
(...)
E há de ser que, quando forem cumpridos os teus
dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua descendência depois de ti, um dos
teus filhos, e estabelecerei o seu reino.
Este me edificará casa; e eu confirmarei o seu trono para sempre.”
Sem mais comentários.
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III – O ISLAMISMO
DESMENTE O ALCORÃO.
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RECAPITULANDO ATÉ AQUI AS
CONTRADIÇÕES CORÃNICO-ISLÃMICAS:
1 – A NARRATIVA do teste à fé de Abraão, com o sacrifício de
seu filho, somente é tratada com detalhes nas Escrituras bíblicas. E quando o
Alcorão reporta a ela, precisava com as mesmas concordar, sem omitir ou tentar,
furtivamente, acrescentar dados. O Alcorão, porém, omite o nome de Ismael, para
fazer supor tratar-se da participação do mesmo no evento.
2 – O Alcorão comete o
ERRO GROSSEIRO de atribuir à Ismael detalhes da vida de Isaque, como o anúncio
do nascimento e a descrição do
temperamento deste.
3 – O Alcorão comete o
GRAVE ERRO TEOLÓGICO de querer fazer de Ismael e seus descendentes adoradores
do Deus bíblico, quando não há disso nenhuma evidência bíblica. E, ao ampliarmos
a discussão, explorando a suposta criação da Caaba (Aliás, sequer mencionada nas
Escrituras bíblicas.), tal suposição fica ainda mais evidente.
Por fim, O ALCORÃO IGNORA
UMA VERDADE BÍBLICA FUNDAMENTAL: para efeito de Sua Aliança com promessas e a
promessa de um filho a Abraão (Cabe lembrar que Ismael sequer foi prometido.),
Deus apenas considera como filho a Isaque e sua descendência, o povo de Israel.
A DESCULPA MAIS
ESFARRAPADA, na verdade uma acusação das mais levianas, encontrada pelo
Islamismo na negação do acima apontado, foi verificada no post publicado por
Momade Issufo, no grupo Bíblia & Alcorão, já mencionados neste artigo. Eis
a “pérola”:
“A Bíblia actual, apesar de o seu conteúdo estar muito
distante da bíblia original e alterada de acordo com os caprichos e interesses
pessoais, sendo por isso que já lhes foram retirados todos os versículos que
falam sobre Muhamad, mesmo assim ainda há múltiplas referências e realidades
que ainda provam s verdade.”
Como
REFUTAÇÃO, fiz o nosso equivocado autor ver que entre o Século I (Concílio de Jamnia.) e o Século IV (Concílios católicos.), os livros da Bíblia atual, escritos entre 1450 a.C. e 90 d.C., foram reunidos num só volume e são (Pois sempre foram.) os mesmos. Qual a prova?
Os manuscritos em pergaminho, com as Sagradas Escrituras completas na sua essencialidade,
existentes antes do Islamismo, questão de 300 anos. Tais manuscritos ainda
existem. Além destes, sobejam também as traduções para vários idiomas, de também antes do
Islamismo surgir. Além
do mais, nem mesmo o Alcorão pode concordar com tais acusações. E, por ele,
pode-se provar (Ver no APÊNDICE.) ser totalmente inconsistente qualquer
acusação de alteração nas Escrituras bíblicas.
E
não fica somente nisso. Conforme, nos lembraria uma das participantes da
discussão. Cláudia Maria fez o seguinte comentário que valeria, a quem quiser
ir mais fundo, pesquisar:
“No início desta discussão, foi mencionado que a
maioria dos muçulmanos acredita que o filho era Ismael. Nem todos acreditam !
Aqueles muçulmanos que estudaram cuidadosamente o Alcorão percebem que a
evidência aponta para Isaque. Por essa razão, Yusuf Ali, em seu comentário de
renome mundial sobre o Alcorão Sagrado, página 1204, nota 4096, admite o
seguinte: "O menino nascido assim foi de acordo com a tradição muçulmana
(que, no entanto, não é unânime sobre esse ponto) o primogênito de ABRAÃO a
saber, Ismael ". Observe as palavras "de acordo com a tradição
muçulmana" e "o que, no entanto, não é unânime". É óbvio que a
afirmação de que o filho era Ismael não está de acordo com o Alcorão. É
importante lembrar que o próprio Alcorão afirma que veio confirmar os Livros
Sagrados anteriores, para não contradizê-los. Parece que o Alcorão está de
acordo com a Bíblia e que é a tradição muçulmana quer discordar!
De
minha parte, creio que o até aqui exposto já resolve a questão. Pois não seria
a pobreza informacional de dezena e meia de verso corânicos que poderá anular
ou alterar a narrativa de capítulos e capítulos bíblicos sobre personagens, verdades
e doutrinas fundamentais... bíblicos! Até porque não pode haver verdade (senão com o intuito de enganar) no livro de um profeta, conforme demonstrei, mentiroso.
(FIM)
APÊNDICE:
"3 / “Sete Questões Advindas de Um Debate Que Se Tornou Inevitável.
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Como eu disse, as SETE QUESTÕES que proporei a seguir foram colocadas em um longo e intenso debate. E, mesmo NÃO tendo como responder a nenhuma delas (Senão com silêncio e contradições.), meu oponente recusou-se a reconhecer as implicações e a falta de fundamento do que anda a repercutir, irrefletidamente. Eu havia antes lhe avisado de que iria fazer UM DESMENTIDO de suas suposições, a partir do próprio Alcorão. É o que se segue, com a adaptação de redação para esta série de artigos.
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- A QUESTÃO 01:
Não desde o seu início (no Século VII); mas, a partir do Século X; o Islamismo passou a alegar que as Sagradas Escrituras (Leia-se: Bíblia.) teriam sofrido adulterações.
PRIMEIRO: o Alcorão concorda realmente com isso?
SEGUNDO: Quais são e quem as teria feito?
Nota:
Em resposta a esta questão inicial, o meu contendor asseguraria que estava agindo de acordo com o livro tido por sagrado pela sua religião. Não sabendo que eu haveria de demonstrar as terríveis implicações que tais suposições trazem para o Islamismo.
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- A QUESTÃO 02
(Sobre supostas alterações nas Sagradas Escrituras):
Muculmanos apontam o Evangelho como alvo de supostas adulterações. Todavia, parecem se esquecer de que:
a – O deus corânico, ALEGA TER DADO O EVANGELHO e a Torá (Sura 5:46-48);
b – Allah também teria dito (Mas, com que margem de segurança?): "E NÃO HÁ QUEM ALTERE AS PALAVRAS DE ALLAH" (Suras 6:34 e 115 e 10:6 - HN).
c) Então, cabe a pergunta: SE HOUVE MESMO ADULTERAÇÕES, QUEM MENTE e quem estaria dizendo a verdade?
- Os acusadores ou o deus que NÃO foi onipotente o bastante para evitar ??
- E não seria o caso de haver mentira de ambas as partes?
De Allah por, biblicamente falando, NÃO ser Deus; e pelo fato de que a Palavra de Deus não poder mesmo ser alterada.
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Questão Adicional:
ALLAH ALEGA NÃO TERIA DADO SOMENTE A TORÁ E O EVANGELHO (5:46) Alega,também, teria enviado os Salmos (16:44), além de citar, no Alcorão, Davi e Salomão. O último não escreveu tantos Salmos; mas, Provérbios e o Cânticos.
OUTRO PROBLEMA:
o Alcorão reconhece a Jesus como profeta, o Verbo (Palavra) de Deus e o Messias prometido (desde a Torá) aos judeus (Sura 3:45). PORÉM, JESUS, não reconhece apenas a Torá (João 5:46) e o Evangelho (Mateus 24:14): RECONHECE TAMBÉM OS PROFETAS. Cita-os (E também o Livro dos Salmos.) e, inclusive, fez uma leitura pública do Livro do Profeta Isaías, na Sinagoga de Nazaré (Lucas 4: 16-21, 24:25-27, etc.).
COMO PODE o Alcorão dar tal testemunho sobre Jesus e não reconhecer os Profetas (do AT) e seus livros, todos eles reconhecidos por Jesus?
E MAIS: O Alcorão cita duas dezenas de profetas bíblicos, cujos livros e histórias somente se encontram na Bíblia, em se tratando de livros sagrados. Ora, mencionar tais profetas e não reconhecer os seus livros (Caso dos escritores.) e/ou os livros bíblicos que os mencionam?
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- A QUESTÃO 03:
O ALLAH NÃO SABIA das supostas alterações nas Sagradas Escrituras, quando o deus corânico teria dado as Suras 5:46-48? O que as Suras dizem???
QUE O EVANGELHO E A TORÁ "ENCERRAM LUZ E ORIENTAÇÃO"!
MAS...
Se houve alteração no que Allah alega ter dado e tal palavra NÃO pode ser alterada (Sura 6:34), CADÊ A ONISCIÊNCIA do já não onipotente deus Allah?
- Questões Advindas:
PARA DESMENTIR (E FAZER O LEITOR ENTENDER) SUPOSIÇÕES 01:
- ALCORÃO, Sura 5:46
“E depois deles, enviamos Jesus, filho de Maria, corroborando a Torá que o precedeu; concedemos-lhe o Evangelho, que encerra orientação e luz, corroborante do que foi revelado na Torá e exortação pros tementes.”
NOTA:
Esta Sura, escrita 500 a 600 anos depois de Jesus, apenas prova o seguinte: não podia ser referida como “luz e orientação” uma escritura bíblica considerada alterada, nos tempos de Maomé. E os CÓDICES (Alexandrino, Sináitico e do Vaticano), existentes 300 anos antes do islamismo, SÃO A PROVA DOCUMENTAL de que os Evangelhos são os mesmos, além de muitas outras EVIDÊNCIAS.
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PARA DESMENTIR (E FAZER O LEITOR ENTENDER) AS SUPOSIÇÕES 02:
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Islâmicos desinformados costumam afirmar (como se deu no debate) que nenhum dos autores dos Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) não teria conhecido a Jesus e que os mesmos não seriam obras de testemunhas oculares.
REFUTAÇÃO:
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- JOÃO e MATEUS, também conhecido por Levi, são APÓSTOLOS e testemunhas oculares (Evangelho de João 21:24, Mateus 10: 1-4).
- MARCOS ERA PRIMO DE BARNABÉ, o qual pertenceu à igreja inicial formada apenas 50 dias depois da Ascensão de Jesus aos Céus (Carta aos Colossenses 4:10). Marcos também era MORADOR DE JERUSALÉM, onde Jesus esteve por várias vezes (Livro dos Atos dos Apóstolos 12:12).
- Somente de Lucas se poderia pensar (Mas, não afirmar concretamente.) não ter visto Jesus.
Mas...
LUCAS É UM COMPILADOR IGUAL A ZAID IBN THABIT, compilador do Alcorão imposto pelo terceiro califa, Uthman.
IMPORTANTE:
Até nisso o Alcorão leva desvantagem em relação à Bíblia:
- João e Mateus são testemunhas oculares;
- Marcos viu Jesus e conviveu com os Doze primeiros apóstolos, de cuja boca certamente recebeu informações que não presenciou pessoalmente.
- Lucas fez uma compilação igual o caso do Alcorão, em que Zaid ibn Thabit, sendo jovem quando Maomé vivia, teria compilado versos guardado de memória, não por ele (Zaid) mas, pelos outros.
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PARA DESMENTIR (E FAZER O LEITOR ENTENDER)
AS SUPOSIÇÕES 03:
Islâmicos desinformados também costumam afirmar que teria sido a Igreja Católica que declarou canônicos os QUATRO EVANGELHOS e o restante, heréticos. E que desde então, e só por isso, eles foram considerados Palavra de Deus.
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REFUTAÇÃO:
1 – Os Concílios do Século IV (Anos Trezentos), apenas RATIFICARAM uma tradição vinda do Século I. Esta tradição, iniciada com cristãos apostólicos, passando pelos pós-apostólicos (sentido de tempo), até chegar nos pré-Catolicismo, conservou as datas e a autoria dos 27 livros do NT.
2 - E PARA SEREM DECLARADOS CANÔNICOS (ou inspirados), quais foram os principais critérios?.
a) ESTAR EM CIRCULAÇÃO DESDE O SÉCULO I, nas igrejas cristãs. São, portanto, livros escritos enquanto estivesse vivo pelo menos um dos DOZE primeiros apóstolos. Somente estes poderiam refutá-los.
b) LIVROS ESCRITOS PELOS DOZE OU POR PESSOAS LIGADAS AOS MESMOS. E todos os demais escritores são: Paulo, Lucas, Marcos, Tiago e Judas (Filhos, estes dois últimos, de Maria com José). Isso porque tantos estes, como aqueles, receberam o Espírito Santo. O mesmo Espírito que os inspirou (João 14:25-26, Atos 28:23-29, etc.) é o mesmo que nos dá a iluminação para compreensão dos livros por Ele inspirados (Primeira Carta de João 2:27, etc.).
c) LIVROS, como acontece até hoje, transformadores de vida e SEM NENHUMA CONTRADIÇÃO COM O ENSINO DE JESUS.
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- A QUESTÃO 04:
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a) Teria Allah cometido a INSENSATEZ de afirmar que MAOMÉ estava PREDITO NUMA ESCRITURA ADULTERADA?
b) Como, então, entender a acusação de que não havia nenhum rastro do Evangelho original?
c) Neste caso:
- Allah que NÃO FOI ONIPOTENTE para impedir alterações ou a perda completa da revelação que alega ter dado (6:34);
- e NEM FOI ONISCIENTE, ao ponto de dizer que um Evangelho tido por adulterado (como supõe alguns desinformados) encerrava luz e orientação (Sura 5:46);
- TAMBÉM COMETEU A ESTUPIDEZ de dizer que o profeta do Islamismo fora PREDITO NUM LIVRO QUE SEQUER EXISTIA???.
- ALCORÃO, Sura 61: 6-a (versão eletrônica) :
“E de quando Jesus, filho de Maria, disse: Ó israelitas, em verdade, sou o mensageiro de Deus, enviado a vós, corroborante de tudo quanto a Tora antecipou no tocante às predições, e alvissareiro de um Mensageiro que virá depois de mim, cujo nome será Ahmad!”.
- SURA 7:157-a:
“São aqueles que seguem o Mensageiro, o Profeta
iletrado, o qual encontram mencionado em sua Tora e no Evangelho, o qual lhes recomenda o bem e que proíbe o ilícito, prescreve-lhes todo o bem e vedalhes o imundo, alivia-os dos seus fardos e livra-os dos grilhões que o deprimem.”
CONCLUSÃO:
Como pode Allah, sem onipotência e onisciência e também com tamanha ESTUPIDEZ TEOLÓGICA, ser considerado Deus?
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- A QUESTÃO 05:
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- ALCORÃO, Sura 5:47 (Versão eletrônica):“Que os adeptos do Evangelho julguem segundo o que Deus nele revelou, porque aqueles que não julgarem conforme o que Deus revelou serão depravados.”
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a) SE... nem teria ficado rastro do suposto Injil corânico (Evangelho), como afirmam alguns desinformados, de que modo poderiam os cristãos JULGAR pelo mesmo?
b) Será mesmo que Maomé (Ou quem de verdade escreveu o Alcorão) sabia mesmo o que estava falando, quando se referiu ao Evangelho?
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- A QUESTÃO 06:
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a) SE... na SURA 5:43, Allah teria dito que, nos tempos de Maomé, OS JUDEUS TINHAM A TORÁ; e, na SURA 5:47, que deveriam OS CRISTÃOS JULGAR PELO EVANGELHO, somente podemos concluir que estes livros estavam intactos e sem alteração.
b) SE... na SURA 5:65-66, Allah teria descrito JUDEUS E CRISTÃO “COMO POVO (ou seguidores) DO LIVRO”, a conclusão óbvia é de que (pelo menos) a Torá e os Evangelhos, inalterados, estavam num só volume.
E que LIVRO, portanto, seria este, reunindo escrituras do Antigo e do Novo Testamento? A resposta óbvia é que se tratava da Bíblia, tal como a temos hoje, na guarda dos judeus e dos cristãos, desde séculos antes do Alcorão.
c – A QUESTÃO:
- Na Sura 10:94, Allah teria dito para MAOMÉ TIRAR AS DÚVIDAS QUE TIVESSE COM JUDEUS E CRISTÃOS.
- Nesse tempo, o Alcorão ainda não estaria compilado. De acordo com a história (OU estória?) sunita, isso teria acontecido depois da morte dele. Então, O LIVRO QUE SE PODIA LER era obviamente os dois Testamentos num só volume (A Bíblia dos cristãos.) ou apenas o Antigo (No caso dos judeus.). E QUAL A PROVA DOCUMENTAL? Os Códices (Alexandrino, Sináitico e do Vaticano), existentes cerca de trezentos anos antes do Islamismo e do Alcorão, além de outras tantas EVIDÊNCIAS MANUSCRITAS.
- MAS... CADÊ A ONISCIÊNCIA DE ALLAH???
PERGUNTA: como, então, Allah ordena ao seu profeta e aos muçulmanos tirar as dúvidas que tivessem com quem teria uma Escritura Sagrada (Possível fosse.) inexistente e outra corrompida???.
- ALCORÃO, Sura10:94 (Versão eletrônica):
“Porém, se estás em dúvida sobre o que te temos
revelado, consulta aqueles que leram o Livro antes de ti.Sem dúvida que te chegou a verdade do teu Senhor; não sejas, pois, dos que estão em dúvida.” )
- “E, se estás em dúvida acerca do que fizemos descer para ti, Muhamad, pergunta aos que antes de ti leram o Livro.” (Versão corânica do Dr. Helmi Nars)
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- SURA 5:65-66:
“Mas se os adeptos do Livro tivessem acreditado (em Nós) e temido, tê-los-íamos absolvido dos pecados, tê-los-íamos introduzido nos jardins do prazer.
E se tivessem sido observantes da Tora, do Evangelho e de tudo quanto lhes foi revelado por seu Senhor, alimentar-se-iam com o que está acima deles e do que se encontra sob seus pés. Entre eles, há alguns moderados; porém, quão péssimo é o que faz a maioria deles!” (Versão eletrônica)
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- A QUESTÃO 07 (Três Perguntas Cruciais):
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- EM SE CONSIDERANDO QUE MAOMÉ TRUCIDOU E SAQUEOU OS CRISTÃOS DA ARÁBIA: NÃO TERIA ELE TAMBÉM LHES SAQUEADO O SUPOSTO INJIL CORÂNICO?
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- EM SE CONSIDERANDO QUE MAOMÉ TRUCIDOU E SAQUEOU OS CRISTÃOS DA ARÁBIA: NÃO TERIA ELE, COMO O SUPOSTO SELO DA REVELAÇÃO, A OBRIGAÇÃO DE VELAR PARA QUE TODA A REVELAÇÃO PERMANECESSE INTACTA? SE NÃO O FEZ, COMO EXPLICAR TAL FATO, já que o suposto Inijl (Evangelho) teria existido e estava em circulação na Arábia de seu tempo?
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- NÃO TERIA, ENTÃO, MAOMÉ ASSENHORADO E, DEPOIS, DESTRUÍDO PARCELA DA REVELAÇÃO? Mas isso não se trata de um (Mais um.) crime? E de ordem teológica?
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CONCLUSÃO ÓBVIA:
se alguém precisa (Fosse mesmo o caso.) de dar conta de quaisquer Escrituras bíblicas que teriam sido corrompidas é o próprio Islamismo. Pois teria tido a oportunidade histórica de impedir que tal acontecesse. E não apenas no que diz respeito ao Evangelho (Quer dizer, o Novo Testamento.) na guarda dos cristãos; como, também, da Torá (Melhor dizendo: o Antigo Testamento.) que estava na guarda dos judeus. E estes, outro povo também trucidado por Maomé e suas tropas, no banho de sangue derramado na Arábia.
Nota:
Com estas três perguntas e considerações, eu encerro o um dos capítulos do meu livro A BÍBLIA & O ISLÃ: 50 PERGUNTAS (Cujas Respostas Precisam Soar Mais Altas Que O Silêncio Islâmico & do Que As Contradições Corânicas). E questiono: sabia mesmo Maomé (ou quem em verdade escreveu o alcorão) sobre o quê exatamente estava falando, quando faz referência ao Evangelho (injil)? A resposta será na dada na próxima parte deste artigo, na qual reproduzo na íntegra o texto citado.”
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Extraído de EM DEFESA DA BÍBLIA (05): Resolvendo & Refutando Conceitos Sobre Supostas Alterações, Na Perspectiva Teológica do Que Sejam Deus & Escrituras Sagradas.
LINK (Se não abrir, copie e cole na página de busca do Google):
http://missaoimpactar.blogspot.com.br/2016/11/em-defesa-da-biblia-05-resolvendo_28.html
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.CARO LEITOR,
Atendendo às
palavras de Jesus, "de graça recebestes, de graça dai", os artigos e
os LIVROS DO AUTOR sobre o tema (Estes últimos num total de quatro, sendo dois
em três volumes.) estarão sempre disponibilizados para leitura no blog e
projeto MISSÃO IMPACTAR.
Compreendendo,
porém, que a rolagem é um tanto deficitária, a obra pode ser adquirida no formato
PDF (e-book), mediante oferta única de qualquer valor. Uma forma também de
ajuda a este ministério.
PEDIDO e comprovação
de pagamento (fotografia do extrato) para o seguinte e-mail:
m.madsaiin.ebook@gmail.com
.
CONTA: 26620-1 - Agência 0087 - CEF (104) – Operação
013
Titular: Marcos Antonio Dias.
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AGENDE
Palestras,
testemunho (Culto de missões, etc.) e cursos, com aula semanal e duração mínima
de três meses.